tag:blogger.com,1999:blog-41418020241668946432024-03-05T15:25:02.732+00:00A Gazeta de MirafloresRui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.comBlogger234125tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-5717818419949414562020-04-19T16:08:00.003+01:002020-04-19T16:19:38.017+01:00As lápides da Ponte Velha de Algés <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisjcmZFNOPTEaqXicR413ZYLtKvnnZTh11Stw8E4ndvNQwhpI9cHeNS1bIkPe2wVil2Y1iNF5eisLL8aAMPFk2sVobXxAMeNZTWQZ1TOVuO4Xu238zJd88A-pYqK7vyTUxQ7UzGnfwOUdt/s1600/A5394.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="455" data-original-width="630" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisjcmZFNOPTEaqXicR413ZYLtKvnnZTh11Stw8E4ndvNQwhpI9cHeNS1bIkPe2wVil2Y1iNF5eisLL8aAMPFk2sVobXxAMeNZTWQZ1TOVuO4Xu238zJd88A-pYqK7vyTUxQ7UzGnfwOUdt/s640/A5394.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Fotografia de Eduardo Portugal anos 50</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
"E eis-nos chegados à ponte que a Câmara de Lisboa fez construir em 1608 por conta do Real do Povo, mercê dos esforços e da tenacidade de um arrábico, que levou muitos anos de vida exemplar no convento de São José de Ribamar, chamado, em religião, frei Rodrigo de Deus."<br />
Mário de Sampayo Ribeiro<br />
"Da Velha Algés"<br />
Separata do Boletim Cultural e Estatísco da Câmara Municipal de Lisboa<br />
Volume 1 - nº 3, 1938<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy4fafJyYbGxuB-B4SCdzrCW9DtHhDSBoAN6lRCVA1NpFaT4RlNv83b8jhHh-Tyej9aB926pSpwwUzmpI0uVozWOI9-wJZJC1FUzcY8ytYQOKsFO4L51e8vsuKtf89D1ublnTGAOjESuWJ/s1600/228865_K3sfn.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="435" data-original-width="571" height="486" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy4fafJyYbGxuB-B4SCdzrCW9DtHhDSBoAN6lRCVA1NpFaT4RlNv83b8jhHh-Tyej9aB926pSpwwUzmpI0uVozWOI9-wJZJC1FUzcY8ytYQOKsFO4L51e8vsuKtf89D1ublnTGAOjESuWJ/s640/228865_K3sfn.jpeg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Fotografia sem autor, anos 40</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Mário de Sampayo Ribeiro (cuja obra acima referida admiro particularmente) menciona em<br />
"Da Velha Algés" o detalhado relato sobre a construção da Ponte Velha de frei António da Piedade sobre a Ponte Velha de Algés, o qual passo a publicar abaixo :<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbXOytRHXJnvIPEbnt2M8tv5K0uNRnNk1-mlqBBYWkmQvn-fL02EOBCF5DLrYE13P7YJBF0X4a7vngF0JpVDZQNk48lnZNsXIfP_ooBUMkkMi-lVTeIgcuxbSRg04H9jz52hsZgBHYVYp9/s1600/Ponte+Alg%25C3%25A9s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="661" data-original-width="896" height="472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbXOytRHXJnvIPEbnt2M8tv5K0uNRnNk1-mlqBBYWkmQvn-fL02EOBCF5DLrYE13P7YJBF0X4a7vngF0JpVDZQNk48lnZNsXIfP_ooBUMkkMi-lVTeIgcuxbSRg04H9jz52hsZgBHYVYp9/s640/Ponte+Alg%25C3%25A9s.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRFD1Tt7r6JmpiIWta101vxMXGUGJEXqnxEvXnFOjeHuWnesZZRe4dO6cSY642BTmRM1P2LU_CSTo-d8J4wy_q2DbgqwIWPPUfcF3HSDvtKkIsSDP0rF1HUL8SXfgpMbIFgg29uo-whWoi/s1600/ponte+alg%25C3%25A9s1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="863" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRFD1Tt7r6JmpiIWta101vxMXGUGJEXqnxEvXnFOjeHuWnesZZRe4dO6cSY642BTmRM1P2LU_CSTo-d8J4wy_q2DbgqwIWPPUfcF3HSDvtKkIsSDP0rF1HUL8SXfgpMbIFgg29uo-whWoi/s640/ponte+alg%25C3%25A9s1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Joaquim Boiça, reputado historiador da região de Lisboa também nos trás um excelente texto referente a esta temática:<br />
<br />
"No início do ano de 1848, numa publicação periódica lisboeta, a «Revista Popular», semanário de «Literatura e Indústria» que se fazia acompanhar de «gravuras originais em madeira executadas por artistas nacionais», foi impressa a que reputamos ser a mais antiga representação da desaparecida<br />
Ponte de Algés, construída em 1608.<br />
A gravura, de um artista não identificado, possui indiscutível valor iconográfico e documental. Com um traço vigoroso e razoável rigor representativo, revelam-se as características construtivas da velha ponte, que possuía um só arco, de volta perfeita, com o tabuleiro de circulação a acompanhar a sua<br />
modelação e alçado marcado por pilaretes e pináculos, solução que emprestava uma maior elegância formal ao conjunto. O enquadramento paisagístico, próximo e longínquo, revela a vegetação que brotava junto à ribeira, o muro delimitador e um renque de árvores da quinta dos duques de Cadaval,<br />
na margem esquerda, e uma casa, em posição travessa, na margem direita, e, servindo de ponto de fuga de toda a composição, dois moinhos nos cabeços de Linda-a-Velha (*).<br />
Para lá da realidade representada, de meados do século XIX, que não diferiria muito da do tempo da fundação da ponte, a gravura encerra outras dimensões. Evoca a memória histórica de uma época em que as ribeiras, mais ou menos caudalosas, que rasgavam o território oeirense e juntavam as suas águas às do Tejo começaram a deixar de ser obstáculos à circulação de gentes e de mercadorias que «das partes de Cascais, Oeiras e outros lugares » pretendiam ir à capital (Frei António da Piedade, Crónica da Província de Santa Maria da Arrábida…, 1737) e evoca a acção determinante de um<br />
frade de Santa Catarina de Ribamar, Frei Rodrigo de Deus, que obteve junto da Câmara de Lisboa a autorização e os meios indispensáveis à construção das três pontes que passaram a servir o então Reguengo de Algés (sobre as ribeiras de Algés, Linda-a-Pastora e Laveiras). Evoca, por outro lado, uma paisagem natural e construída há muito desaparecida, seja a que a gravura reproduz, numa atmosfera vincadamente bucólica e pitoresca que sensibilizou outros artistas, como o rei D. Carlos (desenho a carvão, de 1886, muito pouco conhecido, da «Ponte de Algés»), seja a que, num registo histórico evolutivo, emerge em inícios do século XX, em que junto à ponte, qual fronteira, surgem as chamadas «Portas de Algés», de controlo alfandegário e policial, um moinho «americano», outras duas pontes e construções urbanas que o tempo também acabaria por consumir. Evoca, ainda, mil e uma estórias e vivências, que aqui, necessariamente, ficam por contar."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiZbxDYQfM22ABw9LMknHnX4_hg1ZdzhBWW-oEEu9e5H0Yh4Hg3egrnj6ojM-zFs0ZHv7cWmRW43QdpEMu6dETPJHzd6p4KYGIc5_oGsFsfHQLJTQOFdP_iHAkg2QKjTy5DRPH2xq_Vybn/s1600/digitalizar0028.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="640" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiZbxDYQfM22ABw9LMknHnX4_hg1ZdzhBWW-oEEu9e5H0Yh4Hg3egrnj6ojM-zFs0ZHv7cWmRW43QdpEMu6dETPJHzd6p4KYGIc5_oGsFsfHQLJTQOFdP_iHAkg2QKjTy5DRPH2xq_Vybn/s640/digitalizar0028.1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<b>UMA DESCOBERTA OCASIONAL</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDqdmK2Kb4ErIwohLyXi0ntB4J2LkNcs5FtMiyXwmVVTCFkhqhJSV1B5MEdC20xTXvDQh6l3jbjbqQd7wzbntZLYZQAoUDeLDlPCJmKcBUXP4C28bvDqHWwlD55j_9-1JNlJbCivadOgYs/s1600/lAPIDE+MONTAGEM+3+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="395" data-original-width="598" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDqdmK2Kb4ErIwohLyXi0ntB4J2LkNcs5FtMiyXwmVVTCFkhqhJSV1B5MEdC20xTXvDQh6l3jbjbqQd7wzbntZLYZQAoUDeLDlPCJmKcBUXP4C28bvDqHWwlD55j_9-1JNlJbCivadOgYs/s640/lAPIDE+MONTAGEM+3+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
De facto este mundo tem coisas do "arco da velha"...<br />
Andava há anos em busca das lápides da antiga ponte velha de Algés e depois de muito procurar, pesquisar em arquivos e após diversos contactos para a CMO e CML, cheguei à triste conclusão de que teriam eventualmente desaparecido para sempre perdidas algures num meandro camarário, a verdade é que nenhuma entidade, obra ou arquivo me conseguia explicar onde teria sido depositado tão grande pedaço da história algesina.<br />
A ponte velha de Algés foi construída em 1608 e demolida nos anos 40 do século passado aquando do encanamento da ribeira, desde esse acontecimento que nunca mais se soube do seu paradeiro, até que ...<br />
<br />
O ano passado de visita ao Palácio Pimenta, onde esta instalado o museu da cidade de Lisboa, a propósito de ver pessoalmente algumas peças e os jardins, aproveitei e visitei a exposição permanente sobre a história de Lisboa. Uma vez que foi a primeira visita que efectuei, sentia uma lógica curiosidade sobre o que iria encontrar naquelas salas. Ao entrar na primeira sala, parei no centro para efectuar uma vista geral ... louças de várias origens e vidros descobertos na Casa dos Bicos e no campo das Cebolas, alguns magníficos painéis de azulejo retratando a Lisboa pré terremoto de 1755, sinos de antigas igrejas lisboetas e alguns pedaços de edifícios retirados dos escombros do terremoto ... de repente algo me chamou a atenção, junto à entrada perto de mim, duas lápides uma com o brasão da cidade outra dizendo "A CIDADE MANDOU FAZER ESTA PONTE NO ANO DE 1608"... ao ler estas palavras quedei-me entregue a uma imensidão de pensamentos em catadupa, seria possível que, aquelas sejam as lápides da ponte Velha de Algés que há anos procurava e que ninguém sabia onde se encontravam? Eram idênticas em tudo, mas sabendo eu que a cidade de Lisboa mandou construir diversas pontes nesse ano, pelo menos três no concelho de Oeiras e outras tantas em Lisboa (em todas foram colocadas lápides idênticas, como na da Cruz Quebrada por ex), seria necessário ou a comparação fotográfica, ou a existência da sua proveniência nos registos das peças. As peças eram o item nº 1 e 2 da exposição, e na discrição apenas constava: "lápides com o brasão da cidade e data de construção 1608", nada que me indicasse de onde teriam sido retiradas, perguntei aos técnicos da CML no local, nada sabiam, consultou-se o arquivo on line a descrição era a mesma, no entretanto chama-se mais um técnico que prometeu ir investigar a questão e a coisa ficou por ali.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAWi2ADv_MP3ymgT3TVD_svVBcb21iGRtSTOCklZh_hwm10EJFF8V-1AcOSbGw3DHJFshqbkNxno5xhtYgSCCzrGmz94S99niHHQjiEOG2s-w9FNATcsphZvxB_u17-ZjcXofZbDaMdx48/s1600/Museu+da+Cidade.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAWi2ADv_MP3ymgT3TVD_svVBcb21iGRtSTOCklZh_hwm10EJFF8V-1AcOSbGw3DHJFshqbkNxno5xhtYgSCCzrGmz94S99niHHQjiEOG2s-w9FNATcsphZvxB_u17-ZjcXofZbDaMdx48/s640/Museu+da+Cidade.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0y5nBPUmZYQpGzGLfsEaJsjQjXeor0Xe11TvHZMRSbizs3BpYPLjyxRq0Viclr8MGMo4VMiLdbNhmdLOBbBeGeeheroa8GgZtHAOKph_cgAYNb1B1XTfSN4KSq3zh6m80zQgEvx042R1t/s1600/pa1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1406" data-original-width="1600" height="562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0y5nBPUmZYQpGzGLfsEaJsjQjXeor0Xe11TvHZMRSbizs3BpYPLjyxRq0Viclr8MGMo4VMiLdbNhmdLOBbBeGeeheroa8GgZtHAOKph_cgAYNb1B1XTfSN4KSq3zh6m80zQgEvx042R1t/s640/pa1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Fotografei então as lápides mas desde logo, as fracturas no cimo, onde originalmente se encontravam duas cruzes, me pereceram familiares, e não me enganei, ao comparar as peças existentes na exposição com as fotografias que temos em arquivo, as semelhanças são evidentes e claras.<br />
Estava portanto, perante uma importante relíquia das memórias algesinas, felizmente estão bem conservadas, expostas ao público para que todos as possam apreciar, tinha-se era perdido o conhecimento da sua origem e o seu passado, mesmo assim foram consideradas de muito relevo pela CML, a ponto de serem apresentadas nesta importante exposição.<br />
Informei então a CML destes novos dados, de modo a que fossem atribuída a correcta classificação ás peças, conservando-se assim, para memória futura um pedaço de história de Algés que se julgava desaparecida, bendita a hora em que me lembrei de visitar o palácio Pimenta e o museu da cidade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIhNr-kCgolb674KTVwialCd5fAPtWfNIHpcxFd8JONlbDLWSCDShNB26NHdDPBW0rdSgC-68hY2ljda0CaUBneAJwy9ADOmVll7zvhNGRgNxNFnxr7Vtrwh_u4QrA9VWl_K-taiqhr-eI/s1600/mt1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="662" data-original-width="1000" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIhNr-kCgolb674KTVwialCd5fAPtWfNIHpcxFd8JONlbDLWSCDShNB26NHdDPBW0rdSgC-68hY2ljda0CaUBneAJwy9ADOmVll7zvhNGRgNxNFnxr7Vtrwh_u4QrA9VWl_K-taiqhr-eI/s640/mt1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKY7jX3kfjsuCoF8V0V4ugm2gqZUFu16F_GZeL1blvSAtLTCL0COJJ1_zhkVOoU13dhxBDOhQwm59SLFPxafv70iOaxvInjpFGGVbKclDws4XsavfXEdnZ9ORXdrycvdfsM4QkCzwHMYqz/s1600/mt2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="662" data-original-width="1000" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKY7jX3kfjsuCoF8V0V4ugm2gqZUFu16F_GZeL1blvSAtLTCL0COJJ1_zhkVOoU13dhxBDOhQwm59SLFPxafv70iOaxvInjpFGGVbKclDws4XsavfXEdnZ9ORXdrycvdfsM4QkCzwHMYqz/s640/mt2.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
Mas a história rocambolesca deste património não ficaria por aqui. Regressei uns meses depois ao Museu da Cidade no palácio Pimenta para rever as peças nº 1 e 2 da sua exposição, as lápides da ponte velha de Algés. Uma visita que juntou uma tarde de lazer com a família ao meu hobby pessoal (a história da cidade), não podia deixar de constar rever as lápides da "nossa" ponte para verificar a alteração solicitada por mim no arquivo e na legenda das duas peças. Tinha sido solicitada pela Gazeta a revisão do registo das duas peças e a sua classificação como provenientes da ponte velha de Algés com as devidas provas documentais e fotográficas. Ora foi com evidente alegria que constatei que o museu da cidade se dignou aceder ao meu pedido e deu seguimento à devida correcção. Podemos assim nos orgulhar de Algés ter agora duas peças de muito relevo na exposição, já que não se sabia a sua proveniência, seria pois como se de lá não viessem.<br />
Infelizmente como "não há bela sem senão" o Museu da Cidade corrigiu a legenda mas incompreensivelmente acrescentou na pequena nota explicativa o seguinte paragrafo:<br />
<br />
" A ponte de Pedrouços permitia a circulação de muitos peregrinos que demandavam a igreja do convento de Nossa Senhora a Boa Viagem (Junto ao atual Estádio Nacional)."<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrMm-hjLUVX4k6KMN4zDu4u6TSVPFtMKTK1jKEu7KqLjPJxQ0GDmrupySau7OffqJFE-GKZEjUpKkYIjRRh7z6EZRoDOdnEnVUbmwWbSN-DE69NQiL5EMvgmWuNHnnBZFKWkM6VKodFrhU/s1600/17349655_1325059560922013_550387188168004433_o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="565" data-original-width="960" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrMm-hjLUVX4k6KMN4zDu4u6TSVPFtMKTK1jKEu7KqLjPJxQ0GDmrupySau7OffqJFE-GKZEjUpKkYIjRRh7z6EZRoDOdnEnVUbmwWbSN-DE69NQiL5EMvgmWuNHnnBZFKWkM6VKodFrhU/s640/17349655_1325059560922013_550387188168004433_o.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Esta nota explicativa não só demonstra desconhecimento da historia de Algés como também até da própria geografia da região de Lisboa, mais estranho ainda se tivermos em consideração que me prontifiquei a enviar um resumo da história daquelas pedras como suporte do meu pedido de revisão de registo. Ora nem a ponte de Algés tem nada a ver com a de Pedrouços, nem Algés nada tem especialmente a ver com o convento da Nossa Senhora da Boa Viagem, tem sim com o de São José de Ribamar, assim sendo lá voltei "à carga" e solicitei nova revisão da nota explicativa das peças. :-)<br />
Ainda não tive oportunidade de voltar ao Palácio Pimenta, mas de qualquer forma conseguiu-se esta pequena vitória de termos hoje o nome de Algés naquele registo e a alegria de a sua história não se ter perdido para sempre.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy7gBB5CLm1Uo3eO8VA5cVBDfuR1R4iNtiSX_6SwaRnctGVKDbK0fcpvbZ_rtUq-qhv4geWtom4N6VyMO0Gt8BHRXGxt996sMx1yoiYYvWAqcm8gQV1xcRy-j9n4CXfZoxHG978rDKHVSM/s1600/17358559_1325059594255343_6178163229047103849_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="774" data-original-width="960" height="514" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy7gBB5CLm1Uo3eO8VA5cVBDfuR1R4iNtiSX_6SwaRnctGVKDbK0fcpvbZ_rtUq-qhv4geWtom4N6VyMO0Gt8BHRXGxt996sMx1yoiYYvWAqcm8gQV1xcRy-j9n4CXfZoxHG978rDKHVSM/s640/17358559_1325059594255343_6178163229047103849_o.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
(*) Os referidos moinhos serão os de Outurela e não de Linda-a-VelhaRui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-87748010484210476312018-05-29T12:58:00.000+01:002018-05-30T08:06:36.852+01:00A cadeira Gonçalo, uma cadeira que nasceu em Algés e correu o mundo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJfCm3ae044w_aoYG1mPRA8och4HVOws__0F6VxUW0L_syxvV7bhsuSILZISGB7rfi6uI67cVFgWluow-B9uhpHoZ2ouI7JOBducP4s8nL17_QbyStIqS4RlpHBbPSXZPEuVzn3VIhYNu7/s1600/cadeira-goncalo_770x433+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="700" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJfCm3ae044w_aoYG1mPRA8och4HVOws__0F6VxUW0L_syxvV7bhsuSILZISGB7rfi6uI67cVFgWluow-B9uhpHoZ2ouI7JOBducP4s8nL17_QbyStIqS4RlpHBbPSXZPEuVzn3VIhYNu7/s640/cadeira-goncalo_770x433+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Uma cadeira de ferro composta por quatro peças fundamentais: dois tubos, um encosto e um assento. O primeiro tubo define as duas pernas traseiras, o apoio para os braços e o contorno superior do encosto, o outro compõe as duas pernas dianteiras e o contorno do assento. O encosto é curvo e ligeiramente inclinado, e o assento, também levemente inclinado, tem a frente curvada.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMUuaPrnQVqVFlLzj6cLDjv4HJ0VMKc-vH8UB_U3hkdfsiBBUfiJv2-zwc8r7T2B8pUdY4C4lNaR6U0b1oC-MlGw_eg1rbBUVfn14T3q2uxtrpySee_-Ki1YdoAqFzZNOUbeOrFd4Lh5Dd/s1600/BICA-LIGHT-1024x576.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMUuaPrnQVqVFlLzj6cLDjv4HJ0VMKc-vH8UB_U3hkdfsiBBUfiJv2-zwc8r7T2B8pUdY4C4lNaR6U0b1oC-MlGw_eg1rbBUVfn14T3q2uxtrpySee_-Ki1YdoAqFzZNOUbeOrFd4Lh5Dd/s640/BICA-LIGHT-1024x576.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
A peça terá nascido entre os anos 30 e 40, no número 16 a 18 da Rua Alegre, em Algés, a primeira casa da Arcalo. Produzida pelas mãos do mestre serralheiro Gonçalo Rodrigues dos Santos, na década de 40, a cadeira já podia ser encontrada na esplanada do Café Lisboa, na Avenida da Liberdade ou nas esplanadas da alameda de Algés. Ainda assim, o modelo original apenas viria a ser registado nos anos 50, com o nome de cadeira modelo 7, pelo seu criador. Terá sido nos anos 30 que se viram os primeiros exemplares sobre a calçada lisboeta. Primeiro em espaços de tertúlias como o Café Nicola e A Brasileira, a cadeira acabou por ir de férias e começou a surgir também em locais de veraneio.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghG0c8WCm7jofy2IkqlUxejpkX7oe3ZVTVET7mIXkVd6XDF2t5M1ZA0Clz1qiNuyED4IFQjrlZ185WkCBovS1VLHK7wlB86qC0M-0X2PljKonUrnvgs0svpXkLwsnfQ6Q6sqRxU7CT7IS8/s1600/DSCF3720.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghG0c8WCm7jofy2IkqlUxejpkX7oe3ZVTVET7mIXkVd6XDF2t5M1ZA0Clz1qiNuyED4IFQjrlZ185WkCBovS1VLHK7wlB86qC0M-0X2PljKonUrnvgs0svpXkLwsnfQ6Q6sqRxU7CT7IS8/s640/DSCF3720.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A antiga fábrica na Rua Alegre em Algés</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNU_j43VSYNpmtJRcrLo8VR03tfhPOk-f_WdSWRPSnVoD1AGG0Q6FJyrLu_ADVdJsprWv3AcbmKZXJjfFshYFB3XFDNIkH1bxsNRNkvkKr9IKjcDXpmankdPmgkYPRvhKGGLC8nUZB5idR/s1600/DSCF3728.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNU_j43VSYNpmtJRcrLo8VR03tfhPOk-f_WdSWRPSnVoD1AGG0Q6FJyrLu_ADVdJsprWv3AcbmKZXJjfFshYFB3XFDNIkH1bxsNRNkvkKr9IKjcDXpmankdPmgkYPRvhKGGLC8nUZB5idR/s640/DSCF3728.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Manuel Caldas, de 67 anos, é o actual dono da fábrica que se encontra hoje em dia no Cartaxo, local onde a Arcalo dá, diariamente, continuidade a este ícone do design português.Nasceu na mesma rua da cadeira. “Todos os dias passava à porta da Arcalo”, relembra. O encarregado, Serafim, e outros trabalhadores eram seus conhecidos desde miúdos e com 17 anos começou a trabalhar na empresa. “Eu trabalhava no comércio, mas de vez em quando gostava de trocar e lá saltava para o ferro”, conta.<br />
<br />
Depois de um período emigrado na Alemanha, regressou a Portugal e apercebeu-se que a Arcalo estava para fechar. O tempo fez com que o negócio esmorecesse mas o antigo empregado da fábrica quis recuperá-lo. “Achei que a fábrica merecia mais respeito e continuidade”, explica. Na altura, Gonçalo Rodrigues dos Santos já tinha falecido e nem os filhos nem o encarregado estavam nessa disposição. “Eu arrisquei”, lembra Manuel Caldas. O filho do mestre Gonçalo aceitou a proposta, corria o ano de 1994. “Achei que era uma parvoíce acabar com a empresa e apostei na cadeira.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh1hIfAeiPc3yot9x4MpJX0wIMprDvZiVZR5TSK8k54_v-mV5GdR8EMdz0VAkYAQAq5Y7GFEpIkVRtjMZzXLXVGcAcBTbSgrpH8K4cOAHCpqBHMQ7-OxoLbXsUChKlrb0lrUOf7sDo6t5m/s1600/Manuel+Caldas%252C+dono+da+f%25C3%25A1brica%252C+nasceu+na+mesma+rua+da+cadeira.+Foto+Cristiana+Borges.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1500" data-original-width="1000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhh1hIfAeiPc3yot9x4MpJX0wIMprDvZiVZR5TSK8k54_v-mV5GdR8EMdz0VAkYAQAq5Y7GFEpIkVRtjMZzXLXVGcAcBTbSgrpH8K4cOAHCpqBHMQ7-OxoLbXsUChKlrb0lrUOf7sDo6t5m/s640/Manuel+Caldas%252C+dono+da+f%25C3%25A1brica%252C+nasceu+na+mesma+rua+da+cadeira.+Foto+Cristiana+Borges.jpg" width="426" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Manuel Caldas, dono da fábrica, nasceu na mesma rua da cadeira. Foto Cristiana Borges</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Em 1995, Manuel Caldas apresentou ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), um pedido de registo da Arcalo como marca, mas só em 1997 ele foi concedido. Desde aí, a fábrica é reconhecida como marca nacional de móveis metálicos. Ainda em 1995, o proprietário viu o design da sua cadeira ser também registado como modelo industrial nacional. “Cadeira destinada a esplanadas e outros recintos abertos ou fechados”, lê-se na epígrafe do processo disponível na base de dados do INPI. O resumo é simples: “cadeira conjunto de linhas geométricas, ângulos no encosto, pernas e assento”.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzzR4HWAKEJrhTfDZGr9eS_2xtLT6WQLUqVYSKgQ26b3SeVEF8fAm6RMihAZ84ma8OIuLYFGz-Lhjmab-heo9M3cTyOIRphq4VI9o28Q2W4ig96ZBHO_dCN5n1cCnNSGNtzS-cC_iHhLCQ/s1600/cadeira-goncalo_mg_7035.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzzR4HWAKEJrhTfDZGr9eS_2xtLT6WQLUqVYSKgQ26b3SeVEF8fAm6RMihAZ84ma8OIuLYFGz-Lhjmab-heo9M3cTyOIRphq4VI9o28Q2W4ig96ZBHO_dCN5n1cCnNSGNtzS-cC_iHhLCQ/s640/cadeira-goncalo_mg_7035.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Em homenagem ao homem que lhe deu vida, Caldas batizou-a Gonçalo. “Entendi que esta tinha de ter um nome para ser uma senhora cadeira, senão seria só mais uma”, diz. Em 1995, o industrial fez um último pedido que consistia em registar a Gonçalo enquanto marca nacional. Dois anos mais tarde, o requerido viria a ser aprovado pelo INPI e, por isso, Manuel Caldas afirma: “A cadeira Gonçalo é só nossa, embora toda a gente chame Gonçalo a todas as outras e elas não o sejam.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUgObdCccsICitCIjRz4YwpVcObq342Qm6UPSb78CFN3pdL_31dynEGYwcM9kYKj2D2iOjkGUpxIxNxRZ1IkgMTgEVfp7I5oIMgamg34YRY0hX4QOHJab_EWN1GXjNn1jWl7DAM6dsE4Nq/s1600/cadeira-goncalo_mg_7067.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1500" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUgObdCccsICitCIjRz4YwpVcObq342Qm6UPSb78CFN3pdL_31dynEGYwcM9kYKj2D2iOjkGUpxIxNxRZ1IkgMTgEVfp7I5oIMgamg34YRY0hX4QOHJab_EWN1GXjNn1jWl7DAM6dsE4Nq/s640/cadeira-goncalo_mg_7067.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Com quatro anos a comandar os destinos da marca, surgiu o maior desafio da história da Arcalo: equipar todo o recinto da EXPO 98. “Em Algés não havia capacidade”, recorda Manuel Caldas. Para fazer as 9.000 cadeiras que tinham sido encomendadas, a fábrica foi obrigada a mudar-se para Torres Vedras. “Demorou três meses a fazer”, conta o industrial. A visibilidade da EXPO trouxe mais procura pelo artigo. “Na altura todos beneficiaram, até a concorrência.”<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>A História De Um Mestre</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3KSU77orXPPfTwcCyQjQo92Iqnby53frTfy8NxbAVZ79wTGbmdJ_FxNIcIrh6HOhPrQHG3F9d1o1lw2is-HedkANrFfanhlezAOPYU46pNQfqlvnG-CMLQdU_riYjBFQaGNHlv5GfUxLH/s1600/12963861_1158155654203019_7559969301115359178_n.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="561" data-original-width="685" height="524" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3KSU77orXPPfTwcCyQjQo92Iqnby53frTfy8NxbAVZ79wTGbmdJ_FxNIcIrh6HOhPrQHG3F9d1o1lw2is-HedkANrFfanhlezAOPYU46pNQfqlvnG-CMLQdU_riYjBFQaGNHlv5GfUxLH/s640/12963861_1158155654203019_7559969301115359178_n.png" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<br />
A história da cadeira Gonçalo remonta ao início do século 20. Em apenas 22 anos, Gonçalo Rodrigues dos Santos era um orgulhoso Mestre Artesão. Muito jovem, ele decidiu estabelecer-se em Lisboa, Portugal, e abrir sua própria oficina. Naqueles primeiros dias, Mestre Gonçalo e as suas dezenas de trabalhadores trabalhavam e faziam à mão um pouco de tudo, de acordo com as ordens do cliente. Estes incluíram grampos para correias de máquinas, saltos para calçados femininos ou mesmo juicers frutas.<br />
<br />
A cadeira de metal famosa veio depois. Por causa de seu irmão, Mestre Gonçalo visitou a França várias vezes e foi lá onde se inspirou.<br />
<br />
Após os primeiros desenhos da cadeira, o Mestre encontrou seu primeiro problema artesanato: A Dobra de um tubo de ferro. Estudar, veio em seguida, mais desenhos, experiências. Dias, fins de semana, semana após semana, até que finalmente conseguiu: o seu próprio design e invenção – o seu próprio ferro máquina de dobra.<br />
O Café ‘Chave de Ouro’, fundada em 1916, foi a primeira a encomendar as novas cadeiras concebidas e criadas por Mestre Gonçalo. O projecto foi mais tarde aperfeiçoado para equilibrar o conforto e a estética até a década de 50, onde ela tem a sua forma final.<br />
Por esse tempo, a sua prova de ferrugem, características robustas e empilháveis concebidas pelo mestre Gonçalo encontrado o seu lugar diretamente sobre esplanadas e em parques públicos em todo o país.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiD_k3b-GUkjEdUhOq1J9YwTPFmony4S0wns2eOru_PfwTyELQwCfAGdYyHnkFAgK0K-wGwQ0imcbeTbYghXibdE4ACcUnclahIu4Ve4arjHJxqZiLBvo3UXCXVkxFzF84vFSOdqfjZbeH/s1600/4_frente_YellowToast-1024x606.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="606" data-original-width="1024" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiD_k3b-GUkjEdUhOq1J9YwTPFmony4S0wns2eOru_PfwTyELQwCfAGdYyHnkFAgK0K-wGwQ0imcbeTbYghXibdE4ACcUnclahIu4Ve4arjHJxqZiLBvo3UXCXVkxFzF84vFSOdqfjZbeH/s640/4_frente_YellowToast-1024x606.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Seu design foi puramente resultado da análise empírica. Naquela época, uma das inovações surpreendentes foi a invenção da máquina de dobrar tubo, que Mestre Gonçalo foi aperfeiçoando para moldar as curvas elegantes necessáriasminimizando o número de pontos de soldadura.<br />
Naqueles dias, a ergonomia era eram os trabalhadores que analisavam nos protótipos e, em seguida, avaliava características básicas, como o conforto e a capacidade de empilhar várias cadeiras. Dentro de décadas de tentativa e erro, o resultado é uma das cadeiras mais confiáveis já feitas.<br />
Hoje, este processo ainda é feito à mão por artesãos especializados.<br />
<br />
A cadeira Gonçalo tornou-se um ícone da estética industrial portuguesa. A sua popularidade dentro de terraços em Lisboa concedeu-lhe um lugar na Colecção do Museu de Lisboa de Design e da Moda (MUDE) como um símbolo da cultura Portuguesa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Asl5Csuehyphenhyphen_jiYkLB2CZ96Lpmzf2gzwJBmbUYhaOD-wqbdB1ix-Zw5ucK0GAe4uBx4QJg-OUmomFQwoq_jBULcygLzKs4gWVCYn9YlEnjlY3LX1IbgQPoodH7c93_zk-xEcHRLsFElm5/s1600/QUALITY-1024x576.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Asl5Csuehyphenhyphen_jiYkLB2CZ96Lpmzf2gzwJBmbUYhaOD-wqbdB1ix-Zw5ucK0GAe4uBx4QJg-OUmomFQwoq_jBULcygLzKs4gWVCYn9YlEnjlY3LX1IbgQPoodH7c93_zk-xEcHRLsFElm5/s640/QUALITY-1024x576.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikLsgabRNdsW71hWeWy6eclCh3OQrIFCOHxuv3_duYqLIDzdmwMdeCfErFj1vR1BFFoNRD-RuXI-Xo3tY-hrlJ-tqttVNgR6g1lBcw4_jOsTw4B1sQJDoTiKx8HCNXhtViLBmWVpGu-FE1/s1600/1961+Esplanada+da+avenida+da+Liberdade%252C+fotografia+de+Artur+Jo%25C3%25A3o+Goulart+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1595" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikLsgabRNdsW71hWeWy6eclCh3OQrIFCOHxuv3_duYqLIDzdmwMdeCfErFj1vR1BFFoNRD-RuXI-Xo3tY-hrlJ-tqttVNgR6g1lBcw4_jOsTw4B1sQJDoTiKx8HCNXhtViLBmWVpGu-FE1/s640/1961+Esplanada+da+avenida+da+Liberdade%252C+fotografia+de+Artur+Jo%25C3%25A3o+Goulart+1.jpg" width="638" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">1961 Esplanada da avenida da Liberdade, fotografia de Artur João Goulart</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3RO1XpgriFAnASkIs5rBWmL9WGgZjxIh82Sd_JaPd2FKd2xMddH1Q9-vUXhiTL9tXyll78IRexeWciY6KPHqkIyZZgK7DnIfdVAnQ5IpQmQ_wR95aBoz1SCKtdOqibH-OxTT1KKn6DM1o/s1600/1961+Esplanada+da+avenida+da+Liberdade%252C+fotografia+de+Artur+Jo%25C3%25A3o+Goulart.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="626" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3RO1XpgriFAnASkIs5rBWmL9WGgZjxIh82Sd_JaPd2FKd2xMddH1Q9-vUXhiTL9tXyll78IRexeWciY6KPHqkIyZZgK7DnIfdVAnQ5IpQmQ_wR95aBoz1SCKtdOqibH-OxTT1KKn6DM1o/s640/1961+Esplanada+da+avenida+da+Liberdade%252C+fotografia+de+Artur+Jo%25C3%25A3o+Goulart.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1961 Esplanada da avenida da Liberdade, fotografia de Artur João Goulart<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWh1e2MEhMIyTZBtMShUTTYVZNqjngp8VfviTTlC1BkxzCW0pSFm_ED8DO5wO4CmiwSlVkbo9AfPM1FjhPg0ZlUwoYktXHRGx5DSEypmTic2zr8dPk-tYuQc_80nq_0Tjg3rthQtLVuPep/s1600/1956+Parque+Eduardo+VII%252C+esplanada%252C+fotografia+de+Armando+Maia+Ser%25C3%25B4dio+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1292" data-original-width="1600" height="516" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWh1e2MEhMIyTZBtMShUTTYVZNqjngp8VfviTTlC1BkxzCW0pSFm_ED8DO5wO4CmiwSlVkbo9AfPM1FjhPg0ZlUwoYktXHRGx5DSEypmTic2zr8dPk-tYuQc_80nq_0Tjg3rthQtLVuPep/s640/1956+Parque+Eduardo+VII%252C+esplanada%252C+fotografia+de+Armando+Maia+Ser%25C3%25B4dio+1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1956 Parque Eduardo VII, esplanada, fotografia de Armando Maia Serôdio </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2cGeYYvHL27nF1h_So_cJzxH3QsxbkUOXRmlvKz3CjckIg5QMIqY6VwVTctVJ86NTQ4ng3HLFAH1N94alxjWuq3CatgTM4Mi0oWGp6ZWBMBkILrSaQgJe_b_EXNExE1kNpzGUPxvpjQ4F/s1600/1956+Esplanada+da+Cruz+das+Oliveiras%252C+fotografia+de+Armando+Maia+Ser%25C3%25B4dio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="632" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2cGeYYvHL27nF1h_So_cJzxH3QsxbkUOXRmlvKz3CjckIg5QMIqY6VwVTctVJ86NTQ4ng3HLFAH1N94alxjWuq3CatgTM4Mi0oWGp6ZWBMBkILrSaQgJe_b_EXNExE1kNpzGUPxvpjQ4F/s640/1956+Esplanada+da+Cruz+das+Oliveiras%252C+fotografia+de+Armando+Maia+Ser%25C3%25B4dio.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1956 Esplanada da Cruz das Oliveiras, fotografia de Armando Maia Serôdio<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpXQrxOeuTDIWWxcK2tt2C6f46JHeNWyevAfwc9h5GZUDCfLst2ws_2UJghCEbLQrj_8J1Yh3CrxGEv1GXZAl5OdnA_P1omDKzSp3_PTRERBMUmT1OVPsktGiiIS13_mOcKeutwAy40wx/s1600/1961+Esplanada+do+caf%25C3%25A9+Caravela+d%2527Ouro+Arnaldo+Madureira+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="1091" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSpXQrxOeuTDIWWxcK2tt2C6f46JHeNWyevAfwc9h5GZUDCfLst2ws_2UJghCEbLQrj_8J1Yh3CrxGEv1GXZAl5OdnA_P1omDKzSp3_PTRERBMUmT1OVPsktGiiIS13_mOcKeutwAy40wx/s640/1961+Esplanada+do+caf%25C3%25A9+Caravela+d%2527Ouro+Arnaldo+Madureira+1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1961 Esplanada do café Caravela d'Ouro, fotografia de Arnaldo Madureira</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZX3nPAPgtIzibQCaxDL88O60Cfm-UDSSiPQrkUk9TBh80pkuPXPt95CaPPWeOQXPhUlU-1l4hcsp9tr1QtoUCy-BWlj4_KH8u6-bR-lhw4k3mjkxzs8QrLY8LpR8cbaGa4Dc4Opk7sTkf/s1600/1956+Parque+Eduardo+VII%252C+esplanada%252C+fotografia+de+Armando+Maia+Ser%25C3%25B4dio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1296" data-original-width="1600" height="518" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZX3nPAPgtIzibQCaxDL88O60Cfm-UDSSiPQrkUk9TBh80pkuPXPt95CaPPWeOQXPhUlU-1l4hcsp9tr1QtoUCy-BWlj4_KH8u6-bR-lhw4k3mjkxzs8QrLY8LpR8cbaGa4Dc4Opk7sTkf/s640/1956+Parque+Eduardo+VII%252C+esplanada%252C+fotografia+de+Armando+Maia+Ser%25C3%25B4dio.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1956 Parque Eduardo VII, esplanada, fotografia de Armando Maia Serôdio<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-41374716344971552362018-02-13T12:57:00.000+00:002018-02-13T12:57:37.477+00:00A Água de São Marçal<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggr3W2FbtFsEAGkJbDyWJEGP_FZB522skb8sF2vO0P1Q9ZsosO8na_Y0MSX0Hc8h28mG5OzLL3wiuuc8jF_52_eZknb8tpiOjLfd3EwideCQ1uzedusC2L_GuEvytOWy0OI8Ty1iJwjafH/s1600/quintasales02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="445" data-original-width="640" height="444" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggr3W2FbtFsEAGkJbDyWJEGP_FZB522skb8sF2vO0P1Q9ZsosO8na_Y0MSX0Hc8h28mG5OzLL3wiuuc8jF_52_eZknb8tpiOjLfd3EwideCQ1uzedusC2L_GuEvytOWy0OI8Ty1iJwjafH/s640/quintasales02.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
Na primeira metade do séc. XX instalou-se na Quinta do Salles ou dos Cónegos em Outurela uma pequena indústria de engarrafamento de águas, que se tornou famosa na região de Lisboa pelas suas qualidades medicinais, a Empresa das Águas de São Marçal, cuja concessão lhe foi atribuída a 28 e Agosto de 1926. A empresa aproveitava a nascente que ainda existe no local para captar a água que, posteriormente, era engarrafada em diversas embalagens de ¼ de litro, cinco litros e dez litros. Em 1940, a exploração chegou a atingir os 193.000 litros engarrafados e comercializados.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX5oj-S-Vm7XukOYBKXsdxulZlihq-7sQNWZeo7WeGILhiR3G4nqV4xQ9l6ZnAYNXj3ytMMIv145QuoJfQh8WWGGNJfKHg5T8ssDA6P7U_XiV00tzD3Ljq-b8Ek30Y7yqDfrCOem3UcmTS/s1600/ip23mar%25C3%25A7al.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="482" data-original-width="502" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX5oj-S-Vm7XukOYBKXsdxulZlihq-7sQNWZeo7WeGILhiR3G4nqV4xQ9l6ZnAYNXj3ytMMIv145QuoJfQh8WWGGNJfKHg5T8ssDA6P7U_XiV00tzD3Ljq-b8Ek30Y7yqDfrCOem3UcmTS/s1600/ip23mar%25C3%25A7al.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Identificação da nascente - São Marçal<br />
<br />
Outurela, Estrada de S.Marçal, na zona Oeste dos grandes armazéns de Alfragide, mas já no concelho de Oeiras.<br />
Oeiras União das Freguesias de Carnaxide e Queijas<br />
<br />
Bicarbonatada Cálcica e Magnesiana (Contreiras, 1951)<br />
<br />
Indicações - Dispepsias, gastro-enterites, fígado e rins (Contreiras, 1951). Usada como água de mesa.<br />
<br />
1926 – Alvará de Concessão, publicado DG, nº220, 2ª série, de 18/9/1926<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE3bp5eDuX5_Pg4IjaHMSqA69mWe9jSdcPnaRhkCxsHpndDmNpEdKDKdwk3FY6lDlr6vlUiMI0HdMeolqHDJ27VZa0x8AegpqpYGFidDcgYyevr57p-mHzKCl6ltxLlLuZvMeozbD5R1/s1600/1923+anuncio+Agua+de+S%25C3%25A3o+Mar%25C3%25A7al.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="431" data-original-width="676" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaIE3bp5eDuX5_Pg4IjaHMSqA69mWe9jSdcPnaRhkCxsHpndDmNpEdKDKdwk3FY6lDlr6vlUiMI0HdMeolqHDJ27VZa0x8AegpqpYGFidDcgYyevr57p-mHzKCl6ltxLlLuZvMeozbD5R1/s1600/1923+anuncio+Agua+de+S%25C3%25A3o+Mar%25C3%25A7al.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1923 anuncio Agua de São Marçal</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Historial<br />
<br />
No relatório de reconhecimento de Segurado (1926) é feita a seguinte descrição: “a água brota das paredes, ao fundo de uma galeria de 94m, aberta no basalto, donde segue para um tanque de alvenaria hidráulica e daí, em tubo de grés, para um reservatório junto às instalações de engarrafamento." (cit. Acciaiuoli, 1944,IV-252) <br />
No Anuário (1963) informa que esta água era vendida em garrafas e garrafões natural ou gaseificada e servia ainda na preparação de refrigerantes.<br />
<br />
Bicarbonatada Cálcica e Magnesiana (Contreiras, 1951)<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRU6eGhQdW3GcQepvnoFJLlW6iP8A3XDRAneySxamrLJqlwq6fsNhANUReZm6Evphbnk-A-GkSh7FH6UaLcfQLfDgD1c6-hl9aCqTxvyRjG4lbZl3Ns0mGgXu57Q9KegpM9A8OLfJsJ8or/s1600/Garrafa+de+%25C3%2581gua+de+S%25C3%25A3o+Mar%25C3%25A7al.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="657" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRU6eGhQdW3GcQepvnoFJLlW6iP8A3XDRAneySxamrLJqlwq6fsNhANUReZm6Evphbnk-A-GkSh7FH6UaLcfQLfDgD1c6-hl9aCqTxvyRjG4lbZl3Ns0mGgXu57Q9KegpM9A8OLfJsJ8or/s640/Garrafa+de+%25C3%2581gua+de+S%25C3%25A3o+Mar%25C3%25A7al.jpg" width="262" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Garrafa de 1/4 Lt de Água de São Marçal</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Bibliografia<br />
Acciaiuoli: 1936; 1937; 1940; 1941; 1942; 1944; 1947;1948a; 1948b; 1949-50; 1953.Calado 1995, Contreiras 1937, Contreiras 1951, Lepierre 1919, Lepierre 1924, Segurado 1926, Águas minerais do continente e Ilha de S.Miguel. 1940, Anuário Médico-hidrológico de Portugal 1963, Le Portugal hidrologique e Climatique 1930-42.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">A Quinta do Salles ou dos Cónegos</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdgjj6Lzxv2uXJj_Zf1gICV5b6bJrl9JFemZvCkV5tuRJt4-yrcGRxf-rCWEAzL0Ug5q1dR7DJKxFjZqutGAJH9NRmtKNn2tbcgOhy7xWPTyVBFDhNshMlchet46__vkQOWBY5J-hFlb5V/s1600/DSC_0270.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdgjj6Lzxv2uXJj_Zf1gICV5b6bJrl9JFemZvCkV5tuRJt4-yrcGRxf-rCWEAzL0Ug5q1dR7DJKxFjZqutGAJH9NRmtKNn2tbcgOhy7xWPTyVBFDhNshMlchet46__vkQOWBY5J-hFlb5V/s640/DSC_0270.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
«Outorella - Logar ao nascente de Carnaxide 1,5 kilometres. Perto é a quinta antigamente dos Conegos e depois do Salles e que tendo pertencido ao valente brigadeiro Lobo antes coronel do segundo de caçadores pertence hoje ao sr João Baptista Monteiro ao qual pertence tambem a quinta da Fabrica.»<br />
<br />
In "Os primeiros trabalhos litterarios", Padre Francisco da Silva Figueira 1865<br />
<br />
<br />
O conjunto de imóveis contem pormenores arquitectónicos muito antigos, que remontam pelo menos ao séc. XVIII, quando se instalou ali um pequeno convento, era conhecida pela quinta dos Cónegos por ser habitada por frades daquela ordem (1), embora a quinta já existisse anteriormente.<br />
Com a extinção das ordens religiosas em 1834, a quinta foi vendida e transformada em exploração agrícola particular e residência da família Salles. No início do séc. XX, instalou-se no local a pequena indústria de engarrafamento de águas mas também uns anos depois uma fábrica de pirolitos (2), passando nessa altura a ser conhecida pela quinta de São Marçal.<br />
A quinta pertenceu depois ao brigadeiro Lopo e ao sr. João Baptista Monteiro. Actualmente, da antiga propriedade subsistem alguns edifícios, poços e o curioso sistema de rega. Adquirida pela Câmara Municipal de Oeiras, é hoje um centro de empresas gerido pela Fundação Marquês de Pombal e um parque público<br />
<br />
<br />
(1) Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho<br />
