sexta-feira, 30 de março de 2012

Zona Ribeirinha Algés/Cruz Quebrada cronologia da evolução do projecto de reconversão

Para que possa tirar a suas conclusões e fazer um juízo da situação faremos um índice cronológico dos acontecimento á volta dos projectos pendentes para esta área daremos inicio no ano de 2006

Em 2006  falava.se neste projecto o da nova sede da APL, SA 



Data Início: Janeiro 2006 Prazo de Execução: 2 anos
Objectivo: A instalação dos serviços administrativos num único edifício, a localizar no terraplano de Algés, tem como objectivo a optimização da operacionalidade dos serviços.
Descrição da Obra:

Esta geometria alongada permite, inequivocamente, dois momentos marcantes da fachada para o edifício: a poente uma fachada que é animada e protegida através de um sistema de protecção solar, em diálogo com a foz do rio e o oceano Atlântico, e a nascente uma fachada “ancorada” à terra através de cinco volumes “rochosos” que assinalam a presença de espaços de significado importante para o edifício. Estes volumes contêm respectivamente, de sul para norte, a sala do Conselho de Administração, o Centro de Documentação e Arquivo Geral, a Cafetaria, o Auditório e o Centro Médico.

Autor / Empreiteiro: Arq. Márcio Luiz & Arq. Rui Alexandre




em 2007 passou-se á fase da maqueta 



e as noticias que apareciam nos media era a volta das infraestruturas que iriam aparecer integradas no projecto

Lisboa | Hotéis, Marina e Habitação em Pedrouços - Projecto para a Docapesca

Dois estádios, uma marina, habitação e espaços verdes poderão nascer na zona ribeirinha de Pedrouços, segundo um projecto da Administração do Porto de Lisboa, que contempla infra-estruturas para acolher o "Estoril Open" e o circuito mundial de vela.

O plano urbanístico de revitalização da zona, com cerca de 600 mil metros quadrados, encomendado pela Administração do Porto de Lisboa (APL), já foi entregue ao Governo, revelou à Lusa Teresa Ramires, da Contacto Atlântico, ateliê de arquitectura responsável pelo projecto.

O projecto prevê a criação de uma "cidadezinha" numa frente de cinco quilómetros entre a Torre de Belém e a Ribeira do Jamor, explicou a responsável.

A instalação de serviços e comércio e a construção de edifícios de habitação para mais de 4.500 habitantes integram ainda o plano, que privilegia os espaços verdes e de fruição pública e dá "grande prioridade à água", explicou Teresa Ramires, do ateliê a que pertence o arquitecto André Caiado, antigo responsável pelo projecto de reconversão daquela zona no âmbito da candidatura portuguesa à realização da Taça América em vela este ano, que decorrerá em Junho em Valência (Espanha).

Entre as intervenções previstas no plano de urbanização estão a recuperação da marina situada junto à Docapesca e a construção de dois estádios, equipamentos que poderão acolher o torneio de ténis "Estoril Open" e o circuito mundial de vela World Sailing League (WSL), dois projectos do empresário João Lagos.

A marina que existe naquele local, actualmente desactivada, será reabilitada, de acordo com um estudo de mercado sobre as várias dimensões dos barcos.

Dos dois estádios, um de maior e outro de menores dimensões, o "grande" terá condições para receber o torneio de ténis, mas o espaço deverá ser dinamizado com actividades lúdicas e culturais, adiantou Teresa Ramires.

à volta de uma praça "muito grande", situada na zona Este, pretende-se instalar esplanadas e ateliês de artistas, criando um espaço "com muita animação", num projecto em que os edifícios ocupam 19 por cento do espaço, sendo o restante ocupado por espaços verdes e vias.
rtp.pt

















Nova proposta para Pedrouços

Dois estádios, dois hotéis, uma marina, habitação e espaços verdes fazem parte de um novo projecto proposto para a zona ribeirinha de Pedrouços, concebido pela Contacto Atlântico, o mesmo ateliê a que pertence o arquitecto André Caiado, antigo responsável pelo projecto de reconversão daquela zona no âmbito da candidatura portuguesa à realização da Taça América em vela, que decorrerá em Junho, em Valência (Espanha).

