Painel de azulejos sobre a Grande Vista de Lisboa, existente no Museu do Azulejo de Lisboa, realizado entre 1700 e 1725. Na enorme panorâmica com cerca de 115 x 2247 cm, aparece um trecho marginal do Tejo entre a foz do Jamor e os morros de Ribamar, que corresponde à zona entre a Cruz Quebrada, Dafundo e Algés. Vê se claramente no lado direito do painel a ponte sobre a ria e o Forte da Conceição.
Facto curioso e importante para a localidade de Miraflores é que seguindo o traçado da Ria de Algés em direcção á zona que hoje é Miraflores se ve claramente que algo existe, aparentemente são até construções de algum porte em ambas as margens (a investigar)
Imagem: Convento de S. José de Ribamar e Ponte de Algés.
Referência bibliográfica: Lisbonne avant le Tremblement de terre. Le panneau (1700-1725) du musée de l' Azulejo, Inst. Português de Museus, Câmara Municipal de Lisboa,Ed. Chandeigne, 2004
in Boletim Cultural e Estatístico , Câmara Municipal de Lisboa, Julho/Setembro, 1937.
"À esquerda, o forte, depois o Convento de S. José de Ribamar (nº 9), a casa do Conde de Vimioso (nº 10), o Cruzeiro e o Forte da Conceição (nº 11). Em segundo plano as casas da Quinta da Piedade".
Não existem informações rigorosas quanto ao início da construção da Capela da Nossa Senhora do Cabo. Pensa-se que a actual Capela vem na continuidade de uma Ermida construída por meados do século XVIII em Algés de Cima, sob a evocação de Nossa Senhora do Cabo. Na época, o culto de N.ª Senhora do Cabo tinha grande difusão em toda a área da freguesia de Algés e as restantes em redor. No século XIX a Capela passou a ser pertença da Família Pedroso, integrando as propriedades onde a mesma se insere, tendo a Sr.ª D. Joana Pedroso Simões falecido em 1962, doado a Capela à Junta de Freguesia, através de testamento. A Capela é pequena, de uma só nave, com coro, sendo a sua fachada muito simples, de traço rústico tradicional. Actualmente é celebrada a missa no primeiro Sábado de cada mês, pelas 17 horas e diariamente é rezado o terço pelas 18h15. Possibilita ainda, a realização de casamentos, baptizados e funerais
O Palácio Ribamar - a Jóia de Algés - é um edifício emblemático, onde na sua génese a arte e a cultura foram o primado, sendo um dos pontos de referência da Freguesia de Algés. A sua construção em 1728, foi obra do 8º Conde de Vimioso e do 2º Marquês de Valença, para residência familiar e centro de uma pequena corte, onde imperava a arte e a cultura, tendo acolhido alguns convidados de destaque e inclusivamente os membros do Conselho de Ministros.
A minha terra...
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