(2) Bebida açucarada e gaseificada, que continha um berlinde junto ao gargalo<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyg_R8sEPgdgqEuhiYkQn1bxrhRx7I1xLDpDR4pdFGHGYLydPteLnXidvbJ9XOnrt9GJHVzPFNvevaL5xmw2mvgVBXKL1gelsl_YS4-8_7Gdz7AP3zdRp4U2QGrCXdzbh5E5QtkTwOWFq/s1600/DSC_0260.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggyg_R8sEPgdgqEuhiYkQn1bxrhRx7I1xLDpDR4pdFGHGYLydPteLnXidvbJ9XOnrt9GJHVzPFNvevaL5xmw2mvgVBXKL1gelsl_YS4-8_7Gdz7AP3zdRp4U2QGrCXdzbh5E5QtkTwOWFq/s640/DSC_0260.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx_VTRQTgyjMbHbmLMhD70ZT9kqY0N2RAykjPEgSztImOBpP7rEWo92B7qY5VHIPPBNdUrpkwXINNrfBqZWTDgipCjyr4aVVYoV74eCSAk2MMFnNRK9M8PZpLqBdD8IuTidv5UT345wxto/s1600/DSC_0261.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx_VTRQTgyjMbHbmLMhD70ZT9kqY0N2RAykjPEgSztImOBpP7rEWo92B7qY5VHIPPBNdUrpkwXINNrfBqZWTDgipCjyr4aVVYoV74eCSAk2MMFnNRK9M8PZpLqBdD8IuTidv5UT345wxto/s640/DSC_0261.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEW7dhyphenhypheneIXnKVd4hRGXnnjC8uHrz1cbLCNevtmslk4gA_KAbhh4QQsGvvOYQcN1OracnIv5KZFHss1ld_4pR6jKBRNW1-DOgekiV6dTgsrjJ8o1D84kISFkO4h4NWF7IYISqye0VCSzRzK/s1600/DSC_0262.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEW7dhyphenhypheneIXnKVd4hRGXnnjC8uHrz1cbLCNevtmslk4gA_KAbhh4QQsGvvOYQcN1OracnIv5KZFHss1ld_4pR6jKBRNW1-DOgekiV6dTgsrjJ8o1D84kISFkO4h4NWF7IYISqye0VCSzRzK/s640/DSC_0262.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXNkG50b1FLSv6ir2NQzW2RBQNxKbklorpNLq6PMdsew8C2FN9LHYJBDcUvGOnZC3GyYQ1vrkGE2CiA1w4mOsFYiuzW-Qn-2BI1VpefL9liVuAQoPJY6yHB-BgwH18zEe_6nkC3Ki4f5VU/s1600/DSC_0264.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXNkG50b1FLSv6ir2NQzW2RBQNxKbklorpNLq6PMdsew8C2FN9LHYJBDcUvGOnZC3GyYQ1vrkGE2CiA1w4mOsFYiuzW-Qn-2BI1VpefL9liVuAQoPJY6yHB-BgwH18zEe_6nkC3Ki4f5VU/s640/DSC_0264.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjff0Gk20lbc6FemL6YqbBIVfl78ZPCND8n2gK5RTAMkIXKkH5GxdlmtHAFivysrtAZZgjP8JpWv2hapm6mlIPJKW43bWk9BgD-icq6k6YAfi9HFk7UbaecZWs4dv3QbLqmG1gTpL0Pe62P/s1600/DSC_0265.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjff0Gk20lbc6FemL6YqbBIVfl78ZPCND8n2gK5RTAMkIXKkH5GxdlmtHAFivysrtAZZgjP8JpWv2hapm6mlIPJKW43bWk9BgD-icq6k6YAfi9HFk7UbaecZWs4dv3QbLqmG1gTpL0Pe62P/s640/DSC_0265.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBfyGMaJsfVQmhyphenhyphengu9r-BZVh7O8PCME0dCDOW_WMwLIo3yojXwwN2kjbQC7GUea4nUcGYhRKPl6w_8IqY0UlJTZyG83HUCVrNqrvQNbmyarshFvBGYwLkkjylkqO-ZJ2W0-hcNalq-7VSe/s1600/DSC_0266.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBfyGMaJsfVQmhyphenhyphengu9r-BZVh7O8PCME0dCDOW_WMwLIo3yojXwwN2kjbQC7GUea4nUcGYhRKPl6w_8IqY0UlJTZyG83HUCVrNqrvQNbmyarshFvBGYwLkkjylkqO-ZJ2W0-hcNalq-7VSe/s640/DSC_0266.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiApd3SOQ6hhbTZAxYDvRUXnNEVPsl3meJbDRhn6G0M7HBE7YPSoLtG9J63kkLZqAAd3FuNV6I_vI-l_6Gh1N7j1Jya1-X9irYrk18Un0N66nOeLptSGM04lFarHQlULvnKWtuZFaga8Sx/s1600/DSC_0267.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1072" data-original-width="1600" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiApd3SOQ6hhbTZAxYDvRUXnNEVPsl3meJbDRhn6G0M7HBE7YPSoLtG9J63kkLZqAAd3FuNV6I_vI-l_6Gh1N7j1Jya1-X9irYrk18Un0N66nOeLptSGM04lFarHQlULvnKWtuZFaga8Sx/s640/DSC_0267.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJd40U12-VLmgrL5anOoKEixOogS2uCMdQXpB3is1_wmdWM-bt6B73icGzpGDToY7UcJZd6X79QqdTupf4dKZVLxlD-95ACqvWfl_RVeQUbJyu7ugRdv2dR8v2j0PsIr83akTJ9k34lxE7/s1600/DSC_0268.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1072" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJd40U12-VLmgrL5anOoKEixOogS2uCMdQXpB3is1_wmdWM-bt6B73icGzpGDToY7UcJZd6X79QqdTupf4dKZVLxlD-95ACqvWfl_RVeQUbJyu7ugRdv2dR8v2j0PsIr83akTJ9k34lxE7/s640/DSC_0268.JPG" width="428" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzvIFRQlNw8CtUB5GRO-0AKRHyCihFZVhrj7DGf6fVoqLp-lm6QApp0hzLwgkrzLxQPKpbxVfwzKVVPCi99ymVsSv1g7jVbprgg3LapSss9UxlfSPxn0QsdzWFqgOlDfM0WlPugtKjRCWW/s1600/DSC_0269.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1072" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzvIFRQlNw8CtUB5GRO-0AKRHyCihFZVhrj7DGf6fVoqLp-lm6QApp0hzLwgkrzLxQPKpbxVfwzKVVPCi99ymVsSv1g7jVbprgg3LapSss9UxlfSPxn0QsdzWFqgOlDfM0WlPugtKjRCWW/s640/DSC_0269.JPG" width="428" /></a></div>
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-2406194441579203842018-01-29T20:25:00.001+00:002018-01-29T20:46:18.476+00:001964-01-29 A «Habitat» começará muito brevemente a urbanização do Vale de Algés <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">1964-01-29 Diário de Lisboa</span></b></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIzYnG1CXhv1K11VrXISfNtvRi6dCv3A8DjWAapu3QAv0PsdtYwbWBfo8IL9o26gkeO5sjYn2agnyL-31TNOcBWTP_l_BGPyXTXqmbPPGNTBlYtbuv5jgbTMryOzoM-tdqD1qmX65vXK9N/s1600/1964-01-29+Di%25C3%25A1rio+de+Lisboa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1155" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIzYnG1CXhv1K11VrXISfNtvRi6dCv3A8DjWAapu3QAv0PsdtYwbWBfo8IL9o26gkeO5sjYn2agnyL-31TNOcBWTP_l_BGPyXTXqmbPPGNTBlYtbuv5jgbTMryOzoM-tdqD1qmX65vXK9N/s640/1964-01-29+Di%25C3%25A1rio+de+Lisboa.jpg" width="462" /></a></div>
<br />
<br />
Por várias vias obtivemos informações seguras de que, em breve, terminará a realização de uma ideia grandiosa pelo seu alcance social, que transformará os amplos terrenos do Vale de Algés numa cidade-Parque maravilhosa, a escassos minutos do centro da capital, A fim de satisfazer a curiosidade publica, intencionalmente mal informada a respeito deste magno plano de urbanização, procurámos documentar-nos junto da Sociedade Anónima Habitat com, escritório em Lisboa na Av. da Republica, 42-AC, proprietária da quase totalidade dos terrenos, tendo ficado autorizados a esclarecer que o empreendimento será em breve iniciado de acordo com as directrizes e orientações oficiais, que asseguram a transformação do Vale de Algés numa aprazível zona residencial de características talvez únicas no nosso País, mercê de uma iniciativa generosa associada a uma visão perfeita do problema. Apesar de jogo de Interesses, a obra que vai iniciar-se consolidou-se e tomará forma real; outorgando merecido e justificado orgulho aos realizadores desse magnífico empreendimento, demonstrando o que pode alcançar a vontade no exercício da sua função, através de uma acção valiosa. exercida pela importante Sociedade Habitat» que bem merece confiança, crédito e prestigio.<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">No campo da acção </span></b><br />
<br />
Orientámos-nos, desde a Praça de Touros de Algés, para localizar os terrenos onde a «Habitat», por iniciativa própria, vai começar a exercer a sua actividade construtiva e materializar a ideia com que nasceu. Estão situados entre a Marginai e a Auto-Estrada, limítrofes com o Parque Florestal de Monsanto. no triângulo turístico mais evoluído do País. A comunicação com o centro da capital é rápida e cómoda, pois, utilizando a Auto-Estrada, a Praça Marquês de Pombal fica a 4 minutos e, a do Comércio, a 6 minutos de trajecto.<br />
De Norte a Sul, a zona residencial é atravessada por uma ribeira que nos consta será canalizada, ficando a descoberto nalguns sítios para embelezamento do conjunto e prática de desporto náutico. Desde a parte Norte dos referidos terrenos avistam-se uns viveiros com dezenas de militares de árvores de diversos plantios, que se destinam para os Jardins da grandiosa urbanização.<br />
A vista recreia-se numa paisagem repousante e a percepção do futuro entra pelos olhos e excita a fantasia. É um sítio adequado para estabelecer uma selecta e grande zona residencial, tendo como vizinhos naturais, o mar e o Parque, que em dialogo festivo dão vida e cor á paisagem natural.<br />
É forçoso avaliar os diversos e contínuos transportes que se podem utilizar, Seis em direcção ás povoações de beira-mar e Costa do Sol ou Lisboa-Centro. mediante a utilização dos serviços ferroviários da linha Estoril, dos eléctricos, autocarros e, a seu devido tempo, do metropolitano. Pensando, com lógica, este empreendimento imprimirá ao Concelho de Oeiras uma muito mais categorizada prestancia, e, a Algés um aumento de prestígio e vida, que se reflectirá em muitas aspectos, com as características de uma cidade nova e moderna, dando a mão a Lisboa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPR1SIXBBscmbvfFzelgf7xcp_kR3ak5LGmRuOHTHJXXlZt7Z7LEe4xz3dYXEcLk8j_jlHPN4Xrz6ifwQVJyzICNYneHZy0C5TXytp86wW6_njvJor7n-8IAED9IOhnc4j-3xbege3YR8v/s1600/1964-01-29+Di%25C3%25A1rio+de+Lisboa+mont.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="997" data-original-width="923" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPR1SIXBBscmbvfFzelgf7xcp_kR3ak5LGmRuOHTHJXXlZt7Z7LEe4xz3dYXEcLk8j_jlHPN4Xrz6ifwQVJyzICNYneHZy0C5TXytp86wW6_njvJor7n-8IAED9IOhnc4j-3xbege3YR8v/s640/1964-01-29+Di%25C3%25A1rio+de+Lisboa+mont.jpg" width="592" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Em contacto directo</span></b><br />
<br />
Decididos a completar com garantias a informação, fomos á sede da Sociedade «Habitat», onde gentil e deferentemente fomos atendidos pelo digno Presidente do Conselho de Administração, Sr. Joaquim Peña. Este Senhor, obsequioso cavalheiro da irmã Espanha. de espírito franco, ideias precisas e sinceridade natural, acolhe as nossas perguntas - benévolamente e presta-se a elucidar-nos em tudo, satisfazendo em absoluto a finalidade da nossa visita. As perguntas foram iniciadas num ambiente cordial:<br />
<br />
—Como formou a Ideia do seu grande empreendimento?<br />
— Tive coma base o grave problema habitacional da Capital, o nível de vida geralmente insuficiente e as rendas excessivamente elevadas para as possibilidades económicas da maioria. Pensei, que dispondo de terrenos com situação priveligiada e que toda a pessoa humana aspira a adquirir casa própria, poderia orientar-me a satisfazer tão natural aspiração da classe média. em condições favoráveis e especialíssimas. Pondo uma conduta social ao serviço das esperanças de milhares de famílias, constituídas principalmente por profissões liberais, como a elite da inteligência, do comércio e do trabalho mental. Partindo do princípio de que as suas possibilidades não lhe permitem realizar o sonho de sempre e que as aparências sociais exigem muito, até forcar-lhes a satisfazer as rendas excessivas da construção bem situada e acondicionada, cheguei á conclusão que o seu sonho era difícil de converter-se em realidade. A minha intenção era e é poder favorecer e animar essas aspirações.<br />
<br />
-E supunha ser realização fácil?<br />
-Ao contrário, difícil. Muito difícil para uma empresa particular, desejosa de poder contribuir para a solução de um problema existente. e intenso, prescindindo do concurso de grandes capitais, e dos juros comportáveis e a longo prazo.<br />
<br />
-Por si só, seria possível realizar totalmente o projecto?<br />
- O aspecto financeiro então não me preocupava, devido a possuir somas disponíveis no País e estrangeiro, sobradamente suficientes, sem necessidade de recorrer aos créditos. Circunstancias posteriores e imprevistas, forçaram-me a destinar as somas em disponibilidade, a outros objectivos.<br />
<br />
- Como é lógico, pretendia o Sr. Peña recorrer ao financiamento com capital nacional. Não é assim?<br />
-Assim fiz, Porém, tive que desistir, em fase das condições inadmissíveis que fariam perigar o controle da minha própria iniciativa estando neste momento assegurados os resultados financeiros necessários.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg28Oos9OsjgAK4kDnTsxPxx-Fo-jTcT2pLLa7Tin43GiK5sNvH7A3i8H4hDrFtlj9Bt2E9X028hYzCy8WLnVo-Tn0FGd6uYoMfY06xsVj9zophwsxp98m4_88rjsCugMazY9Umoi70fUkF/s1600/Pe%25C3%25B1a+Mich%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="622" data-original-width="646" height="616" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg28Oos9OsjgAK4kDnTsxPxx-Fo-jTcT2pLLa7Tin43GiK5sNvH7A3i8H4hDrFtlj9Bt2E9X028hYzCy8WLnVo-Tn0FGd6uYoMfY06xsVj9zophwsxp98m4_88rjsCugMazY9Umoi70fUkF/s640/Pe%25C3%25B1a+Mich%25C3%25B3.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
— Qual é o desenvolvimento e actividades da Sociedade que administra?<br />
—Para dar resposta a essa pergunta, tenho que me referir á Fundação Santa Isabel, que fundei no ano de 1960 e que tem por objectivo principal á eliminação dos bairros de barracas existentes chamadas de Santas Martas e Pereiros, em Algés, devendo construir 550 alojamentos para gente humilde e pobre, sem condições de vida digna nas barracas, onde fazem por viver. A sua construção está orçamentada em 32 500 Contos, não incluindo o valor dos terrenos. Para esse fim, altamente social, fiz entrega de 10 000 contos á Fundação e o que resta por entregar, efectuar-se-á, de acordo com as condições firmadas com a Municipalidade de Oeiras. É um compromisso adquirido. As obras começarão em breve' e 550 famílias ficarão vivendo sem a tristeza da miséria do seu alojamento e livres de um ambiente de asfixia. Não creio necessário ter que ponderar o seu alcance social, ainda que convenha afirmar que a fundação em referência á orientação social de Habitat.<br />
<br />
-Pode, o Sr. Peña, antecipar-me os objectivos do empreendimento da sociedade propriamente dita?<br />
-Com muito gosto. O seu empreendimento é de muito maior transcendência. Habitat, na sua grande realização no Vale de Algés, construirá uma cidade atractiva, dotada do máximo conforto e equipamento, dispondo de 22 parques infantis, de escolas para ambos os sexos, pré-primárias. primárias, particulares e de ensino religioso e, até, de internatos, que a juventude abandonará para frequentar as universidades. Esta magnificente e nova cidade, será das mais completas nos aspectos cívico, desportivo e comercial.<br />
<br />
—Como o desporto «é o pão nosso de cada dia», agradeceríamos que detalhasse esse aspecto. Pode ser?<br />
—Com multo prazer. Além de um grande centro desportivo publico, terá um campo de futebol, Ringue de Patinagem, Basquetebol, Voleibol, Balneários, Vestiários, Esplanada-Bar e Sala de festas para os associados, assim como um moderníssimo Country-Club destinado aos futuros proprietários que por este facto terão direito de sócios e no qual quase todos os desportos estarão ali representados. Constará de piscinas de Verão e de Inverno. Court de Ténis, Picadeiro, Frontão Basco, golfito, Salas de Esgrima, de Bouling e Salas Recreativas de jogos de Salão e, ainda, um grandioso restaurante club-dancing, para exibição das melhores shows internacionais. Neste esplêndido conjunto desportivo e recreativo, construiremos um grande e digno hotel, acondicionado ao ambiente. Que associado dos grandes clubes internacionais, possibilitará a passagem e estadia em Lisboa, dos magnates das finanças, das industrias e das figuras relevantes da literatura e da política.<br />
<br />
- Essa grandiosa urbanização que características ideais tem?<br />
-Do privilégio da sua situação e conjunto, resultará uma das mais belas cidades residenciais do mundo, com a enorme vantagem de ficar quase ligada ao centro da Capital, ás zonas comerciais importantes e secções «administrativas. Dizem os nacionais e os estrangeirou que visitaram a exposição e contemplaram os Projectos e a maqueta «que Portugal pode sentir-se orgulhoso de obra tão gigantesca».<br />
<br />
— Quantos edifícios serão construídos para as classes sociais. que antes fez referência?<br />
—A Habitat construirá cerca de 4000 andares, que serão vendidos em propriedade horizontal, de maneira especialíssima e não utilizada ainda.<br />
<br />
—pode concretizar-nos essa modalidade?<br />
—Está concretizada na respostas anterior e quanto a, detalhes oportunamente serão do domínio Publico. Toda essa grandiosidade para facilitar uma vida socialmente amena, não seria completa se não fosse assistida pela parte religiosa, a satisfazer as necessidades do espírito; a Habitat, destinou uma grande soma para construir unta sumptuosa igreja e centro paroquial, condignos do empreendimento, que foi oferecido a Sua Eminência, o Cardeal-Patriarca.<br />
<br />
-Uma ultima pergunta, Como foi recebida a ideia geral pelos Organismos Oficiais?<br />
— Devo vénia de agradecimento ao Senhor Ministro das Obras Publicas, Exº Senhor Eng. Arantes e Oliveira, ao Exº Sr. Eng. Sá e Melo, então Director dos Serviços de Urbanização e Plano Regional e á Exª Câmara de Oeiras e seu Digno Presidente, Sr. Arquitecto Costa Macedo, pelo encorajamento, compreensão e assistência moral concedidos. Totalizando: «a minha ideia deixou já de ser Propósito, para converter-se, muito em breve, numa grandiosa realização,<br />
<br />
Felicitando efusivamente o Sr. Joaquim Peña pela sua valia moral, desejamos à Habitat, como empresa mentora e realizadora, o maior dos êxitos nessa obra construtiva, económica e social, que a responsabiliza e engrandece.<br />
<br />
<br />
Noticia do arquivo da CMOeiras<br />
<div>
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-31420540770836779522018-01-15T19:58:00.000+00:002018-01-15T19:58:14.621+00:00A Capela do Convento de São José de Ribamar<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_re495onWq8rs6bt3NzERpmq7GBA2c8U4HcWf_VGSO9GX0es_eyH1Etgmoa8ATMZVUwY0bo2LzRljUtW19o4PXVJmc7Q6CA9cIC05Xii0Uq93Tzg_px_wm4PO9PX9AH6-i7ihQ3PFyvc_/s1600/Algs-Palcio-Conceio_thumb22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="233" data-original-width="361" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_re495onWq8rs6bt3NzERpmq7GBA2c8U4HcWf_VGSO9GX0es_eyH1Etgmoa8ATMZVUwY0bo2LzRljUtW19o4PXVJmc7Q6CA9cIC05Xii0Uq93Tzg_px_wm4PO9PX9AH6-i7ihQ3PFyvc_/s640/Algs-Palcio-Conceio_thumb22.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
O convento de S. José de Ribamar foi fundado em 1559 por Dom Francisco de Gusmão, fidalgo cavaleiro da Casa da infanta D. Maria, e sua mulher Dona Joana de Blasbelt. A igreja foi dedicada a S. José. O convento inicial, de construção precária, ruiu em 1595, sendo posteriormente reconstruido. No início do século XVII, Dom Pedro Castilho (bispo inquisidor-geral) mandou fazer a sacristia e reedificar a casas do cardeal. Mais tarde, em 1617, foi construída a casa do capítulo, a abobada da igreja e aumentado o número de celas, tendo agora o convento a capacidade para 30 frades. Nos finais do século XVII, era venerada por muita gente uma imagem do Menino Jesus que havia na sacristia do convento. Com a extinção das ordens religiosas em 1834, o convento e as suas terras foram vendidas a José Marques da Costa soares. Em 1872, o conde de Cabral comprou a propriedade e o velho convento foi transformado em palacete para habitação. São do século XIX as muralhas que suportam as terras de Ribamar, o torreão e as duas guaritas. Actualmente, o antigo convento e posteriormente palacete conserva ainda elementos arquitectónicos e paisagísticos de grande interesse histórico e artístico. A igreja, a sacristia e o claustro, os painéis de azulejo e o palacete de arcarias estão enquadrados pelos belos jardins com vegetação exótica e rara (dragoeiros, palmeiras e outras espécies). </div>
<div>
<br />
CLASSIFICAÇÃO: Imóvel de valor concelhio, de acordo com o Edital nº 184/2004 (2ª série), publicado no Diário da Republica Nº 67, II Série, 19 de Março de 2004.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvhogBwVdnnxmwAOIWmZb_gaQxBm55RS2PKjUs1lKtLkuouaYPEiZA7sVN4JFM6zl8B0RYslkJdoODyBtL_ez83MhyQ2gojWstYMzPUiUjsgIQGyp1MawwjFL3B849TQOgfGfvqN45Yjm/s1600/ylghj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="884" data-original-width="652" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPvhogBwVdnnxmwAOIWmZb_gaQxBm55RS2PKjUs1lKtLkuouaYPEiZA7sVN4JFM6zl8B0RYslkJdoODyBtL_ez83MhyQ2gojWstYMzPUiUjsgIQGyp1MawwjFL3B849TQOgfGfvqN45Yjm/s640/ylghj.jpg" width="472" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div style="text-align: center;">
1961 Capela do Palácio do Conde da Foz (Convento São José de Ribamar), </div>
<div style="text-align: center;">
fotografia de Eduardo Portugal</div>
<br />
<br />
O estatuto dos frades arrábidos (que dos franciscanos eram os de regras mais apertadas) — dispunha que as igrejas de seus conventos não podiam ter de comprimento mais que oitenta palmos, medidos da porta de ingresso até a parede de fundo do altar-mór. Pois a de São José de Ribamar em Algés era mais pequena. Tinha, porém, três altares, — o principal e dois colaterais. No altar-mór estavam duas imagens muito veneradas, uma de cada lado do sacrário — a de Nossa Senhora da Conceição, cuja festa era custeada pelo conde de Aveiras, D. João da Silva Telo (o que vendeu o palácio de Belém ao Senhor D. João V) e a de S. José — padroeiro da casa — que todos os anos, a 19 de Março, era objecto de devota festividade promovida pelos condes de Santa Cruz, depois marqueses de Gouveia e mais tarde duques de Aveiro, família que veio a ter um dos fins mais trágicos que a nossa História regista. No retábulo, de boa obra de talha, que ainda existe embora deslocado de seu primitivo lugar, veneravam-se, cada qual em seu nicho, mais quatro imagens — a de S. Francisco das Chagas, que era festejado pelo proprietário do cargo de provedor da Alfândega; a do portuguesíssimo Santo António, cuja festa corria por conta da casa dos condes de Castelmelhor; a de S. Luiz, bispo de Tolosa, de quem se não esqueciam os marqueses de Nisa; e, finalmente, a do grande reformador e instituidor dos arrábidos, S. Pedro de Alcântara, o qual, no curioso dizer do cronista, «se contentava com a solenidade da Província».<br />
Nos outros altares viam-se: no do lado da Epístola, S. João Baptista e no da banda do Evangelho, a milagrosa imagem do Menino Jesus, que fôra dádiva do sexto conde de Portalegre, D. Diogo da Silva, que aí estava sepultado. - A imagem do santo padroeiro da casa era famosa para, por sua intercessão, se alcançar sucessão nos matrimónios. Dera-a Dona Filipa de Sousa, mulher de Diogo das Póvoas, que foi provedor da Alfândega de Lisboa. Este casal aspirava a ter um herdeiro, mas as suas pretensões sempre se haviam malogrado e, por isso, já desesperavam de o alcançar. Logo que a bem-dita imagem de S. José foi colocada no altar, Dona Filipa implorou seu valioso patrocínio para o deferimento, pelo Altíssimo, de seu maior desejo e, diz a história, obteve o almejado despacho tendo, meses depois, a Luiz das Póvoas, que lhe sucedeu no morgadio. Este facto tornou-se conhecido e levou muita gente a apegar-se com o Santo Patriarca para conseguir a fructificação de seu leito.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidrYfU3ZcjvF1B18RDLOhS840GRfVXpSoNPOCpJshjbPx0GZUHaXnUIZqBRHEGIsIJV_ZiQo9m0KIfQRrvJvuseEExkRF92dQb173l9u4a2yRdN_0q9Ih1_KYOu2J_HIYw2fg34mo0BDWx/s1600/1961+Capela+do+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz+%2528Convento+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar%2529%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1585" data-original-width="1600" height="634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidrYfU3ZcjvF1B18RDLOhS840GRfVXpSoNPOCpJshjbPx0GZUHaXnUIZqBRHEGIsIJV_ZiQo9m0KIfQRrvJvuseEExkRF92dQb173l9u4a2yRdN_0q9Ih1_KYOu2J_HIYw2fg34mo0BDWx/s640/1961+Capela+do+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz+%2528Convento+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar%2529%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
1961 Entrada para a capela do Palácio do Conde da Foz (Convento São José de Ribamar), fotografia de Arnaldo Madureira</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Não resisto à tentação de contar-lhes uma história curiosíssima, embora me arrisque a não ser novidade.<br />
Dona Maria Francisca Isabel de Sabóia, que foi Rainha de Portugal e (por via de seu matrimónio com o Senhor D. Afonso VI ter sido anulado) depois Princesa Regente, porque a razão de Estado a obrigou a desposar seu cunhado, D. Pedro — Dona Maria Francisca, ia dizendo, para assegurar-se da ventura de dar sucessão ao Reino, prometeu uma novena de sábados a S. José de Ribamar, quer dizer: prometeu vir nove sábados consecutivos a fazer suas orações perante a milagrosa imagem do Santo patrono do convento. E deu começo à devota promessa ao mesmo tempo que uma outra senhora, fidalga e titular que, andava cumprindo idêntico fadário. No segundo sábado, porém, sucedeu coisa estranha e que deu muito que falar. A fidalga chegou mais cêdo e, como encontrou a porta da igreja fechada, foi em busca do irmão porteiro para que lha abrisse. Ele não se fez rogado e acudiu prestes, mas... por mais voltas que desse à chave não conseguia que ela pegasse nas guardas da fechadura. Teimou, empenhou-se na tarefa, porfiou, suou, empregou todos os esforços, chegou mesmo a pecar e a transgredir os preceitos da Ordem (perdendo a paciência e irando-se contra a engrenagem), mas a fechadura a nada se moveu e a senhora teve de contentar-se em fazer as suas orações desde o alpendre e regressar casa, com negros pressentimentos sobre o futuro da sua aspiração. O frade, porém, ficou-se mortificado até a medula... porque o bergantim em que viajava a esposa do Príncipe Regente, D. Pedro, já se avizinhava na praia. A excelsa visitante desembarcaria brevemente e a maldita da fechadura seguia apostada em desfeitear as visitas, por mais alta que fosse sua hierarquia. E o bom do arrábido, cada vez mais perturbado, não atinava com uma saída airosa para tão grave embaraço. Até que tomou a resolução heróica de ir falar ao padre guardião a pedir-lhe licença para arrancar a engrenagem. No entretanto chegava Sua Alteza... e o frade, atrapalhado, inconscientemente, pela força do hábito, fez, mais uma vez, menção de abrir a porta dando a volta à chave... Mas... ¡oh prodígio! ... ¡oh maravilha! ... A fechadura obedecera suavemente, funcionara como se estivesse untada de fresco e a porta, girando nos fortes gonzos, ¡patenteou a entrada franca a Dona Maria Francisca Isabel de Sabóia! O caso foi faladíssimo e não faltou quem o interpretasse no sentido da Princesa encontrar aviamento a sua pretensão e da concorrente vê-la malograda. Os factos vieram, na devida altura, demonstrar o acerto dos vaticínios. No dia de Reis do ano seguinte (1669), as náus de guerra e todas as fortalezas salvavam. Todos os sinos de Lisboa repicavam festivos e, em acção de graças, o verbo assombroso de António Vieira reboava sob as abóbadas da Capela Real de Santo Tomé, nos Paços da Ribeira. é que a novena de sábados, que a Sereníssima Princesa levara a cabo ante a prodigiosa imagem de S. José de Ribamar, sempre alcançara bom despacho. Acabara de nascer uma menina que, a 2 de março seguinte, conduzida nos braços do chique de Cadaval, D. Nuno Álvares Pereira de Melo, iria a baptizar pelo bispo de Targa, D. Francisco Sôtomaior, sendo padrinho Luiz XIV — o Rei Sol — representado por seu embaixador na Côrte, o padre Saint-Romain. Essa menina era a Princesa Dona Isabel Luiza Josefa que chegou a ser jurada herdeira da coroa portuguesa, antes que seu Pai tivesse de seu segundo matrimónio (e sem a mediação de S. José...) o futuro D. João V.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFgTKke1C_cKAdnB2VC9XJua_yJFRL8o8OyF5qRGNpj6xakjFXQ8Y38F93GHSeSEZV99LqErmk60H-afOXL0nBD59VG7A9mfwQOzHSbQzgERkh-ij5GtnLWw1aM1O0BObg8eVlrLbYPII/s1600/Princesa+Dona+Isabel+Luiza+Josefa.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1053" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFgTKke1C_cKAdnB2VC9XJua_yJFRL8o8OyF5qRGNpj6xakjFXQ8Y38F93GHSeSEZV99LqErmk60H-afOXL0nBD59VG7A9mfwQOzHSbQzgERkh-ij5GtnLWw1aM1O0BObg8eVlrLbYPII/s640/Princesa+Dona+Isabel+Luiza+Josefa.JPG" width="420" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Princesa Dona Isabel Luiza Josefa</div>
<div>
<br /></div>
</div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-53656374352610138182017-11-12T16:09:00.003+00:002017-11-12T16:35:08.520+00:00Os «Chalets«» da Cruz Quebrada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjus4v38VzXvaYJwp8sX3IHyXWh3mcJiSHKBQdVEVrC-bdvMmB-AVAdfn2LUp-UM979dbWn6AMfB8thcLKzNWByhOd13y6TbVTgYBq5BiWlC5-9xzw2u4fP5EUqUvJApNec40j02MiQPe8f/s1600/325_001_oeiras-cruz-quebrada-avenida-ivens-ed-pap-typ-paulo-guedes-saraiva-n-19-carte-postale.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="618" data-original-width="983" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjus4v38VzXvaYJwp8sX3IHyXWh3mcJiSHKBQdVEVrC-bdvMmB-AVAdfn2LUp-UM979dbWn6AMfB8thcLKzNWByhOd13y6TbVTgYBq5BiWlC5-9xzw2u4fP5EUqUvJApNec40j02MiQPe8f/s640/325_001_oeiras-cruz-quebrada-avenida-ivens-ed-pap-typ-paulo-guedes-saraiva-n-19-carte-postale.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Os chalés da Cruz Quebrada e os do Dafundo, como os de toda a parte, constituem assunto da crónica de hoje. Merecerá. a pena falar de tal coisa? Os chalés marcam uma época na vida social aqui do sítio, como em toda a Europa - Chalé constitui o aportuguesamento da palavra francesa ‹chalet», que significa a modesta habitação dos montanheses da Suíça, feita em madeira muito rústica e inteligente para resistir ao tempo violento dos invernos alpestres. Depois o vocábulo generalizou-se a habitação elegante destinada a estágios de Verão em praias ou campos sem. atender a razões geográficas, artísticas ou higiénicas. Com o «progresso» a vivenda de prazer passou a ser o que se chama hoje uma habitação residencial. Quando ainda era novidade, o chalé constituia a ambição de todo o chefe de família que vivia com abastança, como actualmente é o automóvel. O ricaço africanista ou o brasileiro volvido à terra, o negociante de secos e molhados, como o industrial ex-operário, resistentes a toda a cultura de que ao precisaram para enriquecer, maculavam as lindas paisagens dos vales dos rios do Minho e do Douro, as arribas das nossas praias ou os plainos do Ribatejo, com os despropósitos da sua vaidade de pedra, cal e tijolo. Assim também aconteceu no Dafundo e na Cruz Quebrada, à beirinha. do Tejo. Imaginemos o pai de família, feliz, compensado o seu esforço após uma longa vida de trabalho, proprietário dum chalezinho, ao cruzar um amigo, mal podendo esconder a sua pampórria a armar em generoso hospitaleiro:<br />
— Olá, amigo, você se passar pela Cruz Quebrada bata ao ferrolho, tem lá uma pobre choupana onde há sempre lugar para os amigos. Os chalés que nós vemos de norte a sul do nosso País, construídos no fim do século XIX e nos primeiros anos de novecentos, são a projecção incolor e insípida da arte de construir, onde a incompreensão e o mau gosto se deram as mãos na desarmonia das linhas arquitectónicas com as da paisagem e nas da comodidade com a higiene. E hoje?<br />
A gracilidade da habitação do camponês suíço, a razão de ser de cada uma das suas peças arquitectónicas, defendendo dos frios e das neves, da luminosidade destas e das humidades, tudo equilibrado com a Natureza nas cores, nas condições higiénicas e na arte, tudo isto foi letra morta, para os mestres de obras de entâo que, como os de hoje, mancomunados com os homens de dinheiro, negam o Mestre.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlAgajnnwAUOu2a5s1-g70XU8-pXLNEqJXPpiEWdTgwNy-yKw24Mhn1Av5sduuGlqY2j8khR5dwKJLrbLOO7IS03J0ORLH1hcFpBp69lpe5VZ-BvShdxfaZiW3Jqsg6Oub4mmsqy9JUXon/s1600/1930+Dafundo+Avenida+Ivens+Union+Postale+Universelle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1098" data-original-width="1600" height="438" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlAgajnnwAUOu2a5s1-g70XU8-pXLNEqJXPpiEWdTgwNy-yKw24Mhn1Av5sduuGlqY2j8khR5dwKJLrbLOO7IS03J0ORLH1hcFpBp69lpe5VZ-BvShdxfaZiW3Jqsg6Oub4mmsqy9JUXon/s640/1930+Dafundo+Avenida+Ivens+Union+Postale+Universelle.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
A comemorar essa época. lá estão esses edifícios onde não falta um torreão com o seu catavento servindo de pára-raios a ofender o Céu que tudo perdoa; lá estão as janelas redondas, as geminadas, as sacadas, os terraços e os mirantes e todas as fantasias que o construtor acéfalo pode produzir para satisfação do seu freguês endinheirado. As considerações produzidas atingem todo o prédio-moradia, com pretensão artística. Na nossa conversa de hoje a ordem do dia é citar as que, construídas na Cruz Quebrada, ainda subsistem. Alguns já desapareceram na voragem da renovação sob a égide do bota-abaixo e arriba «buildings». Quando ainda neste nosso sitio a Estrada Nacional nº 67, de Lisboa a Cascais, era ladeada por muros ou pelos sapais da praia, casa aqui, casa ali, restos de quintas nas encostas de Santa Catarina e no esteiro do Jamor, propriedades relativamente recentes de neo-fidalgotes da constitucionalismo em cruzamento mais ou menos perfeito com os «vieille roche», as terras começaram a sofrer a evolução mercantil a que nós assistimos actualmente por toda a parte. Nos costumes entrou a nova lei, vender a leira para construir, realizar dinheiro trabalhando o menos possível e passar ainda por generoso cidadão para quem a utilidade pública é miragem sagrada e a quem o Estado agradece prèviamante o serviço através da mais valia.<br />
Assim apareceram o Parque de Mira Torres, as casas da estrada com frente para o Parque, entre as quais a do Clube, as Colmeias, a «avenida.» que arrependida tomou o nome de Rua de Policarpo Anjos, e todos os arruamentos mais ou menos estrangulados que nós ainda podemos adivinhar entre a praia e as barrocas de Santa Catarina de Ribamar. Sobrou a melhor talhada, a tira que viria a ser a Avenida Ivens e é ai que ulteriormente se fará, o "achalesamento, o monumento imorredoiro das almas criadoras da urbanização da Cruz Quebrada. Do que está à vista não vale a pena falar; as canalizações de esgoto das habitações das Colmeias bastam para atestar o espirito do comerciante a impender sobre a generosidade do sociólogo, a usura de braço dado com a hipocrisia na eterna comédia da caridade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHFBZ4yISI54xC_xsuURUl7fVOFKKb5anXALzx4lxcj0qiHp2LMg5bAmgHqRDdxglAv0L3Aj_8Tes1CDW77GSKgLg2vGDD6SFzbBSTAxyMG4pWy-oIJZOI7bp6zvRRFlqyfjBIoi5sg2PO/s1600/266_001_portugal-dafundo-cruz-quebrada-villas-gabriella-pessoa-carte-tres-rare.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="994" data-original-width="1573" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHFBZ4yISI54xC_xsuURUl7fVOFKKb5anXALzx4lxcj0qiHp2LMg5bAmgHqRDdxglAv0L3Aj_8Tes1CDW77GSKgLg2vGDD6SFzbBSTAxyMG4pWy-oIJZOI7bp6zvRRFlqyfjBIoi5sg2PO/s640/266_001_portugal-dafundo-cruz-quebrada-villas-gabriella-pessoa-carte-tres-rare.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Destas linhas de arquitectura do primitivo aglomerado populacional cruz-quebradense, acanhadas e deselegantes, que poderia esperar-se da avenida que ia surgir como fecho frontal da faixa ribeirinha do Jamor até... talvez Algés? As asneiras continuaram, o jogo de interesses, a ganância e a licença de parceria com os abusos e os compadrios, tornaram impossível qualquer plano de interesse público e a avenida terminou onde foi construído o Aquário Vasco da Gama. Para culminar a obra faltava a heresia histórica de apor à estrada marginal, árida, poeirenta e engasgada por um talude e pelo caminho de ferro, o nome respeitável de Roberto Ivens.<br />
Evidentemente que não vamos falar aqui de todos os chalés que ainda hoje recordam e documentam a vida local desde há meio século. Citaremos apenas os que ainda hoje recordam e documentam a vida local desde há meio século. Citaremos e porventura faremos algumas referências aos desaparecidos. Começaremos na Travessa dos Bombeiros Voluntários e de lá até ao Jamor, são cerca de 300 metros com catorze edifícios.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZv4GUGIUeduTvNeJRO5bKwaxwG2kxoQhbGQ23D9CZx4wv100lAJCotF6ZoigX-6Is4wNdORc6yMA6f7URU95ZdaQfkHUpTkvljIUhisxzDC6jaclQG0ASjXarmIf2V0Wx1ECZr4aaOCSb/s1600/7061_196048307217044_1203663818_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="619" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZv4GUGIUeduTvNeJRO5bKwaxwG2kxoQhbGQ23D9CZx4wv100lAJCotF6ZoigX-6Is4wNdORc6yMA6f7URU95ZdaQfkHUpTkvljIUhisxzDC6jaclQG0ASjXarmIf2V0Wx1ECZr4aaOCSb/s640/7061_196048307217044_1203663818_n.jpg" width="412" /></a></div>
<br />
Para oriente já é Dafundo e nós não queremos sujeitar os vizinhos ao soalheiro da nossa curiosidade histórica. São catorze as vivendas que ocupam todo este último quarteirao da Avenida Ivens, a começar na Travessa doa Bombeiros Voluntários da Cruz Quebrada e a acabar na curva. Os números de polícia das respectivas portas crescem de oriente para ocidente, sendo o da casa da esquina, a primeira, o nº 67 e o último o nº 84.<br />
As quatro primeiras residências, talvez as mais modernas, têm a história mais confusa, mercê das variedades de donos que lhes não deixaram criar tradições. Auxilia-nos nas investigações o nosso amigo, o sr. José Cruz, velho, perdão, antigo residente do nosso sítio. A da esquerda, deve ter sido censtruida por um tal sr. Dias, ha muito desaparecido; sofreu várias modificações e foi de vários donos e da várias nacionalidades. Nunca, foi chalet!<br />
A seguir vemos ainda duas habitações, muito semelhantes e agradáveis de aspecto. Uma teve o nome de «Carracedo». Foram construídas e habitadas por dois merceeiros da Rua da Prata, galegos, amigos e sócios. Uma delas foi mais tarde propriedade do «yachtman» Seixas, que a habitou. A seu filho Dick deixou recordação de bom camarada e divertido desportista na «jeuneese doré» da época. Em uma delas houve um restaurante com bilhares, pertencente a Jaime de Sousa Sabrosa, que teve vida efémera. Estas duas construções não têm características de chalés. Segue-se-lhe nm modesto prédio de casas de três andares, sem pretensões genealógicas, nem arquitecturais. Lá. vive há. muitos anos o nosso amigo, o sr. Vieira, com a sua célebre colecção de bichos domesticados de que eu recordo os lindos falcões e a sua evangélica paciência para os criar. Nos andares superiores habita o também nosso amigo, o sr. Domingues, sua familia, os seus livros de heráldica e de numismática e os seus sonhos. Entramos agora na série dos verdadeiros «chalets», todos pimpões, com colunas, varandíns, balcões e arrebiques da barafunda arquitectónica colhida entre o serrano suíço e o «chateau» francês em miniatura.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXsC9PDzOG0JE1Jc6_0mYq-lKfDYdRAS5iWRhUyAGqdHIKs_7oRoJGUSoPSy9kaCyo1Zkh8T0jV8Shyphenhyphenh_cA_TPRhtHO_vwydWvK0aIsOJxu_btp0sqN9sU5EXbTjHdPsBF9U9vooHFRDKP/s1600/CRUZ+QUEBRADA%252C+Chalet+Gabriela.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="437" data-original-width="681" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXsC9PDzOG0JE1Jc6_0mYq-lKfDYdRAS5iWRhUyAGqdHIKs_7oRoJGUSoPSy9kaCyo1Zkh8T0jV8Shyphenhyphenh_cA_TPRhtHO_vwydWvK0aIsOJxu_btp0sqN9sU5EXbTjHdPsBF9U9vooHFRDKP/s640/CRUZ+QUEBRADA%252C+Chalet+Gabriela.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Eis o primeiro, o «Dinorah». Foi de Joaquim Pessoa, comerciante a político de ontem. Pertence à sua filha e herdeira, srª D. Dinorah Lobo, esposa do nosso velho amigo, o sr. engenheiro Aulanio Lobo. O vizinho imediato é o «Gabriela», que foi primiti-vamente de António Alves de Matos e depois do advogado dr. Jaime Gouveia. De habitação passou ultimamente a instalação industrial. Está com escritos para alugar há muito tempo. É um exemplo das grandezas passageira.<br />
Como é óbvio a fieira dos «chalets» não foi de construção simultânea. Houve talhões de terreno difíceis de impingir e, assim, há construções recentes como acontece com a que serve de residência ao sr. Gregório Fernandes. Não é «chalet». Tem linhas utilitarias simples e incaracterísticas e um... painel de azulejos bonito e oportuno que representa Camões a falar às ninfas do Tejo, as suas musas:<br />
<br />
"E vós Tagides minhas, pois criado<br />
Tendes em mim um novo engenho ardente."<br />
<br />
Esta vivenda Fernandes fez uma solução de continuidade na série de chalés que anunciámos e que vai recomeçar. Com o nº 78 na porta, eis o «Alice», sem protohistória. Depois o «Ana», cujo primeiro dono, um senhor Ferraz, o vendeu ao médico de boa-memória, o dr. Júlio Eugénio Roseira, cuja familia depois do seu desaparecimento se desfez dele para outro dono, o actual, que não sei quem é. Ao lado, imediatamente, está o «Laura», mandado construir pelo solicitador encartado Alfredo Aníbal de Mendonça Heitor, que o transmitiu por herança a sua filha, a srª D. Laura Heitor Bustorff. O vizinho contíguo é o «Óscar», realização do funcionário superior da CP Fernando Eugénio da Silva Lopes, cujo filho de nome Oscar justifica o nome do chalé, que ele herdou de seu pai e depois por seu falecimento transmitiu à senhora sua viúva. É hoje um sagrado vínculo de familia. Segue-se a «Vila Hortense», uma vivenda engraçadinha, talvez por não ter pretensões a chalé. Lá residiu um médico da marinha, o sr. dr. Salgueiro, que exerceu a sua profissão muito tempo em Macau, pelo que tinha na sua casa um rico e belo museu de loiças, móveis, charões, metais, etc, chineses. Confessamo-nos aqui grandes bisbilhoteiros, mas com a justificação que provém de admirarmos o seu bom gosto de coleccionador-artista. Perdoe-nos colega. Esta moradia foi vendida ao sr, Eduardo Dias Ferreira, que a transmitiu a outro médico que lá mora actualmente, o senhor dr. Ramos Faria.<br />
Restam da série as dois últimos, o «Matilde» e o «Leonor». São talvez os mais antigos, contemporâneos de um outro que foi demolido para corrigir o traçado da estrada marginal e se chamava Vila Fernanda. Estão muito mal conservados, de aspecto se pode dizer miserável, a pedirem mestre de obras e demolição. Pobres reliquias por onde passaram muitos veraneantes e banhistas cujos nomes se perderam na nossa memória e de onde emergem apenas os de Henrique Lopes de Mendonça e Leon Appert, o primeiro oficial de marinha, poeta, dramaturgo e romancista, o segundo, comerciante e pintor. Hoje no «Matilde» está instalado um restaurante e pensão, com o tipo de retiro, entre cerrada folhagem e flores, bons dias e rosas; no «Leonor» reside um dos empregados mais antigos da Fábrica dos Fermentos, o motorista sr. Nabais. Todas estas residências, como dissemos em número de catorze, chalés ou achalezados, têm quatro fachadas. Rodeia-as um espaço ajardinado, têm uma serventia para a Rua Policarpo Anjos e perderam um pouco do espaço que primitivamente tinham na frente, para o alargamento da Estrada Marginal, e bem haja quem a todos beneficiou. Em tempos distantes, com uma população a viver em âmbito mais restrito, talvez mesmo se possa dizer, com o seu quê de aldeia, os passageiros dos comboios que diáriamente admiravam as casinhas independentes, tafulas nos seus arrebiques, risonhas pela presença dos seus proprietárias, com os seus jardins, os seus alisares e frisos de mármores e de azulejos com desenhos «arte-nova», torreões e terraços, não lhes chamavam chalés, mas os pombais da Cruz Quebrada. Nota de espírito inofensivo hoje esquecida.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLfuLq3p7B6xjVwFMWEgIGf-i0uGnchkGizv_JgvOq64zeQNapgaEPmzlBF5FApseRYIxOFWboqADxExrAkAURXo872Y2sOk6g86QeKqcfUokfrnKnPeu-a-aVEhiHMNffgck4Zcjm_QCc/s1600/934_001_portugal-cruz-quebrada-03-chalet-laura-dafundo-paulo-guedes-saraiva+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="552" data-original-width="827" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLfuLq3p7B6xjVwFMWEgIGf-i0uGnchkGizv_JgvOq64zeQNapgaEPmzlBF5FApseRYIxOFWboqADxExrAkAURXo872Y2sOk6g86QeKqcfUokfrnKnPeu-a-aVEhiHMNffgck4Zcjm_QCc/s640/934_001_portugal-cruz-quebrada-03-chalet-laura-dafundo-paulo-guedes-saraiva+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Com o rolar dos tempos mudaram os donos das vivendas e parcialmente também os seus aspectos; a avenida estreita, acanhada, poeirenta e tortuosa transformou-se em Estrada, Marginal, ampla, franca e monumental, e do passado resta, a quem pode recordar, a doce saudade e o sereno respeito pelos que passaram e fizeram da Cruz Quebrada ribeirinha o esboço do belo quadro voltado para a Tejo como ele é hoje. Aos chalés, monumentos desse passado pitoresco, desejamos longa vida.<br />