Ontem à tarde, a Administração do Porto de Lisboa (APL) afirmou que o projecto - divulgado pela Lusa - ainda está em estudo, visto que o plano urbanístico apresentado não foi considerado como a melhor solução. Fonte oficial da APL explicou que o projecto da Contacto Atlântico "não irá ser concretizado nos moldes em que se encontra e os autores já sabem que não é para levar por diante".

O plano de urbanização proposto por aquele ateliê prevê a construção de uma "cidadezinha" numa frente de cinco quilómetros entre a Torre de Belém e a Ribeira do Jamor, em Oeiras, numa área de cerca de 600 mil metros quadrados. Da proposta constam a construção de dois estádios, dois hotéis e edifícios com capacidade para mais de 4500 pessoas, a recuperação da marina junto à Docapesca,serviços e espaços verdes.

Teresa Ramires, do ateliê de arquitectura, explicou que estão também previstas infra-estruturas para acolher o "Estoril Open" e o circuito mundial de vela da "World Sailing League", projectos do empresário João Lagos. À Lusa, o "pai" do "Estoril Open" disse que as instalações definitivas poderão ser construídas em Pedrouços dentro de dois anos, embora o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, já se tenha mostrado contra o projecto (ver caixa).

A APL confirma que o estudo "existe há quase um ano" e é do conhecimento do Governo, que o avaliou "nos últimos meses", mas considerou que "não é a melhor solução" para a zona. "A APL vai avaliar, a partir de agora, a forma de adequar o mais possível as ocupações para aquela zona e a forma de concretizar um projecto", disse a mesma fonte, sem esclarecer se será o mesmo ateliê a realizar o novo estudo.

Entre as intervenções previstas no projecto estão a recuperação da marina, actualmente desactivada, a construção de dois estádios, um de maior e outro de menores dimensões, dois hotéis e habitação.

Apesar de ter divulgado o projecto - e embora esteja consciente de que terá de ser apreciado e aprovado por vários ministérios -, Teresa Ramires disse que "nada disto é certo, porque ninguém sabe ao certo o que o Governo vai decidir". Ainda assim, mantém que esta é uma boa oportunidade de revitalizar uma das já poucas zonas da cidade com esta proximidade ao rio.

Isaltino não concorda

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, já se manifestou contra a instalação de um complexo desportivo na zona ribeirinha de Algés, afirmando que "não se enquadra no plano estratégico de Oeiras"."A zona ribeirinha não é compatível com a instalação de equipamentos de ténis. É para estar desafogada e ser usufruída pelos cidadãos", disse. Isaltino Morais explicou que teve conhecimento, há alguns meses, durante uma reunião com a Administração do Porto de Lisboa, de que havia uma proposta de João Lagos, mas adiantou que a autarquia ainda não foi ouvida. "Se é na frente ribeirinha de Algés, a Câmara de Oeiras já manifestou que é um tipo de equipamento que não é compatível com o plano estratégico" e "rejeita liminarmente" a sua instalação. Contactado pela Lusa para saber o valor de mercado dos terrenos na zona, João Ferreirinho, responsável pela agência Remax Ocidental, adiantou que "o valor dos terrenos depende do que se lá pode construir". "Pelo que sei, o Plano Director Municipal não permite construir ali e, se não for alterado, os terrenos não valem nada". Nuno Bravo, da Century 21, considerou que "a zona tem um potencial grande. Se houver projectos de construção os preços disparam", disse.
Fonte: JN




Carmona desconhece projectos para Pedrouços

O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, desconhece os projectos urbanísticos da Administração do Porto de Lisboa (APL) para os terrenos da Docapesca, em Pedrouços, e continua a aguardar esclarecimentos desta entidade.

