Algés nos anos 40 e até ao começo da destruição dos pavilhões na grande esplanada sobre a Marginal, era o local aonde de dia e à noite, especialmente de Verão, se deslocavam os lisboetas para fruir o seu verdadeiro passeio público, que nada tem a ver com o actual passeio marítimo dos festivais de música rock. Milhares de pessoas se distraiam à noite em Algés, nos citados pavilhões, o Cristal, o Verde, mais tarde o Catavento, o Caravela (o único que subsiste, mas totalmente transformado), o Ribamar (hoje uma coisa híbrida chamada Jardim do Marquês). E esses pavilhões tinham espectáculos nocturnos de variedades ao ar livre (ainda me recordo, era miúdo, dos espectáculos do pavilhão Verde, aonde está hoje o Restaurante e Café Caravela).
Os pavilhões e os inúmeros cafés espalhados por Algés estavam abertos até à meia-noite, por vezes até às duas da manhã. A Tá-Mar, a Elite, a Nortenha (antiga), tantos outros. Hoje, não existe em Algés um único café aberto à noite.
Se há coisa que Algés fosse era um lugar alegre, com gente permanentemente a transitar. Nos dias que correm, a partir das 10 da noite quase não se vê vivalma nas ruas.
extraído de um texto de http://domedioorienteeafins.blogspot.pt/
fotografia aérea de Algés em 1939 podem ver-se claramente em frente ao Palácio Anjos as três esplanadas ali existentes e a passagem aérea para a praia de Algés |
movimento ao fim de semana em 1940 |
à espera da camioneta em 1935 |
1940 Na Alameda de Algés |
1945 |
Gostei tanto!
ResponderEliminarNa data destas imagens, eu não era ainda nascida mas recordo-me de uma Algés muito idêntica à última foto...
Cresci no 91-A, 1º da Rua Luís de Camões...