<br />
O Sitio da Cruz Quebrada Notulas de Micro Historia, Gilberto Monteiro<br />
<br />
<br />
<div>
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-22666193816321927112017-10-29T21:23:00.001+00:002017-10-29T22:24:43.425+00:00Volvo Ocean Race 2017, Lisboa - dia 1<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr5Ir9T1KS6HWIUnoGOpvRjPghyphenhyphenq_Ji0dp6njj30vD7I-kWoVFF3hILzuV6h4x1Ri1WDyFEYa75Y_1f6igKR73q5FXdNjn0nsTR-1iaXDBh3zZCyeqV2x-eBqJ_CV1bLAZ_LWHhTNGXGZH/s1600/DSCF2245.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr5Ir9T1KS6HWIUnoGOpvRjPghyphenhyphenq_Ji0dp6njj30vD7I-kWoVFF3hILzuV6h4x1Ri1WDyFEYa75Y_1f6igKR73q5FXdNjn0nsTR-1iaXDBh3zZCyeqV2x-eBqJ_CV1bLAZ_LWHhTNGXGZH/s640/DSCF2245.JPG" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Vestas à chegada à praia de Algés</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
A falta de vento transformou fim da primeira etapa da Volvo Ocean Race numa lotaria e ainda por cima foi demorada a resolver.<br />
Lisboa mostrou-se mais uma vez caprichosa com a maior regata de circum-navegação do mundo. Os participantes na regata foram recebidos ao largo da costa portuguesa com ventos fracos ou inexistentes a parir do nascer do dia e entraram na barra do Tejo percorrendo o caminho até Pedrouços praticamente parados. Junto a Carcavelos uma das equipes esteve quase a largar ancora para que o barco não regredisse com a maré, outra teve mesmo de o fazer ao largo de Algés a poucos metros da boia de chegada (Sun Hung Kai/Scallywag, do australiano David Witt) para não encalhar, tendo mesmo batido com o patilhão no fundo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUEbpu4SmxyjIKX81DRt2E1x3GkVcJu8vAsrdKEw5ldhNqA6b3By8NEZUyxg8Nu9KTN86hbFzUSQxVlH967rkYyjaUjEBT9PrvIW04gnUive7BQutvVKzhl1DyUZcsaA46HjPZq9zw61U3/s1600/DSCF2312.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUEbpu4SmxyjIKX81DRt2E1x3GkVcJu8vAsrdKEw5ldhNqA6b3By8NEZUyxg8Nu9KTN86hbFzUSQxVlH967rkYyjaUjEBT9PrvIW04gnUive7BQutvVKzhl1DyUZcsaA46HjPZq9zw61U3/s640/DSCF2312.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Venceu esta primeira etapa O Team Vestas - 11th Hour Racing, do skipper norte-americano Charlie Enright, com um desempenho espectacular deixando as restantes embarcações a horas de distancia. Os segundos classificados, os espanhóis do Mapfre sob a liderança do basco Xabi Fernández, chegaram à barra de Lisboa com quase 20 km de vantagem sobre os terceiros, da Dongfeng do francês Charles Caudrelier. Uma vantagem que, sem vento, foram perdendo,conseguindo segurar o segundo lugar mas com apenas 15 minutos de vantagem.<br />
Entre o 4.º (AkzoNobel) e o 5.º (Sun Hung Kai/Scallywag, do australiano David Witt) tivemos também uma disputa interessante. O AkzoNobel - equipa a braços com uma grave crise interna, com o skipper holandês Tienpont despedido a uma semana do início da Volvo Ocean Race e readmitido por ordem do tribunal a dois dias da partida - acabaria por assegurar o 4.º lugar, ficando o Scallywag a seguir na tabela. A bordo do AkzoNobel estava o velejador português António Fontes, emprestado à última hora em Alicante pelo Scallywag (onde era suplente). Fontes tornou-se assim o primeiro português na história de mais de 40 anos desta regata a terminar uma etapa em Lisboa.<br />
A última batalha foi a mais disputada. O Team Brunel, capitaneado pelo veteraníssimo velejador holandês Bouwe Bekking - sete voltas ao mundo, agora a iniciar a 8ª - cruzou a meta com apenas sete minutos de vantagem sobre o barco de bandeira portuguesa Turn the Tide on Plastic, de cuja tripulação fez parte, nesta etapa, o português Bernardo Freitas. Foi o fim de uma batalha entre os dois que já durava há dias, sempre encostados um ao outro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5cWOUGM07-D-I16zqbkK1VURe_QyEMoh2IR80uvV8ob5HUIx5ULZJgWaif-ltTGMg7Nbp2h8jc3TOu0x3zJYFll9Y9YvZsirYy6jO9Z7asMrlR_UUBe0xuKvkL4vPyMdZn3lyyLf7CKGM/s1600/DSCF2291.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5cWOUGM07-D-I16zqbkK1VURe_QyEMoh2IR80uvV8ob5HUIx5ULZJgWaif-ltTGMg7Nbp2h8jc3TOu0x3zJYFll9Y9YvZsirYy6jO9Z7asMrlR_UUBe0xuKvkL4vPyMdZn3lyyLf7CKGM/s640/DSCF2291.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2pnZGaOMFCsQ3ROCHSroH45APbWlkJswxPfAd9y409yhr6trFlfqbXUVLCV_oZuTfdiui2GJu7MWg5qR3yD-iQ0s7Kzc8JDstatuYpZv981mFClM3zQ5_lJwUPMdTGFUXwi7VvZwG7-g1/s1600/DSCF2319.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2pnZGaOMFCsQ3ROCHSroH45APbWlkJswxPfAd9y409yhr6trFlfqbXUVLCV_oZuTfdiui2GJu7MWg5qR3yD-iQ0s7Kzc8JDstatuYpZv981mFClM3zQ5_lJwUPMdTGFUXwi7VvZwG7-g1/s640/DSCF2319.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir4c_im9Ku7bbt849j5oVy0CQuxXb8z5lk1zeJ4vXWdTpA0uy6VqTnWnk3M6OTfY-v8m_R7fyFLmlQTXqqUWuVsEeU1lldTgDDNp3_G8l2RqpJhgjR9m8N4z_MNDMLM9MurZo7w2OXvlNs/s1600/DSCF2320.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir4c_im9Ku7bbt849j5oVy0CQuxXb8z5lk1zeJ4vXWdTpA0uy6VqTnWnk3M6OTfY-v8m_R7fyFLmlQTXqqUWuVsEeU1lldTgDDNp3_G8l2RqpJhgjR9m8N4z_MNDMLM9MurZo7w2OXvlNs/s640/DSCF2320.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5UccCcihGs-UaNqUawSl1rYUFWbSJKR8MGt5g2U6CusDtY_Zkk7bywWVWtPado6U-JOTP4v5dE25HbkOss3bgPYjpyB41kB3QC-Ko92XibBgbVVlS80wOX2Pd5xtOLavc1wGgiOfJbZLR/s1600/DSCF2321.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5UccCcihGs-UaNqUawSl1rYUFWbSJKR8MGt5g2U6CusDtY_Zkk7bywWVWtPado6U-JOTP4v5dE25HbkOss3bgPYjpyB41kB3QC-Ko92XibBgbVVlS80wOX2Pd5xtOLavc1wGgiOfJbZLR/s640/DSCF2321.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
O recinto da Volvo Ocean Race em Pedrouços abrirá ao público terça-feira. Para dia 3 está prevista a regata costeira no Tejo. Dia 5 a frota partirá para a segunda etapa, Lisboa-Cidade do Cabo (África do Sul). As obras de construção seguem a todo o vapor como podem ver nas imagens, iremos ter portanto 5 dias de festa aberta ao público na doca de Pedrouços e muita animação no rio Tejo com as "In Port Races" previstas para Lisboa. As portas abrem dia 31.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/3J-cC0ywi-Y/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/3J-cC0ywi-Y?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
Equipa/Tempo/Pontuação<br />
<br />
1. Vestas/11th Hour Racing/6 dias 2h 8m 45s/ 8 pontos<br />
2. MAPFRE/ 6d 4h 42m 30s/ 6 pontos<br />
3. Dongfeng Race Team/ 6d 4h 57m 48s/ 5 pontos<br />
4. Team AkzoNobel/ 6d 6h 11m 56s/ 4 pontos<br />
5. Sun Hung Kai/Scallywag 6d 6h 57m 44s/ 3 pontos<br />
6. Team Brunel/ 6d 8h 29m 00s/ 2 pontos<br />
7. Turn the Tide on Plastic/ 6d 8h 36m 52s/ 1 ponto<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM4Oc_7o7oMG77cNPZgh0n4Gj4i_t3frG9dRzvXCO3uszox9Jrc_bsywuLjMzPwlE9s_8di5lFAFIb5CC_qn_No2m2oe5q-wE4NuvMKV_E80YytQe3RPXeSEkhGHs3LaN4t_CGE5lK2Cif/s1600/DSCF2243.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM4Oc_7o7oMG77cNPZgh0n4Gj4i_t3frG9dRzvXCO3uszox9Jrc_bsywuLjMzPwlE9s_8di5lFAFIb5CC_qn_No2m2oe5q-wE4NuvMKV_E80YytQe3RPXeSEkhGHs3LaN4t_CGE5lK2Cif/s640/DSCF2243.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSRnUPFqHmjfJJjJfP_7WW1a6a4jRrWkkf7Jom7MwyxrkeiGkjocFqtNTl-sfB9MGoN5E3Rn5TIJvQacop9XC3zQ3ysG40kFm-eO3WGP9VaLLESDUafqPROqObGpK8IfLdd6cY7biXVLM5/s1600/DSCF2246.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSRnUPFqHmjfJJjJfP_7WW1a6a4jRrWkkf7Jom7MwyxrkeiGkjocFqtNTl-sfB9MGoN5E3Rn5TIJvQacop9XC3zQ3ysG40kFm-eO3WGP9VaLLESDUafqPROqObGpK8IfLdd6cY7biXVLM5/s640/DSCF2246.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht_SZ0ZlLm2oPM1HA-IT2Cw_5NfTymOMatxwaYYtEVhxoLOr7mf0JUrkeD7fd1ICEJ4AVBgwv5zXSz9777fNkaJGEBCSQ7h38tFiyeharxU-Hozv_BwtzJYXkMGOhyphenhyphenPXIAuTYsFkOOJY6T/s1600/DSCF2250.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht_SZ0ZlLm2oPM1HA-IT2Cw_5NfTymOMatxwaYYtEVhxoLOr7mf0JUrkeD7fd1ICEJ4AVBgwv5zXSz9777fNkaJGEBCSQ7h38tFiyeharxU-Hozv_BwtzJYXkMGOhyphenhyphenPXIAuTYsFkOOJY6T/s640/DSCF2250.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLvo14rE4qUE6xbVDYLkmHS4Fr4v6sba1Jznihkr2bJHYvC9VcLe43zooBJS21RnGasYJp4ULC42_1WXDYcJfYe1P9Tpgp736eDt7MYPHzsevllT1krUUPx5cV5oQWCDpL7ns68DaTDIJK/s1600/DSCF2251.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLvo14rE4qUE6xbVDYLkmHS4Fr4v6sba1Jznihkr2bJHYvC9VcLe43zooBJS21RnGasYJp4ULC42_1WXDYcJfYe1P9Tpgp736eDt7MYPHzsevllT1krUUPx5cV5oQWCDpL7ns68DaTDIJK/s640/DSCF2251.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiydHgw0YLHqg43tZ-7EhfQ1bbIOqd5LNbWwsRzylcsugafdUpAVMOkxtQ6jADwhjqHtrrsgG_V96djPAP3ZtJMElNHdmf1NVSy_EEIKQT2ZI2dqjWatistKNCN_tHRBXWATzNhjckN8IaX/s1600/DSCF2257.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiydHgw0YLHqg43tZ-7EhfQ1bbIOqd5LNbWwsRzylcsugafdUpAVMOkxtQ6jADwhjqHtrrsgG_V96djPAP3ZtJMElNHdmf1NVSy_EEIKQT2ZI2dqjWatistKNCN_tHRBXWATzNhjckN8IaX/s640/DSCF2257.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaEv-FRA8f4Q_8yr62dgnaJiib483yYrJtMdUOlNbq4CyVhqgh-PqYO-gU84vpva6h290QS34HncMQB_tKbbgXLvESPmRnRLcz4i_I-qWriClQ72iaIJPUTjYodSsJtIddXfPX3cyAnfg9/s1600/DSCF2268.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaEv-FRA8f4Q_8yr62dgnaJiib483yYrJtMdUOlNbq4CyVhqgh-PqYO-gU84vpva6h290QS34HncMQB_tKbbgXLvESPmRnRLcz4i_I-qWriClQ72iaIJPUTjYodSsJtIddXfPX3cyAnfg9/s640/DSCF2268.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpY2nuV8zBPU3AlDw-kL20WdPDgpi8_Vs2_L1o9xHUWPG12nKFP_GQpEjtuFa3G2sQw1-zzRFPv84aqmn8MvnAi9hPwDP9o91T5jiG3FKYygj8BuhiKCUCBunm2KqBfYoMuUeZLRsuyL5S/s1600/DSCF2269.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpY2nuV8zBPU3AlDw-kL20WdPDgpi8_Vs2_L1o9xHUWPG12nKFP_GQpEjtuFa3G2sQw1-zzRFPv84aqmn8MvnAi9hPwDP9o91T5jiG3FKYygj8BuhiKCUCBunm2KqBfYoMuUeZLRsuyL5S/s640/DSCF2269.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvk9HFBvsdiYnuof-Ja_EQ-Ff6Yri0XnJ0Sr2c7D2kpuwIWOjNGGwtmadp8PdTy8ovtcIm73dmU_b6UsbjQHuU9MD3zxCqTyrzupNv4OAm3_-mp9Q0YsmvT0auBs39BYtWH3EDv9bsO2e5/s1600/DSCF2272.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvk9HFBvsdiYnuof-Ja_EQ-Ff6Yri0XnJ0Sr2c7D2kpuwIWOjNGGwtmadp8PdTy8ovtcIm73dmU_b6UsbjQHuU9MD3zxCqTyrzupNv4OAm3_-mp9Q0YsmvT0auBs39BYtWH3EDv9bsO2e5/s640/DSCF2272.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx3etg3dksab0wYlR7EbddsWKdUk4Gbt7xX0YlKjMDsri9B-TaDmODg__DgImi9wnyUgVMKfGVEUOIZgd6Yk5Y1o7kpPlJXt8dinkC0NFQrk7kNvyBfA6QdJzG5nmVRM0NanUNxvL5ecdQ/s1600/DSCF2278.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx3etg3dksab0wYlR7EbddsWKdUk4Gbt7xX0YlKjMDsri9B-TaDmODg__DgImi9wnyUgVMKfGVEUOIZgd6Yk5Y1o7kpPlJXt8dinkC0NFQrk7kNvyBfA6QdJzG5nmVRM0NanUNxvL5ecdQ/s640/DSCF2278.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMVsmLBJiGFloRErI-PUvldk55uOMM-STv4ZdeJ_AtVKXD1sMAbtEOdj-zgwRBbG5XhbNVxVRRLe1YoUUX9geZL_s-PPE19RlH7c2H5p0bA2zkF94U2NcIavCtGhqxMNOHU4wFX7W6amGL/s1600/DSCF2281.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMVsmLBJiGFloRErI-PUvldk55uOMM-STv4ZdeJ_AtVKXD1sMAbtEOdj-zgwRBbG5XhbNVxVRRLe1YoUUX9geZL_s-PPE19RlH7c2H5p0bA2zkF94U2NcIavCtGhqxMNOHU4wFX7W6amGL/s640/DSCF2281.JPG" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdaL5qY6OFSFxLHWbxTR-O8QvRxRXizz6aXVO1a_grMUd9T7wQ8kLRT7kGicBKJs4fw4eEIXEQTWm6wZGt_41fS5yu2S_ykQyDdXMTxssZHlE2QqIO9CTNbwj976ruuS29w7LSBZX7b5RQ/s1600/DSCF2282.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdaL5qY6OFSFxLHWbxTR-O8QvRxRXizz6aXVO1a_grMUd9T7wQ8kLRT7kGicBKJs4fw4eEIXEQTWm6wZGt_41fS5yu2S_ykQyDdXMTxssZHlE2QqIO9CTNbwj976ruuS29w7LSBZX7b5RQ/s640/DSCF2282.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjurHe8GvwKrPAtAynzJeCOi_e4j1kVtZeqRE99ETnMR5TQHnR6dbT9JwYhitJxSrn0g1jYANXcucQD0LuP00Vg_QW9WERwCa24-YOlu1YQLua8hmDOYBjaMzCmYqjj8sp3lWEZ6ZnCJ5Wm/s1600/DSCF2283.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjurHe8GvwKrPAtAynzJeCOi_e4j1kVtZeqRE99ETnMR5TQHnR6dbT9JwYhitJxSrn0g1jYANXcucQD0LuP00Vg_QW9WERwCa24-YOlu1YQLua8hmDOYBjaMzCmYqjj8sp3lWEZ6ZnCJ5Wm/s640/DSCF2283.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Y4Zc1ypHmtJtmUOeRkwq8a94Misf3r91lCdMA46w4yHPQUeCVc38_Oqvada2sEb2vKN2UFVHyH4IMjojohRp6Kyzu-KJ_c1mymUaPUuDhNHnbJl-fQtmVXStb3VVk5m_vNtH1bJvaXEy/s1600/DSCF2284.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2Y4Zc1ypHmtJtmUOeRkwq8a94Misf3r91lCdMA46w4yHPQUeCVc38_Oqvada2sEb2vKN2UFVHyH4IMjojohRp6Kyzu-KJ_c1mymUaPUuDhNHnbJl-fQtmVXStb3VVk5m_vNtH1bJvaXEy/s640/DSCF2284.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCfBHopLA75OAnRatak84hyphenhyphen2xi6Jfqaulk9QS05FqH7KOsopQB_giGDn7Hc2UyKyVengdAk7lNN11AcoBr-6QFxANHKZ0OAqMnsiBaJDlPdsz0rAfzYkxOYUm6vM8hSYV8jOpVDzM99A_/s1600/DSCF2285.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOCfBHopLA75OAnRatak84hyphenhyphen2xi6Jfqaulk9QS05FqH7KOsopQB_giGDn7Hc2UyKyVengdAk7lNN11AcoBr-6QFxANHKZ0OAqMnsiBaJDlPdsz0rAfzYkxOYUm6vM8hSYV8jOpVDzM99A_/s640/DSCF2285.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHIsOukKduw8ooRiKT-YAvOW3mMabvea8P0uex3oSHUrGb6GOump9FzTvpWL3bOAqwryZRsSCh7xg_QDpW-Mg-27MRffZYzmBKzUnUWh2_YdlzNhryDZlWsSqS5jeLdj9u9MlpgB7ldzuN/s1600/DSCF2287.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHIsOukKduw8ooRiKT-YAvOW3mMabvea8P0uex3oSHUrGb6GOump9FzTvpWL3bOAqwryZRsSCh7xg_QDpW-Mg-27MRffZYzmBKzUnUWh2_YdlzNhryDZlWsSqS5jeLdj9u9MlpgB7ldzuN/s640/DSCF2287.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKa-aPxbiyHCYyI0-iF78-VbEhBIh3rAHrcs1RBPBVERTvqvcVCeptfn4L5zro0gM_hZKfoNoJRHqw7k_9QfPnCYI0cvXBu9V7hZJdntpFevbFQV8BfGTaIjsZGyQ1K2RJ3vJNwqqMwgrd/s1600/DSCF2288.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKa-aPxbiyHCYyI0-iF78-VbEhBIh3rAHrcs1RBPBVERTvqvcVCeptfn4L5zro0gM_hZKfoNoJRHqw7k_9QfPnCYI0cvXBu9V7hZJdntpFevbFQV8BfGTaIjsZGyQ1K2RJ3vJNwqqMwgrd/s640/DSCF2288.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3b6WbRg35UAu6h87PVpYr5gAdjA93b_rBfANoqCXv2FDetihqIt49e-jUusikNsH1dRDUh3M2VnopT1QFz64luSu8AzlhNw8MJPsyZPll85b8I1nEcsZpEWDt61LCOO6e-lpJxSKeOg91/s1600/DSCF2289.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3b6WbRg35UAu6h87PVpYr5gAdjA93b_rBfANoqCXv2FDetihqIt49e-jUusikNsH1dRDUh3M2VnopT1QFz64luSu8AzlhNw8MJPsyZPll85b8I1nEcsZpEWDt61LCOO6e-lpJxSKeOg91/s640/DSCF2289.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAY8qOD8ncrsTw_NGPvmYxy2FyMChYmu0AcltTjl37XsfH_dwV_rNHBN0az4sEiVHKNQCjbtThIyHT_HLe64isnmG5mwmGvx4-cbaNukfeYp2cbjCP_GJCVXLaLZ-FXunJo9SDegOkgXoW/s1600/DSCF2290.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAY8qOD8ncrsTw_NGPvmYxy2FyMChYmu0AcltTjl37XsfH_dwV_rNHBN0az4sEiVHKNQCjbtThIyHT_HLe64isnmG5mwmGvx4-cbaNukfeYp2cbjCP_GJCVXLaLZ-FXunJo9SDegOkgXoW/s640/DSCF2290.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3B7DTnCcCoAycwCqc_LHeXKg94e1EOh2D-33tdYeYZJYP6BL8clgSv35egpqaPpnNtYL1Eg6W2ITnvOb6FfECJD8flSUhGSwGaqitdvLqfkZ7jF-oXo29KIvnihE7EnxOeiwtCfqDiOUL/s1600/DSCF2294.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3B7DTnCcCoAycwCqc_LHeXKg94e1EOh2D-33tdYeYZJYP6BL8clgSv35egpqaPpnNtYL1Eg6W2ITnvOb6FfECJD8flSUhGSwGaqitdvLqfkZ7jF-oXo29KIvnihE7EnxOeiwtCfqDiOUL/s640/DSCF2294.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6dJNWGKNYszLHuTbfsnwJSu3LTkeu8REu6MrL1ENbxq1kAJrVxzHlj_XITqGfuMjWi7zfTqGjsUcnM2sPHPVy9ZqR6euw-SiGslE198dAQyZ8q01uFnix5DEPF-_EtD13pman9-CVa8cG/s1600/DSCF2296.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6dJNWGKNYszLHuTbfsnwJSu3LTkeu8REu6MrL1ENbxq1kAJrVxzHlj_XITqGfuMjWi7zfTqGjsUcnM2sPHPVy9ZqR6euw-SiGslE198dAQyZ8q01uFnix5DEPF-_EtD13pman9-CVa8cG/s640/DSCF2296.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn82xRXqit58xHBqIecWbwB9s_VJ5rSBSBAnCl-atpdqPkXn-nYeMUmpG_qY4UUKiyx3-UgU_RKg0uDndFD5Dqjg5rZ6CBfDtRdt2FaNXmLNX3mHXMxVf7UmCKmP6AGfQ4THsboWGqsXXn/s1600/DSCF2300.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn82xRXqit58xHBqIecWbwB9s_VJ5rSBSBAnCl-atpdqPkXn-nYeMUmpG_qY4UUKiyx3-UgU_RKg0uDndFD5Dqjg5rZ6CBfDtRdt2FaNXmLNX3mHXMxVf7UmCKmP6AGfQ4THsboWGqsXXn/s640/DSCF2300.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyzP-cSeu5SVY7K6SbkSPl_h-EjUg3rsYGi6GARvS1VkUgIjPbW0rlurkKsk6dD-bxEIrPjZoJt0JH_TbjeTSk7u72qix_6NP5UdYuDOLwzKP5y6d7Q3ykKi7grunttzaa8mpLtK_Vgnbc/s1600/DSCF2302.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyzP-cSeu5SVY7K6SbkSPl_h-EjUg3rsYGi6GARvS1VkUgIjPbW0rlurkKsk6dD-bxEIrPjZoJt0JH_TbjeTSk7u72qix_6NP5UdYuDOLwzKP5y6d7Q3ykKi7grunttzaa8mpLtK_Vgnbc/s640/DSCF2302.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxRKNARqinr8V8Ji4hL2MF6gA_3k7Hw1bjAQqw2ypJXEgVtdRA8cv6oN7Wyjzk1xCQm_axXSPJh2V94-wApIj8qipCf0LowYeX4pZz5BBBB6tYW6k86-f2uAg5q4tbWwDZRetwvaW-szYV/s1600/DSCF2304.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxRKNARqinr8V8Ji4hL2MF6gA_3k7Hw1bjAQqw2ypJXEgVtdRA8cv6oN7Wyjzk1xCQm_axXSPJh2V94-wApIj8qipCf0LowYeX4pZz5BBBB6tYW6k86-f2uAg5q4tbWwDZRetwvaW-szYV/s640/DSCF2304.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5uyM-t1knO4X6ntZwR39xNKVy-SqDgxbaZFbVLPwW8wgoZaUL84-kNNH9OR96ddvPXXoose9dwx19ttXmH8gbvMgufjSGFHA4SmNdWTh-Ly8-_udHtBNdpqtGqzzgZylJe2gZbdBC_mr1/s1600/DSCF2306.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5uyM-t1knO4X6ntZwR39xNKVy-SqDgxbaZFbVLPwW8wgoZaUL84-kNNH9OR96ddvPXXoose9dwx19ttXmH8gbvMgufjSGFHA4SmNdWTh-Ly8-_udHtBNdpqtGqzzgZylJe2gZbdBC_mr1/s640/DSCF2306.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS3zJ-kbio-TGzKPu99sV4WS1zJ_q5TLWGBt2KSwtOvIMbVIjREeWsqcWGgk3vKDtcGZT3jWMgQ8ovtYj-H8my1IDxi_Zh01mV0VxcRGvl_QP77Ysh0p1rtLeBms_R5gNnpzLYhHJEXUYs/s1600/DSCF2308.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS3zJ-kbio-TGzKPu99sV4WS1zJ_q5TLWGBt2KSwtOvIMbVIjREeWsqcWGgk3vKDtcGZT3jWMgQ8ovtYj-H8my1IDxi_Zh01mV0VxcRGvl_QP77Ysh0p1rtLeBms_R5gNnpzLYhHJEXUYs/s640/DSCF2308.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCHCLVGLzyTf1kDX4jBLuZ3mKx9ud7HLwQNOrPZGYw19Eq4n3RuA5ee4zzvNhWoZR3geMIjEt4kNEycdVWpKBHhWISRU46RMIa3QrvQbKXn-u5Yv1dJB-iSH_LUDdDm9GM7eyMPVvpY3X0/s1600/DSCF2309.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCHCLVGLzyTf1kDX4jBLuZ3mKx9ud7HLwQNOrPZGYw19Eq4n3RuA5ee4zzvNhWoZR3geMIjEt4kNEycdVWpKBHhWISRU46RMIa3QrvQbKXn-u5Yv1dJB-iSH_LUDdDm9GM7eyMPVvpY3X0/s640/DSCF2309.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVn_o2gtIOJg5zoCOcY7yCF6WgHPYK5QYYAAttwhQ9YPkr25Az3o4IAXCUKbx2eFl7pAGnkGsvMCjejR5BzkJY3nbjY6RnAKWp7ARfNxg5JDfwGOTAYi4dDFcEmWH4yCsa2WOJux4QjhZV/s1600/DSCF2310.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVn_o2gtIOJg5zoCOcY7yCF6WgHPYK5QYYAAttwhQ9YPkr25Az3o4IAXCUKbx2eFl7pAGnkGsvMCjejR5BzkJY3nbjY6RnAKWp7ARfNxg5JDfwGOTAYi4dDFcEmWH4yCsa2WOJux4QjhZV/s640/DSCF2310.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1KgCpNWudo21SPLe9tcxIpvKhYCZCIun49wD7SMqNLlluwkLghG5yq63rwG7-yHzS7l-kThterFmqXYKmq-7c7ybgYKn_MZMaZzpigKc1tAjUQ79P56q-Dyd1VXji2oRdX96z0d-0h2ia/s1600/DSCF2311.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1KgCpNWudo21SPLe9tcxIpvKhYCZCIun49wD7SMqNLlluwkLghG5yq63rwG7-yHzS7l-kThterFmqXYKmq-7c7ybgYKn_MZMaZzpigKc1tAjUQ79P56q-Dyd1VXji2oRdX96z0d-0h2ia/s640/DSCF2311.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGC-zteQ799gy7icvVaIvZAo9pQoCkUl2M39t9fGz4kvFOfCB0pI2oX_WfdstCqHwrZM_OypAXBA_HfjkZpZ1y9NWIplEVZTmcKbdHYtv42LRByxTtGkUEo3HagsLqk-7RI7nuYorvj4Rh/s1600/DSCF2313.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGC-zteQ799gy7icvVaIvZAo9pQoCkUl2M39t9fGz4kvFOfCB0pI2oX_WfdstCqHwrZM_OypAXBA_HfjkZpZ1y9NWIplEVZTmcKbdHYtv42LRByxTtGkUEo3HagsLqk-7RI7nuYorvj4Rh/s640/DSCF2313.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-29305960456407585712017-06-27T21:39:00.000+01:002017-06-27T22:34:15.817+01:00Vestígios da Pré-história na Região de Algés <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2WuYQxeenu6I10ZnxPN01aZXvtdTOs-MnvGCs71XH5Xa3A0DRB5xh2Y0MJjoPiJQSV21zcxfGBv_N4gX86FQKL0z3vqQXF7lcVpTPSi2wB1XG2OJHhpPSzcZ5VL-EdnjRYoUD9bM8AHVk/s1600/ikioi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="717" data-original-width="974" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2WuYQxeenu6I10ZnxPN01aZXvtdTOs-MnvGCs71XH5Xa3A0DRB5xh2Y0MJjoPiJQSV21zcxfGBv_N4gX86FQKL0z3vqQXF7lcVpTPSi2wB1XG2OJHhpPSzcZ5VL-EdnjRYoUD9bM8AHVk/s640/ikioi.jpg" width="640" /></a></div>
1- Alto do Duque<br />
2- Alto do Dafundo/ Alto de Santa Catarina<br />
3- Praia do Dafundo<br />
4- Cruz Quebrada<br />
5- Miraflores, Casal de Barronhos<br />
6- Linda-a-Velha<br />
7- Outurela I<br />
8- Outurela II<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">A LISBOA PRÉ-HISTÓRICA</span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
A região onde se situa a cidade de Lisboa foi, desde tempos imemoriais, ocupada pelo homem, As indústrias dos homens do Paleolítico Antigo e Médio, normalmente em sílex e quartzito, matéria-prima abundante, são as que se encontram melhor representadas. <br />
O período Mesolítico , considerado como uma época onde a sociedade de caçadores recolectores se foi iniciando, ainda que de forma rudimentar e incipiente, nas práticas que viriam a revolucionar mais tarde a história humana (agricultura, domesticação de animais, ...), é pobre em vestígios na região de Lisboa.<br />
Desde cedo que as condições naturais oferecidas pelas penínsulas de Lisboa e Setúbal, onde correm os estuários do Tejo e Sado e linhas de água subsidiárias destes, atraíram populações que se estabeleceram próximo das suas margens. Durante a fase da chamada revolução neolítica, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e da pastorícia, a fertilidade da terra passava a ser um factor de primordial importância. <br />
O trabalho da terra exigia novas e inovadoras técnicas: aparecem, mós, machados e enxós (Instrumento para desbastar tábuas ou pequenas peças de madeira) em pedra polida. Por outro lado torna-se comum o fabrico de cerâmica. <br />
O Neolítico que se iniciou, na região onde se inclui a península de Lisboa, por volta do 6º milénio a.C., é testemunhado em povoados onde os vestígios arqueológicos são frequentes. <br />
Desde o período neolítico e até inícios do Bronze, foram identificados um assinalável número de povoados nesta região: no concelho de Oeiras, as estações do Alto do Dafundo, Linda-a-Velha e Barronhos; em Lisboa, na Cerca dos Jerónimos, na Quinta do Almargem (Junqueira), no Alto do Duque, no Alto dos Pinheiros e Paço do Lumiar, em Vila Pouca (na margem direita da antiga ribeira de Alcântara), Alto dos Sete Moinhos (sobre o mesmo vale onde corria aquela linha de água, mas do lado contrário), Montes Claros (no cimo da Serra de Monsanto, junto ao Picadeiro).<br />
As populações utilizaram sepulcros dolménicos e grutas naturais para a morada final dos mortos. São exemplo, entre outras: a gruta das Salemas e respectivo povoado, em Ponte de Lousa, (Loures); a gruta do Correio-Mor (Loures); as grutas do Poço Velho de Cascais, com bastante espólio (taças campaniformes, objectos votivos, etc.); a gruta de Nossa Senhora da Rocha em Carnaxide (Oeiras), nas imediações foi localizado o respectivo povoado; a gruta da Ponte da Laje(Oeiras); as grutas Cova da Moura e Cova da Onça (Lisboa). <br />
Relativamente a dólmens ou antas, os arredores de Lisboa apresentam testemunhos nos concelhos de Sintra e Loures. Outro tipo de monumentos funerários, nos quais foram depositados os restos mortais de comunidades do neolítico final e do calcolítico, são os hipogeus ou grutas artificiais, cujos exemplos se encontram em Vila Chã - Carenque (Amadora); Alapraia (Estoril); Casal do Pardo e Quinta do Anjo (Palmela). Existem ainda, enterramentos junto à Praia das Maçãs, Folha de Barradas, S. Martinho e Monge (Sintra), na Tituaria (Mafra).<br />
O início do trabalho dos metais e o acentuar de tarefas não directamente ligadas à terra, bem como os primeiros contactos comerciais com povos mediterrânicos, criaram acumulação de bens que era necessário defender. São criadas proto urbes fortificadas (castros) em locais estratégicos - situados em esporões e junto de áreas de grande fertilidade agrícola e onde correm linhas de água. <br />
As penínsulas de Lisboa e de Setúbal são ricas em povoados deste tipo: castro de Zambujal (Torres Vedras), Vila Nova de S. Pedro (Alenquer), Castro de Leceia (Oeiras). Pelo significado que podem ter na história da cidade de Lisboa, são de realçar os vestígios, de origem provavelmente calcolítica, recolhidos em Oeiras: no Alto do Dafundo/ Alto de Santa Catarina, na Cruz Quebrada, em Miraflores/Casal de Barronhos e Linda-a-Velha, e em Lisboa: na encosta do Alto do Duque e na colina do Castelo de S. Jorge, e que permitem pensar ter ali existido um povoado daquele período.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifSKCPt9Iq68kG_kCLECTcGM4M23iBXo9WeLF-aRnK2vg1_uNvE3IMpWuTl2J1OeXQy3WjOI9Whvc5wPMIH7mvXj0W5Wlxll8WF6GFg99UvdLPQtMe4nAZoau7cqCLoJHZ0fEVJI0-Hr1Q/s1600/yhyy.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="413" data-original-width="798" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifSKCPt9Iq68kG_kCLECTcGM4M23iBXo9WeLF-aRnK2vg1_uNvE3IMpWuTl2J1OeXQy3WjOI9Whvc5wPMIH7mvXj0W5Wlxll8WF6GFg99UvdLPQtMe4nAZoau7cqCLoJHZ0fEVJI0-Hr1Q/s640/yhyy.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Pela importância dos achados pré-históricos na região da União das Freguesias e suas zonas anexas, criámos a partir de diversas publicações um mapa arqueológico dos achados na região, de modo a que de forma fácil e directa todos possam descobrir um passado importante e desconhecido por parte da grande maioria dos algesinos. Pena é que todos estes locais arqueológicos estejam hoje desaparecidos não restando mais que o pouco (que já é de relevante importância) que se conseguiu recolher em escavações na sua maioria de emergência, pelas entidades competentes, tendo com toda a certeza se perdido para sempre muito dos registos deste passado distante na região com a construção desenfreada das décadas de 80 e 90 do século passado. Irei neste artigo efectuar uma descrição simples e resumida destes achados, mas à medida que for possível irei compilar um artigo detalhado para cada um destes locais.<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>1- Alto do Duque</b></span><br />
<br />
CNS: 18787<br />
Tipo: Vestígios de Superfície<br />
Localização: Ao norte de Pedrouços. junto ao Forte, sobre terrenos miocénicos do burdigallano inferior.<br />
Período: Paleolítico, Neolítico e Calcolítico<br />
Referência ao seu descobridor: talvez Joaquim Fontes ou Vergílio Correia. Já em 1916. Hugo Obermaier (p. 201) referencia ao achado do Alto do Duque.<br />
Material: A alusão ao material. também só se consegue encontrar na dissertação de licenciatura de Isabel Amaral ( 1960: 118). quando esta descreve uma prospecção de Fernando Bandeira Ferreira. Este recolheu 33 peças de sílex. dois fragmentos de quartzo e três fragmentos de cerâmica. O local de depósito do que supomos ser o material inicialmente recolhido é o Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia. A sua referência surge no primeiro número do Arqueólogo Português da IV série, nos relatórios de remodelação e arrumação. (PEREIRA 1977:10).<br />
Observações: Estação localizada numa zona militar. Difícil acesso. <br />
<br />
Bibliografia <br />
- PAÇO, Afonso do (1934) - Carta Paleolítica e Epipaleolítica de Portugal. In Trabalhos da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Lisboa. 1, p. 43 a 47.<br />
- CARDOSO, João Muralha (1988) - Carta Arqueológica do Concelho de Lisboa II Inventário das Estações Arqueológicas. In Revista Municipal de Lisboa. Lisboa. 2º Série, 44: 24, p. 325.<br />
- PAÇO, Afonso do (1937) - Paleo e mesolítico português. (Descobrimentos. Bibliografia). In Revista de Guimarães. Guimarães. 47:12, p. 824.<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">2- Alto do Dafundo/ Alto de Santa Catarina</span></b> <br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh84FMvxM-gGRpq_pDN4YSbpdzP8C5MgCbWSEe7ALTL0Tzyg18cqwcL7vZvMsx9V-RI03imkeLaG9OVf_NpDpoBA2sFZqrWopB3hIjAXu_W9DITNm7Hhik1JtIjmEGWYnZLU2GiG5HM2ScK/s1600/Carta+Arqueol%25C3%25B3gica+do+Concelho+de+Oeiras+-+Jo%25C3%25A3o+Lu%25C3%25ADs+Cardoso+e+Guilherme+Cardoso+1993+Linda++velha+Alto+Santa+Catarina.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="799" data-original-width="611" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh84FMvxM-gGRpq_pDN4YSbpdzP8C5MgCbWSEe7ALTL0Tzyg18cqwcL7vZvMsx9V-RI03imkeLaG9OVf_NpDpoBA2sFZqrWopB3hIjAXu_W9DITNm7Hhik1JtIjmEGWYnZLU2GiG5HM2ScK/s1600/Carta+Arqueol%25C3%25B3gica+do+Concelho+de+Oeiras+-+Jo%25C3%25A3o+Lu%25C3%25ADs+Cardoso+e+Guilherme+Cardoso+1993+Linda++velha+Alto+Santa+Catarina.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">In - Carta Arqueológica do Concelho de Oeiras - João Luís Cardoso e Guilherme Cardoso 1993</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkYPaj0b8-1r8VYi2qX2Og1eyLk1DdM9BV2QYFgzHSgvwzWz2M-SrbYYDER9UBAyijsUjd2Xr8rKD9nSJ6TV8Ul0iM1w9CAn1kK04seVZr9E_h4WYfIKN7JsWJIlysSOnVoO2WsLKrW2p/s1600/Revista+Arqueologia+e+Hist%25C3%25B3ria+-+Lisboa+pr%25C3%25A9-hist%25C3%25B3rica+-+novas+informa%25C3%25A7%25C3%25B5es%252C+%25C3%25A0+luz+de+antigos+documentos+-+Jo%25C3%25A3o+Lu%25C3%25ADs+Cardoso.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="801" height="387" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkYPaj0b8-1r8VYi2qX2Og1eyLk1DdM9BV2QYFgzHSgvwzWz2M-SrbYYDER9UBAyijsUjd2Xr8rKD9nSJ6TV8Ul0iM1w9CAn1kK04seVZr9E_h4WYfIKN7JsWJIlysSOnVoO2WsLKrW2p/s400/Revista+Arqueologia+e+Hist%25C3%25B3ria+-+Lisboa+pr%25C3%25A9-hist%25C3%25B3rica+-+novas+informa%25C3%25A7%25C3%25B5es%252C+%25C3%25A0+luz+de+antigos+documentos+-+Jo%25C3%25A3o+Lu%25C3%25ADs+Cardoso.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Revista Arqueologia e História "Lisboa pré-histórica - novas informações, à luz de antigos documentos" João Luís Cardoso</td></tr>
</tbody></table>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
CNS: 33<br />
Tipo: Povoado<br />
Localização: Alto do Dafundo/ Alto de Santa Catarina, Lisboa/Oeiras/Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo<br />
Período: - Calcolítico inicial da Estremadura <br />
Descrição: Elevação isolada com boas condições naturais de defesa, escolhida para assentamento
de pequeno povoado pré-histórico, dominando toda a área vestibular
do estuário do Tejo. Depósitos detrítico-carbonatados miocénicos Materiais líticos e cerâmicos, de superfície e recolhidos em estratigrafia. Vestígios de estruturas habitacionais (buraco de poste). Na cerâmica, avulta a característica
decoração canelada, aplicada a "copos" <br />
Espólio: Fragmentos cerâmicos (lisos e decorados), fragmentos de lamelas de sílex e alguma pedra polida.<br />
Processo: S - 00033<br />
Tipo de Trabalho: Escavação<br />
Ano do Trabalho: 1977<br />
Projeto: Trabalhos Arqueológicos no Alto do Dafundo - Oeiras<br />
Data de Início: 01/01/1977<br />
Data de Fim: 31/12/1977<br />
Objetivos: Levantamento topográfico e escavação do povoado.<br />
Resultados: Detectou-se uma área habitacional com uma cabana apoiada numa estrutura pétrea, em torno da qual se dispersa o material arqueológico. O local apresenta boas defesas naturais, mas não apresenta quaisquer vestígios de fortificações. Estão também ausentes vestígios de estruturas de combustão. O material recolhido parece inserir este povoado no Calcolítico Inicial (um único nível de ocupação).<br />
Responsável: João Ludgero Marques Gonçalves<br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C. e CARDOSO, Guilherme (1994) - Carta Arqueológica do Concelho de Oeiras. In Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras (Estudos Arqueológicos de Oeiras, 4), p. 126.<br />
- FERREIRA, Sónia Duarte (2003) - Os copos no povoado calcolítico de vila Nova de São Pedro. In Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia. 6:2, p. 181 a 228. BA:0423.</div>
<div>
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">3- Praia do Dafundo</span></b><br />
<br />
CNS: 15507<br />
Tipo: Vestígios de Superfície<br />
Localização: Lisboa/Oeiras/Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo.<br />
Período: Paleolítico Inferior e Paleolítico Médio<br />
Descrição: Materiais líticos, de calcário, basalto, sílex, quartzo e quartzito, recolhidos à superfície na praia actual da margem norte do estuário do Tejo, a montante da foz do Rio Jamor.<br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C. e CARDOSO, Guilherme (1994) - Carta Arqueológica do Concelho de Oeiras. In Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras (Estudos Arqueológicos de Oeiras, 4), p. 126.<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C., PENALVA, Carlos e ZBYSZEWSKI, Georges (1979) - Indústrias pré históricas nas praias actuais da Costa Norte da Foz do Tejo. In Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 65, p. 239 a 251.<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">4- Cruz Quebrada</span></b><br />
<br />
CNS: 11250<br />
Tipo: Vestígios de Superfície<br />
Localização: Lisboa/Oeiras/Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo<br />
Período: Calcolítico e Idade do Ferro<br />
Descrição: Trata-se de um conjunto de materiais cerâmicos identificados de forma dispersa junto ao leito do Rio Jamor, na margem esquerda, no limite da povoação. Na praia junto à foz do Jamor encontra-se dispersos materiais líticos atribuíveis ao Paleolítico.<br />
Meio: Terrestre<br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C. e CARDOSO, Guilherme (1994) - Carta Arqueológica do Concelho de Oeiras. In Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras: Câmara Municpal de Oeiras (Estudos Arqueológicos de Oeiras, 4), p. 126.<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">5- Miraflores, Casal de Barronhos</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_O69fFOR7bsAhSXREG08kokAE5ryw2neMzGWDaob4E8YDxNenlIZk4DJ3_-0vXCGaJG6382RpD83qpOXq0q2bo0X6XQ1s_wHkUulM868jZESlidicysDAP7HcZnpll2wD2EOsuKBDkOB/s1600/Estudos+Arqueol%25C3%25B3gicos+de+Oeiras+Volume+6+1996+A+ESTA%25C3%2587%25C3%2583O+PR%25C3%2589-HIST%25C3%2593RICA+DO+CASAL+DE+BARRONHOS+mapa.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="625" data-original-width="828" height="482" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_O69fFOR7bsAhSXREG08kokAE5ryw2neMzGWDaob4E8YDxNenlIZk4DJ3_-0vXCGaJG6382RpD83qpOXq0q2bo0X6XQ1s_wHkUulM868jZESlidicysDAP7HcZnpll2wD2EOsuKBDkOB/s640/Estudos+Arqueol%25C3%25B3gicos+de+Oeiras+Volume+6+1996+A+ESTA%25C3%2587%25C3%2583O+PR%25C3%2589-HIST%25C3%2593RICA+DO+CASAL+DE+BARRONHOS+mapa.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">In Estudos Arqueológicos de Oeiras Volume 6 1996 "A Estação Arqueolóica do Casal dos Barronhos"</td></tr>
</tbody></table>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
CNS: 15506<br />
Tipo: Estação de Ar Livre<br />
Localização Lisboa/Oeiras/Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo<br />
Período: Paleolítico (Inferior e Médio), Calcolítico e Idade do Bronze<br />
Descrição: Estação destruída, representada por materiais líticos e cerâmicos, de superfície, observados antes da construção do Parque de Autocarros da Carris. - Paleolítico inferior e médio; Calcolítico (campaniforme, predominando materiais
do Grupo Inciso); Bronze. Prolongamento provável da estação nº 100 (Queijas)<br />
Meio: Terrestre<br />
Acesso: Dificil. Parte inferior de encosta, da margem direita da Ribeira de Algés, entre o Arquiparque e a estação da Carris.<br />
Espólio: Taças carenadas, cerâmicas campaniformes<br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C. e CARDOSO, Guilherme (1994) - Carta Arqueológica do Concelho de Oeiras. In Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras (Estudos Arqueológicos de Oeiras, 4), p. 126<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C., MACHADO, A. de e GAIVOTO, C. (1985) - Casal dos Barronhos, Período do Calcolítico. In Informação Arqueológica. Lisboa. 5, p. 86 e 87.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNua67auHXCoUgsuoGVTUtGFY2NrX2tNDlU5_3KfcI9c0qQ6y-9EEw49IkJMprIQOgUOLO3NRW5PtwVPGqYGlBp9JmPPRt_FdcLj_iEwj-9wQkJ8pds69uNWhzveDSKfFhiugEE6MQKoEa/s1600/Estudos+Arqueol%25C3%25B3gicos+de+Oeiras+Volume+6+1996+A+ESTA%25C3%2587%25C3%2583O+PR%25C3%2589-HIST%25C3%2593RICA+DO+CASAL+DE+BARRONHOS+fotografia.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="555" data-original-width="796" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNua67auHXCoUgsuoGVTUtGFY2NrX2tNDlU5_3KfcI9c0qQ6y-9EEw49IkJMprIQOgUOLO3NRW5PtwVPGqYGlBp9JmPPRt_FdcLj_iEwj-9wQkJ8pds69uNWhzveDSKfFhiugEE6MQKoEa/s640/Estudos+Arqueol%25C3%25B3gicos+de+Oeiras+Volume+6+1996+A+ESTA%25C3%2587%25C3%2583O+PR%25C3%2589-HIST%25C3%2593RICA+DO+CASAL+DE+BARRONHOS+fotografia.png" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhLZP6vddSxrD8vY8iI1jWz7_v3Pvo0vxz_yB0qi1Jqi1ORuvBLLQ97DJeYCC52GSgxH8-G5p5WEMaYq5VnZWq3nHRc_NwsoCkFqU3u2YPN8IPAKciUMWmhp7sC8yhFPUvcakEOBdJixmE/s1600/Estudos+Arqueol%25C3%25B3gicos+de+Oeiras+Volume+6+1996+A+ESTA%25C3%2587%25C3%2583O+PR%25C3%2589-HIST%25C3%2593RICA+DO+CASAL+DE+BARRONHOS+ceramicas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="755" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhLZP6vddSxrD8vY8iI1jWz7_v3Pvo0vxz_yB0qi1Jqi1ORuvBLLQ97DJeYCC52GSgxH8-G5p5WEMaYq5VnZWq3nHRc_NwsoCkFqU3u2YPN8IPAKciUMWmhp7sC8yhFPUvcakEOBdJixmE/s1600/Estudos+Arqueol%25C3%25B3gicos+de+Oeiras+Volume+6+1996+A+ESTA%25C3%2587%25C3%2583O+PR%25C3%2589-HIST%25C3%2593RICA+DO+CASAL+DE+BARRONHOS+ceramicas.png" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">6- Linda-a-Velha</span></b><br />
<br />
CNS: 11252<br />
Tipo: Vestígios de Superfície<br />
Localização: Lisboa/Oeiras/Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo<br />
Período: Paleolítico inferior (Acheulense médio a superior) e médio; Paleolítico superior (?); pós-Paleolítico; Neolítico ou Calcolítico (machado de pedra polida, sem indicação precisa de proveniência,<br />
Descrição: Zona urbana de Linda-a-Velha; topo de encosta suave da margem esquerda do
rio Jamor. Solos do Complexo Basáltico de Lisboa. A estação era constituída por materiais líticos, de superfície. Actualmente encontra-se destruída.<br />
Meio: Terrestre<br />
Espólio: Indústria lítica de pedra lascada, machado de pedra polida.<br />
Depositários: Museu Nacional de Arqueologia <br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C. e CARDOSO, Guilherme (1994) - Carta Arqueológica do Concelho de Oeiras. In Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras: Câmara Municpal de Oeiras (Estudos Arqueológicos de Oeiras, 4), p. 126.<br />
- CARDOSO, João Luis Serrão da C., ZBYSZEWSKI, Georges e ANDRÉ, M.C. (1993) - O paleolítico no complexo basáltico de Lisboa. In Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras (Estudos Arqueológicos, 3).<br />
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">7- Outurela I </span><span style="font-size: medium;">(</span>Encosta Sul de Outurela)</b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGcTFUvjSpyXfOW4ts8cihTtIAovIhh2hg3NHd0ZIIliHFhwMkA2Xwqn8wflM2jg-ZZKJN1D9NrZCi1GntG81ZP5NcjMvLRo71KmlH-6Z9uMeiuGs20oA-zw09ZyBIl-5ZeG4tnFmomffQ/s1600/Fig-2-Vista-geral-de-poente-para-nascente-da-area-de-implantacao-de-Outurela-I.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="850" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGcTFUvjSpyXfOW4ts8cihTtIAovIhh2hg3NHd0ZIIliHFhwMkA2Xwqn8wflM2jg-ZZKJN1D9NrZCi1GntG81ZP5NcjMvLRo71KmlH-6Z9uMeiuGs20oA-zw09ZyBIl-5ZeG4tnFmomffQ/s640/Fig-2-Vista-geral-de-poente-para-nascente-da-area-de-implantacao-de-Outurela-I.png" width="640" /></a></div>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
Tipo: Vestígios enterrados<br />
Localização: Bairro social 18 de Maio, - Encosta suave, voltada a nascente, na base da elevação da estação de Linda-a-Velha, a
sul da povoação de Outurela e na margem direita da ribeira de Algés. Solos do
Complexo Basáltico de Lisboa Lisboa/Oeiras/Carnaxide e Queijas<br />
Período: Idade do Ferro<br />
Descrição: Estação destruída. Restos de estruturas e materiais arqueológicos, troço de estrutura rectilínea constituída por blocos basálticos, materiais de sílex, muito escassos, de superfície<br />
Meio: Terrestre<br />
Espólio: Diverso<br />
Depositários: Câmara Municipal de Oeiras<br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João, ARRUDA, Ana Margarida, SOUSA, Elisa e REGO, Miguel, Estudos Arqueológicos de Oeiras, Volume 21 de 2014<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB9tMkNm56q_WP4EXQGki9OtEVhSGlO7CasgYRjnzUhyF0KFMicFAzUJi8ybi1AlwHX4n223KUQOx37Ky8Zs23o6xWddlnx7wywM5bm3QtLtcom1WixLO67BzLaHblfTz5ZNyF1-fgYDmd/s1600/Outurela+I.+Vista+parcial+da+%25C3%25A1rea+escavada+em+1986.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="275" data-original-width="850" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB9tMkNm56q_WP4EXQGki9OtEVhSGlO7CasgYRjnzUhyF0KFMicFAzUJi8ybi1AlwHX4n223KUQOx37Ky8Zs23o6xWddlnx7wywM5bm3QtLtcom1WixLO67BzLaHblfTz5ZNyF1-fgYDmd/s640/Outurela+I.+Vista+parcial+da+%25C3%25A1rea+escavada+em+1986.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Outurela I. Vista parcial da área escavada em 1986</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div>
<br />
<br />
<b><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: large;">8- Outurela II </span>(</span>Alto dos Barronhos) </b><br />
<b><br /></b>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxKyahT6c_7UROf2zGCfszGKRgoOXwnMM0-PE4T3ly0IHdFXNiu6V18cGoI9qLHOnxb0-Vm26MUa2fIQF3iATISVPj9l2ii69U3iDLS4DLm9yhBTDndSOZlKZwLIfSFGZ5OK2OeMwxR4X/s1600/Outurela+II.+Vista+do+in%25C3%25ADcio+dos+trabalhos.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="279" data-original-width="850" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvxKyahT6c_7UROf2zGCfszGKRgoOXwnMM0-PE4T3ly0IHdFXNiu6V18cGoI9qLHOnxb0-Vm26MUa2fIQF3iATISVPj9l2ii69U3iDLS4DLm9yhBTDndSOZlKZwLIfSFGZ5OK2OeMwxR4X/s640/Outurela+II.+Vista+do+in%25C3%25ADcio+dos+trabalhos.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Outurela II. Vista do início dos trabalhos em 1985</td></tr>