"Há uma omissão da estratégia ou uma estratégia de omissão", disse Carmona Rodrigues, na reunião de Câmara de anteontem, referindo-se à APL, que tem jurisdição sobre a zona ribeirinha da cidade. O autarca revelou já ter pedido uma reunião ao Porto de Lisboa para tomar conhecimento sobre "o que está reservado para essa zona". "De concreto não sei nada", afirmou, em resposta ao PCP, adiantando que "parece que há uma perspectiva de valorizar a doca, mantendo ali uma actividade náutica de recreio, além de sedear ali a Fundação Champalimaud".

Carmona sublinhou que estas são apenas "algumas ideias avulsas que não estão previstas no plano estratégico (da APL) e a Câmara de Lisboa ainda não foi inteirada sobre o que existe de concreto".

Há cerca de duas semanas, o presidente da APL, Manuel Frasquilho, anunciou que a reconversão da zona ribeirinha de Pedrouços irá incluir instalações para a prova náutica World Sailing League, mas exclui as infra-estruturas para o Estoril Open em ténis, projectos do empresário João Lagos. Adiantou ainda que o plano completo deverá ser apresentado em Junho.

Na reunião de anteontem, a Câmara de Lisboa decidiu enviar para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo o plano de pormenor para requalificação do Bairro da Liberdade e reordenamento do Bairro da Serafina, em Campolide. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PSD e CDU, e os votos contra do PS, Bloco de Esquerda e CDS-PP. Também foi decidido enviar para a CCDR o plano de pormenor do "campus" de Campolide da Universidade Nova de Lisboa, com os votos contra do PS, PCP e Bloco de Esquerda.
Fonte: JN





em 2009 ficamos a saber pela voz do Presidente da C.M.Oeiras que o projecto não estava ainda aprovado enquanto se procedia desde logo ao apresado encerramento da Doca-Pesca transferindo o mercado abastecedor de peixe para a Trafaria para um espaço sem o mínimo de condições. No entretanto havia este duelo nos media á volta do espaço em questão

"Isaltino acusa Porto de Lisboa de «prepotência» por não ceder espaço para o Optimus Alive"

O presidente da Câmara de Oeiras acusa a Administração do Porto de Lisboa de «prepotência» por não ceder o Passeio Marítimo de Algés para o festival de música OptimusAlive, para onde garante não ter sido aprovada qualquer construção daquela entidade

A Administração do Porto de Lisboa (APL) disse à Lusa ter informado a promotora do festival de música, a Everything Is New, de que este ano não poderia ceder o espaço para o festival na data proposta e já divulgada pela organização (de 9 a 11 de Julho), e lembrou que não tinha assinado qualquer contrato para o evento.

De acordo com a edição de quarta-feira do Correio da Manhã, aquele terreno ribeirinho poderá vir a receber a nova sede da autoridade portuária. Em declarações à Lusa, o independente Isaltino Morais revelou hoje ter sido mandatado por unanimidade pelos restantes membros do executivo - vereadores do movimento Isaltino Oeiras Mais À Frente, PSD, PS e CDU - para «dialogar» com a APL e transmitir a «rejeição de qualquer construção casuística» que não integre os planos de ordenamento do território municipais.

«Não podemos aceitar esta postura de 'posso, quero e mando' da APL. Não basta dizer que avisou, isto é de uma enorme prepotência», afirmou o autarca, sublinhando que a Câmara nunca se pronunciou sobre a edificação de uma sede. «Este foi um gesto gratuito. Não está sequer aprovado nenhum projecto e já estão a impedir um festival com que a Câmara assumiu um compromisso no ano passado e que está integrado na comemoração dos 250 anos do município», acrescentou.

Isaltino Morais disse ainda não entender «por que os escritórios da APL têm de ter vista para o mar» e lembrou que o executivo sempre defendeu a utilização da frente ribeirinha para equipamentos culturais e turísticos.

