quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Visita a uma ruína em Miraflores



Existe uma ruína situada junto a Miraflores (no local onde passava a antiga estrada de circunvalação, no local onde se situava a paragem do autocarro nº 50) da qual,  tenho imensas duvidas quanto ao seu passado. Já me foi dito tratar-se de um alojamento da Guarda Fiscal e já me foi dito que seria o casal da quinta de Santa Marta, na sua ultima ocupação sei que serviu de alojamento aos oficiais da Marinha (e suas famílias) que estavam destacados em Lisboa e que foi quinta particular, já existia em 1930.
O imóvel sofreu vários incêndios nos últimos anos, facto que recorrentemente acontece em imóveis adquirido pelas imobiliárias e do qual muito desconfio, nos últimos tempos já vi este acontecimento em três locais nestas condições... a aguardar restauro. Não me parece fora de sentido desconfiar que estes sinistros são provocados pelos seus novos proprietários, uma vez que, se há alguém que ganha com estes estranhos eventos são eles mesmos... que ficam apenas obrigados a restaurar a sua fachada e não todo o edifício.
 Estamos a tentar escrever a história deste imóvel, caso tenha algo de relevo a acrescentar a este artigo, agradecia-mos que nos enviassem quaisquer dados via email para gazetamiraflores@hotmail.com.
Convido-vos então a visitarem o imóvel ...














































Abate de árvores na Avenida dos Bombeiros Voluntários de Algés

Tenho vindo a reparar de há uns largos meses para cá que as árvores existentes no separador central da avenida dos Bombeiros Voluntários de Algés têm vindo a desaparecer discretamente, a pouco e pouco e sem razão aparente.



As entidades envolvidas, movidas por sabe-se lá que interesses ou objectivos, têm vindo de maneira sistemática a abater exemplares saudáveis com mais de 30 anos sem fazer a devida reposição (nem que seja noutro local que é o que se exige), nem fazer noticia desse facto, tentando de forma dissimulada que esta questão passe em claro.
Ora eu como sou uma pessoa atenta a estas questões, tenho vindo a reparar nesta situação desde o inicio, e uma vez que atinge já largas zonas da referida avenida decidi denunciar a questão, que quanto a mim se deve ás obras que terão de ser feitas na avenida e no encanamento da Ria de Algés num futuro próximo. Essas obras vão com certeza exigir a remoção das árvores e assim quando essa hora chegar em vez de duzentas teremos apenas algumas poucas para amostra.
Aqui deixo o registo fotográfico que apenas engloba a área desde o "sol de Algés" até ao quartel dos Bombeiros, a restante avenida encontra-se nas mesmas condições










Aproveito este artigo para falar noutra questão que também me tem feito uma grande confusão : a empresa contratada pela CMO para tratar dos jardins, quando uma árvore morre (o que acontece muito frequentemente desde que tomaram conta deste negocio da China) em vez de a retirar na totalidade corta-as em parte e deixa o restante cadáver vegetal no mesmo sitio, como podem ver no exemplo abaixo.
Em Miraflores apenas nas redondezas do prédio onde resido há pelo menos 6 cotos de árvores ... será que os serviços camarários pretendem deixar as coisas como estão ou estamos aqui perante puro desleixo da empresa envolvida?