</tbody></table>
<b><br /></b>
<br />
Tipo: Vestígios enterrados<br />
Localização: Cerca de 100 metros acima de Outurela I (Bairro social 18 de Maio), topo de pequeno cabeço, actualmente ocupado por imóveis de habitação social. Solos do Complexo
Basáltico de Lisboa<br />
Período: Paleolítico inferior (Acheulense superior) e médio; Paleolítico superior e pós
-paleolítico; Ca1colítico (campaniforme, predominando materiais do Grupo Inciso) <br />
Descrição: Estação destruída. fragmentos de superfície, líticos e cerâmicos. Troço de muro rectilíneo, Restos de estruturas e materiais arqueológicos enterrados<br />
Meio: Terrestre<br />
Espólio: Diverso, restos cerâmicos, troço de muro<br />
Depositários: Câmara Municipal de Oeiras<br />
<br />
Bibliografia<br />
- CARDOSO, João, ARRUDA, Ana Margarida, SOUSA, Elisa e REGO, Miguel, Estudos Arqueológicos de Oeiras, Volume 21 de 2014<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-27434807591575869782017-05-27T12:38:00.000+01:002017-05-27T12:38:12.458+01:00Rua Latino Coelho nº 3 em Algés<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj72tqMdOoE9cUx3jdRJPhTdMMMzCILjiSlxVRdYUPyjSmVWw-qp1lcrc1649cyWwZxfFfn6JuhOljvhJAIA44wKkOEVLYbrw4c6YAWP7pEwcSJJAFrJoJEg4kTFbqEhPCUCqn7udAUNHV4/s1600/DSC01052.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj72tqMdOoE9cUx3jdRJPhTdMMMzCILjiSlxVRdYUPyjSmVWw-qp1lcrc1649cyWwZxfFfn6JuhOljvhJAIA44wKkOEVLYbrw4c6YAWP7pEwcSJJAFrJoJEg4kTFbqEhPCUCqn7udAUNHV4/s640/DSC01052.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Já com toda a certeza muitos algesinos se interrogaram quanto ao passado deste imóvel degradado na Rua Latino Coelho em Algés, após recepção de dois emails gentilmente enviados pelo nosso caro amigo e leitor João Sant'Ana, ficámos a saber a sua história<br />
<br />
Este tipo de informação é para nós de grande importância e ficamos assim a saber um pouco mais de um dos imóveis originais do antigo Bairro Soares, que, como podem verificar nas fotografias que o João Sant'Ana nos enviou eram praticamente todos de um piso e dos quais sobram muito poucos com a configuração original.<br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR0hy5BKIyx-vqVBjv-xoW7mMA6piNUdmsanIMEdDKp2tc_rQAW4F9RA1q1KMQa1HiXa4KbMmrAkgRH3ULcV-Jy-VyHwkdWhMey8PmtQen-CKycNhMmiBEjtmBrakJK0NobUu18vi_zGLp/s1600/Antiguidades+01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="390" data-original-width="600" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR0hy5BKIyx-vqVBjv-xoW7mMA6piNUdmsanIMEdDKp2tc_rQAW4F9RA1q1KMQa1HiXa4KbMmrAkgRH3ULcV-Jy-VyHwkdWhMey8PmtQen-CKycNhMmiBEjtmBrakJK0NobUu18vi_zGLp/s640/Antiguidades+01.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Que eu saiba serão apenas quatro em toda a zona que englobava o antigo Bairro Soares, mais este ao qual foi adicionado um andar, este património marca uma época de mudança em Algés com a sua primeira urbanização em lotes e seria sem dúvida importante que, alguém nos meandros oeirenses se importa-se em preservar estas pérolas arquitectónicas "semí-saloias" que marcam a passagem de um passado rural para um futuro urbano no início do século XX.</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWilUlrH95SMCa4S4G35PCI2m9RtOsV4vjZv8_CA2fksdY03GgXUyXLaMNV4R5Yc1SsRDWP3mD1lwdBYTkJZwrNsba1oV6dRC0BQjXVbNULvaAj5jvADFrPPeN9RIlnz5niJo-7SwMYgk/s1600/Bairro+Soares001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1298" data-original-width="1600" height="518" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVWilUlrH95SMCa4S4G35PCI2m9RtOsV4vjZv8_CA2fksdY03GgXUyXLaMNV4R5Yc1SsRDWP3mD1lwdBYTkJZwrNsba1oV6dRC0BQjXVbNULvaAj5jvADFrPPeN9RIlnz5niJo-7SwMYgk/s640/Bairro+Soares001.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<br />
<br />
Passo a transcrever as linhas enviadas pelo João Sant'Ana:<br />
<br />
-"Existe um prédio na Rua Latino Coelho nº 3, que se encontra em estado total de chocante degradação, fundamentalmente para mim.<br />
Nasci nesse imóvel em 1941, assistido por uma parteira muito conhecida em Algés (morava na Av dos Combatentes, entre a R. António Granjo e a Latino Coelho) e que se chamava D.Cesaltina.<br />
Essa vivenda foi mandada construir por meu avô em 1936, mais tarde, em 1947, o meu pai mandou construir mais um piso, e assim ficou uma moradia bi-familiar.<br />
Em 1964/5, meu pai teve que negociar a casa, por motivos particulares, tendo sido ela comprada pelo Dr. Arlindo Vicente (antigo candidato à Presidência da República nos finais da época do Salazar). Casei-me em 1965 continuando a morar no r/c , agora como inquilino.<br />
Saí dela em Novembro de 1967 devido às inundações (cerca de 1,5 mts de agua e lama entraram pela casa dentro destruindo a totalidade dos meus haveres. Felizmente nem a minha mulher e meu filho se encontravam em Lisboa e eu andava na minha vida profissional, embarcado no navio São Thomé da CNN. Naquele dia fatídico, estava a navegar na zona das Ilhas Canárias, rumo a Portugal, mas sofri na pele as consequências desse fenómeno natural.<br />
Apesar dessa casa ter-me dado gratas recordações desde a minha meninice até ao inicio em que constitui família em 1965, faz-me pena ver o estado ruinoso e abandonado, como ela se encontra agora. Muito sinceramente gostaria de ver o seu "abate"."</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5FvAQCfL0QFYXSHKtHdVpXXr07rZ-wXmvq9t4D4nGTzTAb7OVYT26viUcQpA0o7KkSaQI_12PiXQUFVmAEzV8it6pkcFcnpb2HC3c9B6EeafRBFyyJwP03dgqQimF6aAmFxT2lIg6uO_1/s1600/Antiguidades+02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5FvAQCfL0QFYXSHKtHdVpXXr07rZ-wXmvq9t4D4nGTzTAb7OVYT26viUcQpA0o7KkSaQI_12PiXQUFVmAEzV8it6pkcFcnpb2HC3c9B6EeafRBFyyJwP03dgqQimF6aAmFxT2lIg6uO_1/s640/Antiguidades+02.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<br />
<div>
<br /></div>
<div>
Tentei no entretanto recolher mais dados quanto às razões do seu estado de pré ruína mas nada de novo surgiu, apenas que o imóvel atingiu este estado de degradação devido a problemas com a herança do Dr. Arlindo Vicente e assim continua um pouco mais perto da ruína todos os dias.</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9LkMoCm7jy_pS9RxQ1YNqIDJU5078jy3UxKRX_qSWyxKkuDq4OY6lFZl_28u4AHKBudSlcFOZZ6y90CfYMFjQRHimBt4nQGJ1Cxod2UjRlDgl_aZhm9z2NgrIZ0S8qZv9o3xwweS7a8xz/s1600/DSC01051.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9LkMoCm7jy_pS9RxQ1YNqIDJU5078jy3UxKRX_qSWyxKkuDq4OY6lFZl_28u4AHKBudSlcFOZZ6y90CfYMFjQRHimBt4nQGJ1Cxod2UjRlDgl_aZhm9z2NgrIZ0S8qZv9o3xwweS7a8xz/s640/DSC01051.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjVkY-x4QvU3mQiR59eBRlwDqeaq8phxiz4Y_6DZzSl_-uIZpBf7z0XXtoDHqfAPFesfTMP14ohyphenhyphenqEYul2YgB9M1StczCR_gRFvpL-jmGc2PbUkLoes-aO99LQIB_U1n6TMY0FGrISfGaW/s1600/DSC01053.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjVkY-x4QvU3mQiR59eBRlwDqeaq8phxiz4Y_6DZzSl_-uIZpBf7z0XXtoDHqfAPFesfTMP14ohyphenhyphenqEYul2YgB9M1StczCR_gRFvpL-jmGc2PbUkLoes-aO99LQIB_U1n6TMY0FGrISfGaW/s640/DSC01053.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-QPhBhTdhcXZkhbrdhzXSoA1TgcLkrHbur3Ydah79Eo8AfXCCIlhme5i7yAeP_XNbvhjRHz-FSN6dWRZNOTU2e1rmCMLkQwS2pdBKySuul-Ef8hqTgcHIkn7L3WuvTswdNmwhyphenhyphenyb4R30/s1600/DSC01054.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-QPhBhTdhcXZkhbrdhzXSoA1TgcLkrHbur3Ydah79Eo8AfXCCIlhme5i7yAeP_XNbvhjRHz-FSN6dWRZNOTU2e1rmCMLkQwS2pdBKySuul-Ef8hqTgcHIkn7L3WuvTswdNmwhyphenhyphenyb4R30/s640/DSC01054.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6jGc6Dvp8Nbst95QHogWqSKfda1a-nt3BuX8duHGKUAKtoZ9lL_qSW7sw93-te7WCHQDYenvChbflE5LjLio6WHKovYjlSLwlG1xWO1nbq1yzeWHzicVPOvCcQ6lRmjL2HBr6RupeIWkk/s1600/DSC01057.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6jGc6Dvp8Nbst95QHogWqSKfda1a-nt3BuX8duHGKUAKtoZ9lL_qSW7sw93-te7WCHQDYenvChbflE5LjLio6WHKovYjlSLwlG1xWO1nbq1yzeWHzicVPOvCcQ6lRmjL2HBr6RupeIWkk/s640/DSC01057.JPG" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-69162426310898262182017-05-04T12:25:00.001+01:002017-05-04T19:43:36.503+01:00A União das Freguesias na Grande Vista de Lisboa de Gabriel del Barco<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgio11hqpKWG-TV3qHBmKo-TvekqvhHQEJuwte0hIhWt13STu3qXT1j0ujrgkphX4QCWZTWlnKZneP4s9f9Tub9mF2tVZwTPaZymfJFyEfTxGJDMiPmzwPBkl73QG-Tf8PwoH5_hDu1PKH0/s1600/transferirhgyvjh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="380" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgio11hqpKWG-TV3qHBmKo-TvekqvhHQEJuwte0hIhWt13STu3qXT1j0ujrgkphX4QCWZTWlnKZneP4s9f9Tub9mF2tVZwTPaZymfJFyEfTxGJDMiPmzwPBkl73QG-Tf8PwoH5_hDu1PKH0/s640/transferirhgyvjh.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Na sala de exposição do terceiro piso do Museu Nacional do Azulejo, pode-se observar uma das peças mais notáveis à guarda deste Museu : A Grande Vista de Lisboa (ou Grande panorama de Lisboa), cujo tema é a representação da cidade antes do trágico sismo de 1755.<br />
O painel pertenceu ao Palácio dos Condes de Tentúgal, situado no largo de Santiago em Lisboa. A encomenda e a contextualização em que foi produzida, ainda hoje, permanece pouco clara, embora alguns avanços tenham sido dados, nos últimos anos, pelo especialista em estudos de azulejaria José Meco, que a atribuiu ao pintor de azulejos Gabriel del Barco (1649-c. 1703) e a datou de cerca de 1700.<br />
<div>
No contexto da azulejaria portuguesa, estamos perante um exemplar único, pela apresentação de Lisboa desde o sítio da Cruz Quebrada até Xabregas numa narrativa citadina completa, incluindo fortes, palácios, quintas, igrejas, conventos, mercados, fontes, moinhos de água e alguns símbolos cristãos como as cruzes. O movimento da Lisboa do século XVIII foi também registado em traços apressados, através dos quais surgem pequenas figuras humanas ocupadas com os afazeres quotidianos. Saliente-se ainda a graduação da perspectiva, que elege como zona principal o Terreiro do Paço, verdadeiro palco de todas as festividades ocorridas na Lisboa Barroca, para se ir esbatendo na representação das quintas e conventos dos arredores. Para completar esta breve referência à história do painel, resta realçar que a sua importância reside também, no facto, de ter permanecido num estado praticamente completo até aos nossos dias mantendo-se como um dos mais importantes documentos iconográficos para os Estudos da Olisipografia.<br />
Na enorme panorâmica, aparece o trecho marginal do Tejo entre a foz do Jamor, até região de Algés, passando pelos os morros de Ribamar, que é de especial relevo. Podemos encontrar nele claramente a ponte sobre a ria e o Forte da Conceição, que foi colocado por erro na margem errada da ribeira, o Convento de Santa Catarina-a-Velha, na Cruz Quebrada e forte da Cruz Quebrada (já desaparecidos).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwVWfhSdh5l8Qgxqwb7jIPXXRx4jcwjvzTUm_1RXKBQXe0rGHXyiSH_bcsf53RveMyuz5xBBGHkLKxltez_LXFD0zRSFirSv_-Gu3THhb9F990BwycvwQC2KvDNqzdup4PFMGNyP5MPAY/s1600/Azulejos+Conventos+2+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwVWfhSdh5l8Qgxqwb7jIPXXRx4jcwjvzTUm_1RXKBQXe0rGHXyiSH_bcsf53RveMyuz5xBBGHkLKxltez_LXFD0zRSFirSv_-Gu3THhb9F990BwycvwQC2KvDNqzdup4PFMGNyP5MPAY/s640/Azulejos+Conventos+2+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
De todas as representações plásticas de Lisboa a mais vasta e sob certos aspectos a mais interessante é sem dúvida a Grande Vista de Lisboa. A enorme panorâmica que concentra em 21 metros de longo, Lisboa e arredores esteve, em exposição no Museu Nacional de Arte Antiga, a cujo fundo pertenceu, até aos anos 60. O espaço necessário para a sua condigna apresentação foi, desde sempre, problema relevante para a sua exposição e, assim, ocupou vários locais, nenhum respondendo bem aos ditâmes museológicos de um registo com a sua importância.<br />
Logo inicialmente, em 1903, a montagem dos azulejos no longo painel foi, ao que parece, condicionada ao espaço disponível na parte do átrio de entrada do antigo Palácio dos Condes de Alvor, vulgo "das Janelas Verdes", foi a panorâmica encurtada com a omissão de alguns azulejos dos extremos.<br />
Quando se iniciou a mudança dos azulejos para o edifício do Museu do Azulejo no Mosteiro da Madre de Deus , a grande maioria encontrava-se encaixotada ou amontoada a granel, procedeu-se então ao trabalho de reconhecimento desse fundo, fazendo-se as necessárias separações e triagens.<br />
Em um dos muitos caixotes, ainda com as tampas pregadas, encontraram-se azulejos que logo se reconheceu pertencerem a um conjunto ou painel: os ladrilhos, alguns partidos, ostentavam no verso (tardoz) as características marcas originais de ordenação e assim foi fácil dispô-los correctamente. Calcula-se facilmente o alvoroço do signatário quando «descobriu» que se obtivera um painel praticamente completo, ostentando trecho de paisagem urbana, facilmente identificável com a Grande Vista de Lisboa de que parecia fazer parte! Uma ligeira observação do que estava à vista permitia reconhecer nos edifícios o antigo Convento de Xabregas, ou seja, supor que estes azulejos constituiriam a continuação da grande panorâmica para o lado do Nascente. Poucos dias depois ao fazer-se a triagem de outro enorme amontoado de azulejos. dos mais diversos tipos, épocas e características, foram aparecendo azulejos manifestamente semelhantes aos da mesma vista lisboeta, com as coordenadas marcadas por forma e caracteres idênticos. Devidamente escolhidos, rebuscados os mais pequenos fragmentos que pudessem ter semelhanças cromáticas ou mesmo tipo de massa com os anteriormente descobertos, iniciou-se o longo trabalho de compor um painel que logo revelou ser maior do que o primeiro, se bem que em pior estado de conservação e menos completo; em breve se reuniu o número de peças suficiente para tornar o quadro visível e, assim, identificar alguns dos acidentes iconográficos com o sítio de Ribamar, a poente dos últimos edifícios que, nesta direcção, se mostravam na Grande Vista de Lisboa - o Convento de São José de Ribamar. Estaria-se, portanto, em face de outro extremo da panorâmica dos Condes de Tentúgal, a qual parecia ter sido encurtada quando da exposição no museu.<br />
Este segundo painel esteve montado a título provisório e para estudo durante alguns meses mantendo-se a esperança de que fossem aparecendo os azulejos que faltavam para completar o quadro. A esperança não terá sido em vão e, pouco a pouco, de cada vez que se procedia à triagem de novo «granel», apareceram azulejos inteiros ou fragmentos que se provaram pertencer ao quadro. Desta forma faltam apenas 4 azulejos completos e fragmentos de outros mas foi possível entender a representação e tirar dela o proveito da sua lição histórica.<br />
Pelo estudo das coordenadas chega-se à conclusão que inicialmente a Grande Vista de Lisboa não seria constituída por um único painel, tal como tem sido exposta, mas que estaria dividida em troços de número irregular de peças, provavelmente de acordo com os espaços onde estavam montados. Também se verifica que os painéis descobertos (e provavelmente todos os outros) tiveram sua moldura constituída por uma barra de dois azulejos de largura, o que era aliás o caso normal.<br />
<br />
A respeito deste lado poente do painel, existe um estudo muito interessante na revista "Olisipo" Nº 95 de Julho de 1961 no texto do Engenheiro J. M. dos Santos Simões "Iconografia Olissiponense em Azulejos", que nos elucida acerca dos imóveis e registos representados nos azulejos:<br />
<br />
"RIBAMAR - Os azulejos que foi possível agrupar formam um painel com 8 azulejos na altura e 17 no comprimento, todos quadrados de 140 mm. Note-se no entanto que se encontraram pedaços dispersos e que seriam de uma primeira fiada vertical do lado esquerdo e que tinham 140 mm x 80 mm (fig. 2). Como no caso anterior tão-pouco há uma ligação perfeita entre os azulejos extremos da Grande Vista e os deste painel, mas, desta vez, a falta deve resumir-se a duas ou três fiadas verticais, correspondentes à relativamente curta distância entre o convento de São José - último do lado poente na Vista que esteve nas Janelas Verdes - e o de Santa Catarina, primeiro do lado nascente deste novo painel.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw-LStvOU0FcZuW6vWGePnBp3XCS2b9z_ep8hCzDIUm9JKRPzCVMjUsGz0dSMuMU6yajY9-W6QpVIVdHhsTdMmfIj4b8kMX146RDGNJoY6DOffHTYF9cuBeOY3wX7EgRq6Q2GbNr67UjuD/s1600/Olisipo+N%25C2%25BA+95+de+Julho+de+1961+Azulejo+Grande+Vista+de+Lisboa+Cruz+Quebrada.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw-LStvOU0FcZuW6vWGePnBp3XCS2b9z_ep8hCzDIUm9JKRPzCVMjUsGz0dSMuMU6yajY9-W6QpVIVdHhsTdMmfIj4b8kMX146RDGNJoY6DOffHTYF9cuBeOY3wX7EgRq6Q2GbNr67UjuD/s640/Olisipo+N%25C2%25BA+95+de+Julho+de+1961+Azulejo+Grande+Vista+de+Lisboa+Cruz+Quebrada.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Além dos azulejos em falta e dos muitos fragmentados, nota-se que este pano sofreu corrosão por «salitragem» com destruição não só do esmalte mas da própria massa. Também a parte central esteve sujeita a forte calor o que provocou o «recosimento» de algumas peças e o aparecimento de recticulado característico. Teriam sido efeitos do Terramoto?<br />
Representa o painel o trecho marginal do Tejo entre a foz do Jamor, à esquerda do observador, e a vertente dos morros de Ribamar, isto é, precisamente, a zona hoje conhecida por Cruz Quebrada e Dafundo até Algés.<br />
Da Grande Vista de Lisboa, na extrema esquerda do observador, já se conhecia a ponte de pedra sobre o Rio de Algés e que o pintor dos azulejos coloca imediatamente a jusante da Torre de Belém, não indicando o forte de Nossa Senhora da Conceição que estaria melhor naquele local. Também ao desenhar a ponte não se deve ter cingido à verdade, a menos que esta obra-de-arte tenha sofrido alteração desde o tempo em que foi construída - 1608- e aquele em que foram pintados os azulejos - cerca de 1730 (18).<br />
As perspectivas estão assaz torcidas mas, no entanto, os acidentes topográficos e as edificações sucedem-se ordenadamente umas às outras. Assim, naquela última parte da Grande Vista, víamos que ocupam as suas posições relativas o Convento do Bom Sucesso, o palácio da Princesa, a quinta e palácio de Pedrouços, dos Duques de Cadaval, e, em frente deste, a Torre de Belém. Ao longe, no vale do Algés, as povoações de Outorela e Portela. Passada a ponte, começava a rampa que conduzia ao Convento de São José de Ribamar, com cujos edifícios se julgava terminar a panorâmica que veio do Largo de São Tiago.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiH2GAAPFEzCh2q6I4t87YG5AKda7rUcD9H3TLQ4UNWZDM9WSeLXCzahhgmSINeIpAgQ0QEP629UKrwWiswzHqdWRwVnczPcA6JDIZAPWFq8X2ap30k4hdg0HQxVcAaUmiChxcsDGXXCGz/s1600/Azulejos+conventos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiH2GAAPFEzCh2q6I4t87YG5AKda7rUcD9H3TLQ4UNWZDM9WSeLXCzahhgmSINeIpAgQ0QEP629UKrwWiswzHqdWRwVnczPcA6JDIZAPWFq8X2ap30k4hdg0HQxVcAaUmiChxcsDGXXCGz/s640/Azulejos+conventos.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
O painel agora «descoberto» vem aumentar aquela vista com o trecho da margem entre o Convento de Santa Catarina de Ribamar e uma ponte que se observa na banda da esquerda e que julgo ser a que ainda existe sobre o ribeiro que desce de Linda-a-Pastora junto à moderna estrada marginal, na Cruz <br />
Quebrada. No alto da colina cujas abas desciam abruptamente sobre as rochas, vemos, à direita, o conjunto das edificações do Convento de Santa Catarina-a-Velha e do palácio que o 2.° Conde de Miranda, D . Diogo Lopes de Sousa, começou a edificar e que foi notavelmente ampliado por seu filho, D. Luís de Sousa - por antonomáxia O Cardeal- 19.º Arcebispo de Lisboa e Capelão-mor de D. Pedro II (19). Foi também este magnífico prelado quem mandou reedificar o Convento de Santa Catarina na forma em que o vemos nos azulejos.<br />
No sopé do monte de Santa Catarina, junto às rochas marginais, vemos nitidamente um forte de planta trapezoidal, tendo no interior do reduto edificações e vegetação abundante. O Padre Carvalho, já citado, enumera neste extremo de Lisboa, os fortes de Nossa Senhora da Conceição, junto à confluência do rio de Algés com o Tejo, o de São Joseph, defronte o convento do mesmo nome, o de Santa Catarina e o da Boa Viagem. Sabendo que este último ficava a jusante do vale do Jamor, temos, por exclusão de partes que o forte dos azulejos é o de Santa Catarina. Aliás basta notar a sua posição relativamente ao convento para se aceitar a presunção, se bem que, na verdade topográfica, o forte ficasse mais próximo da ponte, para o oeste.<br />
O Forte de Santa Catarina, também conhecido por Forte da Cruz Quebrada, ainda existe e precisamente na face que os azulejos apresentam. Sobre os paramentos de onde não desapareceram as ameias, eleva-se o conhecido prédio «acastelado» que foi mandado fazer pelo 3.º Barão de Sabrosa - capitão do Exército e governador do forte da Cruz Quebrada - João Infante de La Cerda de Sousa Tavares Pizarro. Foi aqui que viveu o Dr. Bernardino Machado, Presidente da República, permanecendo a propriedade na família.<br />
Daqui em diante a interpretação do painel de azulejos apresenta sérios problemas. Na verdade, vê-se entre o Convento de Santa Catarina e a ponte da extrema esquerda, um grupo de edifícios enquadrados por arvoredo e que pela configuração parecem pertencer a algum convento. Por outro lado o forte de Santa Catarina que na realidade está quase junto à ponte da Cruz Quebrada, aparece nos azulejos sensivelmente longe dela, ficando entre ambos os tais edifícios com longa escadaria que nasce encostada às guardas da mesma ponte. Foram baldados todos os esforços para encontrar restos de outro edifício religioso - ou mesmo civil - entre o Convento de Santa Catarina e as margens do Jamor que pudesse responder, pela época ou configuração, àquela que nos mostram os azulejos, e, no entanto, tal edifício não foi, certamente, inventado pelo pintor, tão cuidadoso e minucioso na implantação e retrato dos acidentes Sendo assim, como explicar esta aparente anomalia?<br />
Segundo os textos citados, sabemos que os Arrábidos de Santa Catarina ocuparam o terreno do Cano do Mouro onde edificaram o Convento Novo, também da invocação de Santa Catarina - Santa Catarina-a-Nova e que este era «mais abaixo» do Convento Velho (segundo a Coreografia Portuguesa), «pouco distante» (segundo o Claustro Franciscano) ou «em pouca distancia ... mais para a foz do mar» (segundo o Espelho de Penitentes). Estas palavras levam a pensar que a nova casa conventual ficaria perto do convento abandonado, e, daí, poder ser localizado entre este e a foz do Jamor, ou seja, sensivelmente onde os azulejos mostram o tal grupo de edificações. Porém, sabemos pelos mesmos textos que, logo que o Convento de Santa Catarina-a-Velha foi reconstruido, para lá voltaram os frades, e com eles, a imagem do orago, passando o Convento Novo a ter a invocação de Nossa Senhora da Boa Viagem, pela qual ficou a ser conhecido.<br />
Ora a verdade é que o Convento da Boa Viagem, cujas ruínas chegaram aos nossos dias - tendo desaparecido os vestígios mais importantes quando se construiu a Estrada Marginal Lisboa-Cascais e o Estádio Nacional - era tido como localizado na margem direita do Jamor, no sítio ainda hoje conhecido pela Boa Viagem em cujo alto se conservou, por memória, uma pequena ermida. Era aqui, também, que estava o Forte da Boa Viagem, e em todas as cartas antigas onde se traça a barra do Tejo, lá aparece assinalado tanto este forte como um edifício com uma cruz - indicativo de igreja, <br />
ermida ou convento.<br />
A não ser que o pintor dos azulejos tivesse tomado exageradas liberdades com a topografia - o que não parece ser o caso se considerarmos toda a restante panorâmica - os edifícios que se vêem no painel a cavaleiro da ponte e a esta ligados por escadório, não podem ser os do Convento da Boa Viagem, que ficavam mais a poente, do outro lado da ponte.<br />
No local onde nos parece terem estado os edifícios retratados ergue-se há muitos anos uma vivenda - a Quinta da Bela Vista - edificada sobre casa antiga é certo, mas de que a tradição não guardou notícia de ter sido convento. Houve ali uma capela de Nosso Senhor dos Aflitos, imagem muito devota e onde concorriam romeiros: seria esta capela a que o pintor dos azulejos quis representar? Não me parece que a relativa sumptuosidade e volume dos edifícios possa ter sido de uma ermida devocional ...<br />
Dar-se-ia o caso de, já antes da transferência da invocação de Santa Catarina para o Convento Velho, ou seja quando o Convento Novo passou a chamar-se de Nossa Senhora da Boa Viagem, existir alguma capela no «sítio» da Boa Viagem e terem os frades aproveitado esta invocação para o convento de baixo?<br />
Eis um pequeno problema que poderá interessar os historiógrafos de Lisboa. ou daquelas bandas arrabaldinas ...<br />
A ponte, essa, é que parece não ser outra diversa da que ainda ali se encontra, ou seja aquela a que se refere tão copiosamente o Cronista da Arrábida e que ficava sobre o rio que vinha de Linhalpastor (Linda-a-Pastora)."<br />
Porque
se trata de um valioso testemunho para a história de Lisboa, e porque a sua leitura é tão agradável como pitoresca, não resisto ao desejo de
reproduzir as palavras de Frei António da Piedade. Escreve o Cronista,
tratando da vida do Venerável Frei Rodrigo de Deus, religioso que foi
do Convento de Santa Catarina:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN14e57r20SiAkdI8ocyvJGROyvXLsJZwxauXuz2ZYxBIeMK-4ZNm26znC0L4jQDOeC-FSzCP5epy1QHyG40-ACE9TeyJJFtIX_PN2rCUZF8FIMfKNAVdG_MOKX2OAkHQevks0OPF9gRQd/s1600/13012013%2528013%2529d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN14e57r20SiAkdI8ocyvJGROyvXLsJZwxauXuz2ZYxBIeMK-4ZNm26znC0L4jQDOeC-FSzCP5epy1QHyG40-ACE9TeyJJFtIX_PN2rCUZF8FIMfKNAVdG_MOKX2OAkHQevks0OPF9gRQd/s640/13012013%2528013%2529d.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
«Padecião grande trabalho todas as pessoas que das partes de Cascaes, Oeiras
e outros lugJres vinhão à Cidade de Lisboa, por causa dos rios de Laveiras, Linhalpastor
e: Alges, que vão desaguar na anseada de S. Joseph. Ordinariamente, que quando vínhão ou quando se recolhião para suas casas, os achavão crescidos, por
causa da maré que enchia; e querendo vadeallos, se vião muitas vezes em evidente
perigo de se afogarem e algumas pessoas padecião esta desgraça. Não era tambem
pequena a que experimentavão outras em suas almas, offendendo a Deos gravemente.
Havia alguns homens deputados nas margens daquelles rios, para passarem às
costa! assim a homens, como a mulheres, que não levavão cavalgaduras; e como
falta-se às vezes o dia com a sua claridade, aproveitava-se o Inferno das obscuras
sombras da noite, para se augmentar no lucro dos seus malévolos contratos.
Condoído o Servo de Deos de tanta miseria e parecendo-lhe que era ignorada
de quem a podia remediar, determinou representarlha, para que a todo o custo se
obviassem tão grandes fatalidades. Pessoalmente foy hum dia ao Senado da Camera,
em que era presidente D. João de Castro; e na sua presença, e de todos os mais
Senadores expoz todos os referidos díscommodos; e com palavras que lhe dictava o
seu caritativo zelo os persuadio a que mandassem fabricar pontes, e calçadas, para
que tivessem as passagens seguras de todo o perigo, e os caminhos fossem
menos molestos no tempo do Inverno. Difficultarão a empreza, attendendo ao
grande dispendio que o Senado havia de fazer; mas como as razoes que lhes dava
fossem efficazes para lhes atrahir as vontades, se resolverão a pôr em execução a proposta, mas com a condição de que havia de correr toda a obra por conta do
seu zelo. Derão neste arbítrio fiado em que assim como mostrava tanto desvelo
em requerer pelo remido dos proximos, não seria menos zeloso em cuidar que o
dinheiro que se houvesse de gastar fosse bem merecido e com fidelidade dispendido.
Aceitou a commissão no que pertencia à direcção das obras, e vigilante assistencia
dos officiaes, escolhendo por companheiro, com licença dos Prelados, a
Fr. Manoel das Chagas, pela muita capacidade que lhe conhecia para este ministerio.
Logo fez conduzir todos os materiaes necessarios e distribuhio os officiaes
por varias partes para que tendo a emulação a mayor parte na superintendencia, se concluisse a obra com brevidade e perfeição. Principiou pelo Lugar de Pedrouços,
e defronte delle mandou fazer huma pequena ponte, para resguardo das lamas do
Inverno. Comprehendeo as margens do rio de Alges, junto à Quinta que hoje
possue o Duque de Cadaval Nuno Alvares Pereira, com outra ponte levantada sobre
hum forte e grande arco, em que de huma e outra parte se entra por calçada, que
tambem mandou fazer. Antes de chegar ao Convento de S. Joseph os que vem de
Lisboa em distancia de dous tiros de mosquete, mandou levantar huma cruz de
marmore, bornida com todo o primor, e de hum e outro lado duas calçadas, huma
que se termina no Convento e a outra que se dilata por Barquerena Caspolima
e outras partes, que terá mais de meya legoa de comprimento. Ao pé do monte de
Santa Catharina, para facilitar a quebrada de huma passagem, ordenou se fizesse
huma pequena ponte; e mais adiante collocou outra Cruz como a primeira., e junto
a ella principiou huma ponte fermosa de trez arcos, em cuja fortaleza achassem
os tempos, e as aguas mayor resistencia. Na fabrica desta ponte mostrou mais
apurado o seu desvelo, por ser esta a passagem que mais o havia provocado às
lamentaçoes que fazia e que o obrigarão a aceitar aquella incumbencia. Seguindo
as margens do rio ate o Lugar de Linhalpastor, nelle mandou tambem fazer outra
ponte de trez arcos, e junto a ella outra Cruz, como as duas mencionadas, e ao pé
de todas fez gravar hum letreiro em que declara que a Cidade de Lisboa mandava
fazer aquellas obras no anno de 1608. Em todas se dispenderão vinte e quatro
mil cruzados; e senão fora a cuidadosa assistência deste Servo de Deus e de seu
Companheiro, se gastarião muitos mais, cujas confissoes fazião os mesmos Senadores.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3RNogUZsngNXnmTpChddW7D4R9LZjhs1zjMGaSSyZlWnMsE6j-UuJ71KyvnYgmvm1JMy87z9C4MyGAOPmj_PCBJMFcaUnraQ1O1pBAjLsGLBRG3MEj_mrJ3FnOUJn8Q8h_Z-vj0jFfQ79/s1600/017.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3RNogUZsngNXnmTpChddW7D4R9LZjhs1zjMGaSSyZlWnMsE6j-UuJ71KyvnYgmvm1JMy87z9C4MyGAOPmj_PCBJMFcaUnraQ1O1pBAjLsGLBRG3MEj_mrJ3FnOUJn8Q8h_Z-vj0jFfQ79/s640/017.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
A «fermosa ponte de tres arcos» é a dos azulejos, e, corroborando
os dizeres do autor franciscano, ainda ostenta a inscrição comemorativa
onde se lê:<br />
<br />
A SIDADE MAND<br />
OVFAZER ESTA<br />
PONTE E AS MAIS<br />
OBRAS A CVSTA DO<br />
REAL DO POVO<br />
NO ANO DE 1608<br />
<br />
para que não haja dúvidas sobre que «sidade» seria, lá está também,
do outro lado, a «Nau dos Corvos», marca de Lisboa.<br />
<br />
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-7314117054405410582017-04-29T13:04:00.002+01:002017-04-30T03:53:39.147+01:00Casa da Antiga Fábrica de Cerâmica de Montargila, património classificado ou nem por isso?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLHjuPAbYkTSmUD-FNhbY8ejv10st9UBmZIdXXOBw9_AhtN6-1rqpO889jc2ymNC7-1VvRb9N_2o56kBPavKPKNEGO_mKCZ0A7xBRe3hSnczmk6sm_wPDNXcaohY-akWCJYEP2RQGouThb/s1600/1098350_10200381383082643_1945615311_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLHjuPAbYkTSmUD-FNhbY8ejv10st9UBmZIdXXOBw9_AhtN6-1rqpO889jc2ymNC7-1VvRb9N_2o56kBPavKPKNEGO_mKCZ0A7xBRe3hSnczmk6sm_wPDNXcaohY-akWCJYEP2RQGouThb/s640/1098350_10200381383082643_1945615311_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
Classificada como património de interesse municipal no Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras, Edital nº 361/2012, situa-se na estrada que vai de Algés para Linda a Velha (Rua João Chagas) e encontra-se hoje ao abandono. É caso para perguntar se, ser classificado como património de relevo para a história das localidades altera em algo o modo como se trata da sua preservação e conservação no concelho de Oeiras.<br />
<div>
Apesar de edilidade oeirense ter as ferramentas necessárias para obrigar o proprietário a efectuar obras de restauro, poder efectua-las compulsivamente caso não sejam cumpridas as obrigações inerentes à posse de um imóvel deste tipo, a verdade é que quem se encarrega destas questões nos meandros camarários demonstra uma passividade e um incompetência acima de qualquer normalidade. No entretanto, os anos vão passando e dia após dia maravilhas da memória da região como esta vão caminhando a passos largos para a total ruína e eventual desaparecimento.<br />
Mais estranho nesta situação é a isenção parcial de pagamento de IMI de 30% que todos os imóveis classificados no edital camarário de Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental, por via de serem objecto de obrigações específicas de conservação e restauro, havendo até imóveis que estão isentos em maiores percentagens como é o caso do Convento de São José de Ribamar em Algés, ora estas obrigações não estão a ser cumpridas como é claro e em Oeiras olha-se para o lado e assobia-se. Não se compreende que continuando ano após ano o não cumprimento das suas obrigações, estes fundos imobiliários detentores destas propriedades continuarem a beneficiar de isenções de IMI ... deveriam talvez serem obrigados a pagar todos os anos anteriores em que não cumpriram com as suas obrigações...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtzOtmNNRQ0d7YMpcSSE_wIlAqlmpG8fm-vLqOz7Oo1o_qV8UcDFdv13Y4-MbVj9_nfODIHEnalwOuy32nAmPXJuHWUfLwnbOanqbhcNX9aCIvzj6Zs1B19bHbKoUzh7Gb4bod-L6NPDBq/s1600/gjug.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtzOtmNNRQ0d7YMpcSSE_wIlAqlmpG8fm-vLqOz7Oo1o_qV8UcDFdv13Y4-MbVj9_nfODIHEnalwOuy32nAmPXJuHWUfLwnbOanqbhcNX9aCIvzj6Zs1B19bHbKoUzh7Gb4bod-L6NPDBq/s640/gjug.png" width="640" /></a></div>
<br />
Gostaria de saber a opinião dos diversos concorrentes à União das freguesias e à municipalidade oeirense quanto a este particular, quer-me bem parecer que, é questão que muito poucos conhecem, esta triste realidade que, no caso da Casa da Antiga Fábrica de Cerâmica de Montargila se arrasta há coisa de 10 anos. Seria até suposto aquando da construção da urbanização que a rodeia ter sido negociado o seu restauro e conservação mas a realidade é que o imóvel ainda sofreu danos durante a construção da urbanização e restauros é o que se vê ...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQWv5Xmaq7q2VtthaGD3hDCwttAXiPCOlUKSkgGvUTzsRQ8MTzmtxnhpsnsoCauWAftmY2jMbSV_vf_3CT4r00fw0POyP1OeKnuY79acco3WgIb3eP4Nory4-nZKGrytrn9v-RR3UWau04/s1600/1185446_10200381386522729_1282205410_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQWv5Xmaq7q2VtthaGD3hDCwttAXiPCOlUKSkgGvUTzsRQ8MTzmtxnhpsnsoCauWAftmY2jMbSV_vf_3CT4r00fw0POyP1OeKnuY79acco3WgIb3eP4Nory4-nZKGrytrn9v-RR3UWau04/s640/1185446_10200381386522729_1282205410_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim4XfIKp0iQD5263MTEQWNKCMUaKUeWjuVwxHfmi_8dfnBGFWsMN7o6f3ZHMFhKoXhxU3CFC-9OwVgQ8bP3SNdp6DZlRrTWeE8WU9m0Sqak7Ic5wrLfHgkMix-a_efsy8ZupkNXNhnbJ8P/s1600/935878_10200381382722634_2146351384_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim4XfIKp0iQD5263MTEQWNKCMUaKUeWjuVwxHfmi_8dfnBGFWsMN7o6f3ZHMFhKoXhxU3CFC-9OwVgQ8bP3SNdp6DZlRrTWeE8WU9m0Sqak7Ic5wrLfHgkMix-a_efsy8ZupkNXNhnbJ8P/s640/935878_10200381382722634_2146351384_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbg_Dn-g3aHR5KBa2Qkj-SIT_dD_xccT9cwsBQ3KiiNl0aG3cT2QgmQA9dlnAZOMy49US8FsuLflPrnaIbAqQz8-Y2i4Pxkkvgs2CsYDDm1VygqpMcuibt9XIS5slhFslm15lu9AqOMPU/s1600/525709_10200381386322724_1204500238_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXbg_Dn-g3aHR5KBa2Qkj-SIT_dD_xccT9cwsBQ3KiiNl0aG3cT2QgmQA9dlnAZOMy49US8FsuLflPrnaIbAqQz8-Y2i4Pxkkvgs2CsYDDm1VygqpMcuibt9XIS5slhFslm15lu9AqOMPU/s640/525709_10200381386322724_1204500238_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisNr4WyhgqG0jzZ3c3Spjv8Q-5O89AWFxyhUkgm_i5Sv2WkQZ5wt57sF6eorEfMSslU8NEQu4D-jFl5uFpSSRwPacPUF2QmotaYL14e1gBLVG9mBHGS1PSvEDC85uab_AGFd3fVXQjAm5I/s1600/543400_10200381384602681_1256764673_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisNr4WyhgqG0jzZ3c3Spjv8Q-5O89AWFxyhUkgm_i5Sv2WkQZ5wt57sF6eorEfMSslU8NEQu4D-jFl5uFpSSRwPacPUF2QmotaYL14e1gBLVG9mBHGS1PSvEDC85uab_AGFd3fVXQjAm5I/s640/543400_10200381384602681_1256764673_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-nE-4FuDPalMnaKhyphenhyphenuLYy_k4SdU4PR974GmQVgmwnJPtjlSwQJIF7eMDnoOG1IV-x9lHG2SX8EiD01e2Jf8JU3Y5SjDRi1R2Xv8Vb75CB9o3s803k159U44bmLsjtxnJ4cv8ZjJf1261Z/s1600/602784_10200381385162695_2129971346_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-nE-4FuDPalMnaKhyphenhyphenuLYy_k4SdU4PR974GmQVgmwnJPtjlSwQJIF7eMDnoOG1IV-x9lHG2SX8EiD01e2Jf8JU3Y5SjDRi1R2Xv8Vb75CB9o3s803k159U44bmLsjtxnJ4cv8ZjJf1261Z/s640/602784_10200381385162695_2129971346_n.jpg" width="428" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJF3C464Cc-A-pRzr4Uh4-joLMeln7H3m0dg5XbUAwGOwfD6YgruVP1nPCBJeIhyphenhyphenLBXWguglgZdiisUQJyiC2jQ0Kg06akGeNaBbZHYqZY0tBwxfg38T_5ZejSpyOUlhQHoo3xwzt1pxXv/s1600/970538_10200381385882713_682793293_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJF3C464Cc-A-pRzr4Uh4-joLMeln7H3m0dg5XbUAwGOwfD6YgruVP1nPCBJeIhyphenhyphenLBXWguglgZdiisUQJyiC2jQ0Kg06akGeNaBbZHYqZY0tBwxfg38T_5ZejSpyOUlhQHoo3xwzt1pxXv/s640/970538_10200381385882713_682793293_n.jpg" width="428" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkXP5qA1gJRt9If2gST1LQ3QrJrbI01WECnolG_riKoeJzURHK-PG1msseIvc6lmkjt4rKo2XA9pVVrbRPDYmcfKu70M7ldSkK8RMNo8bJOME3Zjr73GrF7qNpP5jqnso3NNU8VCbqcoss/s1600/995782_10200381384042667_1446313602_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkXP5qA1gJRt9If2gST1LQ3QrJrbI01WECnolG_riKoeJzURHK-PG1msseIvc6lmkjt4rKo2XA9pVVrbRPDYmcfKu70M7ldSkK8RMNo8bJOME3Zjr73GrF7qNpP5jqnso3NNU8VCbqcoss/s640/995782_10200381384042667_1446313602_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxxstef-oHIS9LmJotPGzKVluxIiC9XPjq1iXf09JLABKSWSmOzSTtoh09iMtDqtnfi2ztfyx0oqnCawJnFhbMMsvbQT5h5ky1V_SGVNlUtCURFzdVD6p2sSj0G-BEBUkKYBKldteLVCpz/s1600/999435_10200381382482628_2074968908_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxxstef-oHIS9LmJotPGzKVluxIiC9XPjq1iXf09JLABKSWSmOzSTtoh09iMtDqtnfi2ztfyx0oqnCawJnFhbMMsvbQT5h5ky1V_SGVNlUtCURFzdVD6p2sSj0G-BEBUkKYBKldteLVCpz/s640/999435_10200381382482628_2074968908_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGZ46zUCnvIESo1dXyBLhJ8SNTQbVPgE3CAPGxIDfgB2NRmIz292wRePoMcWsOw8XdDpeG8OvVKkcz_HGS496sHO-hsCWpscdIJPnRUeDg7TklwwmTm5DXGF0_qpTnGADgB4TxEUXPiH45/s1600/1001240_10200381384402676_869440705_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGZ46zUCnvIESo1dXyBLhJ8SNTQbVPgE3CAPGxIDfgB2NRmIz292wRePoMcWsOw8XdDpeG8OvVKkcz_HGS496sHO-hsCWpscdIJPnRUeDg7TklwwmTm5DXGF0_qpTnGADgB4TxEUXPiH45/s640/1001240_10200381384402676_869440705_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVvpipgN6IEDYU8CqlpY83aZBb0KXPBtBnvG0fw5esUdrp7_KB2ZqsTAS3jjgU4nsewbYTkZL4_p8ZsF2PTSH1LauEcDtgcnKkPeC7jIz5WNxsOMYwdv_Lwyg17sPXw-TrwC292IgZB9Nq/s1600/1094799_10200381383242647_405290245_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVvpipgN6IEDYU8CqlpY83aZBb0KXPBtBnvG0fw5esUdrp7_KB2ZqsTAS3jjgU4nsewbYTkZL4_p8ZsF2PTSH1LauEcDtgcnKkPeC7jIz5WNxsOMYwdv_Lwyg17sPXw-TrwC292IgZB9Nq/s640/1094799_10200381383242647_405290245_n.jpg" width="428" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVWjNGBCFfbOVWV-6QFSJFgX-A_BKN32bg8vyBYKsagOJ1jLIoXY3dN77lY-m0BIZMz9j6aejRPEj1nmEZLVeqtZQKAh-FY-kVUdmpYEh37xgTqn5qMuyZQB2vs6GYFwt2pEupzeaGXNoo/s1600/1098244_10200381384962690_1517485663_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVWjNGBCFfbOVWV-6QFSJFgX-A_BKN32bg8vyBYKsagOJ1jLIoXY3dN77lY-m0BIZMz9j6aejRPEj1nmEZLVeqtZQKAh-FY-kVUdmpYEh37xgTqn5qMuyZQB2vs6GYFwt2pEupzeaGXNoo/s640/1098244_10200381384962690_1517485663_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5p_8XuoSu_anq051bN9YgKyCMD4AbMP3pWZqD2gpT5OUD8-n2T24n-zMqjDotbwZtTgMUz_VhXUrY5En05-1lAWOXCdXZ2HBVpoZ9wCtv0aLiUVGFiQ7x4DHHNYc9Ed2igRXzLgtVvgyQ/s1600/1175417_10200381383962665_958608111_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5p_8XuoSu_anq051bN9YgKyCMD4AbMP3pWZqD2gpT5OUD8-n2T24n-zMqjDotbwZtTgMUz_VhXUrY5En05-1lAWOXCdXZ2HBVpoZ9wCtv0aLiUVGFiQ7x4DHHNYc9Ed2igRXzLgtVvgyQ/s640/1175417_10200381383962665_958608111_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQjcajJLTpb5VFIwd130P4ff7Lz9dboeCaz7Vb_ftqfuooG_pbaUizzkqCwoYgse48Jct_KJpF3_E4wPMLd2Rm73zbdVJT0t5zMb5VsBRC_vtx-92PyRClSGGGwZQdmRlaiQiyvkV-_Udp/s1600/1185170_10200381385722709_1032922086_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQjcajJLTpb5VFIwd130P4ff7Lz9dboeCaz7Vb_ftqfuooG_pbaUizzkqCwoYgse48Jct_KJpF3_E4wPMLd2Rm73zbdVJT0t5zMb5VsBRC_vtx-92PyRClSGGGwZQdmRlaiQiyvkV-_Udp/s640/1185170_10200381385722709_1032922086_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFZQu7GNYwWuqqlQV93hMVhX0eyEDtte4h6RT0wqRNrKqE2PUC__BvUFK3N65NuRClQzAUuPjRh6BkoL-cMFozPLGUojHodRAfmb22_l0Xx33uiq-vp5u-SbTMhLqDO3IFIStboJpv0ABx/s1600/1186259_10200381383682658_1729009880_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFZQu7GNYwWuqqlQV93hMVhX0eyEDtte4h6RT0wqRNrKqE2PUC__BvUFK3N65NuRClQzAUuPjRh6BkoL-cMFozPLGUojHodRAfmb22_l0Xx33uiq-vp5u-SbTMhLqDO3IFIStboJpv0ABx/s640/1186259_10200381383682658_1729009880_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">A Antiga Fábrica de Cerâmica de Montargila</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