Fonte: Sol


APL recuou e Optimus Alive fica em Algés

A Administração do Porto de Lisboa (APL) recuou na decisão de não permitir que o festival Optimus Alive agendado para Julho se realizasse no Passeio Marítimo de Algés, no local onde está prevista a construção da nova sede daquela entidade.
Na origem do recuo está a intervenção do presidente da Câmara de Oeiras, que acusou a APL de "prepotência" por "impedir um festival com que a câmara assumiu um compromisso no ano passado e que está integrado na comemoração dos 250 anos do município".
Quanto à construção da nova sede da APL em Algés, uma intenção que o presidente do seu conselho de administração já tinha confirmado ao PÚBLICO em Março de 2007, Isaltino Morais sublinhou que "não está sequer aprovado nenhum projecto". O autarca acrescentou que todo o executivo defende a "rejeição de qualquer construção casuística" que não integre os planos de ordenamento.
Depois destas declarações e de uma carta enviada por Isaltino Morais, a APL decidiu permitir a realização em Algés do Optimus Alive, entre 9 e 11 de Julho. O facto de este festival de música estar integrado nas comemorações dos 250 anos do município terá sido, segundo um porta-voz daquela entidade, um argumento de peso.

Fonte: Sol




também em 2009 começa a contestação ao projecto 

Oeiras: Petição contesta nova sede do Porto de Lisboa

A salvaguarda do «livre acesso ao Tejo» é o objectivo de uma petição lançada hoje pelo vereador social-democrata Pedro Simões, entre outros, para contestar o projecto da Administração do Porto de Lisboa para o Passeio Marítimo de Algés.

A polémica em torno da construção da sede surgiu na semana passada, depois de a Administração do Porto de Lisboa (APL), que tutela o terreno ribeirinho, ter informado a promotora do festival da música OptimusAlive de que este ano não poderia ceder o espaço para o evento na data proposta (de 09 a 11 de Julho), anunciada pela organização e pela Câmara de Oeiras em 2008.

Na sua página da Internet, a autoridade portuária refere que a obra, de valor não divulgado, está em fase de elaboração do projecto de execução, que não tem de ser submetido à avaliação do município, e compreende um edifício em forma de paralelepípedo alongado, com dois pisos e assente sobre pilotis.

Face às críticas e à insistência da autarquia, que defende a ocupação cultural ou turística do espaço, a APL recuou na sua primeira decisão e permitiu a realização dos eventos programados para o terraplano de Algés até Julho, arrancando em seguida com os trabalhos de construção.

Para o vereador social-democrata Pedro Simões, de Oeiras, a proposta da nova sede implica a interposição de uma parede de betão entre os munícipes, de Algés sobretudo, e o rio, impondo barreiras no acesso a uma área que deveria estar ao dispor das pessoas, em linha com a construção do terminal de contentores de Alcântara.

Para contestar o projecto, o responsável pela Gestão do Espaço Público, entre outros pelouros, lançou na Internet a petição «Tejo Sem Barreiras» (http://www.petitiononline.com/oer2009/) e esteve hoje de manhã na baixa de Algés para alertar a população e recolher assinaturas.

«O que está aqui em causa é o conceito de ocupação de um espaço de lazer que deve ser livre, para que as pessoas usufruam dele, um pouco na linha do que o executivo tem vindo a fazer em termos de Passeio Marítimo, com investimentos consideráveis. Este espaço deve estar livre para desporto, acções culturais e recreativas, não deve ter nunca um edifício destes, muito menos com estas dimensões», disse à Lusa.

O vereador criticou o facto de ter sido recentemente aprovado um decreto-lei que permite a desafectação de várias zonas da beira-rio lisboeta do domínio daquela entidade pública sem que outros concelhos, em particular o de Oeiras, fossem abrangidos.

Na semana passada, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, revelou à Lusa que todas as forças políticas do executivo (movimento Isaltino Oeiras Mais à Frente, PSD, PS e CDU) rejeitam qualquer «construção casuística» que não integre os planos de ordenamento do território municipais e disse não entender «por que os escritórios da APL têm de ter vista para o mar».
fonte diariodigital.

em 2010 surgiu esta novidade 




Lisboa vai ser uma das paragens da Volvo Ocean Race em 2012

A Volvo Ocean Race, a mais importante regata de circum-navegação com escalas do mundo, vai parar em Lisboa na próxima edição (2011-12). O anúncio vai ser feito segunda-feira, no Padrão dos Descobrimentos, numa conferência de imprensa conjunta da Câmara Municipal de Lisboa e do empresário João Lagos.

