O documento existente no Arquivo Municipal de Lisboa data de 1385 é o mais antigo documento que encontrei depois de pesquisar tudo o que era Arquivos historicos on line, em que é mencionada a localidade de Algés, nessa altura chamada "Reguengo de Algés". O documento é um pergaminho e tem o nome de
"Traslado em pública forma, elaborado por João Esteves, de uma carta de D. Fernando " e trata no seu conteúdo como o nome indica de um
Traslado em pública forma elaborado pelo tabelião João Esteves, de uma carta de D. Fernando atavés da qual o rei regulamenta a prestação do serviço militar dos aquantiados que residiam nos reguengos de Oeiras e de Algés.
O documento pode ser consultado no Arquivo Municipal de Lisboa em suporte digital (0045) com o código de referência PT/AMLSB/AL/CMLSB/ADMG-N/01/0020 .
E de facto uma verdadeira jóia da história do concelho aqui fica o registo fotográfico do pergaminho que até ver é o mais antigo sobre a Freguesia de Algés
CARTA DE DOAÇÃO DO REGUENGO DE ALGÉS, A PAR DE LISBOA, FEITA POR D. DINIS A MICER MANUEL, ALMIRANTE
ResponderEliminarNÍVEL DE DESCRIÇÃO
Documento simples
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
PT/TT/GAV/3/11/5
DATAS DE PRODUÇÃO
1319-09-30 a
DATAS DESCRITIVAS
Alcanena
DIMENSÃO E SUPORTE
1 doc.; perg.
ÂMBITO E CONTEÚDO
No verso do documento encontra-se registada a seguinte informação: "Aqui se acha uma cópia para melhor inteligência do documento".
COTA ACTUAL
Gavetas, Gav. 3, mç. 11, n.º 5
IDIOMA E ESCRITA
Português
TIPO U.I.
Outro
EXISTÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE CÓPIAS
Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 2426 e 2429
UNIDADE DE DESCRIÇÃO RELACIONADAS
Relação sucessora:
Portugal, Torre do Tombo, Chancelaria de D. Dinis, liv. 4, f. 86.
Transcrito sumariamente em Portugal, Torre do Tombo, Reforma das Gavetas, liv. 7, f. 229.
Apontamentos extraídos de:
ResponderEliminarAZEVEDO, Pedro de – «Os Reguengos da Estremadura na 1.ª dinastia», IN Revista da Universidade de Coimbra, Vol. XI, Coimbra: Imprensa da Universidade, 1933, pp. 577-634
1255 [E. 1293], Março, 15 – D. Afonso III deu três casais in ripa maris in loco qui dicitur Alget ao Mosteiro de S. Vicente de Fora, os quais tinham em prestimónio carpinteiros e João Tomé Escrivão Real em Lisboa.
(Chancelaria de D. Afonso III, Livro I, fl. 14) – v. Leontina Ventura, Chancelaria de D. Afonso III, Volume 1, p. 89
1274 [E. 1312], Fevereiro, 23 – D. Afonso III concede à Igreja da Sé de Lisboa para as suas obras as décimas e meunças do seu Reguengo em Ribamar. Doação confirmada por D. Dinis e D. Fernando.
(Chancelaria de D. Fernando, Livro I, fl. 176) [p. 620]
1305, Maio, 19 – Escambo D. Dinis, rei de Portugal, dá ao mosteiro de S. Vicente de Fora de Lisboa um quarto do herdamento de Ribamar de Algés e o padroado da igreja de St.ª Justa de Lisboa, recebendo em troca o herdamento de S. Cucufate (bispado de Évora) e padroado da respectiva igreja. Tabelião público: Vicente Afonso (Lisboa).
(Bernardo de Sá Nogueira, Livro das Lezírias de El Rei D. Dinis)
1314 [E. 1352], Novembro, 16 – D. Dinis concede aos moradores da Aldeia e Reguengo de Oeiras bem assim como aos do Reguengo de Algés, que estão em Ribamar, para terem cada um Juiz e Vigário. Os Juizes serão eleitos entre eles e confirmados por El Rei.
(Chancelaria de D. Dinis, livro 3, fl. 89) [P. 622]
1318 [E. 1356], Setembro, 14 – D. Dinis concede aos moradores dos reguengos de Ribamar, do termo de Lisboa, possam ter vigário em cada ano «como sempre ouveram» que eles nele coloquem e será obrigado a jurar na Chancelaria régia antes iniciar o seu ofício.
(Chancelaria de D. Dinis, livro 3, fl. 122) [p. 622]
1319 [E. 1355], Setembro, 30 – Carta de Doação do Reguengo de Algés, a Par de Lisboa, feita por D. Dinis a Micer Manuel, Almirante.
(Torre do Tombo, Gavetas, Gav. 3, mç. 11, n.º 5) Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 2426 e 2429. (Chancelaria de D. Dinis, liv. 4, f. 86)
1390 [E. 1428], Outubro, 25 – D. João I concede privilégios aos moradores do reguengo de Algés.
(AML-AH, Livro I de Sentenças, doc. 20, (em traslado de 1498)
1436, Outubro, 11 – O Infante D. Henrique menciona numa carta o "Oratório de Santa Catarina a par de Lisboa que eu refiz"
(Monumenta Portugaliae Vaticana, Vol. 1, p. XXXV);