A Fábrica de Cerâmica de Montargila, foi fundada em 1897 por J. J. Almeida Junça, remodelada e ampliada em 1906, funcionou até aos anos 60. Fabricava telha, telhão, tijolo, e artigos de cerâmica. Esses artigos são hoje raros e muito poucos registos são conhecidos hoje em dia, por incrível que pareça um deles encontra-se aqui bem perto no parque urbano da Quinta de Santo António, alguns tijolos com o carimbo da fábrica, provavelmente do início do século XX embelezam a calha de recolha da parte entre média do belo aqueduto que ali se encontra. Esse património único da industria da região encontra-se hoje semi destruído e a caminho de desaparecer, tal é o desprezo com que é tratado que, dois destes tijolos se encontram há coisa de um ano dentro do lago e é comum ver a criançada que por ali anda entretida em os arrancar sob o olhar desinteressado dos pais. Falta de informação? De civismo? O que é certo que é que estes "detalhes da história" são mais que importantes para a memória futura e deveriam estar devidamente assinalados e preservados.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_mwXXEGf7m0JEr2pWP64ZtRAXdlOliSRKR_wbSSf1hmVhWpc4o52V7r8yWnpkGFJuDio_EJRg7VOqvmlaDbtBx92mtbYHf43bluVawnPD1nyA9630enkvfjnHCwvdPtAQyMODSNiI8eI0/s1600/DSCF4097.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_mwXXEGf7m0JEr2pWP64ZtRAXdlOliSRKR_wbSSf1hmVhWpc4o52V7r8yWnpkGFJuDio_EJRg7VOqvmlaDbtBx92mtbYHf43bluVawnPD1nyA9630enkvfjnHCwvdPtAQyMODSNiI8eI0/s640/DSCF4097.JPG" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSUfwKn5kOZP0U6KZc4wc6NAw5YkC0SaPeFXHLIbgyuSXG-n2Ey3aa_GF4riNBwp_ISpR-jY8Bux24HtbuL1e5VWhstLx2AdTTFAgmgxbLHrrtlDM_bFQ3QdspjfXHeBHv1g_K3ee28565/s1600/DSCF4098.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSUfwKn5kOZP0U6KZc4wc6NAw5YkC0SaPeFXHLIbgyuSXG-n2Ey3aa_GF4riNBwp_ISpR-jY8Bux24HtbuL1e5VWhstLx2AdTTFAgmgxbLHrrtlDM_bFQ3QdspjfXHeBHv1g_K3ee28565/s640/DSCF4098.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3pLz5_hRX-0A4uZgtBDc-__9LM_q-Zsng3tSiutknME5MgnDvKAM38w3xOjy18Rg3oVsZMBUN8Wh4YlFpP9CWDNYbU_9CZY0h2_0wDLNZ8C5cjq-XwBKdypVPeJiB6mAzz0wQBeov0Y-d/s1600/DSCF4099.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3pLz5_hRX-0A4uZgtBDc-__9LM_q-Zsng3tSiutknME5MgnDvKAM38w3xOjy18Rg3oVsZMBUN8Wh4YlFpP9CWDNYbU_9CZY0h2_0wDLNZ8C5cjq-XwBKdypVPeJiB6mAzz0wQBeov0Y-d/s640/DSCF4099.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnH2kz_P_JE9UnhbbPHHEsb58Ady659FiJFCUbvoNRNk38AlLb-z_qMfHmofG9uet5CDcHw3OOU6GWmynCK-R3hjz7LpOIQlfDMb-_akP7Qu6BmFRMVEV9k8QR-9zRXRdSKfEclQ5rC1Ar/s1600/DSCF4100.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnH2kz_P_JE9UnhbbPHHEsb58Ady659FiJFCUbvoNRNk38AlLb-z_qMfHmofG9uet5CDcHw3OOU6GWmynCK-R3hjz7LpOIQlfDMb-_akP7Qu6BmFRMVEV9k8QR-9zRXRdSKfEclQ5rC1Ar/s640/DSCF4100.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Facto interessante que resultou da minha pesquisa foi a possível participação no negócio da fábrica em parceria com J. J. Almeida Junça do artista José Estevão Cacella de Victoria Pereira, importante mestre do azulejo português. É mencionado na sua biografia que terá sido dono da fábrica mas sabemos também que a família Junça sempre tratou da gestão da fábrica, seria portanto uma sociedade constituída pela família Junça e pelo artista José Pereira, os proprietários da fábrica até à sua extinção, pouco depois da morte do artista.<br />
A Fábrica de Cerâmica de Montargila, não foi instalada na antiga estrada que ligava Algés a Linda-a-Velha por acaso, a sua localização foi sabiamente escolhida devido à proximidade da matérias primas necessárias à sua produção, assim sendo para além da fábrica encarregada da transformação da argila em produto final, foi também autorizada uma industria extractiva de alguma importância. Anexa à fábrica era feita a exploração de uma mina a céu aberto (Barreira) na encosta hoje chamada de monte dos marinheiros, sobranceira a Algés. Esta industria extractiva encarregava-se da produção de calcário, saibro e sobretudo de barro (desde sempre matéria prima de eleição da região). Fui encontrar detalhes da sua produção no Relatório de Estatística de Pedreiras de 1936, pág 1a, o qual nos diz estarem ali empregados 1 administrador e 24 trabalhadores e que teriam sido extraídos nesse ano 277,500 toneladas de calcário e 40,800 de saibro para venda, assim como 19473,600 de argila para consumo da fábrica.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-umRLgh5iQyL-99nmSkAtCW7oKO0f4b9EFqJb0kjIUwYaZxL7_Gij7cDndoW_gyRN4tZKljiwkQORJX-OqPuMupwvH9YykjcXz34GAJbU8t59TPt3hbal9e8Kaqn-9ooiv0TlXS9OTkN/s1600/Montargila+barreira%252C+explora%25C3%25A7%25C3%25A3o+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw-umRLgh5iQyL-99nmSkAtCW7oKO0f4b9EFqJb0kjIUwYaZxL7_Gij7cDndoW_gyRN4tZKljiwkQORJX-OqPuMupwvH9YykjcXz34GAJbU8t59TPt3hbal9e8Kaqn-9ooiv0TlXS9OTkN/s640/Montargila+barreira%252C+explora%25C3%25A7%25C3%25A3o+1.png" width="624" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1L7PJvYSELTkqqTRgzaEHnjF8ltmlumolqXZ41ilneu39RQ9GRr9JAPLn14c5DQUeXjOM2i8X0n2EirEE2ZSBHiAVhOIhWEmKr3dTuufyzD4OoXU_4v9LEp-xms7_Q2qPaTEjBt1ztmSC/s1600/Montargila+barreira%252C+explora%25C3%25A7%25C3%25A3o.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1L7PJvYSELTkqqTRgzaEHnjF8ltmlumolqXZ41ilneu39RQ9GRr9JAPLn14c5DQUeXjOM2i8X0n2EirEE2ZSBHiAVhOIhWEmKr3dTuufyzD4OoXU_4v9LEp-xms7_Q2qPaTEjBt1ztmSC/s1600/Montargila+barreira%252C+explora%25C3%25A7%25C3%25A3o.png" /></a></div>
<br />
<br />
Que me perdoe o ilustre mestre Mário de Sampayo Ribeiro por contrariar as suas teorias sobre a toponímia do lugar de Algés mas, a existência desta pedreira e o particular de uma das suas produções serem o calcário deita por terra as suas conclusões publicadas nas paginas 33 da conferencia "Da Velha Algés" de 1938 na parte "Aditamento".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXa6HeX6vJsUlv0IY0F47BlHlA-lJsArj6jQpURZERoC64C8HP7TAPAgXEw6ufgLGDsQXeID8IGpXFLE398zK21jbi1Ycxcq83wTQnqmtKAXmCQgvtiLa9IPnr6LKy5PCoFppri_UBMDq/s1600/velha+alges+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXa6HeX6vJsUlv0IY0F47BlHlA-lJsArj6jQpURZERoC64C8HP7TAPAgXEw6ufgLGDsQXeID8IGpXFLE398zK21jbi1Ycxcq83wTQnqmtKAXmCQgvtiLa9IPnr6LKy5PCoFppri_UBMDq/s640/velha+alges+1.jpg" width="618" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">PEREIRA, José Estevão Cacella de Victoria (1877 - 1952)</span></b><br />
<br />
Nasceu em Leiria, em 1877. Era filho do Major e escritor Albino Estevão de Victoria Pereira e de D. Carolina Amélia Cacella Lobo. Coronel, cartógrafo, fazendo parte da Comissão de História Militar, ganhou neste campo várias distinções internacionais. Esteve em Moçambique, participou na Guerra dos Boers, e na Primeira Guerra Mundial. Desde muito novo revelou dotes para o desenho e aguarela, e ao casar, em 1904, com Maria Adelaide de Sousa Pereira, filha do pintor Pereira Cão, tornou-se, de certa forma, um discípulo deste Mestre no campo da azulejaria. Como pintor ceramista teve a sua própria fábrica, a Fábrica Montargila, em Linda-a-Velha, e possuiu uma obra muito vasta da qual destacamos os seguintes edifícios: alguns dos silhares no Hospital de Santa Marta; no pátio dos canhões do Museu Militar; no r/c do Mercado da Ribeira (antigo 24 de Julho); no Hospital de São José; na Estação Sul e Sueste (perto do Terreiro do Paço); no Banco Nacional Ultramarino; num dos pavilhões da Exposição do Mundo Português; na Quinta da Regaleira (um painel de azulejos que dá para um dos portões de ferro da escadaria e fachada), em Sintra; no palácio da Exposição de Sevilha de 1929 (actual Consulado Português em Sevilha); na estação ferroviária de Óbidos e em muitas outras obras e casas particulares pelo país fora, incluindo os Açores. Era grande-oficial da Ordem de Avis e possuía as medalhas das Campanhas de África, da Vitória, e a de ouro da Classe de Comportamento Exemplar. Morreu em Lisboa, em 1952, na sua casa da Rua da Junqueira, nº 200.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3-ved91SxHhUNYvzZo-UYnIgWOGyfC1H84QzsML1fQJVeGApX-sY5cwOzqmZyGXyH_aWSWJMFrSOtgf-Oakp63Z8z26TxeVbmFjuIOa6YAeAWgcKIQTnFgTzVTI0MDN1bYTTz_KDnXUNz/s1600/Cant%25C3%25A3o+Popular+Montargila+%2528Alg%25C3%25A9s%2529+1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3-ved91SxHhUNYvzZo-UYnIgWOGyfC1H84QzsML1fQJVeGApX-sY5cwOzqmZyGXyH_aWSWJMFrSOtgf-Oakp63Z8z26TxeVbmFjuIOa6YAeAWgcKIQTnFgTzVTI0MDN1bYTTz_KDnXUNz/s640/Cant%25C3%25A3o+Popular+Montargila+%2528Alg%25C3%25A9s%2529+1.JPG" width="624" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggdJd9kJ62NI0e90clfBtXOfdj1CERYoeoArQFrEJaxpyrBzop7VkmbRSL_qOdyH6Ovvk3Auwhwqm1qlnNGl7gHfo7a-XYH8dy-OlSbmaj90CETY6XQH_LFx8SvQoCEvcGVE4b3BsXkW3_/s1600/Cant%25C3%25A3o+Popular+Montargila+%2528Alg%25C3%25A9s%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggdJd9kJ62NI0e90clfBtXOfdj1CERYoeoArQFrEJaxpyrBzop7VkmbRSL_qOdyH6Ovvk3Auwhwqm1qlnNGl7gHfo7a-XYH8dy-OlSbmaj90CETY6XQH_LFx8SvQoCEvcGVE4b3BsXkW3_/s640/Cant%25C3%25A3o+Popular+Montargila+%2528Alg%25C3%25A9s%2529.JPG" width="616" /></a></div>
<br />
<br />
<b>Uma obra magnifica, o Picadeiro da Codelaria de Rio Frio</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1tf1FFABm2sSoALq8ez2w5ss5FmA9CRaOzDpyFFGXcV_xzRkbGTARkSzPm0AYs67Ldkqd7R2Q2_DB61SpToD8uFlvumaJOyltCy-vvEo8UjdnlGwxAtUmlyUp26T-a34kXui-pY4lyaBY/s1600/picadeiro9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1tf1FFABm2sSoALq8ez2w5ss5FmA9CRaOzDpyFFGXcV_xzRkbGTARkSzPm0AYs67Ldkqd7R2Q2_DB61SpToD8uFlvumaJOyltCy-vvEo8UjdnlGwxAtUmlyUp26T-a34kXui-pY4lyaBY/s640/picadeiro9.jpg" width="640" /></a></div>
<b><br /></b>
<br />
O Picadeiro coberto (15x30m) e as Cavalariças possuem um conjunto azulejar atribuído, na sua totalidade, ao pintor José Estevão Cancela de Vitória Pereira (1887-1952), em parceria com a fábrica de cerâmica Montargila (Algés, 1897- década de 60 do século XX).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTwgZJDDCq4JQOTVwiC3kPYhs7sam8G-Wiafcm8jk9eUkZ1MuDJZ49tDtvL7rFwPhTn-h1u7obk7jXqVXSFBFokaJFitFKBqeJPQ8ePY9_CJt-G59f6IZopo20E8Ry7z70_atjiEQXh-LY/s1600/picadeiro2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTwgZJDDCq4JQOTVwiC3kPYhs7sam8G-Wiafcm8jk9eUkZ1MuDJZ49tDtvL7rFwPhTn-h1u7obk7jXqVXSFBFokaJFitFKBqeJPQ8ePY9_CJt-G59f6IZopo20E8Ry7z70_atjiEQXh-LY/s640/picadeiro2.jpg" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgurUnaPNexZl_cixf8W7NqT2wLchq79VgfJ7h3LxQ2gTxLTUpo4eMVoTPaucWKz3I1wuYKQpHoFhHSCDrdqrnUZUBZmnRJdHZG16b5qXPtb8Wniec2ioxP7K13AsaM6IYW174Ln8VDs9O/s1600/academia-equitacao3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgurUnaPNexZl_cixf8W7NqT2wLchq79VgfJ7h3LxQ2gTxLTUpo4eMVoTPaucWKz3I1wuYKQpHoFhHSCDrdqrnUZUBZmnRJdHZG16b5qXPtb8Wniec2ioxP7K13AsaM6IYW174Ln8VDs9O/s640/academia-equitacao3.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJhzHifJsU-M4_rz7oRurvl2YXBM4Ooom-xhc2o1gnGQG9iG1PoauW2fTD5ANgIKTKAOjN6fLdjlco914Sf9oSVE_3U5M9fqrez6vIul8XoVnSoid930pGxNlDi5oVaiCVY04ahmjfbHRc/s1600/picadeiro8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJhzHifJsU-M4_rz7oRurvl2YXBM4Ooom-xhc2o1gnGQG9iG1PoauW2fTD5ANgIKTKAOjN6fLdjlco914Sf9oSVE_3U5M9fqrez6vIul8XoVnSoid930pGxNlDi5oVaiCVY04ahmjfbHRc/s640/picadeiro8.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
No picadeiro, corredor e escadaria manifesta-se uma forte influencia dos temas decorativos da azulejaria do século XVII, com cenas emolduradas por conchas, enrolamentos vegetalistas, volutas caras de anjo aladas, meninos atlantes, cartelas em remates de azulejos recortados.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhbgYbxZJO2xqMJDti0PUc0vUQ6iupANg09mVUKNXuCUcgt6KWdxZix65Gl6TCnyTbiYclaFeIwtaCb7t6SVc9TyDzbxcBXN6MWNqmlNxmmGOg9czC62bZbwR4NBFDKlQID0ieORRdTvV-/s1600/cavalarica-riofrio2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhbgYbxZJO2xqMJDti0PUc0vUQ6iupANg09mVUKNXuCUcgt6KWdxZix65Gl6TCnyTbiYclaFeIwtaCb7t6SVc9TyDzbxcBXN6MWNqmlNxmmGOg9czC62bZbwR4NBFDKlQID0ieORRdTvV-/s640/cavalarica-riofrio2.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTIRCsxI30EGIX7bmO3uGQbkr_tSeJzHpZi_YFeQAzRCvD7-qwxuFkdhYQ8HWppsgN4PIQOKqQafsWuyym5EIcisAHwcB66IR9e345XVPYDpQOyPyyhQbXutG4wdgeiuBORf0TxZJk4t4/s1600/cavalarica-riofrio4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnTIRCsxI30EGIX7bmO3uGQbkr_tSeJzHpZi_YFeQAzRCvD7-qwxuFkdhYQ8HWppsgN4PIQOKqQafsWuyym5EIcisAHwcB66IR9e345XVPYDpQOyPyyhQbXutG4wdgeiuBORf0TxZJk4t4/s640/cavalarica-riofrio4.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuI_ICQlVj6_Loxt6R1940QM6aJWp786TVq0SG9LaVDdt6Ur7tgODo2ng_8BiNex8Uwafk1yIz7t59LlZW6Qy3pStAlhQYnVvnkQrG0_-3mR0EqPqhkDsfbjBXhmdopwM4onKnCgIdWb6l/s1600/picadeiro3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuI_ICQlVj6_Loxt6R1940QM6aJWp786TVq0SG9LaVDdt6Ur7tgODo2ng_8BiNex8Uwafk1yIz7t59LlZW6Qy3pStAlhQYnVvnkQrG0_-3mR0EqPqhkDsfbjBXhmdopwM4onKnCgIdWb6l/s640/picadeiro3.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9oGJb7G5avTtVRwf_-U5k6P6IUR88bWVEJZ64KGBaw0NL_ZB5l8uGRnsdY6uI8zKRvvHSsrGVoYpBIS8koUTDDYIZJ32pDOxV_vY3ZXBl-6Z0deduyANdzWspSaiZRWkRpxQCR8YxW4QH/s1600/picadeiro4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9oGJb7G5avTtVRwf_-U5k6P6IUR88bWVEJZ64KGBaw0NL_ZB5l8uGRnsdY6uI8zKRvvHSsrGVoYpBIS8koUTDDYIZJ32pDOxV_vY3ZXBl-6Z0deduyANdzWspSaiZRWkRpxQCR8YxW4QH/s640/picadeiro4.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkHSo0K4VHyIAfQq3WJjfueTn2ocOJ7Qgbwd2ywo8OcFf2hrV4c-GxnNVSkMFWhrK0SezUfJKtakiP7yKr9BtgvkqL_XB0uUpJORpqrs11AnQ3QjlKQLgiRxWWob67W6zdcqOkRv8S-h7F/s1600/picadeiro5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkHSo0K4VHyIAfQq3WJjfueTn2ocOJ7Qgbwd2ywo8OcFf2hrV4c-GxnNVSkMFWhrK0SezUfJKtakiP7yKr9BtgvkqL_XB0uUpJORpqrs11AnQ3QjlKQLgiRxWWob67W6zdcqOkRv8S-h7F/s640/picadeiro5.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuUoyvkVcilgA7q1iSJzO_WQnFXBwZ1_9aAhQUuw-pqGhrjnGazh0YZJ8rdwkkuMn0y_RkqQY3IbO0avf8EKJv58qUPIJcunuIF9ZnVSetyYYR8Xfu4ElOJlpS6eOxfWiOKyBtih43WC3u/s1600/picadeiro6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuUoyvkVcilgA7q1iSJzO_WQnFXBwZ1_9aAhQUuw-pqGhrjnGazh0YZJ8rdwkkuMn0y_RkqQY3IbO0avf8EKJv58qUPIJcunuIF9ZnVSetyYYR8Xfu4ElOJlpS6eOxfWiOKyBtih43WC3u/s640/picadeiro6.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSIizr-rJh1560yUxgj54mvJwlsFlz6Xsa_-TCleUB6UPr7buvivZWQToN-N6K6mV1CX-YErL1JZv6h_FvD9uSf7qgZ9088SL0M6fHhWG4q_5UhLc77-a4NTAlflCl44P6fKTzwbFTZqd1/s1600/Rio-Frio-3981.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSIizr-rJh1560yUxgj54mvJwlsFlz6Xsa_-TCleUB6UPr7buvivZWQToN-N6K6mV1CX-YErL1JZv6h_FvD9uSf7qgZ9088SL0M6fHhWG4q_5UhLc77-a4NTAlflCl44P6fKTzwbFTZqd1/s640/Rio-Frio-3981.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-35526129905847089902017-04-27T15:32:00.001+01:002017-04-27T15:33:07.170+01:00Algés, Rua do Mirante<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn6bd3tAkOzCvfhbgXn5IdKYh7nN7kCYnhjVpZN6MIxtOWE8Q2GtnHgOSs8lS1b4RQ0xQqCKRJsRH5_EoAC7BAtjaEDqABlnwagQxIRTQYY9_ZSbWG7cun2c1Qhyphenhypheng-6C5-HX74QaUynE25/s1600/Alg%25C3%25A9s%252C+Rua+do+Mirante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn6bd3tAkOzCvfhbgXn5IdKYh7nN7kCYnhjVpZN6MIxtOWE8Q2GtnHgOSs8lS1b4RQ0xQqCKRJsRH5_EoAC7BAtjaEDqABlnwagQxIRTQYY9_ZSbWG7cun2c1Qhyphenhypheng-6C5-HX74QaUynE25/s640/Alg%25C3%25A9s%252C+Rua+do+Mirante.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br /><br />Um dos raríssimos moinhos de vento que restam do importante passado rural algesino, que eu saiba restam dois das largas dezenas que existiam no início do século XX este é sem dúvida o mais bem preservado.<br /> Seria importante para a história local e para a memória futura que a CMO de alguma forma consegui-se preservar um destes mecanismos, ou conseguindo a sua doação ou em alternativa conseguindo a sua compra junto dos proprietários, seria muito interessante preserva-lo por exemplo num parque público.Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-90500788955780917832017-02-21T11:41:00.002+00:002017-02-21T11:48:44.905+00:00Continua a utilização de produtos cancerígenos nos passeios públicos e jardins apesar de legislação aprovada em contrário.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMga0MugT6a7geOhcg-TNkaCQA1V8VkkQWRg-Ye4cv0swF0tc6G0PSQpBy7NNKxGC_6gWyDKd7msYq1ZxqxNSl5xiFrg3sVeKYQTUXXSVwjFXVuzuIljxeUhlpLnw5kvviY0qoEoWU8lNZ/s1600/foto4610.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMga0MugT6a7geOhcg-TNkaCQA1V8VkkQWRg-Ye4cv0swF0tc6G0PSQpBy7NNKxGC_6gWyDKd7msYq1ZxqxNSl5xiFrg3sVeKYQTUXXSVwjFXVuzuIljxeUhlpLnw5kvviY0qoEoWU8lNZ/s640/foto4610.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
O Conselho de Ministros aprovou em 26 DE JANEIRO DE 2017 a proibição o uso de fitofármacos em espaços públicos, como pesticidas e herbicidas. É, aliás, um herbicida potencialmente cancerígeno, o glifosato, componente principal do PISTOL AV (o pesticida que esta a ser aplicado na união das freguesias ALDC) que esta na origem da proposta, por ser largamente utilizado para destruir ervas daninhas. A lei entra em vigor 90 dias após a promulgação e pune os infractores com coimas até 22 mil euros, no caso de serem pessoas colectivas, por exemplo, as autarquias, a questão é que esta lei foi aprovada há coisa de um mês e mesmo sabendo da sua proibição, a união das freguesias decidiu utiliza-lo por ainda estar no prazo de implementação da legislação, os tais 90 dias. Ou seja, mesmo sabendo da perigosidade do produto, para pessoas, animais insectos, plantas e cursos de água, o município e a união das freguesias continuam a utilizá-lo, com a agravante de estarmos às portas da Primavera, época do ano onde o impacto no ambiente é maior. As entidades responsáveis revelam deste modo um total desrespeito pelos moradores e pela natureza. Relembro também que estes produtos deixam com esta legislação de, poder ser utilizados em meios urbanos, salvo raras excepções e apenas com autorização da Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSEDo1M6zz9vG2cMDDAigkKHTRlH4qimhPBtu63xO5Ngv_ezOleQxr7-6y0Kmi1seSHWKtgb813Mc8nNefZtceZnuZJiAZv3S5mVceem8DUwBDliOrXE-w3vUzyrlfJmJ-Kg1BGkYZOBG/s1600/foto4596.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRSEDo1M6zz9vG2cMDDAigkKHTRlH4qimhPBtu63xO5Ngv_ezOleQxr7-6y0Kmi1seSHWKtgb813Mc8nNefZtceZnuZJiAZv3S5mVceem8DUwBDliOrXE-w3vUzyrlfJmJ-Kg1BGkYZOBG/s640/foto4596.jpg" width="480" /></a></div>
<br />O glifosato - um produto muito barato que substitui o controle mecânico, biológico, biotécnico no controlo de pragas e plantas invasoras - tem sido objecto de análise na Comissão Europeia, tendo em vista a renovação, ou não, da sua utilização por mais nove anos. Isto depois de a Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro da Organização Mundial da Saúde ter declarado, em Março de 2015, este produto químico como potencialmente cancerígeno para o ser humano.<div class="text_exposed_show" style="display: inline;">
Passam a ser proibidos os fitofármacos em: passeios, jardins, parques de campismo, hospitais e centros de saúde, lares de idosos e escolas, ficando de fora as escolas de formação em ciências agrárias.<br />
Em 2014 venderam-se 1600 toneladas de glifosato no país, e este é um dos químicos mais usados na agricultura. No ano passado questionaram as responsáveis das 308 câmaras municipais, responderam 107 e apenas 18 não utilizavam glifosato. Ou seja, 83% dos que responderam admitiram utilizar o herbicida.<br />
As novas regras não se aplicam às situações em que haja necessidade de fazer face a uma praga. No entanto, exige a autorização pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, quem regulamenta a aplicação de produtos fitofármacos. Recomenda, no entanto, que seja dada "prioridade à utilização de produtos cuja utilização é permitida em modo biológico e de produtos fitofarmacêuticos de baixo risco, quando disponíveis, ou quando não exista alternativa".<br />
Outra das medidas a adoptar é a obrigatoriedade de avisos que indiquem as entidades responsáveis, os tratamentos, a data de início e a partir da qual pode ser restabelecido o acesso às áreas tratadas, sem restrições, particular que esta a ser cumprido. A nova legislação determina também que seja dada preferência a produtos fitofarmacêuticos que não contenham substâncias activas incluídas na lista de substâncias perigosas prioritárias como é o caso do Glifosato.<br />
As penalizações por violação do disposto na lei podem ir de 250 a 3740 euros no caso de pessoas singulares ou de 500 a 22 000 euros no caso de pessoas colectivas.<br />
<br />
<br />
PISTOL AV (REF. ) O produto que esta a ser utilizado nos passeios públicos na União das Freguesias de Algés, Linda-a-Velha, Cruz-Quebrada/Dafundo<br />
<br />
<br />
O Pistol AV é um herbicida residual, de contacto e sistémico. Elimina as infestantes<br />
já estabelecidas e previne novas reinfestações por um largo período<br />
Pistol AV exerce um efeito “curativo” (acção foliar) e “preventivo” (antigerminativo).<br />
Controla a maior parte das ervas daninhas anuais e vivazes presentes no momento<br />
do tratamento.<br />
A sua boa persistência (efeito residual) permite reduzir o número de tratamentos<br />
com herbicidas. Acção polivalente.<br />
<br />
Composição<br />
40 g/l de diflufenicão e 250 g/l de glifosato (sal de isopropilamónio). Suspensão<br />
concentrada (SC).<br />
<br />
Acção residual com duração de 4-6 meses<br />
APV nº 3886 concedida pela DGAV<br />
<br />
<br />
É caso para perguntar que tipo de técnicos "responsáveis" temos, envenenar as pessoas e o ambiente para retirar as ervas daninhas parece-me tudo menos uma gestão responsável.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj391Ye43xUOvJkgqqGNbVv-lDKsUlwNEVS1RK79EV7NnF2I3w9d3n6VKNHMHYKRMX7D4omdkMJzwsaFeJxcRBpsnxvvsFxJgchVSGXoS4p4AffwgDzYCaezZ3muUBmOIoURFlmu2-otYg/s1600/foto4594.jpg"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj391Ye43xUOvJkgqqGNbVv-lDKsUlwNEVS1RK79EV7NnF2I3w9d3n6VKNHMHYKRMX7D4omdkMJzwsaFeJxcRBpsnxvvsFxJgchVSGXoS4p4AffwgDzYCaezZ3muUBmOIoURFlmu2-otYg/s640/foto4594.jpg" width="480" /></a></div>
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-52161662003455473342016-11-10T16:55:00.000+00:002016-11-10T16:59:12.536+00:00 “Eixo Verde e Azul”, o projecto e as dúvidas. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDwTN4PpwF7tT_a4Oy2oSfq3E5H_sY9KTUHMUJk9hsRcPVEHAxzs0Q2d7Ezz9P5M8rI-egBnrdl4TP3mq3q96_KUnhh6dA4TECo4gEMuE-TH_sYEsEtJwmUGtygv0ZumyfHHIljDIo9G2V/s1600/eixo+verde+azul+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDwTN4PpwF7tT_a4Oy2oSfq3E5H_sY9KTUHMUJk9hsRcPVEHAxzs0Q2d7Ezz9P5M8rI-egBnrdl4TP3mq3q96_KUnhh6dA4TECo4gEMuE-TH_sYEsEtJwmUGtygv0ZumyfHHIljDIo9G2V/s640/eixo+verde+azul+1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
“Eixo Verde e Azul” é um projecto que pretende reabilitar a bacia hidrográfica do Rio Jamor e requalificar área circundante do Palácio Nacional de Queluz.<br />
<br />
É um projecto intermunicipal que visa a criação de áreas verdes, a requalificação do espaço urbano e o estabelecimento de um circuito de mobilidade suave.<br />
<br />
Os municípios de Oeiras, da Amadora e de Sintra e a Parques de Sintra assinaram um protocolo para a criação do “Eixo Verde e Azul”, no dia 14 de Julho do corrente ano, que foi assinado pelos presidentes das câmaras municipais de Oeiras, Paulo Vistas, de Sintra, Basílio Horta, da Amadora, Carla Tavares e pelo presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, Manuel Baptista.<br />
<br />
Este eixo visa requalificar a bacia hidrográfica do Jamor e a área circundante do Palácio, de forma a valorizar toda a região. Numa primeira fase, o investimento estimado é de cerca de 11 milhões de euros.<br />
<br />
O projecto do Eixo Verde e Azul do Rio Jamor estabelece uma estratégia integrada de intervenção, destinada a criar um eixo ecológico ao longo do rio Jamor, assente na regularização do rio e defesa contra cheias, procedendo à requalificação do espaço público envolvente, melhorando o acesso das populações à natureza e ao património cultural e criando um circuito de mobilidade suave através dos concelhos de Sintra, Amadora e Oeiras.<br />
<br />
O projeto envolve um programa conjunto de acções de cariz intermunicipal, que atende às necessidades de cada território, e define como objectivo comum a melhoria da qualidade de vida das populações e a dinamização da economia local.<br />
<br />
A requalificação da bacia hidrográfica do Jamor e a consequente prevenção do risco de cheias assume-se como um objectivo prioritário. O projecto integra, assim, um conjunto de ações que irá promover a melhoria da qualidade das massas de água do Jamor e seus afluentes e assegurar o controlo dos caudais, tendo em vista a segurança de pessoas e bens nas áreas actualmente sujeitas a risco de inundação.<br />
<br />
O “Eixo Verde e Azul” visa também melhorar o acesso das populações à fruição da natureza e do património, através da criação de espaços verdes e da implementação de um circuito de mobilidade suave ao longo dos concelhos de Sintra, Amadora e Oeiras.<br />
<br />
A reabilitação do rio Jamor e seus afluentes vai desde a nascente até à foz, criando assim, um espaço público de qualidade em torno da linha de água e conferindo um novo corredor verde desde a serra da Carregueira até à Cruz Quebrada.<br />
<br />
Além de “proteger, em especial, o património cultural único dos canais e jardins do Palácio Nacional de Queluz”, o projecto pretende a “requalificação do espaço público ao longo do rio Jamor e da ribeira de Carenque”.<br />
A protecção dos “efeitos negativos do tráfego rodoviário” sobre o palácio, a melhoria da fruição pelas populações do monumento nacional e do espaço natural envolvente, e o favorecimento da “mobilidade suave entre Queluz e Caxias”, com ligação aos transportes ferroviários, contribuindo para o combate às alterações climáticas, também são objectivos do projecto.<br />
Num diagnóstico ao rio Jamor, correspondente à área de reabilitação urbana (ARU) de Queluz/Belas, no território de Sintra, foram identificados “constrangimentos associados a questões de ocupação urbana” e “pontos de conflito” associados a registos de inundações, com consequências para as populações e património cultural.<br />
O Jamor foi analisado em oito troços específicos, desde Belas (EN250) até aos jardins do palácio de Queluz, junto ao Itinerário Complementar (IC) 19, enquanto a ribeira de Carenque foi avaliada em três troços.<br />
<br />
Entre as medidas estruturais avançadas pelos serviços municipais de Sintra estão a necessidade de limpeza e desassoreamento do leito do rio, a erradicação de espécies vegetais invasoras e a plantação de espécies autóctones.<br />
O reforço estrutural das margens, a “formalização de áreas para produção hortícola”, ordenando a atual ocupação do solo com hortas e anexos, e a demolição ou relocalização de construções no domínio público hídrico são outras acções preconizadas.<br />
O levantamento e monitorização de descargas de efluentes ilegais, com vista à sua eliminação, devem ser realizados em colaboração com os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e a gestora do sistema de saneamento do Estoril.<br />
A estimativa de investimento, de Julho de 2015, orça em cerca de 5,298 milhões de euros, para oito troços dos dois cursos de água, sem contar com as zonas dos jardins do palácio de Queluz, da responsabilidade da PSML, e da Quinta do Senhor da Serra (Belas), por ser propriedade privada.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/6mQGJSXmez4/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/6mQGJSXmez4?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><span style="font-size: large;">As dúvidas</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Tudo neste projecto nos soa bem, desde a criação do corredor verde, ao sistema de ciclovias passando pela conservação do habitat do rio Jamor e da imensa mancha verde da Serra de Carnaxide. Acontece porem que este projecto com fundos comunitários me suscita desde já um rol de dúvidas e me deixa até um pouco perplexo com a assinatura pela CMO deste protocolo. </div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Analisando o que se sabe já desde projecto é claro que, a zona a preservar engloba a quase totalidade da Serra de Carnaxide e toda a bacia hidrográfica do Jamor das nascentes até à foz visando a regularização do rio e a defesa contra cheias. Parece-me evidentemente estranho que estando praticamente toda a Serra de Carnaxide quer do lado da Amadora quer do lado de Oeiras (20 hectares aprovados, mais 130 hectares de construção para aprovação já previstos no PDM) com projectos aprovados e já com as infraestruturas construídas e estando o projecto Porto Cruz na Cruz Quebrada também aprovado e previsto no PDM oeirense o conflito entre estes projectos é evidente. É claro que o projecto “Eixo Verde e Azul” colide de frente com os projectos Porto Cruz e da Serra de Carnaxide, a falta de mais informações disponíveis pela parte dos municípios envolvidos, deixa-nos apenas a porta da especulação aberta.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Estaremos perante um retrocesso por parte da edilidade oeirense na autorização destes projectos? Estaremos perante uma jogada de bastidores para conseguir dinheiros imediatos de Bruxelas para um projecto que nunca será realidade? Para tirarmos algum tipo de considerações teremos pois de aguardar a disponibilização de mais detalhes. A verdade é que se continua a assinar estes projectos e protocolos sempre de forma sombria e sempre disponibilizando o mínimo de informação possível aos cidadãos acerca de questões que são do seu interesse, afinal de contas esta aqui em conta um futuro com mais qualidade de vida e a preservação de um espaço vital para a preservação da pouca biodiversidade local que ainda resta em Oeiras.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A questão ambiental é hoje encarada como factor central do desenvolvimento sustentável duma terra ou de uma região ou país e como contributo decisivo para a qualidade de vida das suas populações</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Esta última parcela com as características do que foi esta região, hoje em estado degradado, possui condições de excelência pela biodiversidade ambiental, que se devem traduzir em factores de atractividade e em vantagens de toda a ordem, a maior das quais de ordem cultural.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Depois de termos perdido tanta coisa deste nosso ecossistema, parece justo manter nesta área, salvo melhor opinião, um santuário ecológico que nos ligue ao passado mas que possa ser igualmente uma porta pela qual possamos melhor visionar o futuro, que não pode deixar de passar pela defesa do meio ambiente que recebemos como legado.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Seria um território protector de uma fauna e flora, em risco de desaparecerem totalmente. Também é fácil imaginar as espécies autóctones a proteger, numa coabitação que já tiveram por milhares de anos, desta vez num espaço real. É um trabalho para gente altamente especializada. Passará por uma identificação dos valores naturais da área no que respeita às comunidades vegetais e à fauna, em função da sua importância. Mas preservar a Serra de Carnaxide e o rio Jamor é um desafio aliciante e exemplar e eficaz na protecção da natureza como existiu durante longos anos.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Será naturalmente de manter nesse espaço eleito, uma vida silvestre controlada, correspondente a padrões de uso onde a intervenção humana é nula ou muitíssimo reduzida.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
a Serra de Carnaxide, com 215 metros, o ponto mais alto do concelho. Constitui, por isso, a área mais importante em termos geomorfológicos.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
A área da Serra de Carnaxide (cerca de 15 hectares) e a sua envolvente guardam também vestígios arqueológicos desde a pré-história e cujas populações procuravam aqui um refugio seguro e terras férteis para cultivar.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Sou portanto totalmente pró um projecto com as características do apresentado no projecto “Eixo Verde e Azul”, apesar de me sentir imensamente reticente quanto à sua concretização pelos motivos apresentados anteriormente.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Anexo em seguida o que se sabe acerca dos projectos aprovados pela CMO para a zona que engloba a serra de Carnaxide e o rio Jamor</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><span style="font-size: large;">SERRA DE CARNAXIDE PROJECTO, Concelho de Oeiras</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnufP8mlf9aPl9eOATqSFHtP8bI-QoKjLQEFjLHDMEUEa75L1hAvJsROiqBhxDUntOhgyLFRnuFz3hM2add0NXmDyrApkHBZR8QyD6XbAT8-MMkzAOoHzFVF9ZhWZxydWwEHYbJS8rEWD-/s1600/mapa-serra-carnaxide+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnufP8mlf9aPl9eOATqSFHtP8bI-QoKjLQEFjLHDMEUEa75L1hAvJsROiqBhxDUntOhgyLFRnuFz3hM2add0NXmDyrApkHBZR8QyD6XbAT8-MMkzAOoHzFVF9ZhWZxydWwEHYbJS8rEWD-/s640/mapa-serra-carnaxide+%25281%2529.jpg" width="364" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Apesar de, na totalidade, o projeto prever cerca de 150 hectares de construção, para já só estão aprovados 20. E, para esses, o plano é já ambicioso:</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Um hotel de quatro estrelas com duzentas camas</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Uma unidade de 48 apartamentos assistidos</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Uma clínica de saúde e bem-estar</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Um silo automóvel com 600 lugares</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Uma galeria comercial</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Um centro hípico</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Um hospital de medicina física e de reabilitação</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Um lar de idosos/hospital residencial</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Edifícios para serviços administrativos e escritórios</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><span style="font-size: large;">Uma serra disputada por animais</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQz5JR2G6U_UDUCnljeRayakcgONMdxjgoCsemd9YTb7WSy1OpaXG5Jia72o10KQqxhT00MNNY432S3y9siJ1A9_aBuYki3-4WbuGNZw8g-0hBfsS8hs7fDx52ThwD3uhWeiAY6wxcsgat/s1600/Serra+Carnaxide+hipodromo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="632" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQz5JR2G6U_UDUCnljeRayakcgONMdxjgoCsemd9YTb7WSy1OpaXG5Jia72o10KQqxhT00MNNY432S3y9siJ1A9_aBuYki3-4WbuGNZw8g-0hBfsS8hs7fDx52ThwD3uhWeiAY6wxcsgat/s640/Serra+Carnaxide+hipodromo.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Situada a menos de cinco quilómetros de Lisboa, a zona conhecida como serra de Carnaxide não é realmente uma serra, mas destaca-se das redondezas pela altitude que tem e pelas vistas desafogadas, que vão desde a Ponte sobre o Tejo e Cristo Rei até Caxias, a sul, e da Amadora até à serra de Sintra, a norte. Apesar disso, e de grandes zonas da serra estarem já urbanizadas à espera de inúmeros projetos – alguns deles, polémicos – continua a ser um dos poucos locais dos municípios de Oeiras e da Amadora que ainda não foram ocupados por edificação intensiva.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Na reunião de câmara onde foi discutida a aprovação da Villa Cavallia, em maio de 2014, a votação redundou num empate entre os eleitos do movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente (IOMAF) e os vereadores da oposição. Foi o voto de qualidade de Paulo Vistas, presidente do município, que acabou por dar luz verde ao projeto.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPfZelZ2Qb7y3Nmc9FRWIZXcGF59vFoWLCo3fk2BQs6ZBrwTk1LsLdoNfvEQ7CCszv1-mNlMSG4qGTPLFTLhn9u3s2jzS_p-iaHzm5YcY76gzbsVWn_ZYX0dsdrDE7X7hVqKMCM7Jv-OKy/s1600/ER+Plano+Parcial+da+Serra+de+Carnaxide+CMO.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPfZelZ2Qb7y3Nmc9FRWIZXcGF59vFoWLCo3fk2BQs6ZBrwTk1LsLdoNfvEQ7CCszv1-mNlMSG4qGTPLFTLhn9u3s2jzS_p-iaHzm5YcY76gzbsVWn_ZYX0dsdrDE7X7hVqKMCM7Jv-OKy/s640/ER+Plano+Parcial+da+Serra+de+Carnaxide+CMO.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Plano Parcial da urbanização da Serra de Carnaxide CMO</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiospYmh03fZMx7wantGKDFTLFNiO7qAKZ-HxKz9gGri5kvNyDOIeG0q-KFRwi6eq7oQzDts4RGCcfA1DoI-roawu93ZHas-2gtwD0-VjI7jz_LDbWz185TEdZTy3YB-qH_6oRWZ8r0mf0/s1600/Plano+de+Pormenor+da+Encosta+Norte+da+Serra+de+Carnaxide+%2528PPSC%2529-page-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiospYmh03fZMx7wantGKDFTLFNiO7qAKZ-HxKz9gGri5kvNyDOIeG0q-KFRwi6eq7oQzDts4RGCcfA1DoI-roawu93ZHas-2gtwD0-VjI7jz_LDbWz185TEdZTy3YB-qH_6oRWZ8r0mf0/s640/Plano+de+Pormenor+da+Encosta+Norte+da+Serra+de+Carnaxide+%2528PPSC%2529-page-001.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Plano de Pormenor da Encosta Norte da Serra de Carnaxide (PPSC)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
“Tenho sérias dúvidas que, com mais não sei quantos carros, as coisas não se tornem mais complicadas”, argumentava na altura Alexandra Moura, vereadora do PS, preocupada com a mobilidade da zona, que diz já ser complicada. Na altura também, a socialista disse que “aquilo que gostaria mais de ver para a serra de Carnaxide (…) era que houvesse um espaço mais de lazer”, pelo que o PS defende a alteração dos planos de ordenamento do território para a zona. Os atuais planos preveem que se possa construir em quase toda a serra, onde existem diversos troços de aqueduto subterrâneo que ligam ao Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, e que a câmara admite não conseguir preservar.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Para manter a serra tal como ela estava, o município teria de ter recursos financeiros para adquirir, ou para expropriar, para ficar com a serra e mantê-la ou, eventualmente, dar-lhe um caráter mais naturalizado”, lê-se na ata da reunião, numa citação atribuída a Paulo Vistas, que admitiu que era essa a solução que preferia. Estaremos perante a possibilidade de isto se tornar possível com os fundos comunitários?</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Já o vereador da CDU, Daniel Branco, que também votou contra, defendia que “a serra de Carnaxide deve ficar como uma zona de equilíbrio ambiental”, admitindo no entanto que os trabalhos de urbanização já feitos impedem que a área seja totalmente verde. Falando ao Observador, o eleito comunista lembra que, para a serra, embora para outra zona, chegou a ser apresentado um projeto para a criação de uma aldeia de macacos. “Uma história mirabolante, surpreendeu-me muito”, diz. “É só animais, despachámos os macacos e agora apareceu a Villa Cavallia”.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Esse projeto com macacos, levado a uma reunião de câmara menos de dois meses antes da discussão sobre os cavalos, era apadrinhado pela Associação de Jardins-Escolas São João de Deus e previa a criação de um parque pedagógico onde diversas espécies de macacos iriam “viver livremente em espaços amplos, em ambiente natural” para gáudio dos visitantes que poderiam “circular em torno de dez recintos rodeados de água, formando cascatas e diques”. A proposta foi evidentemente rejeitada.</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsReddVGEVfWngyk972VoLmtg-3k077QE43Ev1f-FwvduqiSvns5FkEufN_uuqEjmeFCD7wxuNNJZkE_DLtszgmEWxD_qEXS9DaCHXUnbW54u-qVmvi7_DKDzgpWwxzH9KwcILpXyMrZ8s/s1600/ID59126100-0000-0500-0000-0000030efea9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsReddVGEVfWngyk972VoLmtg-3k077QE43Ev1f-FwvduqiSvns5FkEufN_uuqEjmeFCD7wxuNNJZkE_DLtszgmEWxD_qEXS9DaCHXUnbW54u-qVmvi7_DKDzgpWwxzH9KwcILpXyMrZ8s/s640/ID59126100-0000-0500-0000-0000030efea9.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Empreendimento SKY CITY Serra de Carnaxide (Venteira), Amadora<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><b>Projecto Porto Cruz na Cruz Quebrada</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKiVq4KeX8jXq3m0Vp3wEivb6Wr626iseqflshJPMNALS2N8wSkF7IOv3QexJvZccjm5oo-Sxq0RBP4Yyj_jAuMotwzvhYmrajd2GrNL0t5Jhci8Qd2PccS5bkKx9UvgXawFqEBXY3oxXh/s1600/917097.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKiVq4KeX8jXq3m0Vp3wEivb6Wr626iseqflshJPMNALS2N8wSkF7IOv3QexJvZccjm5oo-Sxq0RBP4Yyj_jAuMotwzvhYmrajd2GrNL0t5Jhci8Qd2PccS5bkKx9UvgXawFqEBXY3oxXh/s640/917097.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<span style="font-size: small;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;">O plano de pormenor permite a construção de um viaduto sobre a marginal e de cinco torres, uma delas com 20 pisos, destinadas a habitação, comércio e serviços. Vozes críticas consideram que o projecto é "ilegal".</span></div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigHa5Rb3SMFXNf8LKC2NLw1qGr-4At-qsyD6oSWgyWzZkmAbINEQeF9sidTrIaq-GFyP4OFY-hsNy2sxcRJCZ_5LbLo9khiQGUnJm54Az_smhOygNN0Q8BxGQWHjPUxvuTvpnRNTtt1CUq/s1600/Cale-do-Jamor.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigHa5Rb3SMFXNf8LKC2NLw1qGr-4At-qsyD6oSWgyWzZkmAbINEQeF9sidTrIaq-GFyP4OFY-hsNy2sxcRJCZ_5LbLo9khiQGUnJm54Az_smhOygNN0Q8BxGQWHjPUxvuTvpnRNTtt1CUq/s640/Cale-do-Jamor.png" width="640" /></a></span></div>