Foi Lagos quem negociou a vinda da prova para Lisboa, com o apoio da autarquia e da administração portuária, naquela que será uma das suas escalas na Europa. As negociações com o promotor da competição duravam há quase um ano, tendo havido mais de 80 cidades interessadas em ser os chamados stopover, pontos de paragem da competição.

Tal como sucedeu na última edição da prova, em 2008-09, as embarcações sairão de Alicante para seguirem até à Cidade do Cabo, termo da primeira etapa - esta é a única regata já confirmada oficialmente. A passagem por Lisboa ocorrerá já em 2012, com os iates a chegarem vindos do Brasil ou dos Estados Unidos e a seguirem para França ou Irlanda. O calendário definitivo da prova será anunciado até ao final de Março.

O negócio associado à competição envolve verbas elevadas, muito por causa das multidões que atrai e dos patrocínios e eventos paralelos associados - a passagem pela Cidade do Cabo em 2008 teve um impacto económico estimado em 29 milhões de euros. Foi precisamente a necessidade de atrair grande número de espectadores que fez pender a escolha para Lisboa em vez de Cascais.

Na capital portuguesa, além de procederem a reparações, os veleiros vão realizar uma regata local. Habitualmente, os barcos passam duas a três semanas em cada ponto de escala, mas a organização assumiu o desejo de encutar estas paragens.

A Câmara de Lisboa vai aproveitar para relançar finalmente a reabilitação da zona da Docapesca, a frente de rio de Pedrouços, entre Lisboa e Algés, que ia ser recuperada para acolher a Taça América, em 2004. Mesmo depois de Portugal ter perdido a realização da prova para Valência, o então primeiro-ministro, Durão Barroso, prometeu a reabilitação destes 48 hectares. Mas isso nunca sucedeu. Não é certo que até à chegada dos iates o novo projecto esteja concretizado, mas o terreno terá de estar limpo das construções que ali ainda existem. O município vai lançar um concurso para a elaboração de um plano de recuperação do local.
http://desporto.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1424678


em 2011 temos este estranho desenvolvimento

CONCURSO PÚBLICO PARA ATRIBUIÇÃO DE CONCESSÃO DO DIREITO DE USO PRIVATIVO DE DUAS PARCELAS DO DOMÍNIO PÚBLICO EM ALGÉS DESTINADA À CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DE UM CENTRO NÁUTICO

2 - OBJECTO DO CONTRATO
Concessão do direito de uso privativo das duas parcelas do domínio público, em Algés, pelo prazo que vier a ser proposto pelo
Adjudicatário, que terá como limite máximo 27 (vinte e sete) anos, tendo em vista a construção e exploração de um Centro Náutico
(estaleiro de reparação naval e edifício de apoio).

http://dre.pt/pdfgratiscp/2011/03/059/304503521.pdf

concurso este ganho pelas empresas MSF e Sopromar com uma concessão por um prazo de 27 anos. Investimento de 2,7 milhões de euros. Estaria pronto em de 24 meses o que aparentemente não irá acontecer uma vez que as obras nem sequer tiveram ainda inicio



em 01 Agosto 2011 saia esta noticia no Correio da Manha

Centro Náutico de Algés cria 40 postos de trabalho
Dentro de um ano e meio, o Centro Náutico de Algés (CNA), que custará 2,7 milhões de euros, estará a funcionar, criando assim entre 35 e 40 postos de trabalho.

As obras deverão começar dentro de dois a três meses para que num prazo de um ano e meio esteja a funcionar em pleno. A obra permitirá que pequenas empresas ligadas ao ramo possam ser também favorecidas.

São vários os serviços prestados: o estacionamento de embarcações a seco, carpintaria, serralharia, fibra, electrónica e uma loja náutica.

