Entaipada por detrás de um bloco de apartamentos dos finais dos anos 60, temos a Correnteza da Carapuça, uma linha de casas de boa construção típicas dos anos 20 que faziam parte da desaparecida quinta da Carapuça, uma das quintas que se dedicavam ao cultivo e exploração dos terrenos próximos da Ria de Algés, deduzo que esta quinta ocupava a área desde este ponto até onde é hoje o quartel dos Bombeiros, ocupando o lado direito da Ria de quem esta de costas para o Rio Tejo, o seja o seu lado nascente. é uma ruela com muito carisma e é uma verdadeira pena terem enclausurado esta pequena correnteza colada a um prédio de 12 andares, mais uma vez estava no caminho do progresso por isso...
Felizmente não foi demolida e visitar este pequeno lugar faz-nos de facto reviver os princípios do séc XX em Algés, façam então connosco um pequeno tour fotográfico
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nesta fotografia aérea de Algés em 1930 pode ver-se claramente a correnteza da Carapuça do lado direito a seguir á praça de toiros |
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pode ver-se claramente no detalhe da fotografia a antiga quinta da Carapuça e a dita Correnteza |
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aqui podemos ver claramente a Correnteza da Carapuça em 1962 em fotografia do A.M.L. os edificioss á direita e os por detrás na encosta do Alto do Duque já não existem |
o Beco da Carapuça
Mesmo ao Lado fazendo uma das entradas da Correnteza da Carapuça temos o beco da Carapuça, esta área seria parte integrante da antiga Quinta da Carapuça que dava nome a uma estrada com o mesmo nome que passava sensivelmente no mesmo percurso da actual Av, Bombeiros Voluntários de Algés. Presumo que o antigo quartel dos bombeiros de Algés situado mesmo ao lado fosse o Solar desta quinta hoje desaparecida (facto que estamos a investigar)
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detalhe curioso uma placa da companhia de seguros Tagus com a indicação 1887 semi encoberta por uma rebocagem posterior |
FANTASTICO TRABALHO!
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