<span style="font-size: small;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: "georgia" , serif; font-size: 14px; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;">O plano que contempla a construção de cinco torres – uma delas com 20 pisos -, uma marina e uma piscina oceânica na margem direita da foz do rio Jamor, na Cruz Quebrada, concelho de Oeiras, gerou polémica. Os opositores avisam que o projecto, designado Porto Cruz, vai aumentar o risco de cheias na zona mas a autarquia garante que a área permeável será maior do que a actual e que serão tomadas medidas para minimizar o risco de inundações.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;">O plano de pormenor, que abrange uma área de 26,7 hectares na qual se incluem os terrenos da antiga fábrica de telhas de fibrocimento da Lusalite, encaixados entre a Avenida Marginal e o rio Tejo, foi <a href="http://www.publico.pt/local/noticia/ja-la-vai-1632253">aprovado </a> pela Assembleia Municipal de Oeiras, depois de mais de uma década de discussão.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;">Este será no mínimo um projecto polémico, desde a sua primeira apresentação que foi imediatamente alvo de contestação por parte de um bom numero de moradores da Cruz Quebrada e pela Liga dos Amigos do Jamor. Não me irei alargar em relação à polémica nem aos argumentos de ambas as partes e irei considerar apenas os detalhes relativos ao projecto, que irá fazer desaparecer a praia da Cruz Quebrada.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguRRrnVm8APGRq2_9In0eB_DsoxlgAdulAEUSMV9j2p_OB0viK0ecTW0jj3U0zFwn6i3fTL1yZl7_hogwcckYKuJJpLhHrRxQaYPLqbD5_S0eUg0cUCKiULM5XGLC3IWbjBAt4EdxBLn6P/s1600/Porto_Cruz_zpsac5a9684.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguRRrnVm8APGRq2_9In0eB_DsoxlgAdulAEUSMV9j2p_OB0viK0ecTW0jj3U0zFwn6i3fTL1yZl7_hogwcckYKuJJpLhHrRxQaYPLqbD5_S0eUg0cUCKiULM5XGLC3IWbjBAt4EdxBLn6P/s640/Porto_Cruz_zpsac5a9684.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both;">
Fontes - </div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Site da CMO (http://www.cm-oeiras.pt)</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Plano de Pormenor da Encosta Norte da Serra de Carnaxide (PPSC) CMA</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
Plano Parcial da Serra de Carnaxide CMO</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
luzdequeijas.blogs.sapo.pt</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
observador.pt</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
www.facebook.com/Liga-dos-Amigos-do-Jamor-</div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-48388381566299279782016-10-02T13:28:00.001+01:002016-10-02T15:43:55.235+01:00Descoberta a localização das lápides da ponte velha de Algés<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt-YDu4wOScfWrafRjsaRPiLFjM5lBS9N79DLQ1bFSbe6PtNQOMSFSZ_gerRs5HJZrCEej46UiF2-BOg0jnpBMKo1e6VziYMl4aqz51GyfcopkywSWwjUTf5GH4yy_UJigCNpg5xUxXMTC/s1600/DSCF4984.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt-YDu4wOScfWrafRjsaRPiLFjM5lBS9N79DLQ1bFSbe6PtNQOMSFSZ_gerRs5HJZrCEej46UiF2-BOg0jnpBMKo1e6VziYMl4aqz51GyfcopkywSWwjUTf5GH4yy_UJigCNpg5xUxXMTC/s640/DSCF4984.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i>"E eis-nos chegados à ponte que a Câmara de Lisboa fez construir em 1608 por conta do Real do Povo, mercê dos esforços e da tenacidade de um arrábico, que levou muitos anos de vida exemplar no convento de São José de Ribamar, chamado, em religião, frei Rodrigo de Deus."</i></div>
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px; text-align: center;">
<i></i></div>
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i>Mário de Sampayo Ribeiro</i></div>
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i><i></i></i></div>
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; display: inline !important; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i><i>"Da Velha Algés"</i></i></div>
<br />
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i><i></i></i></div>
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; display: inline !important; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i><i>Separata do Boletim Cultural e Estatísco da Câmara Municipal de Lisboa </i></i></div>
<br />
<div class="separator" style="background-color: #141414; clear: both; color: #cccccc; font-family: "Courier New", Courier, FreeMono, monospace; font-size: 13px;">
<i>Volume 1 - nº 3, 1938</i></div>
<br />
<br />
<br />
De facto este mundo tem coisas do "arco da velha"...<br />
Andava há anos em busca das lápides da antiga ponte velha de Algés e depois de muito procurar, pesquisar em arquivos e após diversos contactos para a CMO, cheguei à triste conclusão de que teriam eventualmente desaparecido para sempre perdidas algures num meandro camarário, a verdade é que nenhuma entidade, obra ou arquivo me conseguia explicar onde teria sido depositado tão grande pedaço da história algesina.<br />
A ponte velha de Algés foi construída em 1608 e demolida nos anos 40 do século passado aquando do encanamento da ribeira, desde esse acontecimento que nunca mais se soube do seu paradeiro, até ontem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinI7g_NDIh8zQQfttNyaThQriDEUTPncCd71RtKSl9d3mLcTfOwNUACl_wr-NuRtDRaPWa-Zuwm-CUYfsNZPdzPcw8XO_06CTFo5m6PmkgN-4PREvZBBRPrTl2YFG8QC0tUjy2Hs3yZwLy/s1600/lAPIDE+MONTAGEM+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinI7g_NDIh8zQQfttNyaThQriDEUTPncCd71RtKSl9d3mLcTfOwNUACl_wr-NuRtDRaPWa-Zuwm-CUYfsNZPdzPcw8XO_06CTFo5m6PmkgN-4PREvZBBRPrTl2YFG8QC0tUjy2Hs3yZwLy/s640/lAPIDE+MONTAGEM+3.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
De visita ao Palácio Pimenta, onde esta instalado o museu da cidade de Lisboa, a propósito de ver pessoalmente algumas peças e os jardins, aproveitei e visitei a exposição permanente sobre a história de Lisboa. Pena tive que a parte que nos mostra as origens pré históricas da cidade até ao século XVI) estivesse vedada, para obras ... desde Março (sem que ainda tenham sido iniciadas nem se ter contemplado uma redução nos 3 Euros da entrada).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEBAH-MLpYqsxC3HeC7w76bxSZMa76LsDJ_XMTOF0qoanTIhZD3Em3pI-TcW6tXfOesF2MxJZPow6wvf2hdxSn2Fn2-5lYSwT1K2k1-O7fH9GlEL9Sfvvw116SpHOVEt8NEPVBx4RgxyeQ/s1600/DSCF5123.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEBAH-MLpYqsxC3HeC7w76bxSZMa76LsDJ_XMTOF0qoanTIhZD3Em3pI-TcW6tXfOesF2MxJZPow6wvf2hdxSn2Fn2-5lYSwT1K2k1-O7fH9GlEL9Sfvvw116SpHOVEt8NEPVBx4RgxyeQ/s640/DSCF5123.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Restou-me então a relevante evolução da cidade nos últimos cinco séculos, e uma vez que foi a primeira visita que efectuei, sentia uma lógica curiosidade sobre o que iria encontrar naquelas salas. Ao entrar na primeira sala, parei no centro para efectuar uma vista geral ... louças de várias origens e vidros descobertos na Casa dos Bicos e no campo das Cebolas, alguns magníficos painéis de azulejo retratando a Lisboa pré terremoto de 1755, sinos de antigas igrejas lisboetas e alguns pedaços de edifícios retirados dos escombros do terremoto ... e de repente algo me chamou a atenção, junto à entrada perto de mim, duas lápides uma com o brasão da cidade outra dizendo "A CIDADE MANDOU FAZER ESTA PONTE NO ANO DE 1608"... ao ler estas palavras quedei-me entregue a uma imensidão de pensamentos em catadupa, seria possível que, aquelas sejam as lápides da ponte Velha de Algés que à anos procurava e que ninguém sabia onde se encontravam? Eram idênticas em tudo, mas sabendo eu que a cidade mandou construir diversas pontes nesse ano, pelo menos três no concelho de Oeiras e outras tantas em Lisboa (em todas foram colocadas lápides idênticas, como na da Cruz Quebrada por ex), seria necessário ou a comparação fotográfica, ou a existência da sua proveniência nos registos das peças. As peças eram o item nº 1 da exposição, e na discrição apenas constava: "lápides com o brasão da cidade e data de construção 1608", nada que me indica-se de onde teriam sido retiradas, perguntei aos técnicos da CML, nada sabiam, consultou-se o arquivo on line a descrição era a mesma, no entretanto chama-se mais um técnico que prometeu ir investigar a questão e a coisa ficou por ali.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9JDyCeQWeRHNVMYvwEJ5U-CJI34AeBlnC4r6RExypgRckItygp3INKov1rGYcqlwbIdbCE3K8t0eviBDGMNA3yaPnA3TVp5gfM2Zf9DBGUGT364bqFx9WMFiIIU-nrE4eixE6co6hhSng/s1600/pa1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9JDyCeQWeRHNVMYvwEJ5U-CJI34AeBlnC4r6RExypgRckItygp3INKov1rGYcqlwbIdbCE3K8t0eviBDGMNA3yaPnA3TVp5gfM2Zf9DBGUGT364bqFx9WMFiIIU-nrE4eixE6co6hhSng/s640/pa1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Fotografei então as lápides mas desde logo, as fracturas no cimo, onde originalmente se encontravam duas cruzes, me pereceram familiares, e não me enganei, ao comparar as peças existentes na exposição com as fotografias que temos em arquivo, as semelhanças são evidentes e claras.<br />
Estamos portanto, perante uma importante relíquia das memórias algesinas, felizmente estão bem conservadas, expostas ao público para que todos as possam apreciar, tinha-se era perdido o conhecimento da sua origem e o seu passado, mesmo assim foram consideradas de muito relevo pela CML, a ponto de serem apresentadas nesta exposição<br />
Irei informar a CML destes novos dados de modo a que seja atribuída a correcta classificação ás peças, conservando-se assim, para memória futura um pedaço de história de Algés que se julgava desaparecida, bendita a hora em que me lembrei de visitar o palácio Pimenta e o museu da cidade.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGQQmzbC6tgdMIZLiTM1aIXFKh7rB4LvrmYkL72rk2CUOCdHl40KvaYSogiHjfShZ61dA8iBtNYSjakQfqF1AHVnSZ5ixaJlTHNkVIPfVHp08Zysy6jzzqP0uwCD2K75E0dtHmjWoDFt5s/s1600/mt2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGQQmzbC6tgdMIZLiTM1aIXFKh7rB4LvrmYkL72rk2CUOCdHl40KvaYSogiHjfShZ61dA8iBtNYSjakQfqF1AHVnSZ5ixaJlTHNkVIPfVHp08Zysy6jzzqP0uwCD2K75E0dtHmjWoDFt5s/s640/mt2.jpg" width="640" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaB6ESEI370ZmaCK-ib-T6xNK5eeRAHv2-6RR5fcNYPbVVUD8RN1IhK4CFW0pube31iQsDHTupXV8A5sLKankRb0Mn0zKRXZFjYAsnlj2KeL2pI8xj4ULsqv5aE3ueHP0gvShCpEo3FacD/s1600/mt1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="422" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaB6ESEI370ZmaCK-ib-T6xNK5eeRAHv2-6RR5fcNYPbVVUD8RN1IhK4CFW0pube31iQsDHTupXV8A5sLKankRb0Mn0zKRXZFjYAsnlj2KeL2pI8xj4ULsqv5aE3ueHP0gvShCpEo3FacD/s640/mt1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-45033426580692368552016-09-22T10:39:00.000+01:002016-09-22T10:41:50.521+01:00Petição pública pela plantação de um novo dragoeiro no palácio Ribamar em Algés<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_xbC2YMUImUh28TRcN9U-viTCbz9Uv5vg9ayA_be4tYBuRbMvuCH7KYbLRruTgEqovbUW33P9-EiBLTIfz25sloYV6EormIIaCPfYRX0zx3JoI9OVT2eR9KErvPzFwhmJG3v2ka9aZCGI/s1600/Dragoeiro.Alg%25C3%25A9s+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="500" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_xbC2YMUImUh28TRcN9U-viTCbz9Uv5vg9ayA_be4tYBuRbMvuCH7KYbLRruTgEqovbUW33P9-EiBLTIfz25sloYV6EormIIaCPfYRX0zx3JoI9OVT2eR9KErvPzFwhmJG3v2ka9aZCGI/s640/Dragoeiro.Alg%25C3%25A9s+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #555555; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span><br />
<br />
<br />
Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Oeiras, Sr. Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Sr. Presidente da União das Freguesias de Algés, Linda a Velha, Cruz Quebrada Dafundo: <br />
<br />
<br />
Vem por este meio, o grupo de algesinos que assinou esta petição, solicitar que, o município oeirense plante um novo dragoeiro junto ao palácio Ribamar em Algés, no mesmo local onde se encontrava o icónico, mais que centenário dragoeiro de Algés. Este dragoeiro foi abatido pela C.M.O. em Outubro do ano passado, por não ter sido possível a sua recuperação e suscitou na altura grande descontentamento, apenas amenizado pela promessa da plantação de um novo exemplar. <br />
<br />
Considerando que: <br />
<br />
1- Sendo a C.M.O. detentora de vários exemplares desta espécie. <br />
2- Existir a possibilidade de transplante em qualquer estado de crescimento. <br />
3- O facto de ter passado já quase um ano desde o abate. <br />
<br />
Não se compreende nem a demora nem a passividade com que este a ser tratado este justo pedido dos algesinos. <br />
<br />
Esta árvore era de grande estima para gentes de Algés e da região, fazia parte do nosso quotidiano e apesar de sabermos que, um novo exemplar só vir a ter a excelência do anterior provavelmente dentro de duas gerações, os algesinos gostariam de voltar a ter um exemplar desta espécie de novo plantado naquele local, como foi prometido pela C.M.O. em 09/10/2015 (<a href="http://observador.pt/2015/10/09/camara-oeiras-abate-dragoeiro-centenario-alges-promete-plantar-um-novo/">http://observador.pt/2015/10/09/camara-oeiras-abate-dragoeiro-centenario-alges-promete-plantar-um-novo/</a>). <br />
<br />
Assim sendo, solicitamos a vossa atenção para este assunto de muito interesse para as gentes de Algés, e que se dignem resolve-lo, de modo a que o novo dragoeiro comece brevemente a crescer em Algés, de modo a que se preserve esta memória de um passado que merece ser recordado. <br />
<br />
Sem mais de momento, agradecemos a atenção dispensada com esta petição pública.<br />
<br />
<br />
Assinar petição »»»»<a href="http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT83068" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14px;" target="_blank">http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT83068</a>Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-63424994513460239732016-09-10T11:39:00.003+01:002016-09-10T11:45:51.391+01:00Quinta de Santo António em Miraflores, a manutenção e o restauro do património no parque urbano<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX-iCaaKD2k1HROn1-lRU4Hd5DQlbRw38O99M9STKye766p02Yib8iuA2bXrcxt0rB2sJi81O_51jG9YXvDwqVefCPkUr95awRA5bMLjeZxDTJRAX1krbEFQY1gtIL2FXc4Bymk-tijAyv/s1600/DSCF4095.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjX-iCaaKD2k1HROn1-lRU4Hd5DQlbRw38O99M9STKye766p02Yib8iuA2bXrcxt0rB2sJi81O_51jG9YXvDwqVefCPkUr95awRA5bMLjeZxDTJRAX1krbEFQY1gtIL2FXc4Bymk-tijAyv/s640/DSCF4095.JPG" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>Muitos residentes não repararam que, após a verdadeira catástrofe que foi a destruição provocada pelo escaravelho vermelho (Rhynchophorus ferrugineus), vulgarmente chamado escaravelho das palmeiras, a Quinta de Santo António entrou em fase de reconversão (como não podia deixar de ser tal foi o estrago provocado). Num espaço onde as palmeiras Fenix Cannarensis eram rainhas, as sombras desapareceram e a beleza exótica do espaço deixou de existir.</i><br />
<div>
<i> A intervenção da CMO dura já à coisa de 3 anos e o que tem sido feito é pouco mais que a continuação da destruição de um espaço que, já foi único e é neste momento uma sombra do que era quando foi adquirido pela edilidade oeirense. Não me vou aqui alongar na história deprimente da divisão do património edificado da quinta nem da cedência de metade do espaço original da propriedade a uma empresa imobiliária, irei sim me centrar na suposta recuperação do património ainda existente no espaço pertencente ao parque urbano. Começarei por fazer um enquadramento da legislação em vigor para que os leitores fiquem a saber dos deveres camarários relativos a um espaço com estas características.</i><br />
<i><br /></i>
<i>A quinta de Santo António em Miraflores é uma quinta classificada no Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras (Edital Nº. 679/2003), plano que regulamenta a elaboração e aprovação das intervenções arquitectónicas e urbanísticas dos elementos patrimoniais do concelho de Oeiras.com o grau B. Esta classificação deve-se ao facto de estar integrada num conjunto de quintas de recreio no concelho que, embora tendo sido outrora importantes unidades, perderam grande parte da sua estrutura arquitectónico-paisagística assim como a sua envolvente ambiental construída que primitivamente as caracterizava.</i><br />
<i> A classificação neste grupo de quintas, faculta a estes espaços únicos um conjunto de medidas de protecção do património existente, da legislação em vigor através deste Edital, retiramos alguns artigos que nos parecem relevantes para este caso.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Artigo 15º</i><br />
<i>(...)" não podem sofrer alteração ou fracionamento na área que actualmente possuem"</i><br />
<i><br /></i>
<i>Artigo 16º</i><br />
<i>1.-As alterações ou reconversões de uso nas quintas de Grau A, B ou C, só serão admissíveis quando claramente se destinem à conservação das Quintas.</i><br />
<i>2. - As alterações ou reconversões aceitáveis serão mínimas e deverão respeitar o potencial de utilização dos edifícios e envolventes e nunca podendo ultrapassar a sua capacidade de uso.</i><br />
<i>3. - O novo uso, tem como finalidade a beneficiação, conservação e valorização da quinta, não podendo alterar, a sua linguagem arquitectónica e desvirtuar o seu carácter histórico e ambiental.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Artigo 18º</i><br />
<i>1. - As quintas de recreio estão dependentes de factores externos à delimitação do seu perímetro e que incluem a paisagem envolvente. Os recursos hídricos, os factores geomorfológicos e os recursos ambientais são pontos notáveis desta paisagem.</i><br />
<i>De igual modo, é de grande importância a rede de caminhos rurais que interligavam os pontos notáveis da paisagem, as quintas e as pequenas peças arquitectónicas que tiveram uma função primordial no desenvolvimento e subsistência dos aglomerados rurais e das próprias quintas.</i><br />
<i>4. - Qualquer intervenção na zona de protecção envolvente estará condicionada à informação prévia do serviço competente de acompanhamento do Plano de Salvaguarda e da Divisão de Planeamento do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Artigo 20º</i><br />
<i>(Intervenção do Serviço Competente de Acompanhamento do Plano)</i><br />
<i>1. - O serviço competente de acompanhamento do plano emite parecer obrigatório em todas as matérias contempladas neste Regulamento, de acordo com a orgânica da C.M.O.</i><br />
<i>2. - São, em especial, da competência daquele Sector:</i><br />
<i>2.1. - A análise de qualquer intervenção em conjuntos, edifícios, quintas e outros elementos patrimoniais definidos no Plano de Salvaguarda, bem como da respectiva zona envolvente constantes ou não de processos entrados na C.M.O.</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<span style="font-size: large;"><b><i> A intervenção da CMO</i></b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDnxSAQzztOlCfBtqfLRSqTuH7HGwPI9pZ5Xz4jtc2z12cigoMCffntb3VwtUS39ALDvUdnXB5cyRYly3CW3YjbXb-uYE2l9Xu3QI6uWPTg0nTnelMqd_a5gZNlObk-2tO86RiTrHmaG1i/s1600/DSCF9889.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDnxSAQzztOlCfBtqfLRSqTuH7HGwPI9pZ5Xz4jtc2z12cigoMCffntb3VwtUS39ALDvUdnXB5cyRYly3CW3YjbXb-uYE2l9Xu3QI6uWPTg0nTnelMqd_a5gZNlObk-2tO86RiTrHmaG1i/s640/DSCF9889.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<i>
<b style="font-size: x-large;"> </b>Como já referimos anteriormente esta intervenção camarária dura há coisa de 3 anos, tem sido feita aos soluços, quando existe tempo disponível para o fazer (quase nunca evidentemente), daí a sua suposta demora, segundo nos foi confidenciado por alguns funcionários contratados para efectuar algumas obras e através de contacto telefónico.</i><br />
<i> Nesta intervenção que deveria se ter imediatamente centrado na reflorestação e na remoção das raízes das palmeiras infectadas que foram removidas, foi apenas efectuada a plantação de algumas laranjeiras e meia dúzia de palmeiras de leque algumas delas já mortas. </i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOcGqCSeHyrO9G5P1rRmBWkaLT-oCtlc-DPX4PufdEzfE5PMFEOEh-eyesXbDdikQs4SQaTs_yhYVH7zXSq9MKXNLzWOL6vOdedAYfGsEvyYrkRuQf29jwh-oiR6iQPgv47akUSKLV-Fxd/s1600/DSCF9905.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOcGqCSeHyrO9G5P1rRmBWkaLT-oCtlc-DPX4PufdEzfE5PMFEOEh-eyesXbDdikQs4SQaTs_yhYVH7zXSq9MKXNLzWOL6vOdedAYfGsEvyYrkRuQf29jwh-oiR6iQPgv47akUSKLV-Fxd/s640/DSCF9905.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>Em vez da plantação de novas árvores foi dada prioridade ao aterro dos muros dos socalcos existentes na quinta e ao inicio da construção de novos caminhos dentro da parte superior do parque urbano, que estão a ser feitos à dois anos por funcionários contratados a uma empresa externa.</i><br />
<i><br /></i>
<i> Há coisa de dois meses dei noticia de que a belíssima (é a única deste tipo que conheço) calçada em calhaus rolados brancos e negros ali existente e já muito degradada pela falta de manutenção, estava a ser "restaurada" por um pedreiro ali colocado em serviço através de contrato camarário. A minha surpresa deu lugar a uma evidente curiosidade e questionei o referido pedreiro quanto às suas competências para efectuar o restauro e se teria existido alguma indicação ou acompanhamento por parte do gabinete do Plano de Salvaguarda ou da Divisão de Planeamento do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística ao que me foi respondido que não, que apenas lhe teria sido dito que teria de recolocar pedras novas nos locais onde estas estavam em falta, sem indicação de qualquer ordem, o resultado foi o que apresentamos abaixo nas fotografias. Até qualquer leigo no assunto percebe que isto nem é restauro, nem é trabalho que se apresente.</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3gix33H16ogxCKKFb3gwn6E44vAJSJ5OLP8wPqe8o51a0o7h4XmHsmbFkp-XZRtSb1iQtc4clWTUFf20LpzVamEwc1qgsrpqTwr-vq6m9awCXsE-jYZ4XT25Xn42SInX74SdtFZUGyR8a/s1600/DSCF4084.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3gix33H16ogxCKKFb3gwn6E44vAJSJ5OLP8wPqe8o51a0o7h4XmHsmbFkp-XZRtSb1iQtc4clWTUFf20LpzVamEwc1qgsrpqTwr-vq6m9awCXsE-jYZ4XT25Xn42SInX74SdtFZUGyR8a/s640/DSCF4084.JPG" width="426" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpGF4Hp-9BKJjQgLS2pCjqPmGBMZt0gtk0eNavMR13xHpYX5VxosFjI2T_JbYl7n85CWYI136Iqs1UTqZOMMNSNO8To8jhfftpXDxLi93DmWvWuBNLR7nRV-O01VF7nWyzL3BVE3ABIxeU/s1600/DSCF4080.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpGF4Hp-9BKJjQgLS2pCjqPmGBMZt0gtk0eNavMR13xHpYX5VxosFjI2T_JbYl7n85CWYI136Iqs1UTqZOMMNSNO8To8jhfftpXDxLi93DmWvWuBNLR7nRV-O01VF7nWyzL3BVE3ABIxeU/s640/DSCF4080.JPG" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<i><br /></i>
<i> O desenquadramento desta "intervenção" com a realidade do espaço é deveras estranha e preocupante, começa logo por aquela calçada ser em calhaus rolados ao estilo da calçada portuguesa por uma boa razão, todos os invernos, quando de chuvas fortes, a água desce do monte e concentra-se na calçada, ora o intervalo entre as pedras deixa que a água penetre no solo e não a transforme num ribeiro sazonal. O que a CMO esta a efectuar no local é a colocação dos calhaus em falta o que é correcto, mas, por incrível que pareça esta a efectuar a obra não seguindo as técnicas tradicionais, mas sim despejando cimento nos buracos e colocando os calhaus por cima, o resultado? Colocando cimento alguns pedaços terá certamente de se acabar por cimentar toda a calçada, e aí teremos então uma nova ribeira por terras de Miraflores. Depois como podem verificar pelas fotografias abaixo, esta opção é tão válida que, passados menos de 15 dias desde os primeiros trabalhos com esta técnica, mesmo sem chuvas os calhaus já começaram a sair, ficando apenas o cimento ... a diferença entre uma calçada que por ali esta à coisa de 100 anos, colocada com os métodos tradicionais e o restauro </i><br />
<i>que esta a ser promovido pela edilidade oeirense é deveras intrigante e roça as raias da incompetência, atendendo ao facto de ter a obrigação de ser devidamente acompanhada a obra pelos "famosos" técnicos da CMO, que tanto nos tentam fazer crer que, são extremamente competentes e não necessitam de chamadas de atenção.</i><br />
<i> Partilho as fotografias e deixo as conclusões para os nosso leitores.</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA0DzVefkWwwfegkrqP_O8hxcp6jx3AZV_QkuxC1C3hELFNYUNtgV79qYG2pciB-S2aHH2X_KPj3VwFoHpvovsm72gaceG4XIPaXAgOqlrJZOXtscdGxponxt0L1xozz_5kbTkRB3C6l7J/s1600/DSCF4092.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA0DzVefkWwwfegkrqP_O8hxcp6jx3AZV_QkuxC1C3hELFNYUNtgV79qYG2pciB-S2aHH2X_KPj3VwFoHpvovsm72gaceG4XIPaXAgOqlrJZOXtscdGxponxt0L1xozz_5kbTkRB3C6l7J/s640/DSCF4092.JPG" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifDgslvdgdaF_yQxxvPpV9U4U-0j75WyzL7NdzKCFrV2264OszxSqHqpzIq3z17Q7QAPeGOrU-d4MjI-PYzrTs3yc0Erb2ga5gXpoDm0zw4v_mRxT8nfFwd2oJwcsWF-CKNT0bsfEPOWA6/s1600/DSCF4086.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifDgslvdgdaF_yQxxvPpV9U4U-0j75WyzL7NdzKCFrV2264OszxSqHqpzIq3z17Q7QAPeGOrU-d4MjI-PYzrTs3yc0Erb2ga5gXpoDm0zw4v_mRxT8nfFwd2oJwcsWF-CKNT0bsfEPOWA6/s640/DSCF4086.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-eJepBtwgA6fFqFeEYkD3-FB_n4rVQ-ZCIssrmgIQDqMgrzz1HqNXU359Fr501vaQ7P5iIM-1nRowfKp5wEM7oBDJw_q3_-mz7umPUi7h9ghfmur9lR2U_e5FAlezy_9tl5s68vf9uwAt/s1600/DSCF4082.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-eJepBtwgA6fFqFeEYkD3-FB_n4rVQ-ZCIssrmgIQDqMgrzz1HqNXU359Fr501vaQ7P5iIM-1nRowfKp5wEM7oBDJw_q3_-mz7umPUi7h9ghfmur9lR2U_e5FAlezy_9tl5s68vf9uwAt/s640/DSCF4082.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbidLDHoNB4TRq79BFlCl0Dws0-zvs_jSjGBr9Y9OVRihGge9uYqnBpJ7L-eOPQaSHd6muAWvowz5LC3K9VWoBPRD4lRXQLLcgQZj0vb2mOtkCZ9OwC0-khywlyYstPCRa57SK8i-IexPi/s1600/DSCF4083.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbidLDHoNB4TRq79BFlCl0Dws0-zvs_jSjGBr9Y9OVRihGge9uYqnBpJ7L-eOPQaSHd6muAWvowz5LC3K9VWoBPRD4lRXQLLcgQZj0vb2mOtkCZ9OwC0-khywlyYstPCRa57SK8i-IexPi/s640/DSCF4083.JPG" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9zAhNHOhy8uI_S5Ln5m0JMhHg4ZrQuZ0OK3-BJQ_eKxGiLNvK7YLevTbmQY0NFZx7Hu094PfZGsZzAtga5t8WJ3-KBJ7jXk4MfyLNkpCei111U-I4BX8fsIMBPrMVzTqMDIrNlxSQLVSS/s1600/DSCF4085.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9zAhNHOhy8uI_S5Ln5m0JMhHg4ZrQuZ0OK3-BJQ_eKxGiLNvK7YLevTbmQY0NFZx7Hu094PfZGsZzAtga5t8WJ3-KBJ7jXk4MfyLNkpCei111U-I4BX8fsIMBPrMVzTqMDIrNlxSQLVSS/s640/DSCF4085.JPG" width="426" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglumTxadJaD9iZoNOQ5UpDFJxSIf0Y8TIuAauTa0-gYKtBX__9gdqHWkt8MSz5UH2KaE0oXHRbz0t9ivlVlHoz7UPX-fjxiRuWbaHA2exMHtPwrdBCGu8xvxl25PSI9_g4iQ_oO5dm3dP2/s1600/DSCF4087.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglumTxadJaD9iZoNOQ5UpDFJxSIf0Y8TIuAauTa0-gYKtBX__9gdqHWkt8MSz5UH2KaE0oXHRbz0t9ivlVlHoz7UPX-fjxiRuWbaHA2exMHtPwrdBCGu8xvxl25PSI9_g4iQ_oO5dm3dP2/s640/DSCF4087.JPG" width="426" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">15 dias após a colocação</td></tr>
</tbody></table>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<span style="font-size: large;"><b><i>Detalhes que são muito mais do isso</i></b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhikQBra95GDgciHrYNRQeNWs7XHv_DSCKuc_u9nqG4jy3cfOHf5onhkebP0sNoiv-pcSsYMfWpTeYf3yUa7XfaenviQwi6mX3yF_j3Em-si8rmf-9tyvhTlgWqGaSdV_7qzkQxTF_xyVl/s1600/DSCF4097.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhikQBra95GDgciHrYNRQeNWs7XHv_DSCKuc_u9nqG4jy3cfOHf5onhkebP0sNoiv-pcSsYMfWpTeYf3yUa7XfaenviQwi6mX3yF_j3Em-si8rmf-9tyvhTlgWqGaSdV_7qzkQxTF_xyVl/s640/DSCF4097.JPG" width="426" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span>
<span style="font-size: large;"><b><i><br /></i></b></span>
<i>Continuando esta visita virtual ao parque urbano da Quinta de Santo António em Miraflores, existem muitos pormenores históricos de relevo, que a generalidade das pessoas desconhece e pelos vistos a CMO também já se esqueceu, a calçada que mencionamos acima é um deles, mas um pouco mais abaixo, no pequeno lago junto à praça central do parque, existe uma pérola, muito desconsiderada, abandonada e desprezada para muita pena minha. Junto a este lago, existe no chão um escoadouro para as águas excedentes do lago e é feito em tijolos, ora esses tijolos são oriundos de uma fábrica também de relevo para a história da região, a Fábrica de Cerâmica de Montargila, que se situava em Algés, mais propriamente na antiga estrada que liga Algés a Linda-a-Velha, que vulgarmente apelidamos de estrada da Junça. </i><br />
<i> A fábrica foi fundada em 1897 por José Joaquim d’Almeida Junça e dedicava-se à produção de tijolos, telhas, azulejos e alguns objectos de decoração em louça A toponímia «Junça» tem origem na Fábrica de Cerâmica e no nome do seu proprietário</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_qnrzbB_cigi42wzEk3kc-mgXjy35IXaVkOn35yybqL4sBYTa2WSe7dvmAGgCSyfvSCo_1CWw2GMHAWL_I0zXUQjE0HevwBuI2lBseH8VIXn46kSdIfnI-nUcejtyb3r8xCsGf2oB60Ao/s1600/F%25C3%25A1brica+da+Jun%25C3%25A7a.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_qnrzbB_cigi42wzEk3kc-mgXjy35IXaVkOn35yybqL4sBYTa2WSe7dvmAGgCSyfvSCo_1CWw2GMHAWL_I0zXUQjE0HevwBuI2lBseH8VIXn46kSdIfnI-nUcejtyb3r8xCsGf2oB60Ao/s640/F%25C3%25A1brica+da+Jun%25C3%25A7a.JPG" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i> Podem pensar que são apenas tijolos, que terão sido fabricados milhões de tijolos nesta fábrica e o património não será assim tão raro, mas a verdade é que são únicos, serão talvez os últimos tijolos conhecidos oriundos desta fábrica com marcação da sua proveniência e deveriam talvez estarem num museu, mas uma vez que lá estão deveria ser acautelada a sua protecção e preservação. Deixo aqui a sugestão, porque não uma placa explicativa para que as pessoas se apercebam da existência deste pequeno tesouro da memória algesina. </i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkCp3BbSJlm6bjzL5YNvx-dt-LLwlAee5PrymA5iWbXBLWew1oHLKfaUPzJqYV3PQrmQDQ5yReOZfp_I0HvZ0PQxKso_rWh3s5lzSAXRMieL3pcSNIy3r141ErtBbQKRapucEuSeigtcDb/s1600/DSCF4099.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkCp3BbSJlm6bjzL5YNvx-dt-LLwlAee5PrymA5iWbXBLWew1oHLKfaUPzJqYV3PQrmQDQ5yReOZfp_I0HvZ0PQxKso_rWh3s5lzSAXRMieL3pcSNIy3r141ErtBbQKRapucEuSeigtcDb/s640/DSCF4099.JPG" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i> Como podem verificar pelas fotografias, já faltam alguns exemplares, dois estão dentro do lago (fotografias abaixo), pelos vistos terei de ser eu a lá entrar pela 3ª vez para os ir repor no local, outros dois, desapareceram para sempre nos últimos dois anos, ou levados por quem sabe do seu valor, ou por incúria ou algum caso de estupidez humana, um outro esta partido ao meio.</i><br />
<i> A verdade é que mais uma vez dentro deste espaço o desleixo, a falta de brio camarário na protecção e preservação seu (nosso) património histórico acontece e faz parte da Oeiras real dos nossos dias, contrariando até a legislação camarária em muitos casos.</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH84WQQOZtuhnylMw9t0rOHNBPhNOvR9KGyL6RUXe17tjjxmnZZ0Spn91vVce5brmd-GSyoKjFMHxkqg3ReYtYSUs8gNJjwUokXx1bTmp_xW3mqKCuYA5vhpcCWtmrupy35En00XJLvFEc/s1600/DSCF4102.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH84WQQOZtuhnylMw9t0rOHNBPhNOvR9KGyL6RUXe17tjjxmnZZ0Spn91vVce5brmd-GSyoKjFMHxkqg3ReYtYSUs8gNJjwUokXx1bTmp_xW3mqKCuYA5vhpcCWtmrupy35En00XJLvFEc/s640/DSCF4102.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI7m7ZpXLMpRLMwsBoykLTkJUb5KqJmSmYV_ADpRj1sFJ5Oin0TASA-I4QzHwymk1FIRv6R-amI4Twn4q0CPTAeUJa7Zxeu7KX-Ikg6c5FzbKaVInGjLm2AoPMaXGiarnEfChhFckQd7r6/s1600/DSCF4098.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI7m7ZpXLMpRLMwsBoykLTkJUb5KqJmSmYV_ADpRj1sFJ5Oin0TASA-I4QzHwymk1FIRv6R-amI4Twn4q0CPTAeUJa7Zxeu7KX-Ikg6c5FzbKaVInGjLm2AoPMaXGiarnEfChhFckQd7r6/s640/DSCF4098.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbg2wHRrNCA3JLqz4HaKSHvOmKAXjCnKtQAMt3k6pO6WIVGDZIvJ2s6ROtWCdHqPG_o5g1m6GqvG4jwSw7i1Gn5v0G0yQra15QGAfgXPtKNIgiw4jjEK0a9exZU3UacAuM4VFL3J7X2wLb/s1600/DSCF4100.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbg2wHRrNCA3JLqz4HaKSHvOmKAXjCnKtQAMt3k6pO6WIVGDZIvJ2s6ROtWCdHqPG_o5g1m6GqvG4jwSw7i1Gn5v0G0yQra15QGAfgXPtKNIgiw4jjEK0a9exZU3UacAuM4VFL3J7X2wLb/s640/DSCF4100.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwEzZChz1rAGltn20BwtE0aieUo_dHAWa-DcuneYHD46pskQ1_68DXbiqI267AQkYI7xpqQxry_Wb0qyCjkF9uWpEQf3HUQjdXYNtBof9kRoVkduZiQxlHZ8_WHG9bSmBql-lVRS888sTB/s1600/DSCF4101.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwEzZChz1rAGltn20BwtE0aieUo_dHAWa-DcuneYHD46pskQ1_68DXbiqI267AQkYI7xpqQxry_Wb0qyCjkF9uWpEQf3HUQjdXYNtBof9kRoVkduZiQxlHZ8_WHG9bSmBql-lVRS888sTB/s640/DSCF4101.JPG" width="426" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<b><span style="font-size: large;"><i> Considerações finais</i></span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><i><br /></i></span></b>
<i> Estes dois exemplos que acabamos de mencionar acima, são apenas dois exemplos de um extenso rol de atentados ao património que esta antiga quinta já sofreu desde a sua aquisição pela CMO., este espaço tem sido desconsiderado pela edilidade oeirense e apesar de estar a sofrer uma suposta intervenção camarária, a realidade é que se encontra à beira da ruína. </i><br />
<i> É um parque sem sombras, é impossível estar ali com crianças entre as 11 e as 16h. faltam novas árvores com urgência, se possível algumas de crescimento rápido, até lá, penso dever ser considerada uma forma de proporcionar sombra, talvez através de um toldo na praça central.</i><br />
<i> Outra das carências que desde logo qualquer um se apercebe é a falta de casas de banho, ora isto num parque urbanos, apesar da proximidade do centro comercial, a CMO tem de proporcionar aos utentes um WC, ele existe, mas inexplicavelmente foi colocado na parte mais alta do parque, completamente desenquadrado da realidade dos utilizadores, e que eu saiba nunca funcionou, esta de momento completamente destruído.</i><br />
<i> Outra das histórias rocambolescas deste parque urbano é a abertura e fecho das portas da parte superior do parque, a sua abertura e fecho esta a cargo de uma suposta associação de solidariedade, que tem cedido pela CMO um espaço que deveria ser de todos nós e esta entregue ao proveito próprio de alguns abençoados pelos deuses, que nada pagam para o utilizar à anos e nunca efectuaram uma única actividade em prol dos moradores que não fosse a pagar, e bem ... Ora esta associação tem desde à uns anos a esta parte o poder de abrir ou fechar as portas de um parque urbano público, às horas que entender, coisa que me parece um abuso inaceitável.</i><br />
<i> Penso que os moradores de Miraflores e arredores merecem mais do isto, mais e melhor! A edidade oeirense recebe todos os anos uma gorda fatia em impostos de um IMI pesadíssimo, tem evidentemente de dar algum retorno aos moradores e deixar de gastar os tostões em festas em Oeiras e lá para os confins do concelho e esquecer-se que a união das freguesias também faz parte do concelho de Oeiras.</i><br />
<i> Parece-me a mim ignóbil e despropositado, a CMO estar a gastar dinheiros públicos em obras que em vez de restaurar estão a destruir, usando recursos que muita falta fazem aquele espaço de forma insensata.</i><br />
<i> Sendo esta questão algo que diz respeito a todos os moradores e utilizadores do espaço assim como a todos os restantes oeirenses, gostaríamos de saber a sua opinião acerca desta questão.</i><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujHu2bPcFjDdkGI-qzQrgSSNN_xxfZd_nGEHNEr9z9VqPgVkxYm5il3eXYyVoNP0HiLbLftxFGMC9S_jNFeFmv5eHVqv0_tKMUqDLDPX1NM9geMZexdQd84H08K_3aclNk_NuWHvWRxVf/s1600/DSCF9903.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgujHu2bPcFjDdkGI-qzQrgSSNN_xxfZd_nGEHNEr9z9VqPgVkxYm5il3eXYyVoNP0HiLbLftxFGMC9S_jNFeFmv5eHVqv0_tKMUqDLDPX1NM9geMZexdQd84H08K_3aclNk_NuWHvWRxVf/s640/DSCF9903.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiQSoHa9nmpvpXt4xxdMgnaubf5dCv8rWnCptEs_R3z2-jKtjqRNX0BMCLFqqNAwTD3FQAdqT2XuR-utKn37EqgUYgF8ngds8XG8_KP-XDujhR849VMGibq3So-Zf4KGH0oSZ2aoED3djd/s1600/DSCF9890.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiQSoHa9nmpvpXt4xxdMgnaubf5dCv8rWnCptEs_R3z2-jKtjqRNX0BMCLFqqNAwTD3FQAdqT2XuR-utKn37EqgUYgF8ngds8XG8_KP-XDujhR849VMGibq3So-Zf4KGH0oSZ2aoED3djd/s640/DSCF9890.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg21i7FTAxTPMMiZUAeXAKu5eLApRCbnf2qijlJaO_sYWiXSluy4ig9BLRwZQuuCsKx_SZr1CB_-FEjz3LxaVYR5agFLmwdIJzQVCCDEpZwjx89aP8oWMyL9t8abCvJ_um3Zdubhe3wyybW/s1600/DSCF4091.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg21i7FTAxTPMMiZUAeXAKu5eLApRCbnf2qijlJaO_sYWiXSluy4ig9BLRwZQuuCsKx_SZr1CB_-FEjz3LxaVYR5agFLmwdIJzQVCCDEpZwjx89aP8oWMyL9t8abCvJ_um3Zdubhe3wyybW/s640/DSCF4091.JPG" width="426" /></a></div>
</div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-75130815907358252612016-08-30T13:26:00.001+01:002016-10-28T10:14:28.500+01:00São José de Ribamar, o projecto e a polémica<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIzhXiyPfxLLBmT69xwddWEHWWuBopNtEt00tkYM7gKHsmrt5FQv1ulzojayiTduZmm4-BYnfv-MpWyLOXB7iSKGxKzfH3B3a36uyInu1u1O3HZVMc9AHVh8p74WOSjMuZXnTCCAsaoXXa/s1600/097_001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIzhXiyPfxLLBmT69xwddWEHWWuBopNtEt00tkYM7gKHsmrt5FQv1ulzojayiTduZmm4-BYnfv-MpWyLOXB7iSKGxKzfH3B3a36uyInu1u1O3HZVMc9AHVh8p74WOSjMuZXnTCCAsaoXXa/s640/097_001.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Postal colorido cerca de 1900, arquivo da Gazeta de Miaflores</td></tr>
</tbody></table>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>"Passa por este vale a Primavera </i><br />
<i> As aves cantam plantas enverdecem </i><br />
<i> As flores pelo campo aparecem </i><br />
<i> O mais alto do louro abraça a hera </i><br />
<i> Abranda o mar menor tributo espera </i><br />
<i> Dos rios que mais brandamente descem</i><br />
<i> Os dias mais formosos amanhecem </i><br />
<i> Não para mim que sou quem d´antes era </i><br />
<i> Espanta me o porvir temo o passado </i><br />
<i> A magoa choro d´um d´outro a lembrança </i><br />
<i> Sem ter já que esperar nem que perder </i><br />
<i> Mal se pôde mudar tão triste estado </i><br />
<i> Pois para bem não pôde haver mudança </i><br />
<i> E para maior mal não pôde ser" </i><br />
<i><br /></i>
<i>Frei Agostinho da Cruz sobre a região e o convento de São José 1580</i><br />
<i><br /></i>
<i> </i><br />
<i> Tivemos conhecimento à uns dias, de que a propriedade onde se insere o "nosso" querido convento de São José em Algés voltou a ser posto à venda no mercado internacional por 25 milhões de euros, o que nos indica que a RAR Imobiliária e o seu Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, se desinteressaram de ir avante com o projecto. </i><br />
<i>Queríamos com este artigo, voltar a chamar a atenção para o processo menos claro que envolveu esta propriedade desde há coisa de 20 anos para cá. </i><br />
<i>O convento e a capela de São José de Ribamar em Algés são "apenas" o conjunto edificado mais antigo da região de Algés, sendo a sua capela uma das mais antigas do concelho de Oeiras, assim sendo é um património muito importante para a história de Oeiras e de Lisboa. é também muito acarinhado pela grande maioria dos algesinos, muitos foram os que ali se casaram, foram baptizados e viram os velórios dos seus familiares serem ali celebrados, havendo até quem ainda tenha memórias de antepassados seus ali terem sido sepultados, é portanto com toda a lógica, um património classificado por edital camarário e esta isento de IMI por vias de ser suposto o seu proprietário actual (Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, SÃO JOSÉ DE RIBAMAR), vir a efectuar a conservação e a recuperação dos imóveis. Acontece que, a propriedade esta fechada a sete chaves à quase 10 anos e há 15 que não é alvo de qualquer tipo de obra de conservação ou restauro, tendo chegado os imóveis a uma situação de pré ruína, como demonstramos no vídeo recolhido em 2014 e que publicamos no final deste artigo. </i><br />
<i><br /></i>
<i><b><span style="font-size: large;">Uma breve história do Antigo Convento de S. José de Ribamar </span></b></i><br />
<i><br /></i>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh09P1ET4usdHrgLS3cWFA76ApnzCfys92CxUBy_OEOYcr1yzE7-8W5nXH5wxMAyyHFJiIcrXTi6Ql8gyhAd0tL4miVLYbHr5VoGOkDhu90_vKu1-qZG05pbGiG7Cfe-zxCdltFiDBD17Gk/s1600/1961+Capela+do+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz+%2528Convento+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar%2529%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh09P1ET4usdHrgLS3cWFA76ApnzCfys92CxUBy_OEOYcr1yzE7-8W5nXH5wxMAyyHFJiIcrXTi6Ql8gyhAd0tL4miVLYbHr5VoGOkDhu90_vKu1-qZG05pbGiG7Cfe-zxCdltFiDBD17Gk/s640/1961+Capela+do+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz+%2528Convento+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar%2529%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1961 Capela do Palácio do Conde da Foz (Convento São José de Ribamar), fotografia de Arnaldo Madureira</td></tr>
</tbody></table>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>O convento de S. José de Ribamar foi fundado em 1559 por Dom Francisco de Gusmão, fidalgo cavaleiro da Casa da infanta D. Maria, e sua mulher Dona Joana de Blasbelt. A igreja foi dedicada a S. José. O convento inicial, de construção precária, ruiu em 1595, sendo posteriormente reconstruído. No início do século XVII, Dom Pedro Castilho (bispo inquisidor-geral) mandou fazer a sacristia e reedificar a casas do cardeal. Mais tarde, em 1617, foi construída a casa do capítulo, a abobada da igreja e aumentado o número de celas, tendo agora o convento a capacidade para 30 frades. Nos finais do século XVII, era venerada por muita gente uma imagem do Menino Jesus que havia na sacristia do convento. Com a extinção das ordens religiosas em 1834, o convento e as suas terras foram vendidas a José Marques da Costa soares. Em 1872, o conde de Cabral comprou a propriedade e o velho convento foi transformado em palacete para habitação. São do século XIX as muralhas que suportam as terras de Ribamar, o torreão e as duas guaritas. Actualmente, o antigo convento e posteriormente palacete conserva ainda elementos arquitectónicos e paisagísticos de grande interesse histórico e artístico. A igreja, a sacristia e o claustro, os painéis de azulejo e o palacete de arcarias estão enquadrados pelos belos jardins com vegetação exótica</i><i> e rara (dragoeiros, palmeiras e outras espécies). </i><br />