Os responsáveis do projecto acreditam que o CNA terá capacidade para todas as embarcações de recreio no estuário do Tejo.

Martinho Fortunato, administrador da Marina de Lagos, acredita que o projecto será muito importante para a economia: "É uma infra-estrutura que não existia em Lisboa, uma das principais regiões náuticas, e que terá um impacto significativo a economia local e no próprio turismo da capital."

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/no...os-de-trabalho



e da.se inicio á demolição de uma Doca-Pesca já totalmente ao abandono e termina-se o Centro Fundação Champalimo



















































Pedrouços vai receber o 'Dakar dos mares'

27 de Agosto, 2011


Seis milhões de euros investidos para receber em 2012 a mais importante regata de circum-navegação.

A regata Volvo Ocean Race, que irá estar em Lisboa entre 31 de Maio e 13 de Junho de 2012, veio impulsionar a requalificação da Doca de Pedrouços, uma área da frente ribeirinha de Algés que estava esquecida e subaproveitada. A Administração do Porto de Lisboa (APL) está a investir 6,2 milhões de euros neste espaço, que irá ser alvo de concessão.

Ao SOL, o empresário João Lagos – que, em conjunto com o Turismo de Lisboa e o Turismo de Portugal promoveu a candidatura à prestigiada prova naútica – manifestou interesse em ser o concessionário da Doca de Pedrouços e Doca do Bom Sucesso, cujo conjunto será chamado ‘Marina do Tejo’.

«Com certeza que estamos interessados em ficar com a concessão, já que somos os responsáveis pelo o que está a acontecer nas docas», revela o proprietário da João Lagos Sports. Um dos requisitos exigidos no contrato de concessão é a realização anual de dois grandes eventos de interesse para a cidade de Lisboa, preferencialmente regatas internacionais.

O concurso será lançado ainda este ano e o futuro concessionário será escolhido um mês após a libertação do espaço, no final da Volvo Ocean Race (VOR). O concessionário terá a liberdade de indicar o arquitecto que fará os projectos dos edifícios a construir.

Naquela frente ribeirinha, duas parcelas – destinadas à construção e exploração de um centro náutico – foram já objecto de concurso público, tendo sido escolhido como vencedor um agrupamento de várias sociedades (Sopromar, Estaleiro Naval de Lagos; MSF-Tur.im;Marlagos, Iniciativas Turísticas; MSF-Activos Imobiliários e MSF-Condomínios).

O chefe da Divisão de Construção e Fiscalização da APL, António Martins, explica ao SOL que, «mesmo que a regata não viesse a Lisboa, o investimento não se perderia porque representa uma valorização desta zona».

Aliás, segundo a APL, a maior parte dos investimentos são relativos à recuperação estrutural da Doca, «que teria sempre que ser feita, e que, em relação ao molhe montante, não poderia continuar a ser adiada», por haver «risco» de ocorrência de «danos consideráveis».

A obra está em fase de demolição de edifícios – processo que estará completo dentro de um mês e, depois, seguem-se as obras marítimas. António Martins indica que a dragagem já foi feita e que a cota é de cinco metros e meio abaixo da maré mais baixa do ano. Vai ainda ser criado um molhe interior, que servirá de abrigo. Em Fevereiro, a obra tem de estar concluída, para que a organização da VOR possa instalar as infraestruturas de apoio à regata.

A intervenção do porto de Lisboa inclui ainda a melhoria das condições de outras zonas do estuário para o acolhimento dos cerca de 50 barcos de pesca artesanal que estavam abrigados na Doca de Pedrouços, afectas à Docapesca.

«Tem sido feito um investimento na Trafaria e na Cova do Vapor para as embarcações terem um apoio e em Santos há também um local para as traineiras de maior porte», explica António Martins.

O engenheiro civil sublinha que «a Docapesca tinha uma concessão que não foi renovada porque não havia uma actividade em pleno e o que restou foi uma pesca artesanal, sem grande expressão».

liliana.garcia@sol.pt


VTS Porto de Lisboa requalifica Pedrouços para grandes eventos náuticos
Sexta-Feira , 26 Agosto 2011



A Administração do Porto de Lisboa procede actualmente a obras de requalificação da Doca de Pedrouços, importante área da frente ribeirinha que esteve subaproveitada nos últimos anos e que, após esta intervenção, ficará habilitada para o acolhimento de grandes eventos náuticos internacionais.

A renovada Doca de Pedrouços acolherá já entre os dias 31 de Maio e 13 de Junho do próximo ano, a mais importante regata de circum-navegação, a VOR – Volvo Ocean Race, que se realiza de quatro em quatro anos.

Na edição 2008/2009 esta regata contou com mais de um bilião de seguidores em todo o mundo, envolvendo concorrentes de todos os continentes. A prova decorre em quatro oceanos diferentes e faz escala em 10 países, entre os quais Portugal nesta edição 2011/2012. É precisamente a etapa transatlântica entre os EUA e a Europa que terá como destino Lisboa, que será a única capital europeia deste evento.

A obra de requalificação da Doca de Pedrouços corresponde a um investimento de 6,2 Milhões de Euros e independentemente da VOR se realizar ou não em Lisboa, nunca seria em vão, face à valorização da área e à necessidade de recuperação estrutural da Doca, sobretudo do molhe montante, com um elevado risco de danos consideráveis.

Os trabalhos incidem na área marítima, com a recuperação dos molhes e muros da Doca e em terra, onde se procede neste momento à demolição de alguns edifícios, processo que finalizará no próximo mês de Setembro, sendo depois iniciadas as obras marítimas. As dragagens foram já executadas, a uma cota de menos cinco metros e meio ao zero hidrográfico. Será ainda criado um molhe interior, por forma, a evitar os efeitos de marés mais fortes. Em Fevereiro de 2012 a obra estará concluída e a organização da VOR poderá instalar as infra-estruturas necessárias para o apoio à regata.


A par desta intervenção, a Administração do Porto de Lisboa lançou um concurso público para construção e concessão do futuro Centro Náutico de Algés, que abrangerá duas parcelas de terreno daquela frente ribeirinha e terá como objectivo dar resposta às necessidades das embarcações de recreio. O concurso foi ganho pelo consórcio constituído entre a MSF e a Sopromar – Estaleiro Naval de Lagos. O contrato de concessão foi assinado no início deste mês e prevê a exploração desta infra-estrutura por um período de 27 anos. Os serviços ali prestados incluirão o estacionamento de embarcações a seco, carpintaria, serralharia, fibra, electrónica, actividades de elevação e suspensão de materiais e ainda uma loja náutica. Pretende-se ainda cativar equipas de competição de vela para a realização de estágios. Prevê-se que dentro de ano e meio o Centro Náutico de Algés esteja já em pleno funcionamento. 





Volvo Ocean Race 2011-2012 Portuguese Promo



Ponto de situação:

O edifício da APL foi congelado pelo governo indefinidamente. Não vai sair do papel.

Estoril Open não vai para lá como chegou a constar vai para o Alto da Boa Viagem.

Projectos para a zona.- o terrapleno vai sofrer obras para passar a ser uma zona de acolhimento de grandes eventos ao ar livre.

Também está previsto que se faça lá a sede do Sport Algés e Dafundo. É o que o Sr Isaltino de Morais diz.

Está também em projecto um passadiço que ligará Algés e o terrapleno (contrapartida do projeto São José do Ribamar).

Por fim, a Marginal será duplicada a sul da via-férrea desde a CRIL até à CREL. Além disso, o passeio marítimo irá de Algés a Oeiras (excluindo o atravessamento da zona da praia de Paço de Arcos/Socorros a Náufragos que só será resolvido com a construção de uma nova marina).

Em principio segundo se diz (o que duvido muito) o nível de construção na zona deverá ser reduzido. Só se deverão admitir edifícios comerciais de apoio (restaurantes, bares e lojas) e equipamentos hoteleiros.

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