<i>CLASSIFICAÇÃO: Imóvel de valor concelhio, de acordo com o Edital nº 184/2004 (2ª série), publicado no Diário da Republica Nº 67, II Série, 19 de Março de 2004.</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7dtZL1Ej7zW9fHUmisEUweivV6zds46WZFxxzN6Uno4KwIyJPqQw9-hH4ipruZli_caOkTnpyqmmJnp9jDJ7h9Oc7GCXMbnmpyoNVoW1K93kZNFH23zISXULPkCJxuxuumv0pK3vvRI7h/s1600/1961+A+praia+de+Alg%25C3%25A9s+vista+dos+jardins+do+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="626" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7dtZL1Ej7zW9fHUmisEUweivV6zds46WZFxxzN6Uno4KwIyJPqQw9-hH4ipruZli_caOkTnpyqmmJnp9jDJ7h9Oc7GCXMbnmpyoNVoW1K93kZNFH23zISXULPkCJxuxuumv0pK3vvRI7h/s640/1961+A+praia+de+Alg%25C3%25A9s+vista+dos+jardins+do+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira+1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1961 fotografia de Arnaldo Madureira</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3xrFXl1YJnQMsetAz0WP5gmdDaq6wFTvf8nbWJ8bHJ4snmegV699NnS8_G_2AxpOKkw2_RbYR5m3GP0sKssz6w5C_AuZIo8bagLGKNEwHNm-lobp0TZ0r7gOxm6w67lIaK0fBlb1Cg85p/s1600/1961+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz+%2528Convento+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar%2529%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="630" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3xrFXl1YJnQMsetAz0WP5gmdDaq6wFTvf8nbWJ8bHJ4snmegV699NnS8_G_2AxpOKkw2_RbYR5m3GP0sKssz6w5C_AuZIo8bagLGKNEwHNm-lobp0TZ0r7gOxm6w67lIaK0fBlb1Cg85p/s640/1961+Pal%25C3%25A1cio+do+Conde+da+Foz+%2528Convento+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar%2529%252C+fotografia+de+Arnaldo+Madureira.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">1961 fotografia de Arnaldo Madureira</span></td></tr>
</tbody></table>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><b><span style="font-size: large;">O processo negocial</span></b></i><br />
<i><br /></i>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn7b_3hF2rYJX93H4GtrxHzIgmceyK9WJaqCQ53XR3ybntAsZXRSXGYfqVBNKTgR466D8xCq7q3GwgJV4dJyh0VUks5RLDZqWMOdNDmPYEHCc9YSemk4Mbz5fQKu9uxWAguCDPPgkkPtol/s1600/0001_M+%25288%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="556" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn7b_3hF2rYJX93H4GtrxHzIgmceyK9WJaqCQ53XR3ybntAsZXRSXGYfqVBNKTgR466D8xCq7q3GwgJV4dJyh0VUks5RLDZqWMOdNDmPYEHCc9YSemk4Mbz5fQKu9uxWAguCDPPgkkPtol/s640/0001_M+%25288%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arquivo da CMO</td></tr>
</tbody></table>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i> Para que se perceba bem os contornos esquivos e obscuros que envolveram a negociação deste projecto entre a CMO, a antiga Freguesia de Algés e a RAR Imobiliária, temos de recuar ao ano de 2008, altura em que o projecto foi apresentado em Oeiras para aprovação. A Câmara de Oeiras autorizou então a transformação da Quinta de São José de Ribamar, e do antigo convento do século XVI junto à marginal, em Algés, num condomínio de luxo. As únicas vozes que se levantaram contra este processo menos claro foram as da vereadora Isabel Meireles do PSD que mencionou "o atentado ao património", e a do vereador </i><i>Amílcar Campos</i><i> da CDU que mencionou que "Algés vai ficar mais pobre com as alterações à Quinta de S. José de Ribamar". </i><br />
<i> O processo negocial entre a RAR Imobiliária (empresa que em 2012 tinha previstos investimentos de 175 milhões em imóveis históricos), a junta de Freguesia e a CMO foi no mínimo estranho, uma vez que tendo a edilidade oeirense, depois de ter recusado a sua aquisição, todas as ferramentas para acautelar um futuro risonho para este património tão importante para a região, estranhamente conduziu o processo negocial para um claro favorecimento dos interesses da RAR Imobiliária em detrimento dos interesses camarários e dos habitantes da Freguesia de Algés. </i><br />
<i> Nesse dito "processo negocial" A Freguesia e a CMO pela mão dos seus presidentes, decidiram, à revelia dos habitantes que, este património único passa-se a ser visitável apenas pelos moradores das 22 habitações que ali seriam construídas, deixando nas mãos dos proprietários a autorização, ou não de visitas ao claustro ou à capela, "Poderá ser pensado um horário para o claustro e a capela serem visitados pelo público em geral, caso os condóminos o permitam", disse um responsável da imobiliária. </i><br />
<i> Abriram-se portanto as portas ao elitismo e à passagem dos direitos sobre o património classificado para as mãos de privados tendo como contrapartida a Câmara de Oeiras para aprovar a obra ... a construção de um passadiço entre a quinta (para utilização dos moradores das 22 habitações) e o terraplano de Algés, facilitando o acesso dos condóminos e da população em geral ao Tejo, ora, se isto é um processo negocial bem conduzido ou não, deixo à vossa consideração... Eu, apenas consigo compreender tal procedimento como tendo contornos obscuros que deveriam até ser investigados pelas autoridades. Lembro que na altura O presidente da edilidade oeirense, Dr. Isaltino Morais, mostrou-se pouco satisfeito com as críticas do PSD e da CDU, apesar de elas não terem tido peso suficiente para alterar a deliberação de viabilizar o empreendimento imobiliário. O deputado da CDU Amílcar Campos, que defendia a aquisição da propriedade pela edilidade oeirense, referiu na altura que, "Esta foi uma má opção urbanística da Câmara de Oeiras" e "Se tivesse adquirido este património, toda a população poderia usufruir dele. Assim, fica apenas para 22 privilegiados", não poderia estar mais de acordo com esta tomada de posição.</i><br />
<br />
<i><br /></i>
<i><span style="font-size: large;"><b>O projecto </b></span></i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnQWD6Lzb0ip2vskaxL_yWT4OfDX3KLj9hptUJ_kw-eTQHi6scWgbgrMq_qcs-WYlyTSHFw1jH1SGjlnHt8q-4E4gxo4rscSmbpi7PBa_GevmlDaW14oodmwffWVflRL95G452fULEl75B/s1600/img_ribamar-face-21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnQWD6Lzb0ip2vskaxL_yWT4OfDX3KLj9hptUJ_kw-eTQHi6scWgbgrMq_qcs-WYlyTSHFw1jH1SGjlnHt8q-4E4gxo4rscSmbpi7PBa_GevmlDaW14oodmwffWVflRL95G452fULEl75B/s640/img_ribamar-face-21.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3-jR1wkyHPFFKHDjTxDb2Gff-e7FJaTxuy0J3SJvnWX6vLOK1mmlSb06tw69KDOC9L2R6DkH4ICScUzNoaPKqMkeKZr3ktJMu3EqawGTS_1DlkUzI8AGVo3NkP-VpzM0J34NWDmZ_hCdu/s1600/img_ribamar-face-22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3-jR1wkyHPFFKHDjTxDb2Gff-e7FJaTxuy0J3SJvnWX6vLOK1mmlSb06tw69KDOC9L2R6DkH4ICScUzNoaPKqMkeKZr3ktJMu3EqawGTS_1DlkUzI8AGVo3NkP-VpzM0J34NWDmZ_hCdu/s640/img_ribamar-face-22.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXxlm3_DEip0GNbXce_eD7VhUkDXyGqN6EKFnu2fHsBAL4UR-zJKvJn69M841OeI6GQBtbqeHD4YJyqsfH4H-Tv6RMIGaWOARskCknKQoyHVXdJCJpzXBk5-1TVVawiCO9xF9xnBlnW-jN/s1600/img_ribamar-face-25.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXxlm3_DEip0GNbXce_eD7VhUkDXyGqN6EKFnu2fHsBAL4UR-zJKvJn69M841OeI6GQBtbqeHD4YJyqsfH4H-Tv6RMIGaWOARskCknKQoyHVXdJCJpzXBk5-1TVVawiCO9xF9xnBlnW-jN/s640/img_ribamar-face-25.jpg" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>O projecto ficou a cargo do arquitecto Gonçalo Byrne.</i><br />
<i> Terá uma altura máxima de três andares e construídos em banda, a maioria dos apartamentos, T4 e T5+1, surgirá nos terrenos outrora destinados à agricultura. O projecto está orçado em 20 milhões de euros e inclui 78 lugares de estacionamento subterrâneo, além de uma piscina.</i><br />
<i><br /></i>
<i> Três habitações irão reutilizar o património histórico: uma será construída à volta do claustro, outra junto a um antigo pátio e uma terceira nas cavalariças. Os jardins serão integralmente recuperados, bem como a capela, o claustro, um pátio interior, uma antiga instalação dedicada à lavoura e as cavalariças, além da muralha circundante da quinta.</i><br />
<i><br /></i>
<i>As obras deveriam ter sido iniciadas no segundo semestre de 2010, estimava-se na altura que o valor de venda dos apartamentos rondasse os quatro a cinco mil euros o metro, o projecto esta neste momento caducado na CMO</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPh0XdyJXy-3qpLYG9eLiieipWzKFWmu_XcTFTi6HlcdAWdizu1HyTxAIwiCA5u4x-J-m5pPRSMbih90v_ypKaYobrItmftvALnm-y53aQyDUNXnzQRLFLjseCLf1Xu-Qwh5PyljANuMc5/s1600/2009+Projecto+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPh0XdyJXy-3qpLYG9eLiieipWzKFWmu_XcTFTi6HlcdAWdizu1HyTxAIwiCA5u4x-J-m5pPRSMbih90v_ypKaYobrItmftvALnm-y53aQyDUNXnzQRLFLjseCLf1Xu-Qwh5PyljANuMc5/s640/2009+Projecto+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar+3.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggNN12kQsHwld6YXHQRLYRLg5UqcQp4O_AK-jmteNSuPhSv-fHj0iJSDwTylpQghJWLXjbeOpNiwBv4TPz63HNLpgYT6X5_FWwVVYMMYRGz9t1UgFMLEGVjIPr_KsmMOE7rZ_U_kp_ttB-/s1600/2009+Projecto+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar+4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggNN12kQsHwld6YXHQRLYRLg5UqcQp4O_AK-jmteNSuPhSv-fHj0iJSDwTylpQghJWLXjbeOpNiwBv4TPz63HNLpgYT6X5_FWwVVYMMYRGz9t1UgFMLEGVjIPr_KsmMOE7rZ_U_kp_ttB-/s640/2009+Projecto+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar+4.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr22c4ymcuGAJ9UKKqzW3wOYZKU_RSEohgJlrbRX4dM587Mf8im88I4qHwFC1iWdJPp5O55z-DcM8GfF13J050cfVlp2OktsKR7ocPhEir-A5uLre8Z6dlbZ6iQyTx8uRqDQjQa9x6TB-D/s1600/2009+Projecto+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr22c4ymcuGAJ9UKKqzW3wOYZKU_RSEohgJlrbRX4dM587Mf8im88I4qHwFC1iWdJPp5O55z-DcM8GfF13J050cfVlp2OktsKR7ocPhEir-A5uLre8Z6dlbZ6iQyTx8uRqDQjQa9x6TB-D/s640/2009+Projecto+S%25C3%25A3o+Jos%25C3%25A9+de+Ribamar.jpg" width="640" /></a></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><span style="font-size: large;"><b>Conclusões</b></span> </i><br />
<i><br /></i>
<i> Torna-se evidente que a empresa detentora da propriedade, especialista nestas questões, uma vez que tem larga experiência no mercado imobiliário de edifícios históricos, apenas apresentou o projecto para se manter isenta do pagamento de IMI e ir adiando o processo de manutenção e restauro dos imóveis classificados, Desde 2008 que o projecto se arrasta, estando nessa data já a propriedade abandonada à vários anos. Oito anos depois do projecto aprovado, chegam-nos notícias da tentativa de venda no mercado internacional, dando-nos indicações que a empresa não vai levar avante o projecto. </i><br />
<i> Estamos portanto segundo a minha visão, perante um plano de destruição e apropriação do património único que constituí este convento e a sua área envolvente, com a conivência estranha da edilidade oeirense, seria interessante um amplo debate à volta desta questão, que penso a grande maioria dos algesinos desconhecia. Tirando tudo por miúdos, a verdade é que o Convento de São José de Ribamar apodrece há coisa de 15 anos para cá e as entidades responsáveis olham para o lado e assobiam, apesar de terem responsabilidades perante a legislação em vigor.</i><br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Video de Nuno Afonso para a Gazeta de Miraflores sobre o estado dos imóveis em Dezembro de 2014</i></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyIvTDMAPk8qbIAddGrDG6fpA27dXB7Nhc2q7u7NadNSEtG2zj9Xxkwzp5D00dpblSCI2UMRMGsNqZNzlbVpQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i><br /></i>Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-87589868804907629922016-06-04T18:21:00.000+01:002016-06-04T18:21:53.744+01:00Parque Residencial e Turístico de Miraflores a história da construção, parte II, os edifícios "Tulipas"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVYxEDc1LwYDPmuZXIaqkN1NvEgMSumvAwhx-Uf9JzGI7RkbGmLxsdl4z5me6O-KYrs_8-PTGvyiGWLkMI_ouYkDrpmbDPMfROyBNm5Pjzto2GMvd3a7sKzE_ceWHyC64gMusQhWC_e0uw/s1600/Habitat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVYxEDc1LwYDPmuZXIaqkN1NvEgMSumvAwhx-Uf9JzGI7RkbGmLxsdl4z5me6O-KYrs_8-PTGvyiGWLkMI_ouYkDrpmbDPMfROyBNm5Pjzto2GMvd3a7sKzE_ceWHyC64gMusQhWC_e0uw/s1600/Habitat.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
A Urbanização do Vale de Algés foi requerida por Joaquim Peña Mechó em 1960. Foi então constituída a sociedade HABITAT, presidida pelo proprietário do terreno. Esta sociedade propunha-se a desenvolver a Urbanização do Vale de Algés, bem como um plano de desalojamento do bairro de Santas Martas e Pereiro/Quinta das Romeiras com área aproximada de 1,34 hectares situados no Vale da Ribeira de Algés. «Um grande conjunto residencial, devidamente apetrechado, prevendo que as habitações venham, na sua maior parte,a ser adquiridos pelos moradores em regime de propriedade horizontal»“Á priori” previa-se que este plano não fosse aceite porque cerca de metade dos terrenos da referida quinta estavam classificados como zona rural, no entanto, essa decisão foi reconsiderada tendo em conta as vantagens sociais daí resultantes – pretendia-se constituir uma fundação, à qual seria atribuída uma contribuição de 20000 contos destinada a suprimir os bairros de barracas existentes naquele local desde os anos 40 do século XX.<br />
O Estudo de Urbanização do Vale de Algés foi elaborado pelo arquitecto Manuel Norberto Freire de Oliveira Corrêa, até 1963, altura em que este deixa de prestar colaboração com a empresa devido a divergências de ordem contratual com a empresa.<br />
Em 1970 foi apresentado o Plano de reestruturação do sector norte relativo à Urbanização do Vale de Algés com a designação – Primeira Fase da Urbanização do Parque Residencial e Turístico de Miraflores, mantendo-se como uma iniciativa da HABITAT – Empreendimentos Imobiliários S.A.R.L. agora em associação com a COMPAVE – Sociedade de Compra, Administração e Venda de Propriedade S.A.R.L. Desta primeira fase da construção merecem destaque alguns edifícios que pelas suas características permitem mais uma vez evidenciar quais os princípios base que habitualmente estes projectos seguiam.<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Os edifícios "Tulipas"</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0SMPZrjU1lJyzQg0k1ctBWxluhe8DrrjfPVg9E861I77ejeGv0hM8IY98jsB3SgM1OVXBg0bE54Z719EptgALSsieGRD-GzWJfqjdHLZRpuJX-5u3im_lnaiCvnlY2VuiDHwuIeQvoq3k/s1600/tulipas1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0SMPZrjU1lJyzQg0k1ctBWxluhe8DrrjfPVg9E861I77ejeGv0hM8IY98jsB3SgM1OVXBg0bE54Z719EptgALSsieGRD-GzWJfqjdHLZRpuJX-5u3im_lnaiCvnlY2VuiDHwuIeQvoq3k/s640/tulipas1.jpg" width="620" /></a></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
Da zona poente, próximo da Urbanização de Linda-a-Velha, destaca-se os três blocos da responsabilidade de Rui d’ Athouguia(1), iniciados em 1972.(Tulipas)<br />
Os três blocos, implantados paralelamente, têm a altura de 13 pisos. A cave desenvolve-se em três pisos, os dois primeiros (parcialmente enterrados) destinam-se a estacionamento e arrecadações, o terceiro piso, é tratado como um espaço polivalente para recreio dos utentes mais jovens(2), havendo a possibilidade de se prolongar para o espaço exterior. O rés-do-chão, onde se localiza a entrada do prédio é ocupado, encontra-se ligeiramente recuado em relação ao restante volume da edificação e integra a habitação do porteiro, pequenos espaços comerciais e o compartimento de recolha dos lixos. Os fogos, dois por piso, organizam-se segundo um tradicional esquema direito/esquerdo, sendo os acessos verticais efectuam-se através de uma escada e dois ascensores.«<br />
No que respeita à constituição, procurou-se organiza-lo [o fogo] dentro dos moldes tradicionais, proporcionando aos futuros utentes, condições de utilização e comodidade superiores ao nível habitual neste tipo de habitações, no que respeita a áreas utilizáveis, sua distribuição, materiais de acabamento e equipamento.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix0munpp7D_Rnzr_-sCTFpEuhQ2NrJ-IEEdYDSEXehlX3W_eUpjRXLV6X-SdAVvDHCRVifFgzk6oDZZ_-FeZuFMA3_UrIZ0QvypDXJtpdon892sWg8viTBrc-9oipcccchU94lIX_ykDr5/s1600/DSCF8306.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix0munpp7D_Rnzr_-sCTFpEuhQ2NrJ-IEEdYDSEXehlX3W_eUpjRXLV6X-SdAVvDHCRVifFgzk6oDZZ_-FeZuFMA3_UrIZ0QvypDXJtpdon892sWg8viTBrc-9oipcccchU94lIX_ykDr5/s640/DSCF8306.JPG" width="640" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDq_6tUPv1hpslVtTHdSyrbuLrc8_wWagtvmEa9Y_tR51Ci1TEMgt12AnbjVr7dp-gBkl2KG9zx6ecLj5XywbgpVaZ7MtTYoFBidwelr-L-ccFRxhynpxYyX3iN899eOGohDHAbDX0JfSc/s1600/DSCF8304.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDq_6tUPv1hpslVtTHdSyrbuLrc8_wWagtvmEa9Y_tR51Ci1TEMgt12AnbjVr7dp-gBkl2KG9zx6ecLj5XywbgpVaZ7MtTYoFBidwelr-L-ccFRxhynpxYyX3iN899eOGohDHAbDX0JfSc/s640/DSCF8304.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho6Hc-X6m1UZuzFJiEcMGg4mddTYTTTeJtMBt_HXsUEdaZHJJq11WKpOlvYUra2kBo9qnOb_TebwbJJL0jGIq0QaKSu_ZiiQPY5XNs5lzmkfIQU1WcjywZUmhfV-XUce_SNH9ma3NyLuVT/s1600/DSCF8309.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho6Hc-X6m1UZuzFJiEcMGg4mddTYTTTeJtMBt_HXsUEdaZHJJq11WKpOlvYUra2kBo9qnOb_TebwbJJL0jGIq0QaKSu_ZiiQPY5XNs5lzmkfIQU1WcjywZUmhfV-XUce_SNH9ma3NyLuVT/s640/DSCF8309.JPG" width="640" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0WWf_mYdwUstNQPNdhZqCFqbBIXi8p_DQo3X3yTYA7kTmq9WhRKWa35LSBC69XkYeyyZJA-bfAQrvjf9aJcuzhlNM-GZATWnLHZiB8HPvNd4HnQ0mTfFVvLhuKviNrcCUOR1hVMdSa6qP/s1600/DSCF8308.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0WWf_mYdwUstNQPNdhZqCFqbBIXi8p_DQo3X3yTYA7kTmq9WhRKWa35LSBC69XkYeyyZJA-bfAQrvjf9aJcuzhlNM-GZATWnLHZiB8HPvNd4HnQ0mTfFVvLhuKviNrcCUOR1hVMdSa6qP/s640/DSCF8308.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Sob o ponto de vista de distribuição interna(3) procurou-se conseguir um esquema orgânico e claro, de aproveitamento máximo, criando zonas bem diferenciadas consoante as suas funções e com a devida articulação entre si(4).<br />
Do ponto de vista construtivo, os elementos de suporte do edifico baseiam-se numa estrutura monolítica bem definida, pilares e vigas incorporados num conjunto porticado em dois sentidos ortogonais.Os pavimentos serão constituídos por lajes maciças de betão armado. As restantes paredes de fecho da estrutura, serão construídas em alvenarias de tijolo cerâmico furado. A cobertura é em telha sobre laje devidamente impermeabilizada e isolada de modo a garantir perfeitas condições de habitabilidade ao último piso da construção.Em 1983, é apresentado um projecto de alterações da responsabilidade do arquitecto Artur Parrinha(5), estas alterações são essencialmente de pormenor e de uma maneira geral não modificam o partido adoptado. Em Julho de 1984, agora da responsabilidade do arquitecto Luís Trouillet Pessoa(6), é apresentado um novo projecto de alterações, visando a substituição dos materiais da fachada que era previsto ser em betão descofrado e agora passam a ser em mosaico<br />
EVINEL com duas cores contrastantes.<br />
<br />
Notas :<br />
<br />
(1) Rui de Sequeira Manso Gomes Palma Jervis de Athouguia Ferreira Pinto Basto – arquitecto inscrito na CMOeiras nº 160<br />
<br />
(2) ATHOUGUIA, Rui d’. Memória descritiva e justificativa, obra nº 3078-PB/72, 1971, Arquivo Municipal de Oeiras.<br />
<br />
(3) (4) Cada fogo foi dividido funcionalmente em duas zonas: zona de permanência diurna: constituída por uma sala comum, com ligação imediata a um vestíbulo de entrada e ao vestíbulo de acesso a dois quartos e instalação sanitária. A sala comum comunica com a zonade serviços através de um percurso mínimo. Os serviços são constituídos por uma cozinha devidamente equipada, uma despensa eestendal, zonas que se desenvolvem linearmente; zonas de permanência nocturna: constituída por três quartos completamente independentes, tendo um deles instalação sanitária privativa e um outro quarto situado junto á sala comum e com comunicação francacom esta zona de modo a permitir a sua integração num único espaço, funcionando este quarto como extensão da zona de estar.O último fogo, tratado como andar recuado, apresenta-nos um partido composicional mais livre, baseado na comunicação franca daszonas de permanência diurna (zona de preparação de refeições comer estar). Um pequeno vestíbulo ou antecâmara separa esta zona<br />
<br />
(4) Artur Bernardo dos Santos Parrinha – arquitecto inscrito na CMO com o nº 1905<br />
<br />
(5) Luís Manuel Trouillet Pessoa – arquitecto inscrito na CMO com o nº 1942<br />
<br />
<br />
<br />
Fontes -<br />
<br />
- [IN]FORMAR A CIDADE CONTEMPORÂNEA: a criação de uma imagem/modelo de periferia com a obra do arquitecto Fernando Silva - BRUNO ANDRÉ MACEDO FERREIRA<br />
<div>
<br />
- Arquivo da C.M.O.<br />
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-8204436729472007342016-02-28T19:46:00.000+00:002016-02-28T19:49:04.965+00:00Parque Residencial e Turístico de Miraflores a história da construção<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicpAx1kPY6oBbnSD3RiWGmdQ1aCnfJ-yYXArxRmUcdhtPuf1TlSkeE-ON7nuRqY1RV2wZj3G2OzABFpc5-p8wjXXLOMvxR-YJC2xl1Odp9jaKTNcxeWgM2Z4gi8t0uayRjElsJhPehTWUK/s1600/digitalizar0003+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicpAx1kPY6oBbnSD3RiWGmdQ1aCnfJ-yYXArxRmUcdhtPuf1TlSkeE-ON7nuRqY1RV2wZj3G2OzABFpc5-p8wjXXLOMvxR-YJC2xl1Odp9jaKTNcxeWgM2Z4gi8t0uayRjElsJhPehTWUK/s640/digitalizar0003+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
O projecto "Miraflores Lux" inicia-se em 1965, sendo coordenado pelo Engº Eurico Ferreira Gonçalves com a responsabilidade das diferentes especialidades assim distribuídas:<br /><br /><br />Arquitetura: ...Prof. Arqtº Carlos Antero Ferreira<br /><br />Urbanização: Arqtº António Sérgio<br /><br />Arquitetura paisagistica: Arqtº Gonçalo Ribeiro Teles<br />Decoração: Arqtº Pimentel Lobo<br />Engenharia Civil: Engº José Augusto Fernandes<br />Engenharia de instalações: Eng. Camacho Simões<br /><br /><br />Os trabalhos de urbanização já em curso no ano de 1965 e foram confiados á firma Alves Ribeiro,Lda.<br /><br />A área total do vale de Algés onde a urbanização foi construída é de 475.000m2 e previa-se a edificação de 850.000m2 para albergar 4.500 famílias das classes mais evoluídas , com um prazo previsto de duração da construção do empreendimento de 8 anos.Miraflores, realizaria na frase de Eça de Queiroz, o sonho de uma quinta com porta para o Chiado.<br /><br /><br />A construção da localidade iniciou-se em 1969. Na altura não havia nenhuma quinta Miraflores, mas sim um conjunto de pequenas quintas e algumas áreas de residência das pessoas que laboravam nas referidas quintas, essas quintas vêm referidas em cartas Militares pelo menos desde 1800 e ainda restam duas, a quinta da Formiga junto à entrada da CRIL para Miraflores e um ultimo reduto entre o campo do UDRA e a Av. dos Bombeiros Voluntarios a quinta do Bicho da Seda.<br /><br /><br />Miraflores foi urbanizada, desenvolvida e construída por Juan Mechó (um espanhol radicado em Portugal) e pela sua empresa HABITAT (da qual partilhamos o logotipo), o conceito da urbanização, baseado nas já então construidas em Espanha, nomeadamente nos bairros de Madrid, em que a urbanização era fechada sobre si, tinha todas as infra-estruturas básicas para apoio aos residentes (supermercado, escolas, comércio e as suas infra-estruturas desportivas, no caso de Miraflores, courts de ténis e piscina), bem como a novidade para a época de cada prédio ter garagem subterrânea. Os primeiros prédios ficaram prontos (o edifício Compave hoje os nºs 37 ao 43 da Av. das Tulipas os Edifícios Orquidias os três prédios junto á esquadra da PSP e o edifício da frente das Tulipas), tendo as primeiras famílias começado a instalar-se por volta de meados de 1970.Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-3754894118815517922016-02-28T18:54:00.002+00:002016-02-28T19:46:25.925+00:00Parque Residencial e Turístico de Miraflores a história da construção parte I, os Edifícios Compave<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifQgir1ozvOU72cXNruwsDKpjUL5PsKKmJjGxFMV30Nf0mdL_6vf16_pGg500_S6ln7piUuVjT3hdHQU41wffeR5FF-yUbQso9Fi6VM6B_rgoQHcLebKgGQABBLfktz-RWb0GVqg1Jq-zp/s1600/1971.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="444" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifQgir1ozvOU72cXNruwsDKpjUL5PsKKmJjGxFMV30Nf0mdL_6vf16_pGg500_S6ln7piUuVjT3hdHQU41wffeR5FF-yUbQso9Fi6VM6B_rgoQHcLebKgGQABBLfktz-RWb0GVqg1Jq-zp/s640/1971.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
A Urbanização do Vale de Algés foi requerida por Joaquim Peña Mechó em 1960. Foi então constituída a sociedade HABITAT, presidida pelo proprietário do terreno. Esta sociedade propunha-se a desenvolver a Urbanização do Vale de Algés, bem como um plano de desalojamento do bairro de Santas Martas e Pereiro/Quinta das Romeiras com área aproximada de 1,34 hectares situados no Vale da Ribeira de Algés. «Um grande conjunto residencial, devidamente apetrechado, prevendo que as habitações venham, na sua maior parte,a ser adquiridos pelos moradores em regime de propriedade horizontal»“Á priori” previa-se que este plano não fosse aceite porque cerca de metade dos terrenos da referida quinta estavam classificados como zona rural, no entanto, essa decisão foi reconsiderada tendo em conta as vantagens sociais daí resultantes – pretendia-se constituir uma fundação, à qual seria atribuída uma contribuição de 20000 contos destinada a suprimir os bairros de barracas existentes naquele local desde os anos 40 do século XX.<br />
O Estudo de Urbanização do Vale de Algés foi elaborado pelo arquitecto Manuel Norberto Freire de Oliveira Corrêa, até 1963, altura em que este deixa de prestar colaboração com a empresa devido a divregências de ordem contratual com a empresa.<br />
Em 1970 foi apresentado o Plano de reestruturação do sector norte relativo à Urbanização do Vale de Algés com a designação – Primeira Fase da Urbanização do Parque Residencial e Turístico de Miraflores(1), mantendo-se como uma iniciativa da HABITAT – Empreendimentos Imobiliários S.A.R.L. agora em associação com a COMPAVE – Sociedade de Compra, Administração e Venda de Propriedade S.A.R.L. Desta primeira fase da construção merecem destaque alguns edifícios que pelas suas características permitem mais uma vez evidenciar quais os princípios base que habitualmente estes projectos seguiam.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTYA6idz2pMdFVbV1KXBt34cW0TTtlLMPSn0Xrv3SIZQHp86PfrVICYRguOr1G0IawevqvpBH0jsRHIzJGfrtC_Y0hr8q2hUSkM5MHFpYEKTuOQwVwx4ANCXIXULvtWe1rVL6aEgcE4gxf/s1600/f529c08b9d3446d8b5de16ea4e279271_page11_image1+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTYA6idz2pMdFVbV1KXBt34cW0TTtlLMPSn0Xrv3SIZQHp86PfrVICYRguOr1G0IawevqvpBH0jsRHIzJGfrtC_Y0hr8q2hUSkM5MHFpYEKTuOQwVwx4ANCXIXULvtWe1rVL6aEgcE4gxf/s1600/f529c08b9d3446d8b5de16ea4e279271_page11_image1+%25282%2529.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM_MTgA6PLeIJx8ht6LoGluQTdFlJFwCL9i0MhUroO9xlYusuDz28kFW7OluU8lVdTkD4SMprMsO8bSbl9tFpLE40moutuau7RPSKNRwtI-gzpTG6gs745L4EYkxqmtPBgJJG7UKa73vqc/s1600/f529c08b9d3446d8b5de16ea4e279271_page12_image1+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM_MTgA6PLeIJx8ht6LoGluQTdFlJFwCL9i0MhUroO9xlYusuDz28kFW7OluU8lVdTkD4SMprMsO8bSbl9tFpLE40moutuau7RPSKNRwtI-gzpTG6gs745L4EYkxqmtPBgJJG7UKa73vqc/s640/f529c08b9d3446d8b5de16ea4e279271_page12_image1+%25282%2529.jpg" width="480" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Os Edifícios Compave</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoih4yJ8l5sUZKv_uPHOJu_S897IUNPNwU6x4DRbbYBwBEdKWESuK2W1auEvu4wk6Qdhf-v7Og5axdMUCkYr7yc0DEaJHFEilC5M00kJ9SRsZrdk9OnxnU9iADqUm1NjYOkd0WhyCnmRfT/s1600/miraflores+6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="509" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoih4yJ8l5sUZKv_uPHOJu_S897IUNPNwU6x4DRbbYBwBEdKWESuK2W1auEvu4wk6Qdhf-v7Og5axdMUCkYr7yc0DEaJHFEilC5M00kJ9SRsZrdk9OnxnU9iADqUm1NjYOkd0WhyCnmRfT/s640/miraflores+6.jpg" width="640" /></a></div>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<br />
No topo norte da urbanização, junto á alameda Fernão Lopes, destacam-se um conjunto formado por duas torres e dois blocos, os chamados edifícios "Compave"<br />
cuja construção tem inicio em 1970(2), com a responsabilidade do engenheiro civil Manuel Rêgo(3).<br />
Os dois blocos, destinados à venda em regime de propriedade horizontal, com 13 pisos de habitação, estão implantados paralelamente, sendo as suas fachadas de maior dimensão expostas a nascentee a poente. O bloco confinante à avenida das Tulipas foi dividido em quatro lotes, enquanto o edifico a poente foi apenas dividido em três lotes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVs_cEFV5J6s7-dY1BYl-k6oiLnnbW1eVkj63fOxpwKbBLFl8et0XLnOjqi69eVPWoqUypiYmj6Bqw5l8sQPBLOaqHgU19VVZj84X6YspHjNkIwsfLAwwndkh3KdReIp3jQ88d77bA0469/s1600/006+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVs_cEFV5J6s7-dY1BYl-k6oiLnnbW1eVkj63fOxpwKbBLFl8et0XLnOjqi69eVPWoqUypiYmj6Bqw5l8sQPBLOaqHgU19VVZj84X6YspHjNkIwsfLAwwndkh3KdReIp3jQ88d77bA0469/s640/006+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCyj6V8m_ZXe44-xGOMkwVSyGnvkAAxWXjnoBikg3GY5mB0Frms1MASl8pG69SFsRHOSrEykXveCUL86r01JUvCL8yYtjzZOEcWg6q2REM2SBeqog01dR1Xc8NpAoeG7VhZsd2O8dbpiIr/s1600/012+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCyj6V8m_ZXe44-xGOMkwVSyGnvkAAxWXjnoBikg3GY5mB0Frms1MASl8pG69SFsRHOSrEykXveCUL86r01JUvCL8yYtjzZOEcWg6q2REM2SBeqog01dR1Xc8NpAoeG7VhZsd2O8dbpiIr/s640/012+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkb0BWFz42SNXhEeLHYXMpPUM25-wNq6nQaawuy94zc4F8La-GHIdseJcE0XBwKRH_LMpZ-f6JYxFvUhfAR8im9yGvcAOTIuvHZn4yniYI7eGZpEEiOspZGGPgCFlAf4puI7bBYXXHO1eJ/s1600/015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkb0BWFz42SNXhEeLHYXMpPUM25-wNq6nQaawuy94zc4F8La-GHIdseJcE0XBwKRH_LMpZ-f6JYxFvUhfAR8im9yGvcAOTIuvHZn4yniYI7eGZpEEiOspZGGPgCFlAf4puI7bBYXXHO1eJ/s640/015.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
O rés-do-chão é tratado como um piso vazado, sendo apenas ocupado pelo vestíbulo de entrada, possibilitando um acesso fácil á zona de logradouro panorâmico(4).<br />
Cada piso compreende dois fogos, sendo que cada fogo tem um acesso principal e um acesso de serviço. Os acessos verticais são assegurados por uma escada de tramos rectos, por um monta-cargas e dois ascensores, constituindo estes a coluna de distribuição vertical, que integra ainda duas condutas verticais onde irão instaladas as colunas montantes de electricidade e as instalações de gás, água e telefone. Nos estendais localizam-se condutas de recolha de lixos domésticos. Ao nível da organização interna dos fogos, houve o cuidado de os dotar de amplas varandas orientadas para sectores de interesse panorâmico. A variação ao nível do interior verifica-se com a introdução de um quarto destinado exclusivamente a pessoal de serviço e a partição da sala em zona de refeições e zona de estar. O número de quartos, quatro, mantêm-se em todos os fogos.<br />
Construtivamente foi prevista uma estrutura modulada de betão armado constituída por pórticos transversais e longitudinais responsáveis por resistir às solicitações verticais e horizontais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB78nPKZD6lRyW5eiMk4ovzV1XHsw_TCtth5X_k33SKkU2LkS2Yw2wJiljIMWuylyUk8IXAfHosYFpqhLvxBixij8BKzDgss-guCm-uEnU7GhlPR6YvWgvBntAh1YZUNDzqkssIIF79jAW/s1600/017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB78nPKZD6lRyW5eiMk4ovzV1XHsw_TCtth5X_k33SKkU2LkS2Yw2wJiljIMWuylyUk8IXAfHosYFpqhLvxBixij8BKzDgss-guCm-uEnU7GhlPR6YvWgvBntAh1YZUNDzqkssIIF79jAW/s640/017.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
As duas torres, que se seguiram, são da autoria do arquitecto João Castelo Branco(5), com projecto datado de 1973-1977. Cada torre com 19 pisos, destinou-se à venda em regime de propriedade horizontal, sendo ocupada exclusivamente com uso habitacional, comportando cada uma 57 fogos.<br />
Procurou-se um volume de linhas simples, inscrito num quadrado procurando-se integrá-lo no conjunto urbanístico em construção. Nos estudos dos alçados atendendo à elevada cércea do imóvel, houve a preocupação de realizar uma nítida marcação de elementos horizontais, devidamente equilibrados com panos de leitura vertical revertidos com material vitroso e que afigura com francas possibilidades de vir a constituir um conjunto harmonioso(6).<br />
<br />
<br />
O edifico engloba uma cave destinada a arrecadações privativas de cada fogo, um piso em rés-do-chão com pilares da estrutura á vista, ocupado apenas com entradas principal e de serviços, casa de porteiro e casa de lixos. No átrio principal desenvolve-se ainda uma sala de reuniões dos condóminos e uma pequena loja de apoio. Os pisos tipo, comportam três fogos, dois com quatro assoalhadas e um com cinco. Os programas são respectivamente: hall, sala de estar, sala de comer, dois quartos, duas casas de banho, zona de serviços com copa, dispensa, cozinha, zona de engomados e zona de lavagens, instalação sanitária de serviço e varanda de serviço. Os fogos de cinco assoalhadas têm mais um quarto. Todos os fogos são dotados de amplos terraços panorâmicos. No último piso habitacional, o 19º, desenvolvem-se três fogos; um apartamento com uma ampla sala comum, dois quartos, duas casas de banho e serviços (cozinha, despensa, engomados, e Instalação sanitária de serviço); uma habitação com o seguinte programa: hall, sala comum com terraço panorâmico, dois quartos, duas casas de banho e serviços de cozinha, despensa, engomados, zona de lavagens, instalação sanitária e varanda de serviço; e um apartamento com duas amplas zonas: de comer e estar e intima e respectivos serviços. Esta habitação dispõe ainda de amplos terraços panorâmicos.Cada fogo terá um acesso principal e um acesso de serviço, sendo os acessos verticais assegurados respectivamente por dois ascensores principais e dois ascensores de serviço e por uma escada que se desenvolve no átrio principal.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEE9R_hg0hChm6g6WtBtcF6PgbUQlnrdtDbGjo-WpQsEq1afB_xid77tJLuUMlUkKLwqG6kQIeCzwjUwNz4zmGirCfn0l6fnHZR_rwLpv8d257cNamhXwmaxuJq49mk0ki-1nTepb7Pgj5/s1600/008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEE9R_hg0hChm6g6WtBtcF6PgbUQlnrdtDbGjo-WpQsEq1afB_xid77tJLuUMlUkKLwqG6kQIeCzwjUwNz4zmGirCfn0l6fnHZR_rwLpv8d257cNamhXwmaxuJq49mk0ki-1nTepb7Pgj5/s640/008.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EvMx6obcZRYD6ef-jdKbc6i7LMQ8IQkJVy1iJ8v2IXtRdEZkgjCAIirJdhzbsxaJj4U8f0cSRkpsWr6fbwKZNaUxV4GF74Y-BptLW04zjEi_w_m4PxXePPRHcPAIx4HAcGpRlwS5Drr0/s1600/009+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6EvMx6obcZRYD6ef-jdKbc6i7LMQ8IQkJVy1iJ8v2IXtRdEZkgjCAIirJdhzbsxaJj4U8f0cSRkpsWr6fbwKZNaUxV4GF74Y-BptLW04zjEi_w_m4PxXePPRHcPAIx4HAcGpRlwS5Drr0/s640/009+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw_SEFRWsRL8iOxA8tpVqX0O3Ld8NlQnqzCc1L8LMdv7LgQo4Ukk8f_WYUGRowsQilkeMn4ps7RJarPrP8moFsB_vjrrgGXPpGMH4xmJYxc9zW82fX-2s4s-9F_DoqDFutIOn_IWCiC6Y6/s1600/010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw_SEFRWsRL8iOxA8tpVqX0O3Ld8NlQnqzCc1L8LMdv7LgQo4Ukk8f_WYUGRowsQilkeMn4ps7RJarPrP8moFsB_vjrrgGXPpGMH4xmJYxc9zW82fX-2s4s-9F_DoqDFutIOn_IWCiC6Y6/s640/010.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc67BgQTM_fKrVLP8PTe8ZsckUEADbJIR494tZPClzyx29_oHdcA47NZ5cKWSCd9KZd73fYCto3Tx3a4SsHy0IYmyvDhbE_f6NYH8oPHnbMbfwqCgx9WtQfn0MyX59oB76iErGmWGJCMnP/s1600/011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc67BgQTM_fKrVLP8PTe8ZsckUEADbJIR494tZPClzyx29_oHdcA47NZ5cKWSCd9KZd73fYCto3Tx3a4SsHy0IYmyvDhbE_f6NYH8oPHnbMbfwqCgx9WtQfn0MyX59oB76iErGmWGJCMnP/s640/011.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp_gIkuXEOokVeZlMs4EWHyCFQNAWW7SD9FjVViV5E_99JvuFwoJkz8pV7YjyO0HRiBawOilBrfwAu_V5J-jiiT4OnLNoB1qWm9kZbsxyT30CW8KCSFvEgg5ttpMJiv9UFkopz40g5kH83/s1600/014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp_gIkuXEOokVeZlMs4EWHyCFQNAWW7SD9FjVViV5E_99JvuFwoJkz8pV7YjyO0HRiBawOilBrfwAu_V5J-jiiT4OnLNoB1qWm9kZbsxyT30CW8KCSFvEgg5ttpMJiv9UFkopz40g5kH83/s640/014.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
Como remate do edifício a casa das máquinas dos ascensores, acesso ao terraço e uma zona coberta destinada a convívios dos condóminos. A estrutura do edifico é essencialmente constituída por: fundações por sapatas isoladas de betão armado; pórticos de betão armado; lajes maciças de betão armado; caixa de acessos verticais em betão armado a qual irá absorver os esforços resultantes da acção dos ventos e dos sismos; os restantes elementos tais como platibandas, palas, etc., serão também em betão armado. Os restantes enchimentos das paredes são em alvenaria de tijolo. Ao nível do tratamento do espaço exterior, houve a preocupação de respeitar o arranjo paisagístico elaborado para todo o conjunto.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkr-iZ48OkqrN-WY5UwCkxbBELd8pVnqpw5wAO2ync8ACJ628UIHXlqcFbLHfxppbOVGcYzRE2q7kRt1Znvyj9ChzXjTYvXO_nU5IjGrF2UBsMISfDdZ4hADWLCWG_FQDRx7R-UM73NHXH/s1600/DSCF8006.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkr-iZ48OkqrN-WY5UwCkxbBELd8pVnqpw5wAO2ync8ACJ628UIHXlqcFbLHfxppbOVGcYzRE2q7kRt1Znvyj9ChzXjTYvXO_nU5IjGrF2UBsMISfDdZ4hADWLCWG_FQDRx7R-UM73NHXH/s640/DSCF8006.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUqMjg4CaRqUmeURSrtIOc2z3Kfe_XPbTvnToQn_TWwDFdC8O_nXAkkINEX1dDN5fJvIoRMEABVhwUEN6kV-tjcSAefZAGCDqNzF1aTvICL0a20VEyn3YuxRpJq6dQTTmXy7Mx5V0ESAt1/s1600/DSCF8001.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUqMjg4CaRqUmeURSrtIOc2z3Kfe_XPbTvnToQn_TWwDFdC8O_nXAkkINEX1dDN5fJvIoRMEABVhwUEN6kV-tjcSAefZAGCDqNzF1aTvICL0a20VEyn3YuxRpJq6dQTTmXy7Mx5V0ESAt1/s640/DSCF8001.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjenQj7yfmbyHvagekCGwN_DBS-8DbZvbNiAMxrbhdFD8bqcUtunkhzvAcWTZW1nGMfY7v89m_kHPUWCiDcVZCwalZ37RxtcTr3OKwRMh2k7kgyLlQj5Qn209ykW8wD_zRD5CocXxkoeF7z/s1600/DSCF8011.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjenQj7yfmbyHvagekCGwN_DBS-8DbZvbNiAMxrbhdFD8bqcUtunkhzvAcWTZW1nGMfY7v89m_kHPUWCiDcVZCwalZ37RxtcTr3OKwRMh2k7kgyLlQj5Qn209ykW8wD_zRD5CocXxkoeF7z/s640/DSCF8011.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
(1) Este Plano teve despacho ministerial favorável em Janeiro de 1971, apenso aos processos 3181-PB 1698/70 (o autor deste plano, não foi possível apurar).<br />
<br />
(2) A obra decorreu entre 1970 e 1973.<br />
<br />
(3)Manuel Cândido Sena Rêgo – engenheiro civil inscrito na CMLoures com o nº699.<br />
<br />
(4) Sob este logradouro, em semi-cave localiza-se uma zona de arrumação dos utentes dos fogos<br />
<br />
(5)João Queiroz de Abreu Castelo Branco – arquitecto inscrito na CMOeiras com o nº 1888.<br />
<br />
(6) BRANCO, João Castelo. Memória descritiva e justificativa, obra nº 208-PB/73, 1973, Arquivo Municipal de Oeiras<br />
<br />
<br />
Fontes :<br />
<br />
[IN]FORMAR A CIDADE CONTEMPORÂNEA: a criação de uma imagem/modelo de periferia com a obra do arquitecto Fernando Silva - BRUNO ANDRÉ MACEDO FERREIRA<br />
<br />
Arquivo Municipal da CMO<br />
<br />
Agradecimentos ao Nuno Picardo pela disponibilização do folheto publicitário da venda das torres Compave<br />
<br />
<br />
<div>
<br /></div>
Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-43854378307542194112015-11-03T11:33:00.000+00:002016-02-28T19:50:39.143+00:00Início do restauro da Vila Garcia em Pedrouços <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPShXyrVtDgcNzKfE0mHhxhGCC4iyEdJY0cUWjH5Moi0kKsgxxEFZGNJxlTuWnUIjDlmUeKI6nrts_6nIvbA2JkBkMBaPG6u5s0LbmkYZMqN4MqmndvINmTyeGAJ01EL64g3EP78oc6TJp/s1600/DSCF7100.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPShXyrVtDgcNzKfE0mHhxhGCC4iyEdJY0cUWjH5Moi0kKsgxxEFZGNJxlTuWnUIjDlmUeKI6nrts_6nIvbA2JkBkMBaPG6u5s0LbmkYZMqN4MqmndvINmTyeGAJ01EL64g3EP78oc6TJp/s640/DSCF7100.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Classificado como Imóvel de Interesse Público, este palacete, também conhecido como Vila Garcia, exemplar de arquitectura barroca do último quartel do séc. XVIII, é o edifício principal de um conjunto de quatro edificações organizadas em torno de pátio, que delimita um recinto rectangular. A fachada principal revela um edifício de linhas equilibradas e harmoniosas, estruturado em dois pisos e delimitado lateralmente por cunhais de cantaria, com pilastras a desenhar um corpo central onde se rasga a porta principal, com emolduramento em calcário, encimada por falso frontão e ladeada por duas janelas rectangulares de verga saliente. O acesso à entrada principal, localizada ao nível do 1º andar, é feito através de escadaria de dois lanços rectos, guarnecidos de balaústres. Os corpos laterais, também desenvolvidos em dois pisos, exibem porta e janela no piso térreo e outras duas janelas de peito no piso superior. Os alçados das restantes construções surgem animados pela abertura ritmada de janelas de peito e porta, no 1º piso, e de janelas de sacada com guardas em ferro forjado, no 2º piso. Este palacete, que também pertenceu aos Duques do Cadaval, esteve durante algum tempo ocupado por famílias de fracos recursos económicos.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_MEAajMtu6AHFzhQt-gEmK2w9r0R8wTpzDRRJPJLkezni0Y1SJwKAsuHqxtLXX5btm1Wu_PpIL1mHfyBqqPeoXZpXgFWuFVDlypkpMoPUkWFBtbRmhBZarE51RKwlLRC0LIvlD3OTOYmb/s1600/1ad6c0ec-9ab8.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_MEAajMtu6AHFzhQt-gEmK2w9r0R8wTpzDRRJPJLkezni0Y1SJwKAsuHqxtLXX5btm1Wu_PpIL1mHfyBqqPeoXZpXgFWuFVDlypkpMoPUkWFBtbRmhBZarE51RKwlLRC0LIvlD3OTOYmb/s640/1ad6c0ec-9ab8.jpeg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fotografia de Eduardo Portugal 1950</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMkcqgeVong_fB0mfbuMmFW6hRMVZobAj4IvNTEptnFOnxJlTyzn4AuDNBmIR1Wo4c0yFQImK4nVvg6KXKB5i_9Ruq1K7QhLa7R80NTPw_sUSSoeTkGtEXWpJlBYbIpWrZ080DIEzIKoHT/s1600/05c6ed1e-9b3c.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMkcqgeVong_fB0mfbuMmFW6hRMVZobAj4IvNTEptnFOnxJlTyzn4AuDNBmIR1Wo4c0yFQImK4nVvg6KXKB5i_9Ruq1K7QhLa7R80NTPw_sUSSoeTkGtEXWpJlBYbIpWrZ080DIEzIKoHT/s640/05c6ed1e-9b3c.jpeg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: 12.8px;">Fotografia de Eduardo Portugal 1950</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
A nobreza e requinte da sua fachada, são testemunhos da fortuna dos seus antigos proprietários. Por não ser brasonado e ser denominada de Vila Garcia, deixa entender que foi construida por um abastado burguês. A sua história é por isso um tanto vaga, recorri a vários arquivos e apenas descobri no Forte de Sacavém a descrição técnica da sua arquitectura...<br />
<br />
A propriedade tem vindo a deteriorar-se gravemente abandonada desde o ano de 2000, sofreu diversos atentados ao património azulejar de muito relevo que aí existia pela mão de um anterior proprietário, 15 anos depois avança para um restauro que a nós nos parece muito pouco indicado para um imóvel desta rara beleza e história, mas que é sem duvida melhor que a derrocada total do património<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSD6avGtzQqJ2E74Glm0wa5YR-Rp9gaBLM_RfUis_ZpIYYYSLWoe9eXQngjfI-O_3PjQd19PlNxtKdRB72hRnN3EgdNNQcVdtpxm0_zQ0BVpuB2s08m_PoRzKxXoPE_vRMfPRxou-JIX3x/s1600/DSCF7095.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSD6avGtzQqJ2E74Glm0wa5YR-Rp9gaBLM_RfUis_ZpIYYYSLWoe9eXQngjfI-O_3PjQd19PlNxtKdRB72hRnN3EgdNNQcVdtpxm0_zQ0BVpuB2s08m_PoRzKxXoPE_vRMfPRxou-JIX3x/s640/DSCF7095.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYE228gCV4TeITHBXJtqe9TRhPNq1frp77p2U02f-PkhUvYtw7kH1JJX5nFFUtsmSb680tiI3bypDwZy9Cyei4PmTtwImCfx-tr2EYPdv2dYHbAHddllXWW5ndHVphmdV_QRwkf8FCO7G-/s1600/DSCF7098.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYE228gCV4TeITHBXJtqe9TRhPNq1frp77p2U02f-PkhUvYtw7kH1JJX5nFFUtsmSb680tiI3bypDwZy9Cyei4PmTtwImCfx-tr2EYPdv2dYHbAHddllXWW5ndHVphmdV_QRwkf8FCO7G-/s640/DSCF7098.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH-uFitG9Z1FslI5eaKAQ0WvhPYAEInbfP6L_jVYxyazrNUjgIzqeNsHIOvSGlFw-NKx5lcSWg3qdNlUUQUXkRWUyzdp7wIi2D5jcKYJqH98OsPwBexcXr-N8G9xdu7TJ4iyjH_lQQnekG/s1600/5fa814c6-9ba1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH-uFitG9Z1FslI5eaKAQ0WvhPYAEInbfP6L_jVYxyazrNUjgIzqeNsHIOvSGlFw-NKx5lcSWg3qdNlUUQUXkRWUyzdp7wIi2D5jcKYJqH98OsPwBexcXr-N8G9xdu7TJ4iyjH_lQQnekG/s640/5fa814c6-9ba1.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg-j649CdTniFm5q2DuMCSyOGBW3xdmf1n_45_ZVp738iBR-0D36cVMlIPUtvr-YROolJya-WDzlW_-mUPKht3feEEPD8J19AJZ_pOLtFJzDE6w4HVFGYoKTmxEFqzZ_J79GCux3077vmq/s1600/56c87704-62a9.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg-j649CdTniFm5q2DuMCSyOGBW3xdmf1n_45_ZVp738iBR-0D36cVMlIPUtvr-YROolJya-WDzlW_-mUPKht3feEEPD8J19AJZ_pOLtFJzDE6w4HVFGYoKTmxEFqzZ_J79GCux3077vmq/s640/56c87704-62a9.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5lfj9C-PWUrAnJfBiMzYjJbLkVFDgzAPZZioSvLiOpxyLEc7twGNbsoUskrMCHHcT50ako0g1PUnkiWJc1KsDJD8_SRZgXdIzt9n5fdG0dVQZyulmNdrW1ycct64oI40rutVKM1x4ozq/s1600/332d32db-4614.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit5lfj9C-PWUrAnJfBiMzYjJbLkVFDgzAPZZioSvLiOpxyLEc7twGNbsoUskrMCHHcT50ako0g1PUnkiWJc1KsDJD8_SRZgXdIzt9n5fdG0dVQZyulmNdrW1ycct64oI40rutVKM1x4ozq/s640/332d32db-4614.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhypn_fM9ox7EGmIFCoU2QbJeIOPphps-HmZnXkYi9K5nI_ueT2mAwKo5kbaHgDzoaf0FD0tGOUmDn9MYbSCfcMLh-z5XUvNbbXRmOec-8hlzbysmMgn-rNpDQHYx8afd_U5N_PJegNk5Pd/s1600/8809a587-4ef2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhypn_fM9ox7EGmIFCoU2QbJeIOPphps-HmZnXkYi9K5nI_ueT2mAwKo5kbaHgDzoaf0FD0tGOUmDn9MYbSCfcMLh-z5XUvNbbXRmOec-8hlzbysmMgn-rNpDQHYx8afd_U5N_PJegNk5Pd/s640/8809a587-4ef2.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8vRO5vCaoK_uU0iluebS17a8QVdAfdWbmHFwQF3wM1O3XFjNmOkGhktjc75E_HbyvEOqsp1_-hpoR6ISZH007_5MY_ViYtZaC6XM-jBqmlzfFK_A5tlz2Xswk596zEIkT5u3PT8EYPIq6/s1600/c3c462d1-fb19.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8vRO5vCaoK_uU0iluebS17a8QVdAfdWbmHFwQF3wM1O3XFjNmOkGhktjc75E_HbyvEOqsp1_-hpoR6ISZH007_5MY_ViYtZaC6XM-jBqmlzfFK_A5tlz2Xswk596zEIkT5u3PT8EYPIq6/s640/c3c462d1-fb19.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmr7VftPCS9gzPmtUadkHm27oSe3QOVI_-qMhj_NU45h5I5PbcM_Kmfh2FqP_gTaBV4aKn_irhwP5DqGGPI4kXMbGxHhAXkveNEIRYbe6yZklOFpFy4xhvd1TYwKJBPP6GtvR8vZKpZGl6/s1600/d6300b2a-05c2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmr7VftPCS9gzPmtUadkHm27oSe3QOVI_-qMhj_NU45h5I5PbcM_Kmfh2FqP_gTaBV4aKn_irhwP5DqGGPI4kXMbGxHhAXkveNEIRYbe6yZklOFpFy4xhvd1TYwKJBPP6GtvR8vZKpZGl6/s640/d6300b2a-05c2.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwygN0t-VBPW_9vJMwr8oMSITeXp6w_xdyck_pHgTGh4XCtLAbI-wfWoeyfM1zsJ6_Il4Gvl2gb4hf5IeuKOV7v7f_acYIYny4DqUU9W405m9gm1ZqOYEjc67jjwxj8dvqqJ4rcyqp_tJ5/s1600/DSCF7092.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwygN0t-VBPW_9vJMwr8oMSITeXp6w_xdyck_pHgTGh4XCtLAbI-wfWoeyfM1zsJ6_Il4Gvl2gb4hf5IeuKOV7v7f_acYIYny4DqUU9W405m9gm1ZqOYEjc67jjwxj8dvqqJ4rcyqp_tJ5/s640/DSCF7092.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjswbhWehe-NncNu1UVQs5Maa2X1NPGNdHZJMGBEaoAT_FYDDvI4Pk9J0NNDqRcRsAjc3pdvC1_Y-j2wncK9SchIqR-occSAMMCivf_M6rwqy4Mi-xsxvc30Ge3Jvfw0Axbzv4-uP5tB8aX/s1600/DSCF7093.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjswbhWehe-NncNu1UVQs5Maa2X1NPGNdHZJMGBEaoAT_FYDDvI4Pk9J0NNDqRcRsAjc3pdvC1_Y-j2wncK9SchIqR-occSAMMCivf_M6rwqy4Mi-xsxvc30Ge3Jvfw0Axbzv4-uP5tB8aX/s640/DSCF7093.JPG" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0mKCQvi2GB_mzQSU6OqdQLctIX4vWP7zkRjd8S92ThcpZgF7iK1_U42nXXjwZIpWMOXwv7zNXhIHYZBRIgNYTBWwyCeg2G7nA9cNwR4jECTHX2go6-W6-Qjm9pEjsWK1KGgsGG9n79R3n/s1600/DSCF7094.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0mKCQvi2GB_mzQSU6OqdQLctIX4vWP7zkRjd8S92ThcpZgF7iK1_U42nXXjwZIpWMOXwv7zNXhIHYZBRIgNYTBWwyCeg2G7nA9cNwR4jECTHX2go6-W6-Qjm9pEjsWK1KGgsGG9n79R3n/s640/DSCF7094.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9KemijA5hDMYK7rEQlOFpfwPU4rDeDPlAfZG3s5BsMh-U-pMLu77N8BkF1NxnWqyPGfyZGizgzm6Win2fKFAmu1vAPoqfoJCB7lPw74_rr0h-Rw9cqNicmqYvHU0_ZgK72HSG3tEPRbdf/s1600/DSCF7097.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9KemijA5hDMYK7rEQlOFpfwPU4rDeDPlAfZG3s5BsMh-U-pMLu77N8BkF1NxnWqyPGfyZGizgzm6Win2fKFAmu1vAPoqfoJCB7lPw74_rr0h-Rw9cqNicmqYvHU0_ZgK72HSG3tEPRbdf/s640/DSCF7097.JPG" width="426" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggJg9RQpDKjWUJic-F8AHlH3s9AknquXbuEzo8SGV47vZqlH1rhBm0FHCjQklwNQzRp7N3Qj1MpuUCN4zn35bP9VJh1Jz1MFEjADBUzaWO4bBUpnlOMtgs3tUSWrcT9ACaE1IFG8vN2Nj_/s1600/DSCF7099.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggJg9RQpDKjWUJic-F8AHlH3s9AknquXbuEzo8SGV47vZqlH1rhBm0FHCjQklwNQzRp7N3Qj1MpuUCN4zn35bP9VJh1Jz1MFEjADBUzaWO4bBUpnlOMtgs3tUSWrcT9ACaE1IFG8vN2Nj_/s640/DSCF7099.JPG" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">O Projecto</span></b> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAwSjM-GwYGN4ZoQcA_j_BQ1ZFUkrw14TUWnIhgEeE6obu-dNWT2UI_p_4JhQm-FP_U0JA2jyoA9x5Ubp5cjLhSyhClaPPv1IriEKhjSbVOyw7s_urH_emTlmQcbH8pDUPy9UH6dxoDo5o/s1600/46a70064-6afc.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAwSjM-GwYGN4ZoQcA_j_BQ1ZFUkrw14TUWnIhgEeE6obu-dNWT2UI_p_4JhQm-FP_U0JA2jyoA9x5Ubp5cjLhSyhClaPPv1IriEKhjSbVOyw7s_urH_emTlmQcbH8pDUPy9UH6dxoDo5o/s640/46a70064-6afc.jpeg" width="640" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoh0yF8EpPgyj4CM9puvOpAINA-AmqoYJnFr6iQGLVNy5XcPkm5SFsgjWarcrWyy-fRoHVyqAdR6c5JEtZEu964HBkGRQ_G7SPE06-dqr26uyt1P40xmLssCxs6ghZbMiKkJRWajNu8npW/s1600/07512df2-d2c0.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoh0yF8EpPgyj4CM9puvOpAINA-AmqoYJnFr6iQGLVNy5XcPkm5SFsgjWarcrWyy-fRoHVyqAdR6c5JEtZEu964HBkGRQ_G7SPE06-dqr26uyt1P40xmLssCxs6ghZbMiKkJRWajNu8npW/s640/07512df2-d2c0.jpeg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-24453764554711581812015-09-16T14:22:00.000+01:002015-09-16T15:40:36.167+01:00Projecto náutico de Duarte Pacheco para o Jamor ou... mais uma oportunidade perdida <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYoouku6oCDJyq2BJ9dzvn6iQ5joJIibLKpOUXGvHyPa7rXlSdEKdGPepYc8Ej9BAO4IdEMaVQBBqfMSb2ajkGtT2VYsC_n9hshacWHyC_n1HRrWgldlfO6eS4ku_jAQ5XoBUBQV48LpJP/s1600/9760667.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYoouku6oCDJyq2BJ9dzvn6iQ5joJIibLKpOUXGvHyPa7rXlSdEKdGPepYc8Ej9BAO4IdEMaVQBBqfMSb2ajkGtT2VYsC_n9hshacWHyC_n1HRrWgldlfO6eS4ku_jAQ5XoBUBQV48LpJP/s640/9760667.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXUTrElY1vLLyVqxVafgP2D_thR9xlqjq31rFStPtIWZ1V5ihJ6gaN7nBsmrj4IA9TC6HXMVPZMqMNnW8d9TiFWrWAII8CG9x4hGjGfuRUr-SEtMgtaa5G3MBKB6iR-4CEIipvc0BR9T9v/s1600/4082464.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXUTrElY1vLLyVqxVafgP2D_thR9xlqjq31rFStPtIWZ1V5ihJ6gaN7nBsmrj4IA9TC6HXMVPZMqMNnW8d9TiFWrWAII8CG9x4hGjGfuRUr-SEtMgtaa5G3MBKB6iR-4CEIipvc0BR9T9v/s640/4082464.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
A margem direita do rio Jamor acolheu o sonho da construção de um Centro Desportivo em Portugal. Um lugar que contemplasse o desporto de lazer e o desporto de alto rendimento. Um lugar que posicionasse Portugal nos roteiros do desporto e dos eventos internacionais e, simultâneamente, servisse de propaganda às manifestações políticas do Estado Novo.<br />
<br />
Um espaço que, na sua essência, fosse "um grande parque, sem luxo, de relvados frescos e árvores copadas, onde a gente de Lisboa brinque, ria, jogue, tome ar puro e verdadeiramente se divirta em íntimo convívio com a natureza", e no seu objectivo final, "um lugar de recreio e escola de desporto para todos (...)".<br />
<br />
A sua localização não foi unânime, mas a proximidade de Lisboa e a imensidão do espaço foram factores decisivos. Um projecto pensado e estruturado a longo prazo, com a possibilidade de edificação de novas construções desportivas e de lazer.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkPTn5hZBhltdQB_aXMX-LH-0dWMzd1KohFLKlkyX_d_oQfEfP8NaHh0YnXbFyC9v-K3du0y2BcVeWOfQqVdfjrO90MxeCuKQpYLubReExP1kh-HE_LTbETNrlH9fAX7_PwbngoTQw15PU/s1600/132104_orig.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkPTn5hZBhltdQB_aXMX-LH-0dWMzd1KohFLKlkyX_d_oQfEfP8NaHh0YnXbFyC9v-K3du0y2BcVeWOfQqVdfjrO90MxeCuKQpYLubReExP1kh-HE_LTbETNrlH9fAX7_PwbngoTQw15PU/s640/132104_orig.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
A história relata que a concepção e construção do Estádio Nacional não se deve somente a uma personalidade, mas sim a centenas, talvez milhares, de figuras da época. É nosso dever destacar: Duarte Pacheco, Ministro das Obras Públicas e Comunicações, como o mentor e gestor de toda a obra, e os Arquitectos Paisagísticos Cristino da Silva, Carlos Ramos, Jorge Segurado, Francisco Caldeira Cabral, na criação e idealização do projecto da mancha florestal do Jamor, e por último o Arquitecto Miguel Jacobetty, como o coordenador do projecto inicial do Estádio Nacional.<br />
<br />
O primeiro grande projecto data de 1939. Um projecto de inspiração alemã, que surgiu na linha dos grandes centros desportivos internacionais, símbolo de países autocratas e de governos de regime nacional-socialista. Este contemplava uma área total de 204 hectares desprovidos de qualquer tipo de arborização - daí a inclusão de um estudo aprofundado das espécies de árvores a plantar nas colinas e vales do Jamor - e a criação do Parque da Serra de Monsanto. Pretendia-se que fosse um espaço polivalente de desporto e lazer, que permitisse uma utilização poli facetada.<br />
<br />
Decorria o ano de 1944 quando se inaugurou o Estádio Nacional, que contou com a presença de 50.000 espectadores e 12.000 praticantes, das mais diversas modalidades desportivas. Um espectáculo que assumiu tal grandiosidade, que ficou para sempre marcado como o momento do Desporto em Portugal.<br />
<br />
Duarte Pacheco, no seu projecto náutico para o Jamor, pretendia expandir o complexo desportivo do Estádio Nacional até ao rio Tejo. A sua morte prematura, em 1943, acabou por condicionar essa ambição. Com o encerramento das fábricas de Lusalite e Fermentos essa ideia poderia ser recuperada mas o já aprovado plano de pormenor para a margem direita do rio Jamor tem outras ideias para o espaço: a construção de cinco torres, uma delas com 20 pisos, destinadas a habitação, comércio e serviços e um viaduto sobre a Avenida Marginal.<br />
<br />
O plano inicial de 1939 para o Estádio Nacional, hoje denominado Complexo Desportivo Nacional do Jamor (CDNJ), previa a reconversão para fins desportivos do espaço ocupado pela antiga Lusalite e Fábrica de Fermento Holandeses, na Cruz Quebrada.<br />
<br />
Ai, nesses terrenos entre a Avenida Marginal e o rio Tejo, Duarte Pacheco, o ministro das obras publicas e comunicações do Estado Novo, projectava uma zona reservada para desportos náuticos, marinas, cais fluviais, áreas florestais, de circulação e parque de estacionamento.<br />
<br />
Na edição de 1943 das Memórias da Linha de Cascais, as autoras Branca de Conta Colaço e Maria Archer recordam o que ai existia: "na margem direita do Jamor pouco há que ver nesta altura da Cruz Quebrada. No local agora ocupado pela Fábrica da Lusalite, a fábrica de fermentos holandeses alongava-se, antigamente, o campo desportivo dos ingleses, mais antigo que as duas fábricas."<br />
<br />
Desmanteladas as fábricas da Lusalite e dos Fermentos holandeses, há mais de 15 anos, todas as condições estavam reunidas para que o plano inicial para o CDNJ pudesse ser concretizado: num projecto de marina, ou outro projecto de âmbito recreativo e turístico neste local pode restaurar a ligação com a praia da Cruz Quebrada e o passeio marítimo Cruz Quebrada-Caxias e constituir uma ampliação do CDNJ.<br />
<br />
Mas, não.<br />
<br />
Isso seria a concretização do sonho de Duarte Pacheco e dos arquitectos Caldeira Cabral e Konrad Wiesner. O visionário político pretendia realizar a construção de um pulmão verde no coração de Lisboa, que apelasse "à quietude e à interioridade. Um lugar para atletas, famílias ou simples amantes do desporto e da mãe-natureza".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKIlK39TEHw5jpkd5210lX4DDiq6XSJkZyOnUvM_uzIK43K7oU5LrnZSoN_ortgNKfrgrcX4HhAy53ErSej89zw2gul7-oVKZ5u_YBa9kxUCUIBTEcWGDP9uDnQ4M4o_6ZwDStFRZbdDZT/s1600/1427150261.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKIlK39TEHw5jpkd5210lX4DDiq6XSJkZyOnUvM_uzIK43K7oU5LrnZSoN_ortgNKfrgrcX4HhAy53ErSej89zw2gul7-oVKZ5u_YBa9kxUCUIBTEcWGDP9uDnQ4M4o_6ZwDStFRZbdDZT/s640/1427150261.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Fiel à ideia original do politico, o primeiro Regulamento de Exploração do Estádio Nacional, de 1948, defendia que a gestão do Estádio devia ser feita, "tendo sempre em atenção o propósito de fazer do Estádio Nacional uma escola de educação física e de desporto para todos os portugueses".<br />
<br />
Ao contrário, foi aprovado já em 2014 o Plano de Pormenor da Margem Direita da Foz do Rio Jamor que contempla a construção de um viaduto sobre a Avenida Marginal e pela empresa proprietária dos terrenos, o Grupo SIL, um investimentos de 300 milhões de euros em de cinco torres, uma delas com 20 pisos, destinadas a habitação, comércio e serviços para uma área de 15 hectares junto ao rio Tejo, na freguesia da Cruz Quebrada.<br />
<br />
O engenheiro, que deixou o seu nome ligado, entre outras obras, à construção do Estádio Nacional, a marginal Lisboa-Cascais, a Fonte Luminosa, em Lisboa, Parque de Monsanto, viria a falecer aos 43 anos em 16 de Novembro de 1943 num acidente automóvel, ainda antes da inauguração do Estádio Nacional que decorreu perto de meio ano depois, a 10 de Junho de 1944. A sua morte vira a comprometer a politica de obras publicas de Oliveira Salazar e a continuidade de alguns dos projecto, nomeadamente o plano inicial para o Estádio Nacional.<br />
<br />
Quando foi extinta, em 1948, a Comissão Administrativa das Obras do Estádio de Lisboa, instituída para dirigir e administrar a sua construção, ficaram por concretizar numerosas instalações previstas no plano geral inicial, nomeadamente: as piscinas e o tanque para saltos, o hipódromo com as pistas de corridas, bancadas e picadeiros, courts de ténis, campos de futebol, voleibol, basquetebol e um ringue de patinagem, e balneários. Também não se construíram os campos de futebol, voleibol, ténis e tiro para a Mocidade Portuguesa, um albergue e a Escola de Graduados, tudo a realizar na Quinta do Balteiro. E ficou por regularizar o curso do Rio Jamor e o acesso do complexo desportivo ao rio Tejo.<br />
<br />
Do controverso estadista Duarte Pacheco e da sua personalidade conta-se que durante o vasto processo de expropriações que permitiam viabilizar as vias de comunicação, assim como o Parque Monsanto e o Estádio Nacional, teria entrado com a sua comitiva na Quinta da Graça, no Jamor, sem autorização para inspeccionar os terrenos. A sua proprietária foi avisada pelos trabalhadores quando estava a acompanhar as culturas agrícolas. Montada a cavalo, não esteve com meias medidas: esporeou o cavalo e expulsou os invasores sem quaisquer contemplações. Essa ousadia saiu-lhe cara. O ministro de Salazar deu-lhe apenas três meses para deixar a quinta e, como não o conseguiu fazer, teve de pagar renda na sua própria casa durante vários meses até conseguir arrendar uma outra propriedade na Cruz Quebrada. Esta história exemplifica bem o poder de Duarte Pacheco, apoiada na politica do Estado Novo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx7r1HGPWXLnXoLi35S5HXnNRkKe2Txqe3YvwA1sLZEdYxCcPQrw0CEdRfawoESh48TbVXq14IOPqCGwxTBfljMiPw6wmhoSTenmZmCXy1Z2f_rbiCZ6t2kDJC5RZmgoAwi-uLTBtLe4hG/s1600/4246383_orig.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx7r1HGPWXLnXoLi35S5HXnNRkKe2Txqe3YvwA1sLZEdYxCcPQrw0CEdRfawoESh48TbVXq14IOPqCGwxTBfljMiPw6wmhoSTenmZmCXy1Z2f_rbiCZ6t2kDJC5RZmgoAwi-uLTBtLe4hG/s640/4246383_orig.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
Hoje, felizmente, em democracia tudo é diferente. Já não é um regime ditatorial que impõem expropriações forçadas para a construção de infraestruturas publicas desportivas e redes viárias.<br />
<br />
Hoje, tudo em democracia, são os interesses privados que se impõem, com todos os pareceres necessários e o voto da maioria dos partidos municipais, para decidir sobre terrenos públicos e privados, subordinando os primeiros aos últimos e permitindo a apropriação e instrumentalização de terrenos públicos para fins privados.<br />
<br />
Quando se deveriam aproveitar todas as oportunidade para melhorar e aumentar aquele que é um património arquitectónico desportivo, nas palavras de Paulino Pereira em "Estádio Nacional - Um paradigma da Arquitectura do Desporto e do Lazer -, "talvez a única estrutura desportiva, de grande dimensão e com carácter nacional, que o País possui e constitui um primeiro marco na história das infra-estruturas desportivas de Portugal" , os poderes autárquicos e nacionais optam pela politica do betão.<br />
<br />
Numa politica que tem vindo a pressionar o CDNJ com projectos imobiliários de grande dimensão no seu interior como a Cidade do Futebol, ou nas suas margens como é o Alto da Boa Viagem ou este junto à Praia da Cruz Quebrada, o plano de pormenor da Câmara de Oeiras que abrange uma área de 27,6 hectares na Margem Direita da Foz do Rio Jamor, foi aprovado pela Assembleia Municipal de Oeiras. Cinco edifícios destinados a habitação, comércio e serviços, um hotel e estacionamento. Contempla ainda construção de um viaduto sobre a marginal. Implantadas quase em cima da foz do Jamor, a escassos metros do rio Tejo, em zona de elevadíssimos riscos naturais, vulnerável aos riscos de cheia (fluvial), inundação (marinha) ou erosão costeira.<br />
<br />
http://endurance1963.weebly.com/<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/9jWdZS3ATPc/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/9jWdZS3ATPc?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-15153125987466466382015-06-19T19:08:00.000+01:002015-06-19T23:57:38.869+01:00O farol da Mama de Carnaxide, marca da Mama ou Mama Sul.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo-HcldP0bayjF65XVtdRrmLNDnLDdewEP1y92PJTXgnda-nsjAOBDz4I70550snS9zSBlPxu4sEOHXH-kWsSjx4W0yNNC8So_WvZpbBJsSU5G-3pq-tJa0rwMX8V0dtRPUGGH9T2LKT31/s1600/7636151.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="408" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo-HcldP0bayjF65XVtdRrmLNDnLDdewEP1y92PJTXgnda-nsjAOBDz4I70550snS9zSBlPxu4sEOHXH-kWsSjx4W0yNNC8So_WvZpbBJsSU5G-3pq-tJa0rwMX8V0dtRPUGGH9T2LKT31/s640/7636151.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
O farol da Mama , marca da Mama ou Mama Sul é um farol português (que é também marco geodésico), que se encontra edificado numa elevação de 145 metros de altitude na Serra de Carnaxide, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, a cerca de 4 km a NE (nordeste) do Farol do Esteiro.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrST3iY38kraDspDHh15czrNdVY7Pn4cLPIjxVk6_oEFK_IybONITkyJHud-rssrzCd_Oc9P4UTB6cFTYF0fayc1CFdNy66CvlX9mgOEpr7v_MuyYhU5fcNkiBQjyuPm3iwd1CBiK4F6vl/s1600/DSCF2446.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrST3iY38kraDspDHh15czrNdVY7Pn4cLPIjxVk6_oEFK_IybONITkyJHud-rssrzCd_Oc9P4UTB6cFTYF0fayc1CFdNy66CvlX9mgOEpr7v_MuyYhU5fcNkiBQjyuPm3iwd1CBiK4F6vl/s640/DSCF2446.JPG" width="480" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O farol o marco</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
O farol consiste num monumento branco com três pés, estando a lanterna instalada numa plataforma a 10 metros de altura.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIPUD8idraYUoGYKelUR55Odze1VoF44x2Nens5q1YaMOGCJfCAE_fC54LJHrrqDodp0_tmbJcGj5RFZFKHZGl2ivCo52skbI1l-0j4N4NfSNybslZsVhFOQcCRcNNOPlHy1qiEhWVIZrF/s1600/10247928_YHyPs.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIPUD8idraYUoGYKelUR55Odze1VoF44x2Nens5q1YaMOGCJfCAE_fC54LJHrrqDodp0_tmbJcGj5RFZFKHZGl2ivCo52skbI1l-0j4N4NfSNybslZsVhFOQcCRcNNOPlHy1qiEhWVIZrF/s640/10247928_YHyPs.jpeg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
As condições de navegabilidade e segurança oferecidas pelo estuário do Tejo favorecem, desde sempre, a presença humana na área. Os vestígios mais antigos dessa presença datam da pré-historia.<br />
Os historiadores acreditam que os Fenícios, no séc. XII a.C., reconheceram os méritos da localização de Lisboa e estabeleceram um porto comercial na Margem Norte do rio Tejo.<br />
A importância estratégica de Lisboa não escapou ao conhecimento de outras nações de marinheiros e exploradores, o que em 205 a.C., terá motivado a conquista da cidade pelos Romanos e seu baptismo como Olissipo que recebeu o epíteto de “Felicitas Lulia”. Com a queda do Império Romano, seguiram-se os Suevos e os Visigodos que controlaram a cidade desde 472 d.C. Os Mouros tomaram Lisboa – Asch-Bonnah – em 714 d.C. e desenvolveram o porto através das suas actividades comerciais mediterrânicas e atlânticas.<br />
No séc. XI o processo de reorganização interna da Europa conhece novo rumo e, com o desenvolvimento das cruzadas, o tráfego e o comércio marítimo sofreram consideráveis acréscimos. D. Afonso Henriques, apercebendo-se da importância estratégica da cidade de Lisboa no contexto internacional, dirigiu os seus movimentos de expansão para sul, com vista a estabelecer uma zona de influência portuguesa ao longo da costa conseguindo garantir o apoio das cruzadas para a conquista da cidade de Lisboa, fundamental para o domínio do estuário do Tejo, porto natural de grandes dimensões que melhoraria em muito a importância do território neste contexto europeu. Assim, a 28 de Junho de 1147 entra no Tejo uma frota com 164 navios transportando um exército de 13.000 cruzados.<br />
Tendo desempenhado um papel fundamental na conquista da cidade de Lisboa aos mouros e, posteriormente, na defesa da nacionalidade, o porto está estreitamente ligado à cidade que com ele nasceu e prosperou.<br />
No início do séc. XIII os métodos de navegação evoluem bastante, com a utilização da bússola como auxiliar da navegação e a introdução do leme de cadaste, trazendo mais estabilidade e maneabilidade às embarcações. Controem-se navios de maior dimensão e maior capacidade de carga.<br />
Quando surgem, no primeiro quartel do séc. XIII, as primeiras linhas regulares do Mediterrâneo para Inglaterra e Norte da Europa, pelo Estreito de Gibraltar, Lisboa é escala obrigatória para todos os navios em trânsito pela costa portuguesa.<br />
Usufruindo de uma situação geográfica invejável, o porto de Lisboa vai facilmente inserir-se nas rotas marítimas internacionais.<br />
<br />
Os mareantes e pescadores de Lisboa a Cascais familiarizaram-se desde muito cedo, com o Tejo e a sua barra. Os mais sábios e experientes de entre eles, os chamados "práticos do rio", aprenderam, na sua faina diária, pela observação continuada as leis naturais que regiam o ciclo das marés, o sentido das correntes, o regime dos ventos, o movimento das areias, a natureza dos fundos como conduzir as suas embarcações pelos canais de navegação.<br />
O reconhecimento da importância que tinham enquanto grupo social e de valor de informação prática que possuíam ficou registado na Carta de Privilégios do Pilotos da Barra de Lisboa", atribuída por El Rei Dom Manuel, em 1515, documento que lhes concedeu diversas benesses como a isenção de taxas e servidões, deste modo o Rei procurou garantir o serviço de pilotagem aos navios marcantes que entravam na barra, cujos porões carregados de especiarias e mercadorias de múltiplas paragens sustentavam a prosperidade do reino.<br />
Até meados do século XIX, continuou a recorrer-se ao serviço de pescadores e mareantes com matricula de pilotos, Só a partir de então a pilotagem cederia progressivamente o seu lugar à pilotagem cientifica.<br />
Até tempos recentes, apesar dos avanços científicos que a arte de navegar registou, mantiveram actualidade as palavras escritas pelo cosmógrafo Manoel Pimentel, que, em 1712, advertiu que as balizas terrestres que referenciavam os enfiamentos dos canais da barra do Tejo (entre eles a elevação onde se encontra hoje o farol da "Mama" de Carnaxide), serviam "somente para quem tiver muito conhecimento dos sítios, os quaes não se podem declarar por escrito"<br />
Cartografar a Barra do Tejo terá sido assim uma necessidade urgente e vital. O grande aumento do tráfego mercantil da cidade de Lisboa, na época quinhentista, por um lado e o aumento do calado dos navios por outro, assim o obrigou. Registar a topografia do porto, as sondas dos fundos, os escolhos e formações arenosas, os canais de navegação e os enfiamentos foi decerto uma preocupação que passou a ser partilhada pela coroa, os cosmógrafos ao seu serviço e também os das nações marítimas estrangeiras.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVl5QBXXUgeTv-zmmMXxMsOeB1opMAodSRW16I15Fts8lbemoaKW8EcgxVg5gr8Ap3MbLII5sJmo2nIG_T9cVOX9-yJkdrWO-WE7dOkei-sMxIb4Dy-a4iepQtVJcCwNmaWm2wgvdr8JrS/s1600/1583++Carta+da+Barra+do+Tejo%252C+Lucas+Waghenaer+%25281533-34-+1606%2529++Spieghel+der+zeevaerdt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVl5QBXXUgeTv-zmmMXxMsOeB1opMAodSRW16I15Fts8lbemoaKW8EcgxVg5gr8Ap3MbLII5sJmo2nIG_T9cVOX9-yJkdrWO-WE7dOkei-sMxIb4Dy-a4iepQtVJcCwNmaWm2wgvdr8JrS/s640/1583++Carta+da+Barra+do+Tejo%252C+Lucas+Waghenaer+%25281533-34-+1606%2529++Spieghel+der+zeevaerdt.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1583 Carta da Barra do Tejo, Lucas Waghenaer (1533-34- 1606) Spieghel der zeevaerdt</td></tr>
</tbody></table>
<br />
As mais antigas representações da Barra do Tejo são de origem estrangeira e pertencem a atlas holandeses, datam de 1572/80 e de 1583(1), é correcto pensar que estes registos se terão baseado em trabalhos anteriores de navegadores portugueses ou de estrangeiros ao serviço da coroa. Muito pouco separam os registos quinhentistas e seiscentistas dos de finais de setecentos, ainda que a configuração da linha de costa tenha progressivamente adquirido contornos mais claros e aproximados e mais informação de natureza náutica (maior nº de sondas e sinalização dos canais de navegação), é np século XVIII (1607) que nos aparece o primeiro registo do ponto de referência hoje conhecido por monte da "Mama" de Carnaxide, na "Planta de la Barra de Lisboa", de Leonardo Turriano, escala 100 braças. In "Discurso de Leonardo Turriano sobre limpiar la Barra del Texo y otras barras de otros rios", por essa altura teria já deixado de ser apenas um elevação de referência e teria já sido construído um edifício em forma de seio (que penso ter sido a origem da nomenclatura hoje atribuída ao local), de modo a que fosse melhor visualizada da entrada da barra. Apesar da marcação do ponto de referência do Farol da Mama aparecer registado em 1607 já com uma edificação construída, terá evidentemente sido utilizado como marco de navegação em épocas muito anteriores, provavelmente desde o tempo da ocupação romana.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZxwLSAVi28f5yRaMzSrbeVzBpfhSE9pH6aTn9CvaZf0fjG_D5zWGUoA5088ti5xscDGZ4AennwqIiYumkXnECO_k_mlIFiNvSBxcgVsERDCdvhiA85bMAoD77Vo6WEph_IKte88DBt4eA/s1600/1607+Planta+de+la+Barra+de+Lisboa%252C+de+Leonardo+Turriano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZxwLSAVi28f5yRaMzSrbeVzBpfhSE9pH6aTn9CvaZf0fjG_D5zWGUoA5088ti5xscDGZ4AennwqIiYumkXnECO_k_mlIFiNvSBxcgVsERDCdvhiA85bMAoD77Vo6WEph_IKte88DBt4eA/s640/1607+Planta+de+la+Barra+de+Lisboa%252C+de+Leonardo+Turriano.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">1607 Planta de la Barra de Lisboa, de Leonardo Turriano</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii3yqxHz4r7Og-67dTxVaCJdxz0cqorruRWkiH8zW1IeULoTIz1J5tCPlBe-Ji0HF4sL2FBq7jkQdL0ELbK1AGKaJ70inRKXDTXHdLut1FdOR_GX3jH3_peigYlizjvbcIHWLhvEo_EF1M/s1600/1607+Planta+de+la+Barra+de+Lisboa%252C+de+Leonardo+Turriano+detalhe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii3yqxHz4r7Og-67dTxVaCJdxz0cqorruRWkiH8zW1IeULoTIz1J5tCPlBe-Ji0HF4sL2FBq7jkQdL0ELbK1AGKaJ70inRKXDTXHdLut1FdOR_GX3jH3_peigYlizjvbcIHWLhvEo_EF1M/s640/1607+Planta+de+la+Barra+de+Lisboa%252C+de+Leonardo+Turriano+detalhe.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Legenda 1 - Edifício construído provavelmente em finais do século XVI inicio do século XVII para assinalar a elevação que desde tempos muito antigos marcava a rota de entrada no Tejo o <span style="text-align: start;"> o Canal da Barra Sul<br />2 - Rota do canal da Barra Sul, devidamente assinalada e enquadrada com o farol da Mama de Carnaxide</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Após a constatação de que teria existido um edifício anterior ao farol actualmente existente na elevação, deslocamos-nos ao local e conseguimos identificar, perto da actual estrutura os vestígios da marca original como mostramos nas fotografias abaixo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Xxp0Aw01Wj3-Bi69ke4W1Ys90c02Pp6t94JdmgNxjQ82uJtFd3wgjCepsddRDZRRGSjjgqVgRvVrh92kNaY7cFkR2-D3fxahvViZRag86pgDGbAwTUywgqfnXWhHKA5r0HjSpTLePOtl/s1600/DSCF2454.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Xxp0Aw01Wj3-Bi69ke4W1Ys90c02Pp6t94JdmgNxjQ82uJtFd3wgjCepsddRDZRRGSjjgqVgRvVrh92kNaY7cFkR2-D3fxahvViZRag86pgDGbAwTUywgqfnXWhHKA5r0HjSpTLePOtl/s640/DSCF2454.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxn6uE1rGF-PGo8wcXSnHt89TLLgLCBp2u2-UpWhuZ1RnXqrGDpqZ1Tp6l5bUbDoGp_Qg0KBNRokyEQ3BcV2hiDmnngBL8kg3hKwgFEHjGcxn6_GNFadbIsc9WcuAlvYV4nPHDuzqPKAw/s1600/DSCF2448.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxn6uE1rGF-PGo8wcXSnHt89TLLgLCBp2u2-UpWhuZ1RnXqrGDpqZ1Tp6l5bUbDoGp_Qg0KBNRokyEQ3BcV2hiDmnngBL8kg3hKwgFEHjGcxn6_GNFadbIsc9WcuAlvYV4nPHDuzqPKAw/s640/DSCF2448.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinxmnkZHk3d0UxVS2rgfmuzdf2V4nm4JXMy0PVzKGJuik88_6UleYSrLL4U8sIKYUjPBf_bVRKaeBX-MGtwGkZBgkOqkYRJNuIiasDEAInLuw4tfMqrEDRIn5FsJgTzYxwqc9SNYMUnhpK/s1600/DSCF2450.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinxmnkZHk3d0UxVS2rgfmuzdf2V4nm4JXMy0PVzKGJuik88_6UleYSrLL4U8sIKYUjPBf_bVRKaeBX-MGtwGkZBgkOqkYRJNuIiasDEAInLuw4tfMqrEDRIn5FsJgTzYxwqc9SNYMUnhpK/s640/DSCF2450.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
O farol de Carnaxide faz portanto parte do sistema de balizagem de um dos principais canais de navegação do Estuário do Tejo, o Canal da Barra Sul. Conforme se pode ler no Regulamento da Autoridade Portuária de Lisboa, na página 65 da versão de 2008:<br />
"o eixo deste canal é definido pelo enfiamento dos faróis da Gibalta e Esteiro com a marca da Mama Sul"<br />
<br />
É comum a oscilação entre as designações de marco (ou vértice) geodésico e de farol. Estranho é que as entidades competentes sejam omissas quanto à sua referênciação. A Direcção de Faróis não o lista como tal (talvez porque, oficialmente, é apenas uma marca de balizagem, como refere o Regulamento da APL), ao contrário da Revista da Armada, que o refere a páginas 145 da sua compilação de revistas do ano de 2006 como Farol da Mama (mas também como Marca da Mama). O Instituto Geográfico do Exército refere-o como vértice geodésico de 2.ª ou 3.ª ordem, mas o Instituto Geográfico Português omite-o dos resultados da busca na Rede Geodésica Nacional (surge, porém, na listagem do sistema ETRS89).<br />
<br />
Na página da Junta de Freguesia de Carnaxide menciona-se que "o chamado «Foguetão de Carnaxide» [é] uma construção erigida na elevação de 145 metros de altitude junto a um marco geodésico existente na localidade". Assim sendo, não será um vértice com a função de farol, mas sim um vértice e um farol muito próximos.<br />
<br />
As obras recentes tiveram, sobretudo, a função de elevar o farol, cuja visibilidade viria a ser comprometida pela construção de edifícios altos nas redondezas. Na verdade, a elevação e a nova pintura dão-lhe um aspecto mais consentâneo com um farol, mas as obras circundantes estão, aparentemente, paradas: depois de terraplanagem e construção de algumas infra-estruturas (arruamentos, iluminação pública e lugares de estacionamento), o local foi deixado abandonado<br />
<br />
Foi iluminado em 1995 com uma lanterna direccional “Tideland” RL-355. Possui uma altura de 15 metros a uma altitude de 82 metros, para atingir o alcance luminoso de 21 milhas náuticas.<br />
<br />
Foi remodelado em 2013(2)pela firma Lindley sob supervisão da Direcção Geral de Faróis, aumentando a sua intensidade lumínica para 400.000 candelas por unidade, permitindo alcances superiores a 10 MN de Dia e 24MN de noite, esta instalação permite a sincronização por GPS dos faróis da Gibalta, do Esteiro e da Mama e monitorização via web do estado de funcionamento do farol.<br />
<br />
(1) o Spieghel der Zeevaerdt (1584-85) e o Thresoor der<br />
Zeevaert (1592) de Lucas Jansz Waghenaer<br />
<br />
(2) remodelação 2013 - http://www.revistademarinha.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2795:grupo-lindley-renova-o-farol-da-mama-&catid=101:actualidade-nacional&Itemid=290<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAOE7fkll973A0_YJrFgGGI62enXdu7WaN-121ig8blmJP5XzEDVED0YcxK8ZbwQySr6q87OUehGmIKd5SSLKz5eNUuEK9s8i29EhZ3yT6nuY954A5Usm1f4QG5_FrKBJW9og_NjRu5j5n/s1600/DSCF2435.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAOE7fkll973A0_YJrFgGGI62enXdu7WaN-121ig8blmJP5XzEDVED0YcxK8ZbwQySr6q87OUehGmIKd5SSLKz5eNUuEK9s8i29EhZ3yT6nuY954A5Usm1f4QG5_FrKBJW9og_NjRu5j5n/s640/DSCF2435.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGhIOmvE_MZ2vR3NIVftyMp78MyfLrRySyqC3_XiHavNTYrpUhocvPi0QXTGPknUlm5A1JxlsapSm39-Q4ERCWsXcor9MgwucZ2XiZES8edepOJ9IJR3Jdq6vCWD9Cr_UWHZBQ2pLsLB1U/s1600/DSCF2436.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGhIOmvE_MZ2vR3NIVftyMp78MyfLrRySyqC3_XiHavNTYrpUhocvPi0QXTGPknUlm5A1JxlsapSm39-Q4ERCWsXcor9MgwucZ2XiZES8edepOJ9IJR3Jdq6vCWD9Cr_UWHZBQ2pLsLB1U/s640/DSCF2436.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5x9ACiC6bj65aUzOC7cWk4vl_rl_OUYHnXSwtIhJBb43RbnRIA7LHKtNdQ5if_LM0JNwjhbNEnhCvPilqeCDal2jtELFbvRo7Ep7KHKu0UIkIU7NehL4KozUgGcP_P7qgT8MQir5IbFt0/s1600/DSCF2447.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5x9ACiC6bj65aUzOC7cWk4vl_rl_OUYHnXSwtIhJBb43RbnRIA7LHKtNdQ5if_LM0JNwjhbNEnhCvPilqeCDal2jtELFbvRo7Ep7KHKu0UIkIU7NehL4KozUgGcP_P7qgT8MQir5IbFt0/s640/DSCF2447.JPG" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5wYYKRgIa9rPe5k_jeyT9RkrQG4uzGGkGH9skDQaU8MeQdMlFdO68x9yx3Ow244QVmcQ-R8-RaJNNNy9ZttQNwIhhpVOo_ogh1xEV6S9UY8ZMNnX0NoyK73VYxG4u51kKrOaATRXVUR2s/s1600/DSCF2451.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5wYYKRgIa9rPe5k_jeyT9RkrQG4uzGGkGH9skDQaU8MeQdMlFdO68x9yx3Ow244QVmcQ-R8-RaJNNNy9ZttQNwIhhpVOo_ogh1xEV6S9UY8ZMNnX0NoyK73VYxG4u51kKrOaATRXVUR2s/s640/DSCF2451.JPG" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4141802024166894643.post-57106464232907314242015-04-15T11:40:00.001+01:002015-04-15T12:13:22.931+01:00Miraflores, destruição e ruína de azulejos Viúva Lamego<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJqJo61qTNBzhiz2Cr1-Adr1ZbTEq82zeNmQt_FqlSjbN_bvQUnbgV67nrkVSrHWkO7kyRx5G1-Pnv-7ZkVH8Y3uAJOpPy3IuzA9rLwulj7Kd_DiCLL2FWsRddLYGWAC1YS80r2QOK6ZnK/s1600/DSCF3895.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJqJo61qTNBzhiz2Cr1-Adr1ZbTEq82zeNmQt_FqlSjbN_bvQUnbgV67nrkVSrHWkO7kyRx5G1-Pnv-7ZkVH8Y3uAJOpPy3IuzA9rLwulj7Kd_DiCLL2FWsRddLYGWAC1YS80r2QOK6ZnK/s1600/DSCF3895.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Miraflores, destruição e ruína de azulejos Viúva Lamego<br />
Pois é verdade caros leitores, em Miraflores na urbanização Arquipark a ornamentar a entrada de um edifício de escritórios, existe um painel de azulejos que utilizando um código de cores escreve alguns versículos da bíblia (muito inspirado" numa peça dos anos 80 de um artista americano), por incrível que pareça, esta obra é de Pedro Cabrita Reis um conceituado artista português, autor de diversas obras relevantes e os azulejos foram produzidos na fábrica da Viúva Lamego.<br />
<br />
Pedro Cabrita Reis nasceu em 1956 em Lisboa (onde vive e trabalha), é um dos artistas portugueses mais conhecidos da actualidade. Participou em exposições internacionais de renome: entre outras, o seu trabalho foi exposto na 9.ª Documenta de Kassel e na 24.ª Bienal de São Paulo. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza.<br />
<br />
A complexa obra de Pedro Cabrita Reis inclui uma multiplicidade de meios, dos desenhos sobre papel utilizando grafite e pastel, passando pela pintura em grande escala, até às instalações de dimensões arquitecturais. Os meios que utiliza individualmente fluem uns nos outros sem perderem o seu carácter próprio. Esculturas transformam-se em imagens; quando presas a janelas, as pinturas articuladas em áreas mono cromáticas de cor conduzem a elementos arquétipos da arquitectura ou desenvolvem qualidades esculturais.<br />
<br />
Considero esta situação um verdadeiro crime lesa património e cada vez que por ali passo um sentimento misto de revolta, indignação e tristeza me invade, não apenas pelo simples facto de ver uma obra relevante para a Freguesia cair aos pedaços mas também pelo custo desta obra que como já foi mencionado anteriormente foi produzida na fábrica da Viúva Lamego, aos preços de hoje e tendo em conta que se tratam de 8415 azulejos (rectângulo de 153 x 55 azulejos) que a preços actuais será de 1,99 por unidade dá o resultado de 16745,85 Euros.<br />
<br />
A Gazeta de Miraflores tentou contactar o artista autor da obra alertando-o para a situação sem obter qualquer resposta, tentamos também apurar a responsabilidade pela manutenção do painel uma vez que a queda diária dos azulejos constitui evidente perigo para qualquer transeunte desprevenido e quer a administração do condomínio adjacente quer a administração do edifício de escritórios em frente se isentam de qualquer responsabilidade pela situação, resta agora denunciar esta situação à CMO, procedimento que iremos efectuar ainda hoje.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLZZ0sfk03eH31EWEqO8DaJMWMXXZ4O62A-S3UM9_HeKptkOtv69n5WQ-KkefroVWgm-oI4wv0B3-hGBJjveRrIMRmtFXtjy_a5eAb12a2DytSBwddZT8hrWpgosXz7MHiy9cWneBfDe0u/s1600/DSCF3885.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLZZ0sfk03eH31EWEqO8DaJMWMXXZ4O62A-S3UM9_HeKptkOtv69n5WQ-KkefroVWgm-oI4wv0B3-hGBJjveRrIMRmtFXtjy_a5eAb12a2DytSBwddZT8hrWpgosXz7MHiy9cWneBfDe0u/s1600/DSCF3885.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgevuz0zY-EKow4MiSq3HmmIJbdyuut1801pZJaeVL30ul8m0bvKzkgYGLGxeNjM18OFPuPbg2zCf-bPnmvTXflsE-XoClHy9slsqm-F5PitJn3ayO-Ve0N5rwRLBqMpCsW7sBhzmt-4GX/s1600/DSCF3893.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgevuz0zY-EKow4MiSq3HmmIJbdyuut1801pZJaeVL30ul8m0bvKzkgYGLGxeNjM18OFPuPbg2zCf-bPnmvTXflsE-XoClHy9slsqm-F5PitJn3ayO-Ve0N5rwRLBqMpCsW7sBhzmt-4GX/s1600/DSCF3893.JPG" height="640" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig0_MCQaIUPdsp0ACXC2Zalmgy6wEDHGY_XdsF4kYRmT-0vQGsIDQl4MWjETk10QGntfgC_VA4I3PLmCFV7rNSalaiMTp7zyO3KBzhx31LLFnQI2mMRYkfMZiymXnhx0XF6K4xV1LBOuHM/s1600/DSCF3894.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig0_MCQaIUPdsp0ACXC2Zalmgy6wEDHGY_XdsF4kYRmT-0vQGsIDQl4MWjETk10QGntfgC_VA4I3PLmCFV7rNSalaiMTp7zyO3KBzhx31LLFnQI2mMRYkfMZiymXnhx0XF6K4xV1LBOuHM/s1600/DSCF3894.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEtxubmaVSvlx2gvlSfWTc36P3e_3VQSzvWKm0IwpSi_mP3L8gYMKgmPP6CUkIrz46VT2pRq2W48jaMdMla8MRn3vnV0usv4JkQOLXMsV8freBa1_-kHCPcaQwNKZ_6GC_rvY-cCEN0dBr/s1600/DSCF3891.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEtxubmaVSvlx2gvlSfWTc36P3e_3VQSzvWKm0IwpSi_mP3L8gYMKgmPP6CUkIrz46VT2pRq2W48jaMdMla8MRn3vnV0usv4JkQOLXMsV8freBa1_-kHCPcaQwNKZ_6GC_rvY-cCEN0dBr/s1600/DSCF3891.JPG" height="640" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrYNTn-MuLCcKqCII4vhxpOr7ElMUhZeLLj_-u9ZcKfWi_jpfOQKcZnjXpozC-fCwbaqbwArzJaa2g8QArWknsydhUE1OwkurCm_C22irBST-dG1uKufdVLr0KHGP3tN1zjr-Gc-87i4o4/s1600/DSCF3892.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrYNTn-MuLCcKqCII4vhxpOr7ElMUhZeLLj_-u9ZcKfWi_jpfOQKcZnjXpozC-fCwbaqbwArzJaa2g8QArWknsydhUE1OwkurCm_C22irBST-dG1uKufdVLr0KHGP3tN1zjr-Gc-87i4o4/s1600/DSCF3892.JPG" height="480" width="640" /></a></div>
<br />Rui Teodósiohttp://www.blogger.com/profile/08106927345989457851noreply@blogger.com3